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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Diphyllelia Grayi

A Flor esqueleto é um membro da família Berberidaceae que se destaca por uma peculiaridade mágica: quando suas flores brancas ficam molhadas, elas ficam completamente transparente.

Esse fenômeno impressionante ocorre principalmente em dias chuvosos, o que lhe dá uma aparência quase cristalina, como peças de um lindo quebra-cabeça natural.

Quando a água entra em contato com as pétalas, elas começam a perder a pigmentação, transformando-se em estruturas transparentes que permitem que você veja suas veias internas.

Então, quando as pétalas secam, elas retornam ao seu estado original, branco e opaco. Este fenômeno lhe rendeu o apelido flor de esqueleto, devido à projeção de suas veias que lembra uma estrutura óssea.

Como é a Diphyllelia grayi?
Apesar do seu espantoso fenômeno de transformação, o Diphyllelia grayi Tem uma aparência que pode parecer bastante comum e não se destaca à primeira vista.

A planta é apresentada com folhas grandes, lobadas, que apresentam formato de guarda-chuva, proporcionando um lindo contraste com suas pequenas flores brancas.

Esta planta perene atinge uma altura média de cerca 4 m e floresce entre meados da primavera e o início do verão, criando um belo espetáculo nas florestas úmidas onde vive.

flor esqueleto

Características únicas de Diphyllelia grayi
A Diphylleia greyi cresce em regiões frias, úmidas e florestadas da Ásia, especialmente no Japão, Coréia e nos Montes Apalaches do leste dos Estados Unidos.

Esta planta tem uma notável resistência, desenvolvendo-se em locais sombreados e úmidos, mas também em áreas ensolaradas, lidando com uma variedade de temperaturas que variam de alguns graus abaixo de zero a quase 30ºC.

Para quem deseja cultivar esta planta, é essencial saber que é necessário um ambiente adequado.

O enigma da transparência
O fenômeno de transparência da Diphylleia greyi é fascinante do ponto de vista científico. Esta propriedade única deve-se à estrutura celular das suas pétalas, que se organizam de forma esponjosa projetado para reter e armazenar o máximo de água possível.

Quando as pétalas estão secas, essas células permitem que a luz se espalhe, dando-lhes uma aparência branca e opaca. Mas quando as pétalas ficam molhadas, as células absorvem água, expandindo e homogeneizando a quantidade de água contida nelas.

Consequentemente, quando a luz passa pelas pétalas saturadas de água, a dispersão da luz é reduzida, permitindo que ela viaje de forma mais eficiente e com menos obstáculos, resultando em sua aparência completamente transparente. Este curioso fenômeno dá à planta uma aparência etérea, semelhante a uma vegetal fantasmagórico que evoca sensações de outros mundos.

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Conservação e estado atual
No entanto, apesar da sua resistência, a Diphylleia greyi está atualmente em perigo devido à redução de seu habitat natural, as florestas, que estão sendo destruídas pelo desmatamento e pela urbanização. A consciência sobre a importância de proteger seu ambiente natural é vital para garantir a sobrevivência a longo prazo desta espécie..

O desejo de ter esta flor em nossos jardins é compreensível e, embora seja possível cultivá-la, ela requer um ambiente específico.

Para quem tem interesse em cultivar esta espécie, é aconselhável oferecer-lhe um local semi-sombreado, com solos frescos e úmidos, ligeiramente ácidos e ricos em matéria orgânica, além de mantê-lo protegido de ventos fortes.

A rega frequente, especialmente no verão, é fundamental para o seu crescimento, assim como o uso de fertilizantes específicos durante as estações de cultivo.

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Paulônia imperial

A Paulônia Imperial é uma árvore originária da Ásia que tem conquistado os amantes da jardinagem por sua beleza exuberante, crescimento rápido e múltiplos benefícios ambientais. Com suas flores roxas em formato de sino e folhas largas, ela se destaca em qualquer paisagem, sendo ideal para quem deseja dar um toque nobre e exótico ao jardim.

Mas como garantir que essa árvore ornamental cresça saudável e floresça com intensidade? A seguir, você descobre tudo o que precisa saber para cultivar a Paulônia Imperial da forma correta.

A beleza única da Paulônia imperial
A Paulônia imperial, também conhecida como kiri, pode alcançar até 15 m de altura em poucos anos. Durante a primavera, ela se cobre de flores roxas perfumadas que lembram as das jacarandás, atraindo abelhas e borboletas.

Sua copa larga proporciona sombra abundante, tornando-a uma excelente escolha para áreas externas.

Além do visual encantador, essa árvore também se destaca por sua madeira leve e resistente, sendo usada em marcenaria e construção. Por isso, ela une beleza e funcionalidade, sendo uma escolha sustentável e versátil.

Local ideal para o plantio
Para obter o melhor desenvolvimento da Paulônia Imperial, é fundamental escolher um local ensolarado. Essa espécie aprecia luz direta por pelo menos seis horas por dia e não se desenvolve bem à sombra.

Outro ponto importante é garantir espaço suficiente para o crescimento das raízes e da copa. Evite plantá-la próxima a construções ou muros. O ideal é deixá-la em canteiros centrais ou áreas abertas, onde possa se expandir livremente.

Solo bem drenado e rico em nutrientes
A Paulônia imperial é exigente com relação ao solo. Prefira um substrato leve, fértil e com boa drenagem. Evite solos compactados ou com excesso de argila, que podem reter muita água e causar apodrecimento das raízes.

Antes do plantio, recomenda-se misturar composto orgânico à terra e, se necessário, realizar uma correção de pH para deixá-lo levemente alcalino. A aplicação de matéria orgânica regularmente também ajuda a manter a saúde da planta.

Regas e cuidados com a umidade
Nos primeiros meses após o plantio, a Paulônia imperial precisa de regas regulares para desenvolver raízes fortes. Regue a cada dois ou três dias, evitando encharcar o solo. Após o primeiro ano, a árvore torna-se mais resistente à seca e pode ser irrigada com menos frequência.

Em períodos muito secos, regas semanais são suficientes. Sempre observe as folhas: se começarem a murchar ou apresentar bordas secas, é sinal de que a planta precisa de mais água.

Poda e manutenção da copa
A poda da Paulônia imperial é simples e deve ser feita com moderação. O ideal é remover galhos secos ou mal posicionados no final do inverno, antes do início da floração.

Se desejar uma copa mais arredondada ou menor, é possível fazer podas de formação. No entanto, evite podas drásticas, pois a planta cresce rapidamente e pode responder com brotações intensas, que alteram o equilíbrio visual da árvore.

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Proteção contra pragas e doenças
A Paulônia imperial é naturalmente resistente, mas pode ser atacada por formigas, cochonilhas e fungos, principalmente em ambientes muito úmidos ou mal ventilados. Inspecione periodicamente as folhas e os galhos.

Caso detecte alguma praga, utilize inseticidas naturais, como calda de fumo ou óleo de neem. Já para o controle de fungos, o enxofre em pó ou produtos à base de cobre costumam ser eficazes.

Vantagens ambientais da Paulônia imperial
Além de seu valor ornamental, a Paulônia imperial contribui com a absorção de carbono, melhora a qualidade do ar e ajuda na recuperação de solos degradados.

Suas raízes profundas evitam erosão e seu crescimento rápido torna-a uma aliada na arborização urbana.

Muitas pessoas também a utilizam como quebra-vento, por sua copa densa e ramificação vigorosa. Assim, ela pode proteger outras plantas mais delicadas do jardim.

Uma árvore que transforma paisagens
Se você busca uma árvore imponente, ornamental e com benefícios ecológicos, a Paulônia imperial é uma escolha certeira. Com os cuidados adequados, ela cresce rapidamente, floresce todos os anos e oferece sombra e beleza por décadas.

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tuia holandesa

Além de sua estética atrativa, as tuias holandesas oferecem um aroma cítrico agradável, tornando-as uma escolha encantadora para as festividades de fim de ano.

Para aqueles que desejam cultivar tuias em casa, o processo de plantio é relativamente simples. As tuias são vendidas em vasos, permitindo que sejam mantidas assim até o Natal.

Após as festividades, recomenda-se transplantá-las para o jardim, onde podem prosperar sob luz solar direta. Aqui estão algumas dicas essenciais para garantir o sucesso no plantio:
* Antes de transplantar, coloque o vaso em um local que receba luz solar parcial por alguns dias para aclimatar a planta.
* Realize uma poda leve na parte superior da árvore para promover um crescimento mais denso.
* Prepare uma cova de 50 cm x 50 cm em um local ensolarado e arejado para o transplante.
* Regue moderadamente, focando no solo e evitando molhar as folhas.

Como cuidar das tuias?
O cuidado adequado das tuias é fundamental para seu desenvolvimento saudável. As mudas variam em tempo de crescimento, com as menores levando até três anos para atingir o tamanho ideal.

Durante esse período, é crucial manter uma rotina de rega adequada. A irrigação deve ser feita diariamente quando a planta está no vaso e a cada dois dias quando plantada no solo.

Verificar a umidade do solo com o dedo é uma maneira eficaz de garantir que a planta está recebendo água suficiente.

Durante a rega, tenha o cuidado de não molhar as folhas, sob o risco de atrair fungos. Outro problema comum no cultivo é o apodrecimento das raízes pelo acúmulo de água no vaso. Ácaros e pulgões também merecem atenção.

Além disso, as tuias devem ser mantidas em locais bem ventilados, com exposição solar direta e temperaturas não superiores a 28ºC. Após o Natal, é aconselhável transplantar a árvore para um vaso maior ou diretamente no jardim, proporcionando espaço para o crescimento das raízes.

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Qual é a diferença entre tuias e pinheiros?
Embora as tuias e os pinheiros compartilhem algumas semelhanças, como serem coníferas, existem diferenças notáveis entre eles. Os pinheiros-americanos, originários do Hemisfério Norte, são conhecidos por seus galhos longos e esparsos, além de produzirem pinhas. Eles podem crescer significativamente mais, atingindo alturas de até 30 m.

Por outro lado, as tuias, apesar do nome, também são originárias dos Estados Unidos. A tuia-holandesa é reconhecida por sua folhagem clara e aroma cítrico, enquanto a tuia strickta possui folhas mais escuras e densas.

Recentemente, versões coloridas da tuia strickta, com cores natalinas, têm sido disponibilizadas no mercado, oferecendo uma opção decorativa única para as celebrações de fim de ano.

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O Pau de Rosas pertence à família das Litráceas e também recebe o nome de Resedá Brasileiro.

Essa árvore é nativa das regiões centro-oeste e nordeste do Brasil e em locais de terras férteis pode atingir até 10 m de altura, já em terrenos de solos fracos e pedregosos adquire porte pequeno, porém sempre com floração abundante.

Sua florada é na coloração rosa-vivo e é espetacular ocorrendo no final do inverno e início da primavera com a planta desprovida de folhas.

Nessa época a planta fica totalmente coberta de flores lembrando bastante as cerejeiras japonesas, porém com a vantagem de florescer intensamente em regiões de clima bem quente e seco.

Pelo seu porte reduzido pode ser usado em paisagismo nas mais diversas situações, em alamedas, parques, jardins, etc.

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O pau de rosas apresenta um desenvolvimento rápido. Deve ser plantada sob sol pleno, em solos bem drenados e com muita matéria orgânica e de preferência adubados com produtos ricos em fósforo para fortalecer seu exuberante florescimento.

A planta é muito ornamental quando em flor, igualando-se à beleza dos ipês. No entanto é ainda pouco explorada em projetos paisagísticos no país. Não devemos confundi-la com o Resedá comum (Lagerstroemia indica), muito utilizado em arborização de calçadas.

O pau de rosas é uma árvore frondosa, de copa alongada e pode ser utilizada em arborização urbana, como ruas, avenidas, parques e jardins.

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Floresce entre os meses de agosto e setembro, época em que suas folhas caem, permanecendo somente as lindas flores coloridas em tons rosa claro e róseo-arroxeadas.

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