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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

chuva-de-prata.jpgCom folhas prateadas, flores de cores vivas e fácil de cuidar — entenda por que este arbusto conquistou os brasileiros

Você já se deparou com um arbusto de folhas prateadas e flores exuberantes que parece florescer como mágica após uma chuva? Essa é a chuva de prata.

A chuva de prata está roubando a cena nas redes sociais e nos jardins brasileiros. Com folhas brilhantes que exibem um tom prateado hipnotizante ao vento, essa planta com origem na América do Norte ganhou fama não só pela beleza, mas também pela praticidade.

Esse arbusto é rústico, exige pouca manutenção e se adapta a diferentes estilos de jardim, do tropical ao desértico. Suas flores coloridas — principalmente rosas, mas também roxas, brancas e azuis — aparecem após as chuvas de verão e garantem um visual ainda mais marcante.

O que é a chuva de prata?
A chuva de prata, cientificamente conhecida como Leucophyllum frutescens, é um arbusto perene que pode alcançar até dois metros de altura. Sua característica mais marcante são as folhas pequenas e aveludadas, de um tom prateado que dá origem ao seu nome popular.

Essa coloração única embeleza a paisagem e ajuda a planta a refletir o excesso de luz solar, tornando-a extremamente resistente a climas quentes e secos.

As flores da chuva de prata são de cores diversas, incluindo roxo, branco, azul e rosa. Elas surgem em profusão, especialmente após períodos de chuva, criando um espetáculo visual que justifica o nome “chuva de prata”.

Essa floração abundante ocorre principalmente na primavera e no verão, mas pode se estender por outras estações em climas mais amenos.

Originária de regiões áridas do Texas e do México, a chuva de prata adaptou-se para sobreviver em condições adversas, o que a torna uma opção de baixa manutenção para produtores rurais.

Sua capacidade de prosperar em solos pobres e resistir a longos períodos de seca faz dela uma escolha inteligente para os jardins.

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Onde plantar a chuva de prata?
A chuva de prata pode ser plantada diretamente no solo, em vasos grandes, jardineiras ou até mesmo em áreas rochosas. O principal fator para o sucesso do seu cultivo é a exposição ao sol.

Esta planta ama o calor e a luz direta, por isso, escolha locais que recebam sol pleno por pelo menos 6 horas diárias.

Ela é notavelmente tolerante a diferentes tipos de solo, incluindo os pobres e rochosos, o que a torna ideal para áreas da propriedade que seriam desafiadoras para outras plantas.

No entanto, para um crescimento ótimo, prefira solos bem drenados. Essa característica faz da chuva de prata uma excelente opção para recuperação de áreas degradadas ou para embelezar espaços que normalmente seriam difíceis de cultivar.

Antes do plantio, prepare o solo adicionando matéria orgânica para melhorar a drenagem e a fertilidade.

Embora a chuva de prata seja tolerante a solos pobres, um bom preparo inicial auxiliará no estabelecimento rápido das mudas. Misture composto orgânico ou húmus de minhoca ao solo nativo na proporção de 1 por 3.

Para o plantio, siga estes passos:
* Faça um buraco duas vezes maior que o torrão da muda;
*  Coloque a muda no buraco, mantendo o colo da planta no nível do solo;
*  Preencha o espaço ao redor com a mistura de solo preparada, compactando levemente.
* Se o objetivo for formar uma cerca viva ou maciços, mantenha um espaçamento de 1 a 1,5 m entre as mudas. Isso permitirá que as plantas se desenvolvam plenamente sem competição excessiva por nutrientes e luz.
* Por fim, a resistência natural da chuva de prata a pragas e doenças é uma de suas características mais valiosas. No entanto, em condições de estresse ou manejo inadequado, alguns problemas podem surgir.

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O excesso de umidade pode levar ao aparecimento de fungos nas raízes ou nas folhas. A prevenção, por meio de um bom manejo da irrigação e da circulação de ar adequada entre as plantas, é a melhor estratégia.

Caso ocorram problemas fúngicos, a aplicação de fungicidas à base de cobre pode ser eficaz.

A versatilidade da chuva de prata oferece diversas possibilidades de uso na propriedade rural.

Cerca viva: sua densidade e crescimento rápido fazem dela uma excelente opção para cercas vivas ornamentais e de proteção.

Paisagismo: use-a como ponto focal em jardins da sede da propriedade ou para criar fundos prateados que realçam outras plantas.

Recuperação de áreas degradadas: sua capacidade de crescer em solos pobres torna esta planta uma aliada na recuperação de áreas erodidas ou degradadas.

Atração de polinizadores: as flores atraem abelhas e borboletas, contribuindo para a biodiversidade da propriedade e potencialmente auxiliando na polinização de culturas próximas.

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hibisco rosa

O hibisco é uma das flores mais cultivadas no Brasil, compondo cercas vivas, jardins e vários projetos paisagísticos. A planta floresce o ano inteiro e gosta de climas quentes e ensolarados, como o do nosso país. Por isso, no artigo de hoje, trazemos dicas ensinando como plantar hibisco.

Além da beleza, o hibisco reúne várias propriedades nutricionais. Assim, é muito utilizado em chás para ajudar a regular a pressão arterial, diminuir o açúcar no sangue, combater infecções e facilitar a perda de peso.

Se você gosta da ideia de tê-lo em casa, saiba que é uma planta de fácil cultivo, que pode ficar em vasos e canteiros. Pensando em ajudar você, listamos alguns procedimentos que mostram como plantar hibisco é simples.

Como cuidar da planta hibisco?
O hibisco é um gênero de planta que pertence à família Malvaceae e possui cerca de 300 espécies. Originário de regiões tropicais e subtropicais, precisa de muita luz para sobreviver e pode ficar exposto ao sol pleno.

Na verdade, não tem muito mistério na hora de entender comocuidar da planta hibisco, já que ela se adapta facilmente a vários tipos de solos. O principal cuidado que se deve ter diz respeito à temperatura, que deve ser mantida sempre acima de 7ºC.

Em regiões de clima frio, a planta pode ser cultivada em estufas ou no interior de casas e apartamentos, com temperatura controlada. Apesar de gostar de calor, o hibisco necessita de solos úmidos, sem excesso de água. Para finalizar, basta fazer adubações mensais e uma poda anual.

hubisco amarelo

Como plantar hibisco?
Agora que já aprendemos os cuidados básicos, vamos entender como plantar hibisco. É possível utilizar sementes, mudas ou estacas, que podem ficar em vasos ou diretamente no chão, em terra drenada e adubada.

A primeira etapa é preparar o solo com matéria orgânica, como adubo verde, ou fertilizantes prontos, encontrados em lojas de produtos para casa e jardim. Lembre-se também de molhar a terra — sem encharcá-la — antes do plantio. Logo após, é só escolher o local e começar o cultivo.

Como plantar hibisco em vaso?
Para plantar hibisco em vaso, prepare o vaso com um substrato adequado (com terra vegetal, areia e composto orgânico), coloque a muda no centro do vaso e cubra as raízes com o substrato. Certifique-se de que a planta tenha boa drenagem e regue regularmente, mas sem encharcar a terra.

hibisco em vaso

Passos detalhados:
* Escolha o vaso:
Use um vaso com boa drenagem e tamanho adequado para a muda.
* Prepare o substrato: Misture terra vegetal, areia e composto orgânico para criar um substrato leve e rico em nutrientes.
* Coloque o substrato no vaso: Adicione um pouco de substrato no fundo do vaso.
* Prepare a muda: Se a muda estiver em um vaso pequeno, solte as raízes para estimular o crescimento.
* Coloque a muda no vaso: Posicione a muda no centro do vaso e cubra as raízes com o substrato.
* Regue: Regue a planta regularmente, mas evite encharcar a terra.
* Sol: O hibisco precisa de sol direto, por isso, coloque o vaso em um local ensolarado.
* Adubação: Adube a planta com adubo orgânico ou químico, seguindo as instruções da embalagem.
* Poda: Faça podas de limpeza e formação para manter a planta saudável e com boas flores.

. Uma dica extra é misturar ao substrato um pouco de carvão quebrado para facilitar a drenagem da água.

No caso do plantio por estaquia, insira as mudas ou galhos no vaso definitivo. Se optar pelas sementes, utilize recipientes menores, como copos de café, até que brotem e tenham em torno de cinco folhas. Feito isso, é só transplantar o pé de hibisco para o vaso de sua preferência.

hibisco vermelho

Como plantar hibisco no chão?
Plantar hibisco no chão também é fácil. A terra pode ser preparada da mesma forma que no plantio em vasos. No caso das mudas e galhos, é recomendado manter espaçamentos entre 1 e 2 m. As covas podem ter até 40 cm de profundidade, dependendo do tamanho do enxerto.

As plantas devem ser regadas suavemente, logo após o plantio. Mantenha o solo sempre úmido, livre de pragas e ervas daninhas. Durante o inverno ou em regiões frias, faça as regas apenas quando a terra estiver ressecada.

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Lamprocapnos Spectabilis

O seu nome comum é “coração sangrando”, pois ela tem uma pétala branca saliente em cada uma das flores, em formato de coração. Essa pétala dá à flor uma suposta aparência de um “coração sangrando”.

Essa espécie cresce facilmente em solo médio, com boa drenagem. Não é uma planta que goste de sol. Ela prefere lugares que tenham uma parte de sombra, ou com sombra total. Gosta de solo úmido e também úmido em parte da sombra.

A Lamprocapnos Spectabilis não tolera solo seco no verão e nem solo úmido no inverno. A sua folhagem pode ficar inativa em meio ao verão. Se o solo secar, elas podem morrer mais cedo.

Problemas com insetos ou doenças
Não há relatos de nenhum inseto que possa causar sérios problemas a essa espécie. Como também não se tem relatos de problemas causados por doenças. Ela apresenta certa suscetibilidade a infecções por anfíbios. A sua folhagem adormece no verão. Para a sobrevivência dessas plantas, é fundamental que o solo seja bem drenado.

Características importantes da Lamprocapnos Spectabilis
O Lamprocapnos Spectabilis é uma das plantas preferidas em jardins antigos. É uma espécie nativa do Japão. De floração perene, ela cresce até 24-36 “de altura” e 18-24 ” de largura”.

As suas flores são semelhantes a coração, de cor rosa e com pétalas internas brancas projetadas. A sua floração começa na primavera, antes mesmo de as folhas surgirem.

Suas folhas são verdes compostas e suas flores pendem para baixo, sempre em intervalos regulares, sob hastes longas e arqueadas. Antes, essa essa planta era conhecida como Dicentra spectabilis.

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Como usar o Lamprocapnos Spectabilis no jardim
O Lamprocapnos Spectabilis sobrevive melhor em locais com sombras e em jardins da floresta. Com a sua folhagem permanece dormente, o melhor mesmo é plantá-lo debaixo de uma cobertura, ou em meio a plantas perenes cujo desenvolvimento acontece posteriormente, como é o caso de samambaias e das hostas.

Elas serão preenchidas logo que a folhagem do coração sangrando começar a morrer. O coração sangrando pode ser cultivado tanto em jardins, como em vasos, para enfeitar varandas. As áreas de sombra plena são as mais recomendadas para essa planta.

Transplante do Lamprocapnos Spectabilis
Se for preciso realizar um transplante dessa planta, o ideal é que seja feito após a floração. Escava-se um buraco para onde será transplantada. O solo precisa estar arenoso e misturado a compostos. Após, deve-se levantar a planta sem que as raízes sejam danificadas. Retira-se o solo solto, dando uma leve sacudida.

Se houver alguma parte das raízes que ficou danificada, esta deve ser retirada antes de replantar a muda. A planta é colocada em seu novo local, o solo é reposto e regado completamente.

Lamprocapnos Spectabilis branca

Poda do Lamprocapnos spectabilis
O coração sangrando não deve ser podado. Retira-se somente as flores murchas. A poda poderia enfraquecer a planta. Logo que a folhagem estiver seca por completo, pode também cortar o caule.

Mas, enquanto as folhas estiverem verdes, isso não pode ser feito, pois é das folhas que a planta retira os nutrientes que precisa para o inverno.

Características Principais
* Nome comum: coração sangrando
* Nome binomial: Lamprocapnosspectabilis (Dicentraspectabilis)
* Nomes ingleses: coração sangrando, coração sangrando asiático
* Origem: florestas montanhosas da Ásia Oriental
* Tipo: perene herbácea
* Gênero: Lamprocapnos
* Família: Papaveraceae
* Nativa: Sibéria, Japão, norte da China, Coréia
* Crescimento: perene, herbáceo, suspenso
* Altura de crescimento: 60 – 150 cm
* Período de florescimento: dependendo da tensão entre maio e agosto, com menor freqüência a partir de abril
* Folhas: compostas, cinza-verde
* Toxicidade: todos os componentes da planta são tóxicos
* Sol: parte sombra a sombra total
* Água: Média
* Manutenção: Baixa
* Flor: vistosa, em forma de coração, pendendo de um lado racemos, principalmente rosa, menos frequentemente branco
* Tolerar: Coelho, Sombra Pesada

A disposição das suas flores em seus galhos conferem um efeito decorativo ainda mais belo para a planta.

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Azaleia

A azaléia é uma daquelas plantas que conquistam qualquer pessoa com suas flores exuberantes e coloridas. No entanto, às vezes, mesmo com todo o carinho e cuidado, ela simplesmente se recusa a florescer.

Se você está encarando essa frustração, saiba que não está sozinho. Entender o que pode estar impedindo a sua azaléia de mostrar todo o seu esplendor é o primeiro passo para mudar essa história. E sim, existem soluções simples e eficazes para devolver o brilho dessa planta que tanto encanta.

Algumas soluções simples para sua azaléia florescer novamente
Cuidar de uma azaléia que não floresce pode parecer um desafio, mas alguns ajustes estratégicos no manejo fazem toda a diferença. Vamos ver o que realmente funciona?

Ajuste a iluminação sem exageros
Um dos erros mais comuns é achar que a azaléia precisa de sol pleno o tempo todo. Na verdade, a azaléia gosta de bastante luz, mas de forma indireta. A exposição excessiva ao sol forte pode queimar suas folhas e estressar a planta, o que prejudica diretamente a formação de botões florais. O ideal é oferecer de 4 a 6 horas de luz solar filtrada por dia.

Se a sua azaléia está plantada no jardim, prefira locais com meia-sombra, como próximo a árvores que ofereçam proteção natural. Em vasos, escolha um ponto bem iluminado, mas onde o sol da tarde não bata diretamente. Mudar o local é uma solução incrivelmente simples que pode reverter a falta de floração em poucas semanas.

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Corrija a adubação da azaléia com foco em floração
Outro fator crítico é o tipo de adubação utilizado. Muitas vezes, usamos adubos ricos em nitrogênio achando que estamos fortalecendo a planta, mas o excesso desse elemento faz com que a azaleia priorize o crescimento de folhas em detrimento das flores.

O segredo é apostar em adubos ricos em fósforo, que estimulam o surgimento de botões florais. Procure fórmulas equilibradas como o NPK 04-14-08 ou similares, aplicando a cada 30 dias durante o período de preparação para a floração, que geralmente acontece no fim do inverno e começo da primavera.

Não se esqueça de regar bem após a aplicação para evitar o acúmulo de sais minerais no substrato, o que também pode ser prejudicial.

Ajuste a poda e a rega para estimular a planta
A poda também desempenha um papel crucial na floração da azaléia. Muita gente deixa a planta crescer livremente, o que resulta em galhos desordenados e menos energia canalizada para a produção de flores.

O ideal é realizar uma poda de limpeza após o fim da floração, retirando galhos secos, fracos ou mal posicionados. Isso estimula a planta a concentrar forças nos ramos novos, que são justamente onde surgem as flores.

Quanto à rega, ela deve ser equilibrada: solo úmido, mas nunca encharcado. O excesso de água pode provocar o apodrecimento das raízes, enquanto a falta impede a formação de botões. Sinta a superfície do substrato com o dedo e regue sempre que perceber que a camada superficial está seca.

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Outras dicas valiosas para ter sua azaléia florida o ano todo
Embora os três pontos acima resolvam grande parte dos problemas de floração, alguns detalhes extras fazem toda a diferença para quem quer azaleias saudáveis e cheias de flores.

Escolha o vaso ou o canteiro certo
A azaléia prefere solos levemente ácidos e bem drenados. Se cultivada em vasos, certifique-se de que eles tenham furos grandes para drenagem e prefira substratos à base de turfa, casca de pinus e perlita.

Em canteiros, é interessante preparar o solo previamente, misturando matéria orgânica e corrigindo o pH se necessário. Uma dica extra: se você está começando agora, invista em variedades de azaleia conhecidas pela floração abundante.

Proteja sua azaléia do frio excessivo
Azaléias gostam de um certo frio para induzir a floração, mas geadas fortes podem danificar botões ainda em formação. Em regiões muito frias, proteja sua planta com coberturas leves nos dias mais gelados, ou mova o vaso para um local protegido.

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Cuidados práticos
Mantenha o solo limpo, livre de folhas velhas e restos vegetais, pois isso evita o surgimento de fungos que podem afetar a planta. Inspecione regularmente a presença de pragas como pulgões e cochonilhas, que também podem impedir a floração.

Com pequenos ajustes no ambiente, adubação adequada e um olhar mais atento para as necessidades da sua planta, a azaleia volta a florescer com vigor.

Ver os primeiros botões se formando depois de tanto cuidado é uma das maiores satisfações para quem cultiva flores.

Transforme sua expectativa em realidade e aproveite toda a beleza que a natureza tem para oferecer através da sua azaléia.

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