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Posts para categoria ‘Plantas tóxicas’

trombeta rosa

Conhecida popularmente como flor Trombeta rosa, a Brugmansia suaveolens, é um tipo de arbusto de grande porte que com facilidade atinge entre 2 e 3 m de altura. É uma planta utilizada com frequência para finalidades ornamentais devido as suas flores grandiosas e vistosas. Também pode ser utilizada com finalidades medicinais devido a propriedades de suas flores e folhas.

Características da flor Trombeta rosa

Confira algumas das principais características da Trombeta rosa.
Aparência
Com uma aparência bem peculiar essa flor compõe uma planta arbustiva que possui folhas ovaladas e de grande porte. O nome popular se deve ao formato pendular da flor que lembra uma trombeta, cada flor pode ter até 30 cm. Geralmente essas flores são amarelas e brancas, mas é possível encontrar híbridos com tonalidade rosa.

Embora tenha uma aparência interessante para ser usada com finalidades ornamentais é necessário tomar cuidado com o fato de ser uma planta extremamente tóxica. A Trombeta tosa possui alcalóides em todas as suas partes podendo levar a reações bastante intensas incluindo vômitos, febre, náuseas, alucinações, mucosas secas, dilatação das pupilas entre outras.

Exatamente por esse motivo há grande restrição do uso dessa planta para fins paisagísticos pelas prefeituras de várias cidades. Quando usada com critérios de bom senso, longe de crianças e animais domésticos, pode ser um componente interessante, mas não se esqueça da sua toxicidade. Recomenda-se o plantio em áreas de maior porte e com isolamento.

Propriedades Medicinais
Apesar de ser uma planta reconhecida por sua toxicidade é importante mencionar as propriedades medicinais existentes na Trombeta rosa. A planta oferece o fabrico de substâncias de uso farmacêutico que podem ser usadas para a produção de medicamentos para as mais variadas doenças e complicações como Mal de Parkinson, problemas cardíacos, síndrome pré-menstrual, infecções urinárias e intoxicações.

Brugmansia_29

Cultivo da flor Trombeta rosa
O ideal é que essa planta seja cultivada em sol pleno com solo fértil enriquecido por matéria orgânica. A irrigação deve ser feita com intervalos regulares. A adubação deve ocorrer antes da floração e da poda. Uma planta que se dá bem com umidade e calor, motivo pelo qual pode ser encontrada próxima a riachos.

Quando essa planta é cultivada a meia sombra pode ter flores esparsas. Não é uma planta que se adapta a temperaturas muito baixas, pode se desenvolver sendo cultivada em estufas. A multiplicação pode ser feita por sementes e estaquia.

Curiosidades sobre a Trombeta rosa
*
Endêmica da Região Sudeste do Brasil
Essa curiosa e tóxica planta é originalmente endêmica da região costeira sudeste do Brasil (em altitudes abaixo dos 1.000 m ao longo das margens dos rios), mas hoje em dia é cultivada em qualquer região do mundo com clima tropical e subtropical. É considerada como extinta na natureza existindo apenas nas versões cultivadas para finalidades paisagísticas.

* Primeira descrição da planta
A primeira observação dessa planta no Brasil foi feita por Alexander von Humboldt e Aimé Bonpland. Contudo, a sua descrição formal foi realizada por Carl Ludwig Willdenow no ano de 1809 com a nomenclatura de Datura suaveolens em Hortus suburbanus Londinensis 41. 1818. No ano de 1823 a planta foi transferida para o gênero Brugmansia.

Placidula euryanassa

Uma grande curiosidade da natureza é a parceria entre as flores Trombeta rosa com a borboleta Placidula euryanassa.

Essa espécie de borboleta utiliza a flor como sua principal fonte de alimento em sua fase larval acumulando seus alcalóides para ter uma defesa efetiva durante a sua fase pupal afastando predadores eventuais.

rio correndo

Anemone_nemorosa

Talvez você, passeando por trilha em matas , com certeza já deve ter visto em alguma ocasião algumas lindas flores brancas que crescem no chão entre as árvores. Geralmente é bastante vistoso, pois não há muitos vegetais com flores crescendo com pouca luz, sombreados por imponentes árvores e arbustos.

É a herbácea chamada anemone nemorosa,que cobre a vegetação rasteira de um lindo verde com flores. É muito bonito, mas também muito tóxico, por isso sua venda ao público é estritamente proibida.

A anêmone nemorosa, também conhecido como anemóides nemorosa, anêmona de madeira, anêmona de madeira, anêmona de prado, flor de vento, botão de Inglaterra, cheiro de raposa, nemorosa e botão de ouro branco, é uma planta herbácea perene pertencente ao gênero Anêmona, que por sua vez faz parte da família Ranunculáceas.

Normalmente floresce no início da primavera e podemos encontrá-lo no mato, isto é, no chão em áreas arborizadas.

Como já foi visto, essa linda flor tem muitos nomes, mas seu nome científico vem do grego. O fim “anemos significa «vento» e “anêmona” poderia ser traduzido como facilmente agitado pelos ventos.

Segundo uma antiga lenda, as flores desta planta só se abrem quando o vento sopra. Além disso, os gregos costumavam associar essas plantas aos ventos, que por sua vez anunciavam o início da primavera. O nome da espécie, “nemorosa”, tem origem no latim e traduz-se como «das florestas», devido ao seu habitat natural.

Tudo parece indicar que esta flor era cultivada como planta ornamental nos jardins romanos. Ainda assim, em alguns países europeus, os camponeses consideram a anêmona da floresta um mau presságio. Na China, também é conhecida como a flor da morte.

-Anemone_nemorosa

Descrição da Anêmona da floresta
É uma planta herbácea que costuma medir entre 5 e 15 cm altura. Durante o tempo em que a planta não desenvolve seu hábito aéreo, ela estende suas raízes semelhantes a rizomas subterrâneos.

Estes se expandem muito rapidamente, por isso é um vegetal de expansão rápida se as condições forem favoráveis. Portanto, podemos constatar que esta planta cobre grande parte do solo da floresta.

Já as flores dessa planta costumam ter um diâmetro de aproximadamente 2 cm. Eles têm cerca de cinco a sete pétalas ou tépalas semelhantes a segmentos. Na natureza, estas flores são geralmente brancas, mas em algumas ocasiões também podem ser azuis, rosa ou lilás.

Além disso, costumam ter um tom mais escuro na parte de baixo. Deve-se notar que eles quase não têm fragrâncias e néctar, pois não dependem de insetos para se reproduzir.

Propriedades e curiosidades da Anemone nemorosa
Apesar de ser venenosa, é usada para fazer remédios e cosméticos. É normalmente usado como antibacteriano, rubefaciente, antitussígeno e vesicante.

Topicamente é usado para tratar doenças reumáticas, ou seja, aquelas relacionadas ao sistema musculoesquelético (ligamentos, tendões, ossos, músculos e articulações). Por ser uma planta tóxica para o ser humano, é sempre utilizada ao ar livre.

Como outras anêmonas, a anêmona da floresta possui ingredientes ativos chamados anemonina e protoanemonina, que é o componente tóxico dessa planta. Com 200 gramas desses ingredientes ativos, um animal com cerca de dez quilos poderia ser morto.

Tanto a erva fresca do anêmone nemorosa como o óleo essencial que é feito com ele, eles têm uma alta porcentagem de protoanemonina lactona, que já mencionado acima, que é muito tóxica.

No caso de consumi-lo por via oral, pode causar convulsões e até a morte. Se aplicado externamente, pode resultar em gangrena, irritação da pele e inflamação. Existe a possibilidade de secar a protoanêmona para transformá-la em ácido isoanemônico e anemonina, substâncias menos tóxicas.

Dada esta informação, não é surpreendente que a venda pública da anêmona da madeira é proibida ou pelo menos restrito dependendo da região. Dada a sua elevada toxicidade, não é permitida a venda ao público da mesma planta ou das suas preparações.

O uso é limitado apenas ao preparo de certos medicamentos, preparações oficiais, fórmulas magistrais e algumas cepas homeopáticas, desde que seu uso esteja sujeito a controle e prescrição médica.

No mundo da cosmética esta planta é utilizada fazer um vinagre preparado com folhas, semelhante à mostarda. Dessa forma, cumpre a função de rubefaciente, ou seja, causa vermelhidão e irritação da pele, chegando ao ponto de aliviar a dor de certas condições musculoesqueléticas.

_Anemone_nemorosa_-_

Como curiosidade sobre a anêmona-da-floresta, vale ressaltar que é a flor emblemática do Jardim Botânico de Gotemburgo, que está localizado na Suécia. Aí podemos encontrar prados bastante extensos desta hortaliça nas zonas arborizadas do parque. Sem dúvida, vale a pena visitar este lugar se estivermos viajando pela região.

Como muitas outras plantas e até mesmo animais, a anêmone nemorosa nos mostra que a beleza, em algumas ocasiões, também pode ser perigosa, mesmo que não esperemos.

noite

Convallaria majalis

O lírio-do-vale é uma espécie herbácea altamente venenosa, perene e nativa da Ásia e Europa. É uma planta da família das convaliáceas, típica de formações florestais abertas.

De porte pequeno, esta planta pode atingir até 30 cm de comprimento. O lírio-do-brejo é provavelmente a única espécie do gênero Convallaria na família dos espargos.

Como já dito, é uma espécie herbácea e rizomatosa, que geralmente forma colônias extensas espalhando caules subterrâneos (rizomas horizontais, espesso e responsável pelo espalhamento da planta).

Formam novos brotos verticais nas extremidades dos estolões no verão, que crescem na primavera e permanecem conectados com os brotos sob o solo.

Suas hastes crescem de 15 a 30 cm de altura. Suas folhas são largas, lisas, brilhantes e com formato oval, que crescem aos pares de 10 a 25 cm de comprimento.

Com caules floridos, apresenta duas folhas e um rácemo de cinco a quinze flores no ápice do caule. Sua disposição ereta, com leve concavidade, facilita o rápido escoamento de água até às raízes.

Suas flores são brancas, delicadas e muito perfumadas. Despontam pendentes em inflorescência eretas, são cerosas e em forma de sino. Formam-se na primavera. São muito ricas em néctar, que acaba atraindo muitas abelhas.

lirio do vale

Os frutos seguem a polinização, são formados em bagas pequenas e vermelhas, com sementes duras.

Esta planta é apropriada para canteiros e bordaduras em locais sombreados, ao mesmo tempo é uma excelente forração onde a grama não vegeta devido à umidade e sombra.

Exige pouca manutenção após estabelecida, pois é uma planta bastante rústica. Também pode ser plantada em vasos, jardineiras ou usada como flor de corte para buquês.

É uma planta que pode se tornar invasiva em algumas situações.

É extraída da sua flor essências utilizadas em indústrias de perfumaria. Em indústrias farmacêuticas aproveitam a planta inteira para fabricação de medicamentos indicados para doenças cardiovasculares.

Toxicidade do lírio-do-vale
A planta é tóxica, incluindo as frutas vermelhas, que podem ser atraentes para crianças. Se ingerida, mesmo em pequena quantidade, a planta pode causar dor abdominal, náuseas, vômito, arritmias cardíacas (overdose), visão turva, sonolência e erupções cutâneas vermelhas.

Seu chá ou extratos não devem ser consumidos sem acompanhamento médico pois trata-se de uma espécie muito tóxica que pode levar à morte.

Convallaria majalis

Cultivo do lírio-do-vale
Deve ser cultivada sob meia-sombra ou à sombra com bastante luminosidade. Solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente (mantendo o solo levemente úmido). Não aprecia adubações químicas.

O solo pode ser alterado adicionando matéria orgânica, como húmus ou esterco decomposto. A poda das folhas no final do inverno estimula a renovação da folhagem. Tolerante a pequenos períodos de estiagem. Aprecia o clima ameno.

Multiplica-se por sementes, divisão da planta ou dos rizomas enraizados. Os aglomerados devem ser divididos a cada quatro a seis anos.

Um sinal de que a planta precisa de divisão é quando diminui a quantidade de flores. Podar as folhas no final do inverno estimula a renovação da folhagem.

Alerta
Pode tornar-se uma planta invasora e sufocar outras flores.

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Nerium-oleander-Variegata

Ainda que esta não seja uma típica planta de interiores, O Nerium oleander, popularmente chamado de oleandro ou espirradeira, é altamente tóxico.

Deve ser destacada como um alerta, visto que se trata de uma espécie frequentemente utilizada no paisagismo de condomínios residenciais, empreendimentos comerciais, e mesmo nas calçadas e praças públicas.

O contato com sua seiva de aspecto leitoso pode causar irritações na pele, além de um grande desconforto gástrico, caso alguma parte da planta seja ingerida acidentalmente.

No entanto, a fama assustadora que o oleandro carrega tem lá suas pitadas de exagero. Chamada por muitos de a planta mais venenosa do mundo, a espirradeira não causa maiores problemas, caso seja manuseada com cuidado e mantida longe do alcance de crianças pequenas e animais domésticos.

Deve-se apenas evitar a ingestão ou o contato com o látex que a planta costuma liberar, quando algum segmento de seu tecido vegetal é seccionado.

O mesmo cuidado deve ser tomado com uma série de outras plantas ornamentais, frequentemente utilizadas no paisagismo de espaços públicos, tais como a popular coroa-de-Cristo (Euphorbia milli) ou o aveloz (Euphorbia tirucalli).

Estão presentes na seiva do oleandro ou espirradeira as substâncias químicas oleandrina e neriantina, assim nomeadas como derivações do nome científico da planta, Nerium oleander.

Estes compostos pertencem a um grupo de moléculas ativas denominadas cardenolídeos, esteroides capazes de exercer uma série de efeitos no tecido cardíaco.

Nerium oleander

O interessante é que estes compostos químicos podem apresentar, ao mesmo tempo, propriedades terapêuticas ou venenosas, dependendo da dosagem e da forma de sua utilização. Ainda assim, o mais comum é que ocorram relatos de acidentes decorrentes do contato de humanos ou animais de estimação com a seiva tóxica do oleandro.

Também há registros de que a ingestão da espirradeira era utilizada como uma forma de tentativa de suicídio, durante a antiguidade, muito embora sejam raríssimos os casos de mortes causadas por esta planta.

A espirradeira faz parte da família botânica Apocynaceae, a mesma de populares plantas suculentas, frequentemente utilizadas na decoração de interiores, tais como a Ceropegia woddi, conhecida como corações emaranhados, Hoya carnosa, nome científico da flor-de-cera e Stapelia hirsuta, cujo apelido é cacto estrela.

O oleandro é uma planta de porte arbustivo, mas que pode atingir cinco metros de altura, assumindo o aspecto de uma arvoreta. A espécie Nerium oleander é nativa de países localizados ao norte do continente africano, na porção leste da região do Mediterrâneo, como em Portugal, assim como no sul da Ásia.

Ainda que seja uma planta exótica, aqui no Brasil, a espirradeira adaptou-se muito bem aos climas tropical e subtropical do país, sendo amplamente cultivada devido às suas características ornamentais.

Ainda que a espirradeira com flores rosadas, como o exemplar mostrado na foto de abertura deste artigo, seja a mais comumente encontrada, também existem variedades capazes de produzir flores brancas, amarelas ou mais avermelhadas.

Suas pétalas podem ser simples ou dobradas. As florações do oleandro costumam acontecer durante os meses mais quentes do ano, na primavera e verão.

O aspecto vegetativo do Nerium oleander também é bastante ornamental, com folhas alongadas e lanceoladas. Existem variedades na versão variegata, além daquelas de menor porte, que são ideais para coberturas e varandas ensolaradas de apartamentos.

Nerium oleander

Sob estas condições domésticas de cultivo, é importante que o oleandro seja plantado em um vaso grande, com abundante espaço para o desenvolvimento das raízes.

O espaço disponível para estas estruturas influenciará na altura e diâmetro da copa que o arbusto poderá atingir. Além de espaçoso, o vaso precisa ter furos no fundo e uma boa camada de drenagem, geralmente montada com argila expandida.

No entanto, pode ser utilizado qualquer material particulado, como cacos de telha, brita ou pedrisco.

Ainda que seja uma planta bastante rústica e resistente, a espirradeira irá se desenvolver melhor se cultivada em solo rico em matéria orgânica. O aspecto e coloração da folhagem ficarão mais atraentes, sob estas condições de cultivo.

É importante que a terra não seja muito compactada. Solos aerados e facilmente drenáveis são os ideais para o cultivo do oleandro.

O Nerium oleander é um arbusto capaz de sobreviver a longos períodos sem ser regado, principalmente quando é plantado em áreas externas, diretamente no chão. Em calçadas, jardins e praças públicas, as plantas são mantidas pela própria natureza, que se encarrega de irrigá-las com a água das chuvas.

Nerium oleander

No cultivo doméstico, principalmente em vasos e áreas cobertas, as regas devem ser mais frequentes quando a planta é jovem, ou quando a muda for recém-plantada. Posteriormente, pode-se espaçar mais a frequência das irrigações, principalmente durante o inverno.

Ainda que a espirradeira não seja muito exigente quanto à adubação, suas florações podem ser incentivadas com a aplicação de um fertilizante mais rico em fósforo.

Existem formulações próprias para espécies floríferas, à venda em lojas de jardinagem ou mesmo em supermercados. Para uma maior praticidade, pode-se misturar grânulos de adubo que apresentam liberação lenta, ao solo em que o oleandro é plantado.

O Nerium oleander irá produzir mais flores se for cultivado sob sol pleno, em áreas externas. Em varandas de apartamentos, as variedades anãs precisam receber o maior número possível de horas de sol por dia, para uma floração mais consistente.

Tanto o crescimento como a forma do oleandro podem ser controlados através de podas periódicas. Este é um arbusto que se presta à arte da topiaria, por exemplo.

No entanto, é importante que estes procedimentos sejam realizados com equipamento adequado de proteção, como luvas e óculos, visto que sua seiva leitosa pode causar irritações na pele e mucosas.

Espirradeira

Após as podas, os ramos cortados podem ser utilizados como estacas, para a propagação da espirradeira.

Tomando-se os devidos cuidados, o Nerium oleander pode ser cultivado sem maiores problemas. Sua rusticidade, facilidade de manutenção e rápido crescimento, aliados à beleza e variedade das flores, justificam a popularidade do oleandro como planta ornamental, principalmente em áreas externas, sob sol pleno.

Além disso, as variedades de menor porte podem trazer cor e alegria para apartamentos, em varandas mais ensolaradas.

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