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Posts para categoria ‘Plantas de Forração’

Chlorophytum comosum

O clorofito é uma planta muito resistente, portanto, mais fácil de cuidar quando comparada a outras plantas ornamentais. Então, se você não tem muito tempo para cuidar ou está iniciando a prática de jardinagem, saber como fazer muda de clorofito é um bom caminho.

Características do clorofito
A planta clorofito é popularmente conhecida como planta-aranha, gravatinha ou paulistinha. Essa é uma planta baixa, de pequeno porte, mas com folhas longas e finas, levemente curvadas, que chegam até 30 cm de comprimento.

A coloração das suas folhas é verde-escura, e algumas espécies podem ter as bordas mais claras. As flores são pequenas e brancas, e se apresentam em forma de hastes bem longas. Independentemente da espécie, o clorofito gosta de solo fértil e com boa drenagem.

Originária da África, essa é considerada uma planta rústica. Suas raízes são grossas e armazenam bastante água e nutrientes, por isso, os cuidados da planta clorofito são de baixa manutenção. Além disso, ela é fácil de propagar, se esse for o desejo do jardineiro ou apaixonado por plantas.

Tipo de clorofito
Existe dois tipos de planta-aranha: o clorofito de sombra e de sol. A diferença entre eles está justamente na luminosidade que cada uma prefere receber. O clorofito de sol se desenvolve bem com luz solar direta, em ambientes iluminados. Já o de sombra requer luz indireta.

Outra diferença entre eles é que o clorofito de sol é mais tolerante e resistente ao frio quando comparado ao de sombra. Porém, ambas continuam sendo fáceis de cuidar.

As folhas também podem ter uma leve variação: o clorofito de sol, com folhas verdes uniformes e mais rígidas, é excelente para decorar canteiros. Já o de sombra, por possuir folhas mais pendentes, é ideal para jardineiras e vasos suspensos, além de ter as folhas com bordas amareladas.

clorofito

Como fazer muda de clorofito
Agora que você sabe as características da planta, chegou a hora de entender como fazer muda de clorofito e decorar o ambiente. Para isso, escolha uma planta mãe, uma planta adulta e saudável, sem sinais de pragas ou doenças.

Nos vasos de plantas adultas, geralmente há pequenas plantas filhotes que crescem ao redor ou brotações que se formam nas pontas dos caules pendentes. Então, as mudas de clorofito podem ser obtidas a partir daí.

Após localizar as mudas ou brotos, retire com uma faca ou tesoura limpa, de modo que as raízes venham junto. Prepare um vaso com substrato de qualidade misturado com terra fértil e areia para ter boa drenagem. Faça um buraco e acomode a muda, cobrindo com um pouco de terra. Regue com delicadeza em seguida.

O clorofito se reproduz por mudas ou touceiras, que também podem ser adquiridas em lojas de jardinagem, assim como suas sementes para plantar no solo ou em vasos.

Cuidados após fazer a muda de clorofito
Após ter a muda inserida no vaso, é necessário manter o substrato úmido, mas nunca encharcado. Lembre-se de que o clorofito armazena água na raiz, por isso, não precisa ser regado com tanta frequência, para não apodrecer as raízes. O ideal é tocar na terra e conferir se está seca ou não.

Em algumas semanas, quando a planta atinge um tamanho considerável no vaso de muda — cerca de 10 a 15 cm de altura —, é necessário transplantar para um local fixo ou outro vaso.

De acordo com a variação, se é clorofito de sol ou de sombra, escolha o ambiente adequado para a muda crescer com vigor. Os cuidados devem ser os mesmos em relação a regas e qualidade do substrato. Por ser resistente, não é necessário fazer adubação com frequência.

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Onde usar o clorofito
Além da beleza exuberante da planta, o clorofito é muito conhecido por suas propriedades purificadoras do ambiente, que ajudam a remover poluentes do ar. Sendo assim, é uma boa escolha para decorar a sala de espera do escritório, consultório ou outros locais com fluxo de pessoas.

O clorofito pode compor vasos de chão ou suspensos, ou estar plantado ao solo no jardim externo, dando um aspecto rústico e diferenciado. Porém, se além de decorar você quiser melhorar a qualidade de vida, o clorofito é indicado para ambientes internos.

Especialistas também revelam que ter um clorofito no quarto pode melhorar a qualidade do sono. Quando em contato próximo com a planta, ela melhora os problemas respiratórios e estresse.

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O Tostão rosa é uma espécie de folhagem ornamental nativa da América Central, América do Sul e Índias Ocidentais. É popularmente conhecida no Brasil como dinheiro-em-penca. É uma espécie botânica da família das Commelinaceae.

Uma vez plantadas no solo, essa planta pode facilmente se espalhar e formar uma espécie de cobertura similar a um tapete.

Essa espécie é famosa por suas folhas verde claro e rosa. De cuidado fácil e bonito, o Tostão Rosa é o queridinho dos tutores de plantas!

Como cuidar do seu Tostão Rosa?
Luz Solar
Recomenda-se que o Tostão Rosa receba luz solar direta por pelo menos 2 horas diárias no solzinho da manhã para ficar saudável e rosado, ou seja, meia-sombra.

Água
O Tostão Rosa gosta de ter um solo parcialmente úmido, portanto quando o solo começar a ficar seco é sinal de que sua plantinha está ficando com sede.

Caso a rega seja feita por cima e não por imersão, tome cuidado para colocar somente cerca 100 ml por semana para que as folhas não apodreçam. Se perceber que as folhas estão ficando amareladas, é sinal de que está recebendo muita água.

Umidade
Um nível médio de umidade atenderá às necessidades da planta. Não há necessidade de nebulização regular, a menos que o local fique muito seco.

Temperatura
Essa planta adora um ambiente quente. Por isso, a temperatura ideal para mantê-la varia entre 20°C a 30°C.

Ela não se adapta bem a temperaturas mais baixas, então você deve evitar expô-la ao frio extremo. As temporadas de verão também podem ser desafiadoras caso o calor seja muito intenso.

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Solo Uma mistura de envasamento padrão servirá para o cultivo do Tostão Rosa. Como para muitas outras espécies de plantas, é benéfico ter uma mistura bem aerada e bem drenada.

Plantio
Na aplicação direto no solo, independente da espécie recomenda-se usar 200 gramas  de adubo para cada 1 m quadrado. Se for aplicar o adubo misturado na terra para um vaso ou jardineira, a dose é de 5 gramas de adubo para cada 1 litro de terra.

Espalhar sobre a terra e regar em seguida, ou misturar o produto junto da terra/solo de plantio, revolvendo-a para que o adubo se misture bem.

Principais problemas do Tostão Rosa
Sintoma
: Hastes da planta ralas e pernaltas.
Causa: Falta de luz direta, você deve alocar a sua planta em um lugar mais propício.

Sintoma: Planta murcha.
Causa: Planta recebendo muita água.

Sintoma: Queda repentina de folhas.
Causa: Mudança brusca de temperatura.

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A espironema é uma planta herbácea e suculenta pertencente à família das Commelinaceae. Nativa da América Central, também é popularmente conhecida como tripogandra ou dragãozinho.

Seu caule é curto e emite ramificações que podem originar novas plantas. Apresenta folhas dispostas em roseta, de aspecto triangular, textura suculenta e cerosa, de cor verde-clara e margens destacadas, bem claras.

As folhas mais velhas adquirem tons avermelhados. Floresce o ano todo, despontando longas hastes florais com cerca de 60 cm de altura carregadas de pequenas flores roxas, atrativas para beija-flores.

A espironema é ideal para a formação de maciços, forrações e bordaduras, sendo uma planta de duplo propósito. Suas formas geométricas a tornam uma folhagem de eleição.

O florescimento delicado e vistoso é também um excelente atrativo, além de ser de extrema rusticidade e baixa manutenção, não exigindo podas ou aplicação de defensivos. Perfeita para os jardins contemporâneos, também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Ótima planta para lugares quentes, pois ela não tolera frio intenso ou geadas. Bastante resistente, ela não exige muitos cuidados. Mas atenção ao manuseá-la: sua seiva pode causar alergias.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra. Por ser uma planta rústica, gosta de solo fértil, drenável e rico em matéria orgânica. Aprecia solo ligeiramente úmido, mas sem encharcamento.

Callisia warszewicziana

Para fertilizar, aplique NPK na proporção 04-14-08, cerca de 1 a 2 colheres de sopa (conforme tamanho da planta), sempre ao redor do caule, nunca junto a ele, incorporando levemente e regando em seguida.

A fertilização deve ser feita de preferência pela manhã ou no final da tarde, quando o sol não está tão forte. Suspenda a adubação quando a planta estiver nos meses de dormência — nesse período, ela não tem atividade nenhuma.

Sua multiplicação é feita por divisão das touceiras e separação das pequenas mudas que se formam na haste floral após a floração.

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Ajuga_reptans

A ajuga é uma espécie de planta com flor pertencente à família das Lamiacea, a mesma de muitas ervas culinárias como alecrim, menta e orégano.

Com origem na Ásia e Europa, é uma planta perene e de crescimento lento. As folhas inferiores são roxas, oblongas e obtusas, com bordas suavemente dentadas.

Dessa massa colorida e rasteira surge o caule de até 20 cm, que floresce no início do verão. Tem preferência pelos climas continental, mediterrâneo, subtropical, temperado e tropical.

A ajuga é uma planta herbácea, estolonífera e reptante, muito usada em forrações e conhecida popularmente por suas propriedades medicinais, pelas quais é bastante apreciada — principalmente para estancar sangramentos.

Suas folhas são ovaladas, basais, pubescentes e com nervuras bem marcadas. A folhagem, grande atrativo desta planta, possui textura média e cores muito variadas, de acordo com a cultivar.

As mais comuns são: “purpurea” (folhas bronzeadas a violáceas), “multicolor” (com pintas coloridas) e “variegata” (verde-escura, com margens de cor creme ou branca).

As flores da ajuga, apesar de terem importância ornamental secundária, podem se muito decorativas na primavera. Geralmente são azuis ou violáceas, e surgem em inflorescências do tipo espiga.

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São muito atrativas para borboletas, abelhas e mamangavas. Ocorrem ainda variedades com flores róseas, avermelhadas e brancas. Produz pequenas sementes marrons no verão.

A ajuga é uma forração muito rústica e bonita, ideal para as áreas sombreadas e semi-sombreadas, onde geralmente o gramado e as flores não se adaptam. Ela gosta de locais frescos, ventilados e pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Sua textura e cor, aliados às suas necessidades, a tornam uma ótima planta para jardins de pedra, valorizando o paisagismo.

No Brasil, é utilizada como planta ornamental pela beleza de sua folhagem bem escura, que se alastra bastante horizontalmente formando um carpete. Cresce em quase todo tipo de solo, mas prefere locais úmidos com boa drenagem e na meia-sombra ou sombra total.

Apesar das flores roxas serem de pouca importância ornamental, podem ser muito decorativas na primavera. Porém, para a floração ser plena é preciso um período de vernalização (pelo menos 5 semanas de temperaturas baixas, em torno de 5°C).

Como no Brasil são pouquíssimos lugares capazes de fornecer essas condições, por aqui as flores aparecem esparsas e sem causar grande efeito. Ocorrem ainda variedades com flores róseas, avermelhadas e brancas.

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Cultivo
Deve ser cultivada em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o frio subtropical e não tolera o calor excessivo ou pisoteio. Sob sol pleno, fica com as folhas pequenas e muitas vezes queimadas, mas floresce com mais abundância.

Pode se tornar invasiva em algumas situações. O ideal é que seja plantada em canteiros com delimitadores subterrâneos. Multiplica-se por sementes, estacas e mais facilmente pela divisão das mudinhas que se formam nos estolões, em torno da planta-mãe.

Inflorescência
Flores roxo-azuladas crescem em espiral ao redor de uma espiga, e entre elas nascem folhas pequenas da mesma cor, o que dá à planta inteira um tom azulado. No fim do verão, as folhas mudam de cor, ficando verde-escuras e manchadas de violeta.

Certa variedade tem folhas verdes e cor-de-rosa. As raízes formam novas plantas toda primavera, de modo que é muito fácil criar um canteiro de ajuga. Ela é muito usada em forração substituindo o gramado. Toda a parte da planta é utilizada.

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