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Posts para categoria ‘Fungos’

fungo

Estava cuidando do jardim e notou um pó branco nas folhagens? Quem cultiva plantas em casa, seja em pequenos vasos, seja em grandes jardins, já deve ter passado por alguma situação em que as plantinhas ficaram doentes. Aprender como tratar fungo branco nas plantas ajuda muito nessa situação!

Existem vários tipos de fungos em plantas. Eles podem pertencer a diferentes espécies e ter várias cores. Quando aparecem certas manchas, saliências ou protuberâncias estranhas em folhas, caule, raízes ou até mesmo na terra, pode ser um sinal que fungos estão contaminando o cultivo. Aprenda mais no texto a seguir!

Conheça o oídio, o fungo branco das plantas
O fungo branco nas plantas é chamado de oídio. Ele afeta as folhas e os caules das plantas, mas, em casos mais graves, pode atingir as flores e os frutos. Esse fungo tem o aspecto de um pó branco, como farinha.

Por isso, em algumas plantas naturalmente manchadas de branco, como a sálvia, a identificação pode ser mais difícil. Por ser um pó branco, esse fungo pode ser confundido com sujeira ou poeira e ser removido com um pano seco. Porém, em pouco tempo, ele volta a crescer e a prejudicar as plantinhas.

O oídio é mais comum em algumas verdinhas, como abóboras, pepinos, maçãs, orquídeas, rosas, ervas aromáticas e temperos, mas pode atingir qualquer planta. Assim, independentemente do tipo de verdinha que você tenha em casa, é preciso estar sempre de olho.

Quando o fungo aparece?
Ainda que existam diferentes tipos de fungos nas plantas, a maioria tem algo em comum: gostar do excesso de umidade. Portanto, todas as situações em que a terra e a plantinha ficarem bastante molhadas ou úmidas na maior parte do tempo serão ideais para o crescimento de fungos.

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Algumas condições para isso são:
* excesso de irrigação;
* má drenagem (a terra fica constantemente úmida, principalmente embaixo);
* estações chuvosas;
* baixa luminosidade;
* má qualidade do solo;
* má ventilação.

Mas o oídio gosta mesmo é de tempo seco e deficiência de enxofre! Então, o que fazer na planta com fungo branco? Mantê-la bem nutrida é essencial para deixá-la longe de doenças. A maior parte das pragas de plantas ocorre por falta de algum macro ou micronutriente.

Por isso, realize adubações de forma rotineira com produtos bem equilibrados, como o Bokashi ou húmus de minhoca a cada três meses, e o NPK 10:10:10 a cada um ou dois meses. Assim, a planta se mantém saudável e pronta para combater esses intrusos!

Como tratar o fungo branco das plantas?
A prevenção é sempre o melhor caminho para evitar o surgimento de pragas na vegetação. No entanto, se notar um pozinho claro no cultivo, é melhor saber como tratar fungo branco nas plantas quanto antes para que ele não se espalhe.

Aprenda como acabar com fungos nas plantas! Especialistas recomendam que sejam aplicados fungicidas próprios para plantas e específicos para o fungo branco, encontrados nas lojas de jardinagem e floricultura. O modo e a frequência de aplicação devem ser seguidos de acordo com o fabricante.

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Receitas caseiras para tratar o oídio
Também é possível aprender como tratar fungo branco nas plantas com preparos caseiros. Embora esse método seja mais econômico e acessível, pode não ser tão eficiente quanto os produtos comerciais.

Confira alguns:
* Mistura 1: misture duas partes de água para uma de vinagre ou leite de magnésia;
* Mistura 2: misture 1 litro de água a 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio;
* Mistura 3: misture 1 litro de água com 20 gramas de cavalinha seca ou 40 gramas dela fresca. Ferva a água e depois desligue o fogo. Coloque a cavalinha e espere esfriar.

Independente de qual mistura escolher, borrife as folhas (frente e verso) nos horários mais frescos do dia, pela manhã ou de tardezinha. Faça a aplicação a cada 3 dias. Em torno de 2 semanas a planta estará curada.

É possível prevenir o aparecimento do fungo branco?
E como evitar fungos nas plantas? Para não ter o problema de lidar com o aparecimento do fungo, é possível fazer a prevenção. Primeiro, escolha um local arejado e com boa ventilação para plantar a verdinha. Também selecione um vaso com boa drenagem.

Conheça a sua planta! Pesquise sobre suas necessidades quanto à irrigação (para não regar muito ou pouco) e exposição ao sol. Cultive-a em uma terra boa e, sempre que necessário, utilize adubo e fertilizantes para não ter que lembrar como tratar fungo branco nas plantas.

Os fungicidas comerciais ou caseiros podem ser esporadicamente borrifados como modo de prevenção ao surgimento do fungo. Isso pode ser feito quinzenal ou mensalmente. Fique atento à umidade do ar, afinal, em épocas mais chuvosas, talvez seja necessário pulverizar mais vezes.

Retire folhas e galhos secos para que a planta não perca nutrientes importantes tentando revivê-los. Faça uma limpeza geral da planta todas as semanas. Assim, sua plantinha estará forte para combater qualquer praga!

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rosa do deserto

A presença de pragas pode levar ao amarelão das folhagens da Rosa do Deserto, porém, cada caso terá um tratamento diferente.

Se as folhas da sua planta estiver com alguns pontinhos pretos ou brancos pode significar presença de fungos ou cochonilhas.

Aplicar uma solução à base de Hipoclorito (Água Sanitária) poderá resolver o problema em caso de fungos e a solução a base de detergente neutro pode conter a cochonilha.

Se apresentar rugas ou pequenas pintas amarelas nas folhas ou enrugamento pode ser ácaros, uma solução à base de leite de vaca cru pode resolver o problema.

Se apresentar pequenos insetos brancos pode ser cochonilha ou pulgão branco, a solução à base de detergente neutro também é eficaz contra o pulgão branco ou cochonilha.

Se apresentar pequenos insetos alaranjados pode ser o pulgão alaranjado, o tratamento contra a cochonilha também é eficiente contra o pulgão alaranjado.

Se as folhagens apresentar queimadura como se estivesse derramado algum ácido e as folhas começarem a cair é um fungo chamado Antracnose.

Esse fungo murcha as folhas e pode atrair abelhas que pode agravar o problema disseminando o fungo para outras plantas.

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Se isso for observado a primeira coisa a fazer é cessar a rega porque a umidade fortalece o fungos,

Remova as folhas contaminadas, tanto as que estiverem caídas no substrato dos vasos, as que estiverem no chão do seu cultivo e aquelas que ainda estiverem nas plantas, coloque essas folhas contaminada em um saco plástico, amarre a boca e coloque para o lixeiro levar pra bem longe.

Depois aplique uma solução de Hipoclorito (Água Sanitária) pulverizando as folhas da sua Rosa do Deserto.

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Shiitake (Lentinula edodes)

Por muito tempo incluídos no reino vegetal, apesar de carecerem de clorofila e possuírem características muito diferentes das que apresentam as plantas, os fungos são hoje classificados em reino independente.

Parasitos das plantas cultivadas, permitem a produção de antibióticos e favorecem muitos processos de fermentação. Alguns são apreciados também como alimento.

Fungo é o organismo vivo simples heterotrófico, isto é, incapaz de sintetizar matéria orgânica a partir de substâncias inorgânicas, cujo corpo é formado somente de um talo unicelular ou pluricelular. Semelhante às plantas em alguns aspectos, delas difere muito em outros.

Já foram descritas cerca de 50.000 espécies, mas calcula-se que tal número possa chegar a 250.000. Os fungos encontram-se em habitats muito diversos: em meio aquático, no solo, no ar, sobre partículas em suspensão ou ainda à custa das plantas e também dos animais, que muitos deles parasitam. Aparecem onde quer que exista certo grau de umidade.

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Características
Como as plantas, os fungos são organismos imóveis que vivem fixados a um substrato. Possuem um tecido indiferenciado, parecido com o talo de certos vegetais inferiores, e formam estruturas reprodutivas semelhantes aos esporos de outros seres vivos.

No entanto, não têm clorofila, substância graças à qual os vegetais realizam a fotossíntese, e se alimentam de matéria inorgânica por meio da captação de energia luminosa.

Os fungos, portanto, como seres heterotróficos, isto é, que vivem às expensas da matéria elaborada por outros organismos, devem necessariamente crescer sobre restos orgânicos em decomposição ou como parasitos de outros seres vivos.

A carência de clorofila, que confere às plantas sua característica cor verde, faz com que os fungos apresentem outras tonalidades, amiúde esbranquiçadas ou pardas, e também é a razão por que não precisam de luz para desenvolver-se.

Além disso, não possuem em suas células a típica parede de celulose dos vegetais e suas membranas frequentemente contêm quitina, substância de que se compõe a cutícula de alguns animais invertebrados, como os insetos. Essas características levaram os biólogos a considerarem os fungos como um reino à parte. A ciência que estuda esses seres denomina-se micologia.

As células dos fungos pluricelulares se dispõem em filamentos chamados hifas, as quais se agrupam e constituem o tecido fundamental ou micélio. A reprodução pode ser assexuada, em geral por meio de estruturas microscópicas denominadas esporos, ou sexuada.

Esta última se processa em certos fungos por fusão de células procedentes de duas hifas distintas. Alguns grupos formam duas classes de esporos: uns dotados de flagelo, prolongamento filiforme que lhes permite deslocar-se na água, conhecidos como zoósporos; e outros sem flagelo, os aplanósporos, carentes de mobilidade.

Cogumelo-do-mel (Armillaria ostoyae)

Os diversos grupos de fungos desenvolvem também diferentes tipos de órgãos produtores de esporos. Em alguns mofos, esses órgãos denominam-se esporângios e se apresentam como corpos arredondados situados na extremidade de um filamento.

Os cogumelos mais comuns produzem um órgão frutífero composto de um pé e um chapéu, que constituem a parte visível do fungo. Na parte inferior do chapéu há uma série de lamelas em que se originam os basídios, estruturas que emitem os esporos. Os levedos e certos mofos formam os ascos, pequenos órgãos que costumam desenvolver oito esporos.

Ordenação sistemática
Entre as diversas classes de fungos encontram-se os mixomicetes, que produzem corpos frutíferos dos quais surgem esporos muito resistentes, que podem permanecer em estado de latência durante muitos anos, até que as condições ambientais se tornem favoráveis a seu desenvolvimento.

A classe dos ficomicetes, fungos inferiores e antigos, agrupa os arquimicetes, muito primitivos; os oomicetes, que parasitam vegetais; e os zigomicetes, que incluem alguns dos mofos mais comuns, como os pertencentes aos gêneros Mucor e Rhizopus — os chamados mofos pretos — frequentes no pão, nas frutas e em outros alimentos em mau estado de conservação.

A classe dos ascomicetes, caracterizados por possuírem ascos dos quais saem os esporos, incluem, entre outros, os levedos do gênero Saccharomyces, importantes porque realizam diferentes processos de fermentação, entre os quais o da farinha, que assim se transforma em pão, e o da cerveja.

Bolor na fabricação de queijo Brie e Camembert (Penicillium camemberti)

A esse grupo pertencem também os fungos do gênero Penicillium, dos quais se obtém a penicilina, antibiótico descoberto pelo médico inglês Alexander Fleming em 1928, e as trufas, do gênero Tuber, muito apreciadas como alimento, por seu delicado sabor.

Agaricus_campestris

Lactarius deliciosus

Os cogumelos são fungos pertencentes à classe dos basidiomiceto, alguns dos quais comestíveis, como o Agaricus campestris, conhecido em culinária como champignon; e o Lactarius deliciosus.

Amanita muscaris

Outros são venenosos, como os mata-moscas (Amanita muscaria), e até mortais, como o Amanita phalloides, conhecido em português pelo nome comum de cicuta verde, é uma espécie de cogumelo altamente venenoso que pode causar a morte se eventualmente consumida.

Amanita_phalloides

A espécie é originária da Europa, mas pode também ser encontrada nas Américas, na Austrália e na Ásia. A Amanita phalloides habita florestas, normalmente junto de carvalhos, nogueiras e/ou coníferas.

cogumelos

violetas

Por mais que os cuidados com as plantas sejam os melhores possíveis, sempre há o risco de que elas contraiam fungos e outras pragas. Algumas delas são difíceis de serem eliminadas e é preciso um controle rigoroso para elas abandonem a sua plantação.

Existem uma infinidade de pragas e fungos que atacam as hortas e até mesmos diversas flores do seu jardim, impedindo que as suas folhas se desenvolvam e que a estrutura cresça de forma vistosa.

Vamos, neste artigo, aprender como eliminar esses vilões imperdoáveis do seu jardim e de quebra ainda vai descobrir algumas receitinhas infalíveis.

Fungos

Identificando as Pragas e Fungos
Os bichinhos que costumam atacar as plantas do seu jardim, cuidado com tanto esmero, não devem ser eliminados por completo, já que eles estão cumprindo o seu papel na natureza. O correto mesmo é controlar a presença dessas pragas e fungos dentro do jardim.

Para iniciar o controle, primeiramente é preciso identificar quais são as pragas invasoras. Depois, em seguidas, é preciso definir e descobrir as causas pelas quais os pequenos invasores iniciaram a sua proliferação pelas plantas.

Na maioria das vezes, o jardineiro percebe que com algumas precauções, teria sido possível evitar a invasão desses seres tão pequeninos.

Algumas causas
Existem muitas causas pelas quais as pragas tenham aparecido nas suas belas plantinhas. Abaixo, seguem algumas delas, se não as principais e mais decorrentes:
*  Tesouras mal esterilizadas
*  Introdução de novas plantas
* Acumulação de lixo pelo jardim
* Proliferação das famosas ervas daninhas

Após identificar todos esses motivos e outros que podem ter ocasionado a introdução das pragas no seu jardim, é hora de tomar atitude.

cochonilha

Receitas
1. Pragas para controlar
Confira algumas receitas infalíveis que poderão te ajudar no controle de pragas e fungos que assolam a sua plantação. Algumas espécies são mais facilmente removidas com a ajuda dessas receitas e são elas:
* Pulgões
*  Cochonilhas
*  Ácaros
*  Lagartas
*  Outros

É sempre bom tentar aplicar essas receitas, por mais que a sua praga seja um tanto quanto resistente aos remédios e substâncias utilizadas. A maioria desses procedimentos não machuca as plantas e nem causa danos maiores do que aqueles já feitos pelos fungos no geral.

2. Cuidados
Antes de se iniciar qualquer receita, é preciso tomar alguns cuidados. Vale lembrar que é necessário pulverizar as plantas na medida em que os invasores tenham sido controlados. Do contrário, não exagere na dose. Frutos e flores poderão acabar sendo prejudicados pelo excesso de pulverização dos remédios contra pragas.

Evite aplicar os inseticidas nos frutos e não pulverize mais do que o necessário, restringindo-se apenas as partes da planta afetadas. Lembre-se que os fungicidas, bactericidas outras receitas mais pesadas podem eliminar seres benéficos como abelhas e joaninhas.

pulgões

3. Substâncias
Algumas substancias presentes nas receitas tem nomes esquisitos e podem assustar. A parcimônia por exemplo, é um componente importante a muitos fungicidas e inseticidas no geral, mas isso não quer dizer que isso faça mal à saúde das plantas ou ao próprio bem estar do jardineiro.

Procure pesquisar sobre as substâncias com as quais você está lidando. A maioria delas são sustentáveis e também não agridem o meio ambiente.

4. As receitas
Solução adesiva: Uma das receitas mais comuns entre os jardineiros de plantão é a chamada solução adesiva. É uma receita simples e de fácil manuseio.

Ingredientes:
*
1/2 de sabão de coco ( o equivalente a 100 gramas)
* 2,5 litros de água

Modo de Preparo
Pique bem o seu sabão de coo em vários e pequenos pedaços. Coloque os pedacinhos em uma panela juntamente com a água. Leve a sua mistura ao fogo e deixe que o sabão dissolva todo na água. Espere a mistura esfriar e guarde em um recipiente fechado.

Função
Esta mistura não tem por objetivo eliminar o problema ou até mesmo controlar as pragas. Ela é útil somente como uma ajuda para diluir, espalhar e fixar os remédios aplicados nas plantas, ajudando a disseminar a solução.

borrifo

Antes das pulverizações, misture a receita com outros componentes e fórmulas a fim de controlar os invasores.
* Calda de fumo: A calda de fumo é uma receita muito recomendada pois seu componente principal é considerado um ótimo inseticida.

Ingredientes:
*
50 gramas de fumo em pó
* 1 litro de água

Modo de Preparo
Comece picando o fumo em pedaços bem minúsculos e colocando-o em uma panela com água. Ferva a mistura por no máximo 25 minutos. Aqui, a solução adesiva poderá ser acrescentada. Continue mexendo e misturando tudo até ficar homogêneo. Tampe a panela e espere esfriar. Coe a mistura e pulverize sobre as plantas no mesmo dia.

oídio

Cuidados
Primeiro de tudo, é preciso tomar muito cuidado ao trabalhar com o fumo pois ele é um componente tóxico. Para evitar problemas, você pode optar por comprar produtos prontos como o fumo líquido, vendidos em diversas lojas de jardinagem.

Tenha cuidado ao aplicar a solução sobre frutas e verduras. Antes de consumir qualquer um desses alimentos, respeito o período de 10 dias de carência antes da colheita. Não esqueça também de lavar muito bem os alimentos antes de leva-los à mesa.

Calda Bordalesa: Esta receita é um pouco mais complicada pois leva muito mais ingredientes. Mesmo assim, ela é uma mistura muito eficiente no combate à pragas e fungos.

Ingredientes:
*
30 gramas de sulfato de cobre ( o equivalente a 3 colheres de sopa)
* 30 gramas de cal virgem
* 5 litros de água
* Um balde de plástico
* Uma panela
* Um pano de algodão
* Um arame

Pragaspombos

Modo de Preparo
Pulverize o sulfato e coloque-o no pano de algodão como se fosse um sachê. Amarre o pano com um arame bem firme e pendure o sachê preparado dentro de um balde com água, de modo que o pano com o sulfato dentro não toque o fundo do recipiente. Reserve.

Agora, faça um leite com a cal em uma panela, acrescentando cal virgem ou hidratada e água. Mexa bem lentamente e deixe a mistura ficar homogênea. Aguarde no máximo 24 horas para misturar as soluções.

Não esqueça de verificar o pH da solução de cal. Não deixe-a ficar muito ácida. Aplique a calda no mesmo dia de preparo na planta prejudicada.