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Posts para categoria ‘Fertilização’

O que são sintomas de fome: Observando a planta durante o seu desenvolvimento, tem-se às vezes um meio grosseiro, mas simples e prático para se determinar quais os elementos que estão faltando no substrato e, portanto, o que é necessário fornecer na adubação.

É necessário porém, deixar bem claro o seguinte: na maioria dos casos há falta de nutrientes no substrato, só que a planta não manifesta os sinais de fome (manifestação visível na planta da deficiência nutricional). Como identificar os sintomas de fome e/ou excesso:
1 – Plantas fracas; folhas de cor verde clara ou verde amarelada uniforme, inicialmente nas mais velhas; folhas menores devido ao menor número de células; amarelamento e posterior queda das folhas traseiras.
Elemento deficiente:
Nitrogênio (N)

2 – Plantas pouco desenvolvidas; folhas cor verde azulado; às vezes aparecem na planta tons vermelho-arroxeados; folhas amareladas, à princípio nas mais velhas, pouco brilhantes e eventualmente apresentando manchas pardas; atraso no florescimento; número reduzido de flores.
Elemento deficiente:
Fósforo (P)

3 – Clorose e depois necrose (cor de ferrugem ou marrom quase negro) das margens e pontas das folhas, inicialmente nas folhas mais velhas; deficiência de ferro induzida (obs.: excesso de K induz à deficiência de Mg).
Elemento deficiente:
Potássio (K)

4 – Deformação nas folhas novas, resultado do crescimento não uniforme da folha e às vezes com um gancho na ponta (a ponta da folha deixa de crescer); raízes pouco desenvolvidas; manchas pardo-amarelas entre as nervuras que às vezes podem se unir e tomar a cor de ferrugem; morte das gemas em desenvolvimento; manchas necróticas internervais; cessação do crescimento apical das raízes, podendo apresentar aparência gelatinosa.
Elemento deficiente:
Cálcio (Ca)

5 – Clorose das folhas, geralmente começando e sendo mais severa nas mais velhas; clorose internerval (só as nervuras ficam verdes, enquanto que o espaço entre elas se torna amarelado, avermelhado ou pardacento); encurvamento das margens das folhas; desfolhamento.
Elemento deficiente:
Magnésio (Mg)

6 – As folhas mais novas apresentam clorose (cor verde clara) e eventualmente podem apresentar uma coloração adicional (laranja, vermelho, roxo); necrose e desfolhamento; folhas pequenas; redução no florescimento; enrolamento das margens das folhas; internódios curtos.
Elemento deficiente: Enxofre (S)

7 – Folhas pequenas com clorose internerval ou sem clorose, podendo apresentar deformações; folhas mais grossas que o normal e quebradiças, com nervuras suberificadas e salientes, às vezes com tons vermelhos ou roxos; morte do meristema apical da gema em desenvolvimento; raízes com pontas engrossadas e depois necróticas e ramificadas; pode ocorrer ausência de florescimento (obs.: excesso de boro pode ocasionar a queima das margens das folhas, onde há acúmulo desse nutriente.
Elemento deficiente: Boro (Bo)

8 – Folhas estreitas e quebradiças; folhas verde escuras inicialmente que tornam-se cloróticas nas pontas e margens. O excesso de cobre induz à deficiência de Fe; folhas com manchas aquosas, que tornam-se necróticas; morte precoce das folhas; diminuição no crescimento; cessação do crescimento radicular e radículas enegrecidas.
Elemento deficiente: Cobre (Cu)

9 – As folhas mais novas mostram-se amareladas (clorose) e as nervuras apresentam-se com a cor verde escura o qual corresponde à distribuição do Fe no tecido. Obs.: o excesso de Fe causa manchas necróticas nas folhas).
Elemento deficiente: Ferro (Fe)

10 – As folhas mais novas mostram-se amareladas; as nervuras e uma estreita faixa de tecido ao longo delas permanecem verdes, ficando com aspecto de serem nervuras mais grossas; manchas pequenas e necróticas nas folhas; formas anormais das folhas. Obs.: excesso de Mn, a princípio, induz à deficiência de Fe.
Elemento deficiente: Manganês (Mn)

11 – Clorose malhada geral, manchas amarelo-esverdeadas ou laranja brilhantes em folhas mais velhas e depois necrose (manchas relacionadas à distribuição do Mo); ausência de florescimento.
Elemento deficiente: Molibdênio (Mo)

12 – Folhas novas pequenas, estreitas e alongadas; encurtamento dos internódios; folhas com manchas amareladas e retorcidas. (Obs.: excesso de zinco induz à carência de Fe).
Elemento deficiente: Zinco (Zn)

13 – Excesso do elemento químico causa uma diminuição no crescimento das raízes; raízes engrossadas e pouco ramificadas.
Elemento deficiente: Alumínio (Al)

banconolago

flores rosas

As plantas precisam de nutrientes para crescerem fortes e saudáveis. Desse modo, a melhor forma de dar esses nutrientes para elas é através de um adubo eficiente. A exemplo disto está a borra de café. Dessa forma, veja a seguir como fazer este adubo barato, mas que faz a diferença.

Como fazer adubo líquido com borra de café
Primeiramente, o adubo de borra de café pode ser feito em sua forma líquida, pois a borra é um ingrediente que possui alta versatilidade.

Que por isso pode ser utilizado na forma sólida ou líquida. Então, para começar, pegue 50 gramas da borra de café que resultou após fazer o café e coloque em um recipiente com 1 litro de água.

Contudo, sempre acrescente 50 gramas de borra de café para cada 1 litro de água que for ser utilizado. Misture e deixe a garrafa com a tampa pelo menos entre aberta, pois se fechar totalmente o recipiente pode estourar.

E por isso não deixe o mesmo fechado. Ademais, agora, deixe-o descansar por pelo menos 24 horas, pois só assim os ingredientes terão tempo para se ativar. Coe e reserve o líquido.

borra-de-cafe

Como utilizar o adubo líquido de borra de café
Logo, há dois métodos para aplicar o adubo líquido de borra de café. Em um deles, basta deixar a garrafa fechada e fazer pequenos furos para usar a mesma como um regador. Ademais, isso é bem simples, utilize uma faca com a ponta quente, mas tome cuidado para não se machucar.

Entretanto, o outro modo ainda mais prático, basta somente utilizar um funil e colocar o adubo líquido de borra de café dentro de um borrifador. A seguir borrife as plantas com está mistura 1 vez na semana. O resultado será magnífico.

Como fazer o adubo de borra de café em sua forma sólida
Por outro lado, temos o adubo sólido de borra de café, e para fazer só é necessário o uso de borra de café e água. Ao passo que neste caso a quantidade de borra de café será maior que a de água, desse modo a mistura ficar mais sólida.

Logo após ter os ingredientes em mãos, misture um pouco de borra de café a um tiquinho de água. Uma quantidade que sirva somente para fazer a pasta bem espessa. Somente desse modo, será possível fazer a aplicação deste adubo totalmente natural.

jardim de flores

Adubo de borra de café sólido: aplicando o adubo nas plantas
Por fim, para aplicar este adubo de borra de café, utilize uma colher velha ou as suas mãos, co ou sem luvas, ficando ao seu critério a melhor forma de aplicação.

Espalhe a pasta pela terra em torno do caule. Ao passo que devemos evitar passar muito próximo do caule, assim o mesmo não sendo queimado. Esta forma de aplicação também deve ser feita 1 vez por semana.

banconolago

repelente de cascas de cebola

Cuidar das plantas de casa, seja na horta ou em ornamentos, pode parecer uma tarefa bem desafiadora no início.

Contudo, existem algumas receitas e misturar bem simples que contribuem bastante para os cuidados com jardinagem caseira. Uma delas consiste em utilizar casca de cebola para preparar um poderoso tônico fortificador e repelente de pragas.

Os benefícios da casca de cebola para o jardim
Tanto a casca quanto a pele da cebola contam com antioxidantes, antimicrobianos, enxofre, potássio, fósforo, ferro, zinco, vitaminas, flavonóides, quercetina e outras substâncias. Praticamente todas elas são benéficas para a saúde dos vegetais.

A casca da cebola pode se tornar um ótimo fertilizante natural para o solo No entanto, um ganho extra em saber aplicar o produto está no combate a diversas pragas.

A casca de cebola ajuda a repelir pulgões, fungos e outros microrganismos patogênicos para seu jardim.

Aprenda como preparar uma infusão de casca de cebola para fortalecer e proteger as plantas da sua casa:

Como fazer infusão de casca de cebola
* Junte, mais ou menos, o equivalente a 1 kg de casca de cebola seca;
* Coloque dentro de um recipiente com 2 litros de água morna;
* Deixe assim por 2 dias (48 horas) e coe o líquido utilizando camadas de gaze ou peneira bem fina;
* Adicione sabão líquido ou sabão de potássio à receita para contribuir na mistura e fazer com que ela fique mais aderente às folhas e galhos;
*  Dilua a infusão na proporção 1 para 1 (com água) e pulverize nas plantas.

Lembre-se que as cascas também podem ser colocadas diretamente no solo ou em uma composteira. Assim, você tem a possibilidade de fazer um belo adubo para o solo e substrato.

Esses ingredientes geram efeito positivo no sistema radicular vegetal. Isso quer dizer que acelera a regeneração das raízes, reduz processos degenerativos e ainda ajuda a dar mais imunidade natural ao sistema interno do ser.

casca de cebola

O procedimento para pulverizar plantas é melhor feito à noite, em clima calmo e claro. Se for prevista chuva com alta probabilidade à noite ou pela manhã, é possível que todos os resultados do processamento sejam inúteis.

Este procedimento deve ser repetido periodicamente e repetidamente. O impacto máximo dura cerca de 3 dias se não houver chuva ou muito orvalho.

janela-brisa

plantas envasadas

Quem cultiva plantas, provavelmente sabe que fertilizantes são substâncias colocadas no solo para que ele fique nutrido. O que talvez você não saiba é que, por uma série de fatores (que te explicamos aqui), as receitas orgânicas podem ser mais benéficas para as plantas. Abaixo uma explicação de tudo o que você precisa saber sobre o tema.

Quando a planta não está na natureza, é preciso colocar adubo
Os adubos são usados para devolver ao solo a fertilidade que a gente tira deles. Se você tem um pé de alface em um vaso, ele cresce pegando os nutrientes do solo e, uma vez que é colhido, remove também a fertilidade da terra.

Uma orquídea na árvore, por exemplo, não recebe adubo, mas é adubada pela natureza. O cocô do passarinho, as folhas secas que ficam presas na planta, a aranha que fez um ninho e deixou vários bichinhos mortos, tudo vai se decompondo e fertilizando.

Já no vaso, é preciso adubar porque a planta foi retirada da natureza. Fazer com ela fique sempre limpa e sem manchas, não ajuda.

Entenda a diferença entre fertilizante mineral e orgânico
Existem fertilizantes de origem mineral que são erroneamente chamados de químicos, o que é errado porque tudo no mundo envolve química. Estes, são sintetizados em laboratório ou retirados de pedras e rochas. Já os fertilizantes orgânicos são derivados de um organismo vivo, que pode ser um bicho ou uma planta.

Eles são mais completos porque além de oferecerem os mesmos elementos que os adubos minerais, ajudam a fortalecer a biologia da terra, tendo não somente nutrientes, mas também microorganismos e outras coisas que ativam a vida no solo.

Então tudo o que é orgânico pode ser adubo?
Há um volume gigante de origens de fertilizantes. Farinha de ovo, de peixe, torta de mamona, fertilizantes líquidos como os da composteira ou xixi de vaca, basicamente tudo pode ser adubo.

A diferença vai ser onde você aplica cada um e qual é a origem. Todo esterco, por exemplo, pode ser fertilizante. O segredo é ir descobrindo qual é a composição dos materiais caso a caso.

Existem alguns fertilizantes orgânicos muito famosos, outros bem específicos. A lógica é pesquisar sempre e não se enganar com as terminologias.

adubação

Respeitar o ciclo da planta é essencial
A planta sempre cresceu sem ajuda de adubo, mas isso envolve um outro olhar em que a natureza faz o serviço. Com a orquídea, por exemplo, envolve deixá-la com folhas secas.

Precisamos mudar nosso olhar estético e entender que existe beleza nas plantas crescendo com pintinhas, mordidas e teias de aranha. Um planta perfeita, sem manchas não é natural.

A pressa humana nos faz querer acelerar o processo, mas é importante entender que a planta vai produzir no tempo dela e dar tanto frutos ou flores quanto o adubo e o solo permitam. É uma mudança de postura muito longa, mas necessária.

Tenha cuidado com os excessos
As plantas são sensíveis a manipulação. Às vezes a gente carrega a mão porque quer se livrar de pernilongos e acaba com vários seres minúsculos, deixando o ambiente desbalanceado.

Tanto no adubo quanto no controle de praga, você terá que repensar o que quer com a sua planta. Se você quer uma plantinha pra alegrar a casa e a rotina, pega leve, faça uma adubação mais natural, um caminho orgânico e tente fechar o ciclo da planta sem pular etapas.

Dicas de bons fertilizantes orgânicos aqui
Você pode usar qualquer adubo em qualquer tipo de planta. Mas, como as plantas não são seres únicos (uma samambaia, por exemplo, tem cerca de 10 mil espécies), o que faz bem pra uma planta não necessariamente faz bem para outras.

Existe muita diversidade e, de maneira geral, qualquer adubo serve, mas se você quer objetivos específicos, tem que procurar pela ação específica. No geral, existe uma regra: independente da mistura, a planta sempre vai tirar o que ela precisa e deixar o resto. Um bom adubo tem todos os nutrientes, que são 20.

Alguns, a planta precisa em quantidades gigantes, como nitrogênio, fósforo e potássio. Outros em quantidade grande, como cálcio, enxofre e magnésio, mas existem também nutrientes que usados em pequenas quantidades, como  ferro, zinco e manganês.

Entenda os principais adubos orgânicos:

húmus

Húmus de minhoca – Pode ser encontrado em qualquer garden center, supermercados com área de jardinagem ou floricultura. É indicado para qualquer planta e considerado bem completinho.

esterco-bovino

Esterco – Pode ser encontrado em casa agrícola ou garden center e é vendido já curtido. Ou seja, tendo passado pelo processo de decomposição, onde já perdeu o cheiro e se livrou de eventuais bichinhos que podem ser prejudiciais para a planta. É uma terra preta com cheiro de terra mesmo.

Os mais comuns são de frango e de vaca. Frango é o mais forte e precisa ser usado em pouca quantidade.

Composto orgânico – Feito na composteira ou em uma caixa. É simples, você vai vai colocando todo o resíduo da cozinha e cobrindo o que for úmido com o dobro de resíduo seco. Úmidos são cascas de frutas, verduras, talos e caroços.

O segredo para não cheirar mal é sempre dobrar a porção de coisas secas, que são folhas, gravetos, aparas de grama, terra e folhas de jornal.

A questão é balancear tudo para produzir um ótimo adubo.

barcos