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Piracanta - Pyracantha angustifolia

O Bonsai é uma árvore plantada em uma bandeja, cujo desenvolvimento não é interrompido, mas sim controlado e guiado de forma a se obter uma árvore saudável e estilizada. A estrutura física do Bonsai é igual a da árvore na natureza, mas o mecanismo do Bonsai é diferente, e por isso são necessárias técnicas adequadas para se obter às proporções e os objetivos desejados.

Raízes
As raízes das plantas, na natureza, crescem e se desenvolvem de acordo com as necessidades da planta e as condições do terreno, mas no caso do Bonsai, a árvore está confinada em uma bandeja rasa, com dimensões limitadas. A raiz, nessas condições tem seu crescimento restrito e conseqüentemente, o resto da planta tem seu desenvolvimento alterado.
Na natureza, grande parte das raízes serve para fixar a árvore no solo, enquanto nos Bonsai, as raízes de fixação podem ser reduzidas drasticamente. Esta poda de raiz é muito importante, pois promove a renovação da estrutura radicular da planta. Reduzindo-se a massa de raízes mais velhas no vaso, proporciona-se mais espaço para que as raízes novas e vigorosas se desenvolvam. Estas raízes novas e finas têm mais capacidade de absorver a água e os sais minerais, e, conseqüentemente, tornam a planta mais saudável. Na natureza, as árvores velhas apresentam muitas raízes superficiais, por causa da erosão, e no Bonsai este efeito deve ser buscado, expondo-se as raízes mais grossas.

Troncos e galhos
Os troncos e galhos das árvores na natureza têm seu crescimento e desenvolvimento determinado pela necessidade de se tirar o máximo de proveito da luz do sol e para superar outras árvores na competição por este espaço. Seu formato, direção e textura também sofrem influência das forças da natureza, como o vento, a chuva, os raios ou outros danos físicos, causados, por exemplo, por animais. Uma árvore plantada em uma bandeja parecerá apenas um arbusto se não for trabalhada através de diversas técnicas, como a poda e a aramação, para que se consiga o efeito da ação da natureza sobre a árvore.

Folhas
As folhas realizam as mesmas atividades tanto nas árvores plantadas no solo, como nos Bonsai, mas nestes, elas têm que estar localizadas, posicionadas, em quantidade e tamanho necessários para atender tanto a função fisiológica como a estética.
O tamanho, a quantidade, a localização e posição das folhas dependem, entre outros fatores, da água, dos nutrientes e da luz, que devem estar a disposição da planta de forma balanceada. Não há uma regra geral, uma vez que as necessidades variam de acordo com o clima, entre as diferentes espécies e estágio de desenvolvimento da planta. Porém, para se obter folhas menores, pode-se alterar a quantidade e freqüência da rega, da adubação e a exposição à luz. Para se obter os resultados pretendidos, também se usam a poda de folhas, ramos e galhos. A desfolha é uma técnica usada para se conseguir folhas menores e para controlar a grossura dos galhos.
As folhas refletem o estado de saúde da árvore. Quando estão inteiras, viçosas, se desenvolvendo bem, é sinal de que a planta, normalmente, está em boas condições, mas, no caso de apresentarem defeitos, manchas ou outros sinais, indica que algum problema pode estar acontecendo. Nas árvores de folhas caducas estes sintomas se apresentam rapidamente, enquanto na coníferas, demoram um pouco mais.

Flores, frutos e sementes
Assim como nas árvores plantadas no solo, podemos utilizar esta forma de reprodução para conseguir novas plantas, principalmente no caso de plantas difíceis de encontrar ou reproduzir de outra forma. Mas no Bonsai a principal função é estética. Deve-se controlar, através da poda, a quantidade e a localização, lembrando que uma quantidade muito grande pode sobrecarregar a planta.

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Antigonon leptopus... Amor-agarradinho.
Trepadeiras com gavinhas

Também conhecidas como sarmentosas, elas apresentam estruturas, que podem ser folhas ou ramos modificados, capazes de se enrolar no suporte, permitindo assim a fixação e ascendência da planta.
Ex: Maracujá, Amor-agarradinnho

Trepadeiras volúveis
Seus caules e ramos jovens são capazes de se enrolar na estrutura, durante o crescimennto da planta. Fixando-se em suportes mais estreitos, como fios de nylon ou arame, e até mesmo colunas.
Ex: Tumbérgia-azul, Madressilva, Sapatinho-de-judia

Trepadeiras de raízes adventícias
Raízes Adventícias Ótimas para revestir muros, este tipo de trepadeira emite diretamente do caule, raízes modificadas que penetram e grudam no suporte, com muita aderência.
Ex: Unha-de-gato, Falsa-vinha

Arbustos escandentes
Apesar de não serem trepadeiras, podem ser conduzidas sobre diversos suportes, desde que bem tutoradas e amarradas. Durante o crescimento, seus ramos iniciam eretos e pendem após atingir certo comprimento.
Ex: Bounganvília, Alamanda

Agora que já conhecemos as maneiras com que as trepadeiras se fixam, vamos aos diversos tipos de suporte que podemos lhes oferecer. Utilize estas idéias para embelezar um cantinho ou corredor sem uso, ou mesmo para ser o ponto principal do seu jardim.

Revestimento de paredes:
Quem nunca viu uma casa ou um muro verde e ficou encantado? Paredes revestidas com trepadeiras são muito charmosas e combinam com os jardins de estilo europeu, principalmente o inglês. Mas este tipo de utilização requer alguns cuidados, começando pelo tipo de trepadeira escolhida.

Neste caso, somente as trepadeiras com raízes adventícias podem ser utilizadas. Entre estas as mais utilizadas são a unha-de-gato e a falsa-vinha. A primeira exige podas freqüentes, mas permanece verde o ano todo.
Já a falsa-vinha muda a cada estação, é verde na primavera e verão, fica vermelha no outono e perde totalmente as folhas no inverno, mas tem baixa manutenção, não exigindo podas.

Quanto mais áspera a parede ou muro, melhor para estas trepadeiras subirem. Ambas só podem ser cultivadas com sol pleno ou meia-sombra e preferem que a construção não tenha acabamento, sendo apenas chapiscada com concreto. A falsa-vinha, no entanto, adere também em paredes com pintura ou com tijolo à vista.

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Monstera

O Brasil é um país com grande área territorial e possui uma flora muito diversificada. Em sua grande extensão territorial podemos encontrar diversos domínios ecológicos caracterizando a diferença de clima e condições meteorológicas, o que está intimamente ligado à presença de certas espécies de plantas cultivadas em diferentes regiões.

Não somente as plantas ornamentais, mas qualquer espécie vegetal possui necessidades de adubação e manejo como as podas, necessidades hídricas, térmicas as quais lhes são favoráveis para um bom desenvolvimento desde a fase vegetativa até o florescimento e frutificação, essas necessidades diferem de acordo com espécies e variedades. Esses são alguns dos motivos pelos quais muitas vezes adquirimos uma planta ornamental em uma floricultura ou mesmo em uma de nossas viagens, linda, viçosa e florida e quando em nossas casas, após uns dias, começa a amarelar, perder as flores, definha e às vezes chega a morrer.

No entanto, já é possível cultivar uma planta em diferentes regiões, com climas diferentes, graças à pesquisa, melhoramento genético e adaptações de microclimas durante o cultivo. Quando cultivadas em situações adversas de seu habitat natural e desde que não temos uma espécie já adaptada às novas condições é necessário promover um microclima favorável parecido com o do seu habitat natural.

Como exemplo de condições adaptadas temos os cultivos em estufas e casas de vegetação, onde são controladas a temperatura e umidade relativa do ar, umidade do solo (vaso) através de irrigação, intensidade do vento, insetos entre outros, principais fatores essenciais para que a planta se desenvolva de maneira satisfatória, não se esquecendo, é claro, de uma boa adubação.

Algumas plantas são mais adaptáveis que outras, mas devemos sempre levar em consideração as condições climáticas de sua região de origem e se não pudermos lhe fornecer um ambiente parecido, melhor optar por outra espécie, assim teremos plantas sadias, viçosas e com belas flores.

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Pennisetum

Família: Poaceae
Origem: África e Ásia
Ciclo de Vida: Perene

Gramínea perene que forma tufos densos com abundantes espigas de uma atrativa cor rosa-arroxeada que com a brisa do vento se mexem dando um movimento nos motivos paisagísticos.

Floresce durante o verão e outono. Apresenta uma atrativa folhagem formada por folhas lineares e planas de cor púrpura. Combina muito bem com outras gramíneas, flores da estação, coníferas e rosas. Resistente à geadas até -4ºC.

Gostam de lugares a pleno sol ou a meia sombra e de substratos férteis com boa drenagem mas,  também adaptam-se bem em solos pobres, ácidos ou alcalinos, assim como secos ou úmidos. Rebrotam com vigor após podas drásticas, geadas fortes e até queimadas. Multiplicam-se por divisão da touceira e por sementes nas variedades férteis.

Seu efeito paisagístico é muito especial, podendo ser cultivada em maciços, bordaduras ou em canteiros, assim como em vasos e jardineiras. É bastante indicada para jardins de pedras, e de baixa manutenção devido à sua rusticidade. Recomendado para o controle da erosão.

É considerada uma planta de alto risco de invasão ambiental, tendo em seu histórico problemas ecológicos nos Estados Unidos, Havaí, Ilhas Fiji e Austrália, onde foi introduzida na maioria das vezes como planta ornamental.

Atualmente há variedades estéreis em cultivo, com baixo poder invasivo, que só podem ser propagadas de forma vegetativa.

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