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plantas

Para deixar um ambiente harmonizado e deixá-lo mais aconchegante é fácil, basta alguma usar a criatividade
De acordo com o espaço e a luminosidade disponível, pode-se fazer uso de vasos e cultivar espécies que vão dar novo ar ao interior. Para aqueles que acham que esta atividade vai consumir muito tempo,  vale destacar que o cultivo de plantas pode adequar-se à disponibilidade de tempo do dono da casa, pelo uso de espécies que requerem poucos cuidados e não precisam ser irrigadas todos os dias.

A escolha de um conjunto de vasos de diferentes tamanhos e formatos diferentes para decorar a casa com plantas é uma boa opção. Deve-se avaliar a quantidade de luz direta e indireta antes de se escolher o lugar em que os vasos serão dispostos. Em casa, o ideal é a utilização de cachepôs porque permitem a troca constante das espécies por não estarem plantadas diretamente em seu interior. Assim, quando uma planta não estiver florida, por exemplo, pode ser substituída por outra. Essa sugestão é válida para as plantas de menor valor comercial, em que a troca não afetará o orçamento.

Os vasos devem estar de acordo com decoração do ambiente. Vasos de cerâmica vietnamita, de fibra, entre outros modelos, podem ser utilizados caso o intuito seja valorizar uma decoração. O ideal é dar preferência a opções com características em comum, como cor, material e formato para não errar. Antes de comprar uma planta, sempre é bom avaliar a cor, a saúde (viço das folhas) e a procedência são sempre indicações importantes. Da mesma forma, caso a disponibilidade dos donos da casa seja restrita, considerar plantas menos exigentes em relação aos cuidados necessários. Entre elas, a Ficus Alii, Ficus Benjamina, Espada Cilíndrica (Sanseveria) e a Zamioculcas são boas escolhas.

florzinhas e beija-flor

pomar
A implantação de um pomar exige técnica e dedicação, especialmente no cultivo das árvores.
A primeira questão é a escolha do local dentro do terreno, o que se torna ainda mais importante se a execução do pomar for feita junto com a construção da casa: o local deve estar livre do trânsito da obra e máquinas. Se a obra tiver duração curta (até 1 ano), provavelmente não vale a pena fazer o plantio das árvores antes do seu término; em obras mais demoradas, dois a três anos já são suficientes para que grande parte das árvores plantadas no início da construção comece a dar frutos. Um ponto importante é a irrigação durante a execução do pomar, o que requer providências para que não falte água.

Em relação à localização no terreno, as árvores frutíferas preferem a face Norte ou, caso isso não seja possível, a Nordeste, pois quanto maior o sol recebido, mais doces serão os frutos. Uma maneira de garantir boa insolação a todas as árvores é dispor as maiores (abacateiros, jaqueiras e mangueiras) ao fundo, as médias (laranjeiras, goiabeiras e carambolas) no meio e as pequenas (mamoeiro, figueira e bananeira) à frente, impedindo assim que uma faça sombra à outra.

Vale lembrar que as árvores frutíferas não suportam ventos fortes. Uma boa opção para atenuá-los é a colocação de cercas vivas, utilizando-se árvores como a amoreira, cedrinho e grevilha, entre outras, que devem ficar a uma distância aproximada de 4 metros do pomar, com espaçamento de 2 metros entre elas. Também alguns arbustos, como o hibisco, o buxinho e o bambu, podem ser utilizados com essa mesma finalidade.

Outro aspecto importante a considerar é o clima da região. O Nordeste brasileiro favorece o cultivo de frutas exóticas, como o caju, a manga, a fruta-do-conde e a jaca, enquanto o Sul e o Sudeste são mais propícios às frutas cítricas, como laranja e limão, ou temperadas, como pera, maçã, figo, caqui e pêssego. Algumas espécies, tais como abacate, acerola, banana, goiaba, jatoticaba, mamão, maracujá, e mesmo laranja e limão, adaptam-se bem a qualquer clima.

Para preparar o solo, é preciso, antes de tudo, medir o pH: o ideal é quando ele se aproxima de 7. Para corrigir a acidez (pH baixo), pode-se usar calcário dolomítico; já os solos muito alcalinos exigem sulfato de ferro. Para enriquecer a terra, os tradicionais estercos e húmus de minhoca são bons. O equilíbrio perfeito é atingido com o composto NPK (N de nitrogênio, responsável pelo crescimento do vegetal; P de fósforo, que fortalece raízes e facilita a frutificação; e K de potássio, controlador do balanço hídrico da planta), que pode ser adquirido em lojas de jardinagem e deve ser aplicado a cada dois meses.

Para melhorar a qualidade das mudas, é possível enxertá-las, processo de multiplicação vegetativa que consiste na união de duas plantas diferentes de um mesmo gênero com o objetivo de torná-las apenas uma, de melhor qualidade, garantindo que as espécies tenham mais vigor e aumentem sua produção, além de ser uma alternativa para cultivar plantas de difícil enraizamento. A espécie mais fraca, chamada cavaleiro ou enxerto, terá uma ou mais borbulhas (broto ou gema) fixadas no caule da mais resistente, chamada cavalo ou porta-enxerto. A enxertia deve ser feita na primavera, mas nunca quando as plantas estiverem dando flores ou frutos, e nem em dias de chuva.

Quanto à poda, os tipos mais comuns são o desbaste lateral, em que corta-se os galhos velhos ou doentes nas laterais, favorecendo um crescimento na vertical, e a poda nas extermidades, acarretando um crescimento lateral, dando à árvore uma aspecto mais arredondado. Em ambos os casos, as podas são executadas com tesouras ou serrotes, sendo preferível executá-las no inverno, quando o metabolismo da planta é mais baixo.

Na irrigação, é importante não deixar a terra nem muito seca, nem muito úmida; o ideal é regá-la todos os dias, quando estiver muito calor, e a cada dois dias durante o inverno.
A tabela abaixo mostra qual a época mais recomendada para o plantio de cada fruta, quanto tempo cada uma precisa para dar frutos e o número de safras por ano, sempre lembrando que as variações climáticas e as diferentes espécies podem alterar para mais ou para menos o tempo da colheita.

borboleta-flor

ditalina
Nome popular: digitalina, erva-albiloura e digital
Origem: Europa
Porte: de 0,60 a 1,20 m de altura

A digitalina pode ser cultivada como medicinal, e também como ornamental. As folhas são rugosas, em roseta e com nervuras elevadas na face inferior, que é mais clara. Flores longas, do tipo espiga, inclinadsa de um só lado do eixo, de corola inflada em forma de sino, podendo ser róseas, roxas ou brancas, com pintas na parte interna, de acordo com a variedade.

Se impedida de terminar o ciclo através do corte da inflorescência murcha, retorna a florescer. Excelente para bordaduras e maciços, jardineiras e vasos.

Devem ser cultivadas sempre a pleno sol, em solos férteis e enriquecidos com matéria orgânica. Floresce na primavera e verão. Indicada para regiões de altitude e clima ameno.

Multiplica-se por sementes e por divisão da planta. Requer reformas bienais dos canteiros.

Curiosidades: espécie tóxica, porém de grande valor medicinal por meio das flores secas. Aprecia o frio.

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Palmeira-rabo-de-raposa

Descrição: Palmeira solitária, de grande interesse para o paisagismo, principalmente pela folhagem. Tronco simples colunar, cinza claro e um pouco mais grosso na sua parte mediana-superior. Seu palmito, grande e vistoso, também impressiona. Pode atingir até 12 metros de altura.

O diâmetro do tronco é de cerca de 15 cm. Folhas pinadas com a região terminal recurvada e folíolos numerosos, verde escuro, crescendo em diferentes ângulos, dando a folha uma aparência plumosa, como um rabo de raposa, de onde vem seu nome popular. A copa tem um diâmetro de 3 a 4 m.

As inflorescências são bem ramificadas e nascem abaixo da linha do palmito. Inflorescências e infrutescências em diferentes estágios de desenvolvimento podem ser vistos na mesma planta ao mesmo tempo. Suas folhas justificam seu nome popular.

Os frutos são ovalados, grandes (5cm) e vermelhos quando maduros.

Originária da Austrália, é muito elegante e ainda pouco conhecida.

Crescimento: palmeira de crescimento rápido quando a pleno sol e com bastante disponibilidade de água. Em condições climáticas e de solo seco cresce mais devagar e fica meio amarelada.

Prefere solos um pouco ácidos. Suporta frio desde que por períodos curtos. Se adapta melhor em climas tropicais e sub-tropicais amenos.

Uso: de aspecto nobre e plumoso, essa belíssima palmeira, pode ser usada em jardins médios a grandes, como espécime único ou em grupos e fileiras. Pode ser também utilizada como planta envasada em interiores desde que com bastante luminosidade e espaço. Por tolerar maresia pode ser plantada no litoral.

palmeira