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rosas

Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, tão importantes para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. Entre os meses de julho e agosto, faça a poda das roseiras sem mistérios. Veja como:

A maioria das plantas necessita de podas regulares para que seu crescimento e desenvolvimento ocorram satisfatoriamente mas, sem dúvida, para as roseiras elas são indispensáveis e devem ser feitas anualmente.

O período propício para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de julho e agosto. Isto porque, as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10 graus C.

Muito se fala, ainda, a respeito da “lua certa” para se fazer as podas. Não existe nada comprovado a respeito, entretanto, não custa nada dar uma força para a natureza e podar as roseiras sempre na lua minguante, considerada a mais adequada.

Uma para cada tipo
Existem vários tipos de roseiras e, evidentemente, uma poda especial para cada tipo:

Poda baixa: Ideal para rosas-rasteiras, híbridas-de-chá , sempre-floridas, miniaturas e biscuit. É considerada a poda mais drástica. Deve ser feita também, de tempos em tempos, nas roseiras trepadeiras, cercas-vivas e arbustivas, para rejuvenescer as hastes e favorecer uma floração abundante.

Para realizá-la, comece fazendo uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas a uma altura de 20 a 25 cm, tendo como base o ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.

Poda alta: Recomendada para cercas-vivas e roseiras arbustivas. Primeiro faça uma limpeza de todos os ramos velhos, fracos e mal-formados. Depois, tomando como base o ponto de enxerto, faça a poda na altura de 80 cm a 1 metro.

Deixe as hastes mais fortes um pouco mais longas e procure manter uma altura adequada ao local onde a roseira está plantada. Este tipo de poda pode ser usado também para as roseiras trepadeiras e silvestres, só que um pouco mais suave.

Poda parcial: Indicada para roseiras silvestres e trepadeiras, que produzem hastes longas, com 3 a 4 m de comprimento. Durante o primeiro ano de crescimento, estas hastes não florescem, sendo o período ideal para educar seu crescimento.

Comece fazendo a limpeza das hastes secas, velhas e fracas. A seguir, poda-se as outras hastes, na medida de 1/3 de seu comprimento total. O restante da haste deve ficar preso ao tutor, em forma de arco, para que todas as gemas aparentes possam brotar.

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Os muros geralmente são sisudos, chegando até a ser antipáticos aos pedestres que passam pela calçada. Com uma trepadeira bem conduzida, os muros podem ganhar graciosidade e beleza, pois os contornos naturais e curvilíneos da planta suavizam as linhas rígidas da construção. Além disso, o muro sempre ganha pelos menos alguns centímetros em altura, favorecendo desta forma a privacidade e a proteção contra a poluição.

Neste caso podem ser usadas tanto trepadeiras volúveis e sarmentosas como arbustos escandentes. Só o manejo e o tutoramento serão diferentes. As trepadeiras necessitarão de suportes que as levem até o topo dos muros, indicando o caminho.

Estes suportes podem ser fixos ou temporários, disso vai depender a espécie escolhida e suas características. Trepadeiras lenhosas que engrossam o caule com o passar dos anos, dispensarão os tutores depois de bem estabelecidas. Este tipo de trepadeira é o que dá mais altura e corpo ao coroamento dos muros, como as bouganvílias. Coroamentos mais suaves podem ser feitos com ipoméias por exemplo.

Este tipo de utilização deve atentar para o bem estar dos pedestres também. Galhos espinhosos e compridos, pendendo sobre o caminho, podem ferir as pessoas e render sérios incômodos. Melhor cuidar para que a trepadeira traga somente alegrias e flores, com amarrações e podas periódicas.

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1. Preparando a jardineira: cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.

2. Escolhendo as espécies: Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.). Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).

3. Plantando: Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na primavera/verão e mensalmente no outono/inverno.

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Nome popular: Antúrio
Família: Família Araceae
Origem: Originária da América do Sul

Planta herbácea de altura em torno de 1,0 m, não ramificada, com caule tortuoso de onde partem raízes fortes e carnosas mesmo fora do solo.

As folhas são grandes, cerca de 0,40 m, em forma de coração, cor verde-clara, brilhantes, inseridas no caule em espiral com longo pecíolo.
As flores são em forma de espádice, isto é, com uma coluna carnosa ereta ou retorcida de flores masculinas e femininas separadas por uma faixa de flores estéreis, que é protegida por uma bráctea aberta colorida.

As cores são branca, rosa claro, rosa escuro, laranja e vermelha.
Floresce durante o ano todo, principalmente no verão. Pode ser cultivada no país todo.

Modo de cultivo:
É uma planta de regiões tropicais a subtropicais, pois não tolera geadas. Seu cultivo deve ser feito à meia sombra, pois o sol causa queimadura nas folhas.
O solo deve ser rico em matéria orgânica, com textura grosseira e bem drenado. Pode ser plantado em canteiros ou em recipientes como vasos e jardineiras.

Plantio em canteiros:
Para canteiros, abrir um buraco maior que o torrão da planta. Colocar areia no fundo. Misturar num balde esterco de curral bem curtido, areia e composto orgânico, na proporção de 1:1: 3. Acrescentar adubo granulado do tipo NPK formulação 10-10-10, cerca de 100 gramas. Colocar no fundo do buraco, colocar o torrão e preencher os vãos com a mistura. Regar bem.

Plantio em vasos ou jardineiras:
Para vasos ou jardineiras, proteger o interior do recipiente com um impermeabilizador asfáltico e deixar secar alguns dias para evaporação do material.
Proteger o fundo do recipiente com brita ou cascalho fino, para garantir a drenagem das regas. Colocar areia de construção sobre a proteção e parte da mistura descrita acima.
Acondicionar o torrão com a planta e preencher o restante com a mistura. Regar e deixar em cultivo protegido e longe do sol.

Propagação do antúrio:
Para fazer a propagação da planta corte um pedaço do caule, onde haja raízes e plantar.A separação de touceiras também é outro modo de obter mudas, pois inúmeros filhotes nascem junto à matriz.As sementes também podem ser outro método viável de reprodução desta planta, podendo conseguir assim combinações de cores diferentes dos espádices devido à polinização cruzada.

Manutenção:
Esta planta é uma excelente opção para jardins onde não haja muito sol, propiciando as cores alegre de suas inflorescências.
É simples de cuidar, bastando colocar duas vezes por ano, na primavera e no outono 1 colher de sopa de adubo granulado do tipo NPK de formulação 4-14-8 dissolvido em 1 litro de água. Um dia antes regar bem a terra do recipiente ou ao redor do canteiro. Colocar a água com o adubo ao redor da muda sem atingir o caule da planta. O bulbo de umidade ao redor das raízes formado no dia anterior levará os nutrientes mais facilmente para as plantas.

Paisagismo:
Em paisagismo o antúrio poderá ser usado em jardineiras na entrada de condomínios ou empresas, sem custos de manutenção, desde que as condições de luminosidade estejam adequadas. Pode ser plantado em grandes vasos, com espádices de mesma cor, para formar uma grande touceira.

Quando no jardim há maciços de árvores e arbustos já de alguma altura, embaixo deles dificilmente poderemos cultivar plantas exigentes em luminosidade.
Nestes casos, o antúrio fará a ornamentação, com a cor das flores e a forma diferente de suas folhas largas e em forma de coração.

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