Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




bulbos
Há quem pense que as plantas bulbosas são difíceis de cultivar. Pelo contrário, elas são indicadas para jardineiros iniciantes por serem rústicas e fáceis de lidar. Dependendo da região, o jardineiro iniciante pode começar com canas, moréias, caládios, copos-de-leite, alpínias, lírios-do-brejo, gladíolos e dálias. É imprescindível que se pesquise quais os bulbos mais adaptados à sua região, para não correr o risco de se frustrar com os bulbos. No norte e nordeste do país, por exemplo, comece com rizomas tropicais de gengibres, alpínias, canas e bastão do imperador e vá aos poucos experimentando os outros. Assim a chance de sucesso é maior.

Mas e as tulipas e os jacintos, tão bonitos e elegantes, porque é que não conseguimos mais do que uma ou duas floradas? Muitos de nós já sabemos que o cultivo de tulipas não é possível no nosso clima tropical, mas você saberia dizer o porquê? Isso acontece por que estes bulbos em especial necessitam de um período de frio chamado vernalização. A vernalização provoca mudanças químicas dentro do bulbo que permitem que ele se desenvolva com plenitude. Alguns bulbos precisam de condições específicas para que a vernalização ocorra bem. Não basta só ter frio, é preciso que seja a uma temperatura específica, constante e com umidade na medida certa e pelo tempo correto, o que é não é tão simplesmente alcançado colocando-se os bulbos na geladeira como alguns poderiam sugerir.

Um dos erros mais freqüentes no cultivo das plantas bulbosas diz respeito à profundidade com que elas são plantadas. Talvez pela ânsia de ver a planta brotar logo, ou por indicação de outra pessoa, geralmente os bulbos são plantados muito superficialmente. Quando estão novos, recém comprados e cheios de reservas não há problema, vemos flores e folhas bonitas, mas você pode crer que a próxima floração ficou comprometida, pois o bulbo não encontrou as melhores condições para o seu desenvolvimento. Portanto, o ideal é plantá-los na profundidade indicada para a espécie em questão.

Os bulbos gostam de ficar onde o solo é mais geladinho e úmido. Na dúvida, uma regrinha simples pode resolver:
- Plante os bulbos a uma profundidade de 3 a 5 vezes a sua própria altura. Não se esqueça de levar uma régua para o jardim. Hoje em dia há pazinhas com marcações de altura, ou mesmo transplantadores de bulbos, que são ferramentas práticas e úteis nesta tarefa de cavar, medir e plantar.

A maioria dos bulbos não tem uma preferência quanto ao tipo de solo. Ele pode ser arenoso, argiloso ou uma mistura destes dois. No entanto algumas espécies podem preferir um ou outro tipo específico de solo. A experiência e o aprofundamento no assunto vão lhe indicar o melhor caminho.

Apesar de aceitarem a maioria dos solos, os bulbos têm algumas exigências, quanto a porosidade, capacidade de drenagem, pH e aeração do solo. Ou seja, não pense que será só plantar em solo virgem. O solo deve ser bem trabalhado antes do plantio, pelo menos em uma camada de 20 centímetros de profundidade.

Os solos argilosos, que geralmente são pesados e compactos devem receber boa quantidade de matéria orgânica, na forma de terra vegetal, turfa, compostagem doméstica ou outro tipo de composto de folhas. Se for possível, melhore a capacidade de drenagem de um solo argiloso, elevando os canteiros onde serão plantados os bulbos.

Com os arenosos geralmente o problema é o inverso. Eles retêm poucos nutrientes e secam muito depressa. Nestes solos, a adição de matéria orgânica tem o efeito de aumentar a retenção de água e fertilizantes. Em todos os casos, a adição de matéria orgânica também estimula o desenvolvimento de microorganismos benéficos no solo, não obstante todos os outros benefícios citados.

Os bulbos preferem solos neutros a levemente ácidos. A adição de calcário corrige um pH ácido demais, uma característica freqüente dos solos brasileiros. Esta correção deve ser feita pelo menos um mês antes do plantio, com base na análise do solo, previamente realizada. Essas análises são econômicas e simples, e podem ser solicitadas a laboratórios de análise de solo, plantas e água que são facilmente encontrados junto a Faculdades de Agronomia, e órgãos como Embrapa e Emater.

Além do índice de pH, a análise também fornece outras informações relevantes, como a textura do solo, se é arenoso, argiloso, quanto de matéria orgânica possui e quais os nutrientes que estão faltando. E por falar em nutrientes, saiba que uma fertilização de base, com um bom fertilizante granulado, preferencialmente de liberação lenta e com micronutrientes, é imprescindível para o desenvolvimento sadio e pleno das plantas bulbosas. Se preferir fertilizantes orgânicos, utilize o velho segredo de acrescentar um punhado de farinha de ossos ao buraco de plantio, para estimular intensas florações. Não esqueça de destorroar o solo e incorporar bem o composto orgânico e o fertilizante.

florzinhas e beija-flor

opuntia ficus-indica

Nome científico: Opuntia fícus-indica
Família: Cactáceas
Nome comum: cacto, figo-da-índia;
Origem: México

Característica da planta
É uma planta perene, arbustiva, com até 5 metros de altura. O caule é confundido com folhas, tem o formato de uma raquete, quando novos, e na maioria das variedades tem espinho. As flores são emitidas na borda das “folhas” em número variável e ficam abertas por um curto período. Elas são hermafroditas, pois têm os dois sexos na mesma flor e são autocompatíveis. Os frutos com formato oval, que lembra um barril, amadurecem cerca de 100 dias após o florescimento. As cores externas e internas de frutos maduros podem ser esverdeadas, alaranjadas, vermelhas ou vermelho-escuras. As condições favoráveis ao seu bom desenvolvimento são: clima ameno a quente e solos bem drenados, pois não tolera solos encharcados, férteis e ricos em matéria orgânica, mas tolera solos de baixa fertilidade. A propagação pode ser feita através de sementes e vegetativamente pelo enraizamento do caule.
Produção e produtividade: a produção inicia-se 2 a 3 anos após o plantio em campo, quando as mudas são preparadas a partir de caule, e 5 anos, quando de sementes.

Utilidade
Os frutos maduros são consumidos ao natural, cujo sabor é levemente adocicado, agradável e refrescante. A polpa pode ser usada na confecção de geléias, sucos e doces.
O figo-da-índia, também chamado de tuna, é produzido por uma planta da família das Cactáceas, originária do México. É uma fruta muito saborosa e saudável. Pode ser usado em doces e geléias, mas também é ótimo ao natural.

Cultivo
Ao sol em solo arenoso e de boa drenagem, com fertilidade moderada. Adubação de primavera com composto orgânico e regas mais abundantes durante o verão ou estação mais seca, que varia conforme a região do país. Em épocas de chuva ou no inverno não regar.

No paisagismo
Forma grandes touceiras e é relativamente barato, quando adquirido em pequeno tamanho.
Como o Cereus, pode formar a estrutura de uma jardim rochoso.
Uma idéia também é plantar mudas pequenas ao longo de cercas de divisa, servirá de enfeite e proteção devido aos espinhos.

barfolh4

Liquidámbar styracíflua
Árvore de grande porte, atingindo uma altura de 21 metros, originária da América Central, México e no leste dos Estados Unidos.

Sua principal utilização é como planta ornamental pelas folhas similares ao Acer e ao Plátano tendo dentre 5 a 7 lóbulos, muito ornamental pelo colorido das suas folhas no outono. Antes das folhas caírem elas passam do verde para o laranja, vermelhas ou púrpura.

Esta espécie mostra uma boa coloração outonal não somente em climas frios mas também em climas amenos e mais quentes. Um charme especial é a cortiça que se forma no tronco e especialmente em galhos. Sua seiva possui uma tonalidade na cor âmbar, possuindo um gosto doce e bastante utilizado em confeitarias por causa de sua consistência gomosa o que lhe gerou o nome em inglês “Sweetgum”.

Se trata de uma árvore com crescimento rápido para o clima frio comportando temperaturas ainda mais baixas do que o L. ‘formosana’. O Liquidambar se adapta bem em diversos solos mas prefere solos ricos em argila e com boa umidade.

Ele tem um enorme potencial paisagístico ainda pouco explorado. A sua madeira pode ser usado para a fabricação de móveis e compensados.

barfolh3

Ixora-mini vermelha
Nome Científico:
Ixora chinensis
Nome Popular: Ixora-chinesa, Ixora-vermelha, Alfinete-gigante
Família: Rubiaceae
Origem: China e Malásia
Ciclo de Vida: Perene

A ixora-chinesa é uma planta arbustiva própria para jardins tropicais. Seu caule é de estrutura lenhosa, ramificado, ereto e pode alcançar até 2 m de altura. As folhas são simples, de coloração verde-escura, coriáceas e muito brilhantes.

Com o crescimento da planta os ramos reclinam-se um pouco dando um aspecto mais despojado à planta. As inflorescências são terminais, em umbela, com numerosos botões alongados, que gradativamente abrem-se em flores com formato de estrela de quatro pontas. As flores podem ser alaranjadas, róseas, vermelhas ou amarelas.

A ixora-chinesa é uma planta maravilhosa, com seus cachos de florzinhas que despontam o ano todo, mas principalmente na primavera e verão. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos irregulares ou renques.

Suas flores pequenas e coloridas são ricas em néctar e atraem beija-flores e borboletas. Ocorrem ainda variedades anãs, menores e mais compactas, que podem ser utilizadas como forração e até mesmo em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A ixora-chinesa é uma planta tipicamente tropical, não tolerando geadas ou neves.

Em países de clima temperado, ela pode ser cultivada em estufas úmidas. Fertilizações leves podem ser realizadas durante todo o ano, estimulando o permanente florescimento da planta. Multiplica-se por estaquia.

borbo036