Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




catasetum_pileatum

Ambiente
Ao iniciar o cultivo de catasetum é necessário a escolha de um local com boa ventilação e que tenha uma cobertura para proteção do excesso de chuva e separado de outras plantas.

A maioria dos catasetum são plantas de regiões quentes, e maioria das espécies não tolera a exposição por muito tempo a baixa temperatura ou seja inferior a 4 Cº e neste caso as plantas deverão ser abrigadas em lugares aquecidos.

Plantio
O transplante ou plantio deverá ser feito no final do inverno, quando as plantas começam a brotar e emitir as raízes novas. Os vasos indicados são de plástico para as regiões secas e de barro para as regiões onde há muita umidade e deve-se escolher

vaso proporcional ao tamanho das plantas. O substrato fica a critério de cada um, o importante é que dê condições de aeração, fixação e disponibilidades de nutrientes. Exemplo : xaxim, musgo coxim, piaçava, casca de arvores (Pinus, corticeira, peroba, ipês, etc..)

Ciclo vegetativo
Os catasetum tem dois períodos distintos ou seja período de crescimento e período de dormência. No período de crescimento os mesmo necessitam de muita água, adubação e tratos culturais, enquanto no período de dormência, que começa logo após as quedas das folhas é neste período que as plantas deverão ficar sem receber água e protegidos de chuvas, com exceção as espécies do alto Amazonas que poderão ser irrigados levemente a cada 15 dias evitando de irrigar nos dias de alta umidade ou dias que a temperatura estiver baixa.

Irrigações
Os cuidados com ás irrigações: irrigar os catasetum somente pela manhã e evitar irrigar nos dias de alta umidade de modo que à tarde as partes aéreas das plantas estejam enxutas, se a sua região é de alta umidade faça a irrigação somente no substrato evitando que os pequenos brotos fiquem com a água acumulada, o que pode vir a causar o apodrecimento do mesmo. Neste período de crescimento deve-se irrigar com abundância.

Adubação
Para se obter plantas fortes é necessário uma boa adubação no período de crescimento mas sem exagerar na dosagem. Usa-se as doses recomendadas, porem aplique com mais freqüência, usando a formulação balanceada Ex: 10-10-10 ou 20-20-20, dependendo do substrato, pode-se fazer o uso da torta de mamona, usando meia colher de chá em uma só aplicação logo após o inicio da brotação, não é recomendado aplicar quando o substrato for xaxim ou musgo.

Tratos culturais
No período de crescimento os catasetum estão sujeitos ao ataque de pragas e fungos;

Pragas: As principais pragas que atacam os catasetum são: Ácaros, lagartos, percevejos, pulgões, cochinilhas e besouro.

Ácaros: Atacam as folhas tornando-as amarelas que posteriormente secam. Quando os bulbos estão em formação, prejudicam o desenvolvimento dos mesmos ou levam a perda total.

Lagartas: Atacam brotos e folhas novas e a haste floral. No caso dos brotos, este comem o miolo, o que leva à perda do bulbo que ira se formar.

Percevejos: Estes são menos comunus e atacam principalmente a haste floral sugando-as e levando a queda dos botões.

Pulgões e Cochinilhas: Estes atacam raízes, bulbos, folhas e principalmente os brotos sugando-os e podendo levar a perda total da planta se não for tratada a tempo.

Besouro: Este quando em forma de larva desenvolve-se dentro da haste floral dos botões o que leva a perda da floração. Na forma adulto, atacam as flores.

Cuidados: Verifique as plantas periodicamente e quando notar a presença destas pragas, consulte um técnico para orienta-lo no tratamento.

Fungos: Estes aparecem nos bulbos, gemas e folhas. O que geralmente são causado pôr excesso de umidade e a falta de ventilação . Os principais danos são a perda das folhas ou das plantas quando ocorrem nas gemas. Quando notar o aparecimento de pequenas manchas escuras em qualquer parte das plantas, deve-se fazer aplicação de um bom fungicida e procurar arejar mais as plantas.

orquídeas

Catasetum fimbriatum
Veja como as orquídeas mantêm-se sadias nos habitats e como podem, com facilidade, adaptar-se às mudanças de substratos.

Exemplo 1 – Uma touceira de Oncidium varicosum, que normalmente é uma planta epífita, pode se enraizar sobre uma pedra e aí se desenvolver, adaptando-se ao novo substrato (rupícola).

Suas raízes, formam uma rede aderente à pedra, que tem como função absorver a umidade e nutrientes. Esse é um dos mais perfeitos laboratórios de transformações bioquímicas em que os aparelhos utilizados são os fungos, bactérias e insetos e os reagentes químicos são os detritos orgânicos (folhas, gravetos, poeiras, etc) e água proveniente do orvalho da madrugada, da umidade ambiente e eventualmente das chuvas, tendo como catalisador das reações, a luminosidade e o calor do sol.

Exemplo 2 – No topo de um pinheiro, um ponto estratégico para distribuição das sementes pelo vento, podemos encontrar, a pleno sol, uma bela “chuva-de-ouro” – Oncidium varicosum – que tem suas flores polinizadas por beija-flor e borboletas.

O desenvolvimento destas plantas em árvores (epífitas) é o mais normal de ser encontrado nos habitats nativos. É realmente impressionante nestas plantas, a resistência às longas estiagens que temos tido nos últimos anos.

Exemplo 3 – Em galhos de árovres podemos encontrar uma planta adulta e muitas pequenas mudas desenvolvendo-se após germinação das sementes.
Nesses ambientes existem o acúmulo de detritos em meio aos pseudobulbos e raízes.

Muita matéria-prima para reserva de umidade e ser transformada em nutrientes que serão transformados desde as raízes até as folhas (pelos vasos internos) e, aí vamos ter as reações físico-químicas (fotossíntese) pela ação do calor e luminosidade do sol.

Os nutrientes absorvidos pelas folhas e também os transformados pela fotossíntese, em especial os sais minerais, farão agora um caminho inverso, dirigindo-se para a planta toda. Todo este transporte é feito pela água absorvida.

Exemplo 4 – Uma orquídea nativa em varias regiões do país e que gosta muito de alojar-se em troncos de coqueiros e palmeiras – Catasetum fimbriatum. É uma planta de grande porte e que requer muito nutriente para seu ciclo de desenvolvimento anual.

Em um tronco de coqueiro que não tem galhos laterais é difícil entender como poderia acumular detritos orgânicos apenas com raízes que lhe permitem a fixação ao tronco. Mas a natureza é própria em recursos. Parte das raízes garantem a fixação da planta ao tronco e em grande quantidade, outras crescem para cima, formando um ninho para reter detritos que caem do coqueiro ou que são levados pelo ar.

E a planta vive aí muito bem nutrida e o melhor: sem pragas ou doenças, comprovando que em plantas bem nutridas, não ocorre ataque de patógenos.

Exemplo 5 – Se percorrermos outras regiões podemos encontrar uma planta que normalmente é epífita passando para rupícola. Com facilidade, esta mudança ocorre na natureza e, assim também, as orquídeas terrestres podem passar a epífitas. E as alterações funcionais destas plantas são muito pequenas.

Encontramos também orquídeas Cytopodium em meio a troncos de arbusto e com as raízes na terra. Esta planta pode ser também epífita e com grande desenvolvimento. É comum encontrá-las também em pedras (rupícolas), vegetando a pleno sol.

É difícil imaginá-la vivendo em regiões de cerrado com um sol escaldante, e altas temperaturas típicas destas regiões. Temos relatos de que resiste ao fogo de queimadas em cerrados.

Nutrição e resistência à pragas e doenças
Nos habitats nativos temos um equilíbrio entre patógenos e predadores. Como as plantas estão livres dos nocivos agentes “defensivos químicos e ene, pe, kas” (NPK), aplicados maciçamente nos orquidários amadores e comerciais, elas podem viver e evoluir sem problemas.

Quando aplicamos defensivos químicos altamente tóxicos para as plantas e meio-ambiente, os primeiros a serem atingidos são os fungos e bactérias que as plantas precisam para transformar a matéria-prima (detritos orgânicos) em nutrientes e, assim, precisamos constantemente suprir com adubos as deficiências nutricionais que vão aparecendo.

Como os nutrientes ainda estão sendo aplicados de maneira muito empírica, as plantas vão sendo cada vez mais atacadas por pragas e doenças. E, conseqüentemente, vão exigindo cada vez mais pesticidas numa ciranda que não acaba nunca.
Na natureza, os nutrientes são produzidos pela própria planta e na quantidade exata de cada elemento. Sem excessos ou deficiências.

Cuidados essenciais para manter a saúde das plantas nos orquidários
As orquídeas, cultivadas em orquidários caseiros ou comerciais, precisam receber com regularidade suplementação de nutrientes muito bem equilibrada.

Em todos os habitats de orquídeas que temos visitado, sempre ficamos impressionado com o rigor e exuberância das plantas. Sejam elas epífitas, rupícolas ou terrestres, o que vemos são plantas sadias e muito bem nutridas.

Espécies que, em nossos orquidários, procuramos dar sombreamento adequado com telas especiais, irrigação e adubação controladas, uma ventilação que julgamos ideal, observação e controle de pragas e doenças, enfim, um cultivo muito bem orientado.

Mas, mesmo com tudo isso, nem sempre conseguimos nos aproximar da beleza encontrada nos locais nativos de nossas orquídeas.
Vejamos agora se não estamos cometendo alguns enganos:

A nutrição das orquídeas nos orquidários caseiros e comerciais
Conceitos empíricos no meio orquidófilo sobre adubação.
É muito comum encontrar nas exposições de orquídeas adubos sem certificação de órgãos oficiais controladores na qualidade dos produtos. São composições ou misturas de ingredientes feitas por produtores, que nem sempre entendem de química agrícola, da maneira mais empírica possível.

Assim, misturam torta de mamona com farinha de osso que, hoje sabemos, resultam em produtos fitotóxicos, e estes com outros componentes sem definição correta de elementos nutritivos, como esterco de galinha.

Quando perguntamos qual a quantidade de cada componente, a resposta sempre revela o desconhecimento do que é uma correta adubação: um punhado de cada componente ou metade deste em relação ao outro, e daí em diante.

Se perguntamos, então, como é que ele sabe que estes componentes são bons, mais uma vez observamos o empirismo com que fazem os adubos: é porque “fulano”, que é um produtor muito experiente, orientou fazer assim.

E como vendem estes saquinhos de adubo nas exposições! E como existem orquidófilos inexperientes que dão qualquer “comida” às suas orquídeas!

Conceitos de cultivo orgânico sobre adubação
Na natureza, como vimos anteriormente, as orquídeas acumulam grande quantidade de detritos orgânicos em suas touceiras, e com a simbiose de fungos, bactérias, insetos e a ação da umidade, calor e luz do sol, ocorre a decomposição e transformação destes componentes orgânicos em alimentos essenciais para as plantas.

Nos orquidários caseiros, onde temos uma boa variedade de espécies, e também uma densidade ou acumulo de plantas em pequeno espaço, é praticamente impossível pensar em conseguir um cultivo exclusivamente orgânico, como ocorre na natureza.

Ainda com a aplicação periódica de defensivos químicos, não temos a necessária ajuda de microorganismos para as transformações bioquímicas de matéria orgânica. Somos, assim, obrigados a suprir a falta de nutrientes com adubos químicos aplicados com pulverização folicular ou aspersão.

Adubação foliar
A aplicação de adubos químicos solúveis em água é hoje uma realidade que possibilitou o cultivo comercial de grandes quantidades de plantas. Com os equipamentos de irrigação automáticos, pela aspersão, gotejamento ou nebulização, podemos simultaneamente irrigar e adubar um orquidário inteiro em poucos minutos.

As folhas das plantas têm possibilidade de absorver a água pelos estômatos que existem em sua superfície, em maior quantidade na parte traseira ou adorsal. A abertura destas pequenas “bocas” depende sempre do equilíbrio hídrico da planta.
Plantas desidratadas absorvem pouco ou nenhum nutrientes.

Adubação com irrigação por gotejamento
Também como a adubação foliar, o gotejamento favorece a aplicação de adubos solúveis em água e permite de adubação de nutrientes pelas raízes.

Composição básica dos adubos
Uma composição equilibrada de adubo deve conter os nutrientes indispensáveis para o bom desenvolvimento da planta em suas diversas fases vegetativas. Podemos dividir estes nutrientes em:
Macronutientes: são aqueles que as plantas necessitam em maior quantidade e temos os principais como Nitrogênio, Fósforo e Potássio.
Secundários: Cálcio Magnésio, Enxofre, Ferro.
Micronutrientes: são essenciais, porém exigidos em menor quantidade. São eles: Boro, Cloro, Cobre, Zinco, Manganês, Molibdênio, Cobalto, Silício.
Reguladores de crescimento: são os hormônios que controlam o desenvolvimento vegetal: Citocininas, Alcinas e Girberlinas.

Outros fatores que favorecem na adubação orgânica
1 – Regularidade na aplicação
2 – Luminosidade
3 – Umidade
4 – Temperatura
5 – Ventilação
6 – Nível de acidez
7 – Concentração das soluções: para as orquídeas, sempre é preferível uma concentração baixa, fazendo-se diluições em doses homeopáticas e com adubações mais freqüentes do que concentrações maiores e adubações mais espaçadas.

ADUBAÇÃO
Dicas práticas e um pouquinho de teoria, para você não ter mais dúvidas sobre este assunto.

Toda planta necessita de 14 a 17 elementos químicos para ter uma vida saudável. Três destes elementos elas dependem bem mais. São o nitrogênio, o fósforo e o potássio. Cálcio, magnésio e enxofre ela também precisa em quantidade razoáveis. Por isso, o grupo destes 6 elementos químicos é chamado de macro-nutrientes.

Outros elementos são também necessários, mas em proporção bem menores. Daí serem denominados micronutrientes. Entre eles citamos o boro, o zinco, o ferro, o magnésio e o cobre.

As plantas obtêm estes elementos químicos fundamentalmente do solo, que é uma autentica e poderosa fábrica de fertilizantes. Certo. Mas você perguntaria: e as plantas epífitas, as orquídeas, por exemplo, que vivem sobre as árvores? Bem, elas têm de usar de um estratagema todo especial. Se você reparar direito, vai ver que, na natureza, na maioria das vezes elas costumam desenvolver-se nas proximidades de forquilhas e axilas de galhos.

A razão disso é que, nestes locais, sempre acaba se acumulando um pouco de detritos de origem vegetal (sementes, casca, pequenos frutos, folhas, etc.) e de origem animal (penas, excrementos, cartilagens, cascas de ovos, insetos mortos, etc.). Que depois de algum tempo se decompõe e se transformam em nutrientes.

Em outras palavras, embora vivam por sobre as árvores sem se alimentar delas, de um jeito ou de outro as epífitas sempre encontram os nutrientes que precisam.

Em vasos, plantadas em substrato inerte (xaxim ou casca de árvores, por exemplo) isso não acontece. Elas ficam privadas deste recurso. Vem daí a importância das fertilizações.
Regra nº 1
Orquídeas devem ser adubadas sim, mas só nos meses quentes ou quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo.
Regra nº 2
Como o crescimento dessas plantas é bastante lento, é tolice dar às orquídeas doses grandes de fertilizantes de uma só vez. Elas simplesmente não usam, e você desperdiça o fertilizante e joga o seu dinheiro no lixo.
Regra nº 3
A luz é indispensável no processo de absorção de fertilizantes através das folhas. A umidade do substrato também é fundamental. Quando a planta está desidratada, a absorção foliar diminui drasticamente.
Regra nº 4
Evite fazer a adubação nas horas mais quentes do dia. A temperatura ideal gira em torno de 20º C. Regar as orquídeas na véspera da adubação foliar também é muito recomendável.

Genericamente falando, fertilizante é qualquer substância, natural ou manufaturada que, acrescentada ao substrato, incremente o desenvolvimento das plantas. Em outras palavras, qualquer coisa que possa ser aproveitada pela planta como alimento. Quanto à origem dos nutrientes, existem dois tipos de fertilização: a orgânica e a inorgânica.

ADUBO ORGÂNICO
É aquele cujos elementos químicos são provenientes da decomposição de matéria de origem animal ou vegetal. É o caso dos estercos, compostos, farinhas e tortas, como a torta de mamona, por exemplo.

Antigamente, a adubação orgânica era a única possibilidade. No caso das orquídeas cultivadas em vaso, no entanto, estes adubos, quando em estado sólido, têm o inconveniente de entupirem parcialmente os espaços entres as fibras de xaxim (ou similar), prejudicando a aeração das raízes da planta.
Além disso, costumam alterar o índice de pH do substrato e transmitir fungos..

Dica nº 1
Se você quiser fazer adubações orgânicas nas suas orquídeas, o ideal é usar calda de esterco (veja adiante) ou doses mínimas de torta de mamona. Esta substância é um subproduto da fabricação do óleo de mamona, e é muito rica em nitrogênio, fósforo e potássio.

Adubo orgânico
70% de torta de mamona
10% de farinha de osso
10% de cinza vegetal
10% de esterco de aves (bem curtido)
misture tudo e coloque a quantidade de uma colher de chá sobre o substrato, na parte traseira da planta, a cada 3 meses.

Adubos inorgânicos
A partir do símbolo químico dos 3 elementos mais exigidos por qualquer planta, generalizou-se o nome do mais famoso adubo químico: NPK.

São obtidos a partir da extração mineral ou do refino de petróleo. É o caso dos fosfatos, cloretos, sulfatos, salitres-do-chile e do famoso NPK.
NPK, aliás, nada mais é do que a representação química dos três componentes principais destes adubos. N de nitrogênio, P de fósforo e K de potássio – os três elementos químicos que, como já vimos, as plantas mais dependem para viver.

NITROGÊNIO

É o elemento químico do qual as plantas necessitam em maior quantidade. Estimula a brotação e o enfolhamento, e é o responsável pelo “verde saúde” das folhas.

Dica nº 2
Uma dose bem aplicada de nitrogênio deixa as folhas das orquídeas mais carnudas e com um verde mais intenso. A falta desse elemento inibe os processos vegetativos, reduzindo o tamanho das folhas e dando-lhes uma cor verde-amarelada.

A aplicação de nitrogênio em excesso, no entanto, acaba estimulando demais o crescimento, tornando os tecidos vegetais flácidos e sem resistência para enfrentar o ataque de pragas e doenças.

FÓSFORO
Outro elemento básico na vida vegetal. Junto ao nitrogênio, é fator de precocidade e qualidade. Sua ação principal relaciona-se com a florada e a frutificação, com o desenvolvimento de raízes e o enrijecimento dos órgãos vegetativos.

Dica nº 3
As plantas bem nutridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. A falta deste elemento químico pode ser notada pela cor avermelhada das folhas, pelo crescimento lento demais e pela pouca exuberância da floração.

POTÁSSIO
É um macronutriente com um importante papel na vida vegetal. Sua presença na seiva das plantas é indispensável, principalmente para maximizar os efeitos da adubação nitrogenada. Além de contribuir muito para o desenvolvimento e a saúde do sistema radicular.

Dica nº 4
Quando o teor de potássio aumenta na seiva, ocorre uma economia de água nos tecidos das plantas. É que este elemento químico tem a propriedade de regular o fechamento dos estômatos, os poros vegetais, reduzindo as perdas de água pela transpiração e, portanto, conferindo à planta maior resistência à falta d´água e baixas temperaturas.

Dica nº 5
Durante a fase de crescimento, adube as suas orquídeas a cada 15 dias com adubos foliares, mas deixe para regar 48 após a aplicação.

Dica nº 6
Evite o uso de água clorada para misturar com os fertilizantes.

Dica nº 7
Não esqueça que a diferença entre o remédio que cura e o veneno que mata às vezes está apenas na dosagem. Concentrações altas de fertilizantes são altamente tóxicas para as plantas.

Fórmulas de adubos químicos mais recomendados
Plantas adultas
Fertilizante líquido NPK 18-18-18 ou 20-20-20, diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante e pulverizado sobre as folhas.

Plantas novas
Fertilizante líquido NPK 30-10-10, diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante e pulverização sobre as folhas.

Na época da florada
Fertilizante líquido NPK 30-10-10, ou 10-30-20, a ser diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante, e pulverizado nas folhas a partir do surgimento das espatas (botões) até o final da floração.

Calda de esterco
Num balde de 20 litros de água, deixe em infusão cerca de 1 litro de esterco (5% do volume do balde), por 10 dias.
Use a calda resultante para diluir na água das regas das orquídeas, numa proporção de mais ou menos 10% de calda para 90% de água.

borbo036

pomar
Muitas vezes, quando tentamos entender como se faz um pomar, tudo parece muito difícil, cheio de regras, mas não é.
As árvores frutíferas exigem, em geral, uma baixa manutenção. Para algumas delas, uma poda anual é o único cuidado necessário.

Basta seguir alguns tópicos muito simples, não sendo necessário seguir a ordem dos mesmos.

1º passo: Escolher a planta
Para essa escolha, devemos levar em conta alguns fatores:
a) A clima da região – o clima é um dos fatores primordiais, a maioria das árvores de clima frio sequer chega a florescer em climas mais quentes. Um pessegueiro, que é de clima frio, por exemplo, não daria flores nem frutos, no Nordeste, por exemplo.

b) disponibilidade de mudas – devido ao grande número de doenças presentes em muitas mudas, e da dificuldade da produção das mesmas, é altamente recomendável que compremos mudas já formadas em casas especializadas. Visite algumas dessas lojas e veja quais estão disponíveis no mercado, para assim prosseguir a sua escolha.

c) espaço disponível para plantio – é claro, não devemos escolher uma jaqueira para plantar em uma pequena área. No caso de pequenos espaços, devemos escolher espécies que ocupam menos espaço, como o romãzeiro, por exemplo.

d) facilidade de manutenção – algumas mudas precisam de menos cuidados de manutenção que outras. Escolha a planta de acordo com o grau de manutenção que você está disposto a fazer na planta.

e) gosto pelos frutos – por motivos óbvios, devem ser escolhidas árvores cujos frutos agradam o paladar das pessoas que habitam o local, de preferência.

2º passo: Plantando a muda
Preparando a cova

Para que as raízes da muda possam crescer bem, encontrando e absorvendo água e nutrientes, recomenda-se abrir uma cova de no mínimo, 40 x 40 x 40 cm, sendo seu volume de 30 a 50 centímetros cúbicos. Abrimos a cova, quebramos os torrões de terra de toda a cova, afofando o solo.

Um procedimento adequado é separarmos os primeiros 20 a 30 cm de solo, de um lado da cova, e o restante do solo, do outro lado da cova, mantendo a cova sem terra.
A adubação deve ser feita misturando-se os adubos nas quantidades recomendadas, somente ao monte do solo da camada superficial.
Colocamos a camada superficial do solo primeiro, sendo assim, invertemos a ordem das camadas, jogamos o solo de cima para o fundo e o solo do fundo para a superfície. Para que fazer isso? A planta assimila melhor os nutrientes que estão abaixo de suas raízes, não acima. O solo superficial é mais orgânico e rico em nutrientes, ao jogarmos ele para o fundo, a planta consegue aproveitar melhor esses nutrientes. Outro motivo é que no solo superficial, há muitas sementes de plantas daninhas, que brotam após o plantio da muda, atrapalhando o desenvolvimento das mudas. Ao jogarmos o solo da superfície no fundo da cova, fazemos com que as sementes não germinem, eliminando a necessidade de capina nas fases iniciais da planta.

Plantando a muda
É recomendado que antes do plantio, cortemos 1 ou 2 cm de raízes que estão no fundo, eliminando possíveis raízes tortas ou defeituosas, que poderiam comprometer o crescimento da planta. Procurar manter a terra do plástico intacta, para que as raízes não quebrem muito.
fazemos uma abertura no centro da cova, acomodando a muda no local. O topo do torrão do saco da muda, deve estar nivelado com o solo, ou mesmo um pouco acima do solo, mas não abaixo.
Para evitar terminar, comprima o solo ao redor da muda, para acomodar melhor a muda e evitar espaços vazios entre a muda e o solo. Uma rega abundante é altamente recomendável logo após o plantio.
Deve-se seguir com regas abundantes até que a muda inicie seu crescimento, indicando o pegamento da muda.

3º passo: Mantendo o pomar
Poucos são os cuidados essenciais que devemos ter com as árvores frutíferas, dentre os principais estão:

Regas
As regas não são essenciais na maioria dos casos, mas são recomendáveis, pelo menos duas vezes por semana. Para a obtenção de frutos mais doces, menos aguados, devemos evitar regas excessivas em épocas próximas ao crescimento dos frutos.

Podas
Podas são bem vindas, quando feitas nas épocas certas, e de forma correta. Se feitas de forma incorreta, podem comprometer a produção de flores e frutos.

Adubações
São recomendadas, mas não são essenciais. Caso queira adubar, o adubo deve ser colocado na abaixo da copa da árvore, sendo recomendado enterrar o adubo com uma leve camada de terra.

arbres-24

coelogine-cristata
1º – Gostou da planta? Pergunte ao vendedor, aonde ela foi cultivada, qual clima, se o lugar era seco, como era a ventilação e umidade.

2° – Pergunte se ela tem possibilidade de ser cultivada no local para onde você deseja levá-la. O Orquidófilo é um divulgador da importância das orquídeas, um ecologista e defensor da natureza. A figura principal é a orquídea e, portanto, ele está acima do interesse financeiro, do lucro a qualquer preço.

Infelizmente ainda encontramos comerciantes, negando-me a chamá-los de orquidófilos, que irão querer lhe vender plantas, que não poderão ser cultivadas em sua região. Em caso de dúvidas, pergunte a outros orquidófilos. A experiência de cada um é valiosíssima, saiba separar o joio do trigo.

3° – É conveniente que ressaltemos, que existem plantas que podem se adaptar, bastando que lhe forneçamos, por exemplo, local úmido, um prato com pedras e água, ou junto às bromélias, facilitando o arejamento com uma boa circulação de ar.

4° – Se você quer só dar um presente, por exemplo, um belo cimbidium matizado com 2 ou 3 hastes florais, tudo bem. Se o local onde a pessoa a quem você presenteou, não for frio, o cimbidium permanecerá, apenas, alguns dias florido, depois poderá morrer ou nunca mais dar flores.

Oriente a quem você ofertar uma orquídea, para que, sempre, cuide da planta ou deixe-a com alguém para cuidar, dando depois em troca uma muda. Quando florir novamente leve-a para expor. Terminando a floração repita esse procedimento.

5° – Observe qual o tipo de vaso ou apoio (tronquinho, lasca de madeira, etc…) onde ela foi plantada. Pergunte sobre quando terá necessidade de mudar o substrato, isto é, o material em que ela foi plantada, que poderá ser xaxim desfibrado, fibra de coco, musgo, lasquinhas de pinus e outros. Pergunte, para ter uma idéia, de como era a sua rega e a adubação.

pinheirinhos