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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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O jasmim-manga é uma planta tropical que encanta pelos vibrantes tons de suas flores e perfume inebriante. Ideal para jardins, seu cultivo demanda atenção a alguns detalhes específicos.
* Condições ideais de clima e luz
* Cuidado com a rega e solo
* Pragas e doenças: identificando e combatendo

Clima ideal para o cultivo do jasmim-manga
O jasmim-manga prospera em climas tropicais e subtropicais, com temperaturas entre 18°C e 30°C. A planta necessita de luz solar direta por pelo menos seis horas diárias para florescer adequadamente.

Além disso, o jasmim-manga aprecia locais bem ventilados e protegidos de ventos muito fortes, pois isso evita que as flores mais delicadas sejam danificadas.

A planta é sensível a baixas temperaturas e pode sofrer se exposta a geadas, por isso, em regiões onde o inverno é rigoroso, o ideal é cultivar a Plumeria rubra em ambientes internos ou usar proteções, como estufas, durante os meses mais frios.

Dica rápida: Se você mora em uma região de clima mais frio, cultive sua Plumeria rubra em vasos. Assim, será fácil movê-los para ambientes internos durante o inverno.

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Como deve ser a rega e o solo para a Plumeria rubra?
A rega deve ser controlada. O solo precisa estar levemente úmido, mas nunca encharcado. Em épocas de crescimento, regue duas a três vezes por semana; reduza para uma vez durante o descanso vegetativo.

É importante evitar pratos sob os vasos que possam acumular água e provocar o apodrecimento das raízes. O excesso de água é uma das principais causas de problemas na Plumeria.

Quando for plantar em vasos, garanta furos eficientes para drenagem. Utilize sempre um solo arenoso e bem drenado, podendo realizar um mix de terra vegetal, areia grossa e húmus de minhoca.
* Use um solo arenoso e bem drenado
* Adicione matéria orgânica para melhorar a fertilidade

Adubar com matéria orgânica uma vez por mês na primavera e verão pode estimular floração e crescimento. Evite fertilizantes com excesso de nitrogênio, pois podem favorecer o crescimento de folhas, mas dificultar a produção de flores.

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Pragas e doenças atacam o jasmim-manga
Plantas de jasmim-manga podem ser atacadas por pulgões, lagartas e cochonilhas. Inspecione regularmente as folhas e use inseticidas naturais de acordo com a necessidade.

Outras ameaças incluem ácaros e formigas, que podem favorecer a proliferação de pulgões. Para combater essas pragas, você pode usar calda de fumo, óleo de neem ou até uma solução de sabão neutro diluído em água.

Sempre retire manualmente as partes das folhas muito afetadas para evitar a propagação. Também é fundamental manter a área ao redor da planta limpa, já que restos de folhas e galhos podem atrair pragas e facilitar o surgimento de doenças.

Atenção: Manchas escuras ou folhas amareladas podem indicar infecções fúngicas. Consulte um especialista se os sintomas persistirem.

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Principais aprendizados sobre o cultivo de jasmim-manga
Ofereça clima e luminosidade adequados para ter flores exuberantes
* Mantenha o solo e a rega controlados para evitar problemas de saúde na planta
* Esteja atento às pragas e doenças para promover um cultivo saudável

Cultivar o jasmim-manga é uma experiência gratificante: suas flores, além de perfumar o ambiente, adicionam cor e charme ao jardim. Com observação, cuidados básicos e atenção ao clima e solo, você garante uma planta vigorosa e florida por muitos anos.

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O oleandro é uma planta ornamental muito apreciada por suas flores vistosas e pela resistência em diferentes climas. Apesar de sua fama de arbusto generoso, muitos cultivadores se deparam com a frustração de ver poucos botões ou uma floração tardia, especialmente durante o verão.

Entender os fatores que influenciam a floração do oleandro pode ser fundamental para garantir um jardim mais colorido e saudável.

Durante o mês de junho, o oleandro entra em uma fase de crescimento acelerado, tornando esse período estratégico para adotar práticas que estimulem o surgimento de novos ramos e flores. Uma dessas técnicas, pouco conhecida por jardineiros iniciantes, pode fazer toda a diferença na quantidade e na qualidade das flores que o arbusto irá produzir ao longo da estação.

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Por que o oleandro pode não florescer como esperado?
Mesmo sendo uma planta resistente, o oleandro exige alguns cuidados específicos para alcançar seu potencial máximo de floração. Entre os principais motivos para a escassez de flores estão a falta de poda adequada, irrigação insuficiente e exposição solar limitada.

A ausência de intervenções no momento certo pode resultar em menos ramos produtivos e, consequentemente, em uma floração menos exuberante.

Qual é o segredo para estimular a floração do oleandro?
Uma prática fundamental para estimular o florescimento do oleandro é a cimadura, que consiste em remover as pontas dos ramos jovens. Esse procedimento deve ser realizado preferencialmente no início de junho, quando os brotos verdes atingem cerca de 10 a 15 cm.

A técnica pode ser feita com os dedos ou com tesouras de poda bem higienizadas, retirando as duas últimas pares de folhas das extremidades ainda não floridas.

Ao adotar a cimadura, a planta é incentivada a ramificar, produzindo dois novos brotos para cada ponta removida. Isso resulta em mais ramos aptos a gerar botões florais, ampliando significativamente a quantidade de flores. É importante evitar a poda de ramos que já apresentam botões, pois isso pode atrasar ou até impedir a floração naquela temporada.

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Saiba como realizar a poda do oleandro passo a passo
* Observe o crescimento:
Aguarde até que os brotos jovens atinjam entre 10 e 15 cm.
* Escolha as extremidades: Selecione apenas os ramos que ainda não possuem botões florais.
* Realize a cimadura: Com o polegar e o indicador, retire as duas últimas pares de folhas ou utilize uma tesoura limpa.
* Evite podar ramos com botões: Para não comprometer a floração, não corte extremidades já em processo de formação de flores.
* Repita se necessário: Em plantas jovens ou pouco floridas, a operação pode ser repetida após três semanas, desde que o clima permaneça ameno.

Quais cuidados tomar após a poda do oleandro?
Após a realização da cimadura, é recomendável regar o oleandro no dia anterior à poda, garantindo que a planta esteja bem hidratada para responder melhor ao procedimento.

Nos dias seguintes, é possível observar a formação de novos ramos, que podem ser estimulados com a aplicação de fertilizantes ricos em potássio, favorecendo o desenvolvimento de flores.
* Adubação: Utilize fertilizantes específicos para flores, preferencialmente com alto teor de potássio.
* Exposição solar: Certifique-se de que o oleandro receba luz solar direta, essencial para uma floração intensa.
* Monitoramento: Observe o surgimento de novos brotos e mantenha a planta livre de pragas e doenças.

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A cimadura do oleandro é realmente eficaz?
A prática da cimadura, embora simples, é pouco difundida entre jardineiros amadores. No entanto, seus efeitos podem ser notados em poucas semanas, com o surgimento de mais ramos e flores.

Realizar esse procedimento anualmente pode transformar o visual do oleandro, tornando-o um destaque no jardim durante todo o verão.

Com a adoção dessas técnicas e cuidados, o oleandro tende a responder com uma floração mais abundante e duradoura. Pequenos gestos, realizados no momento certo, podem fazer toda a diferença no resultado final, valorizando ainda mais o cultivo dessa planta ornamental.

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O que pé topiaria? Você pode até não saber o nome, mas provavelmente já viu um exemplo de topiaria em algum jardim arquitetônico. Essa prática nada mais é do que a técnica de esculpir a planta por meio da poda. Ela fica com formatos diversos e pode até representar figuras ou imagens.

Para as figuras ficarem sem falhas ou buracos aparentes, a planta precisa ter uma folhagem bem densa. Saber como fazer muda de pingo-de-ouro corretamente favorece o seu crescimento para que ela possa ser podada lindamente.

Conhecendo o Pingo-de-ouro
Por que a pingo-de-ouro é usada na topiaria? Por ser uma planta arbustiva perene (que tem folhas o ano todo), muito resistente e de fácil cuidado, ela é muitas vezes a escolhida para essa técnica milenar de jardinagem.

Além disso, como o seu crescimento é rápido, é mais fácil para o escultor conseguir realizar sua arte. O detalhe é que a poda também precisa ser frequente para manter a imagem da pingo-de-ouro moldada sempre bonita.

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Características da planta Pingo-de-ouro
Esse arbusto é bem conhecido entre os paisagistas por causa de suas pequenas e delicadas folhas. Elas têm um tom amarelo-esverdeado muito vibrante e brilhante. Por isso, seu nome remete ao ouro.

O caule lenhoso e espinhento atinge em média 2 m de altura. Porém, existem relatos de plantas que alcançaram 6 m! O pingo-de-ouro é nativo do México, do Caribe e da América do Sul. Por isso, se dá tão bem em solo brasileiro.

A flor do pingo-de-ouro surge quando a planta não é podada. Ela pode ser de coloração rosa, branca ou lilás. Também é possível ver seus frutos redondos. Ambos atraem animais polinizadores e pássaros que se alimentam do néctar e da polpa.

Cuidado: planta tóxica à vista!
É isso mesmo! A planta pingo-de-ouro é tóxica tanto para os seres humanos quanto para os animais. Por isso, caso você tenha crianças ou pets em casa, é importante ter muito cuidado para que eles não comam nenhuma parte desse arbusto.

Caso a planta tóxica seja ingerida, busque socorro médico ou veterinário imediatamente. Os sintomas são sonolência, pupilas dilatadas, aumento da frequência cardíaca, inchaço da boca e/ou dos olhos, convulsões e desarranjos gastrointestinais, como vômitos e diarréia.

Como fazer mudas da planta Pingo-de-ouro
Agora que você já conhece um pouco mais sobre a planta, chegou a hora de saber como fazer muda de pingo-de-ouro. Como essa arbustiva é resistente, a propagação fica muito fácil!

Fazer a muda de pingo-de-ouro não tem muito segredo. Ela se propaga muito bem por estaquia, técnica que utiliza um pedaço de um galho da planta para fazer as mudinhas.

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Escolha uma planta saudável para fazer a estaquia
A planta que vai dar origem às mudas é chamada de planta -mãe. Ela precisa estar em suas melhores condições para que suas filhas sejam saudáveis e consigam sobreviver ao processo de propagação.

Tome o cuidado de cortar um pedaço que contenha o nó do caule — é por ele que as raízes da muda vão crescer. Retire as folhas, deixando somente uma ou duas para que a planta consiga produzir seu alimento para crescer. Essa é uma dica importante de como fazer muda de pingo-de-ouro.

Plante a muda da pingo-de-ouro
Para que o processo de estaquia dê certo, a planta precisa receber os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Para isso, faça uma mistura de uma parte de terra vegetal, uma parte de húmus de minhoca e meia parte de areia fina de construção.

Coloque o conteúdo em um recipiente com cerca de 10 cm de diâmetro e 15 cm de altura. Faça uma pequena cova no centro e enterre o galho cortado da planta-mãe. Aperte gentilmente a terra ao redor do ramo para que a muda não caia com o próprio peso.

Regue a muda diariamente. Em torno de 30 a 45 dias, ela já terá criado novas folhas! Então, chega a hora de transplantar a pequena para o seu lugar definitivo. Pronto, você já sabe como plantar pingo-de-ouro.

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chuva-de-prata.jpgCom folhas prateadas, flores de cores vivas e fácil de cuidar — entenda por que este arbusto conquistou os brasileiros

Você já se deparou com um arbusto de folhas prateadas e flores exuberantes que parece florescer como mágica após uma chuva? Essa é a chuva de prata.

A chuva de prata está roubando a cena nas redes sociais e nos jardins brasileiros. Com folhas brilhantes que exibem um tom prateado hipnotizante ao vento, essa planta com origem na América do Norte ganhou fama não só pela beleza, mas também pela praticidade.

Esse arbusto é rústico, exige pouca manutenção e se adapta a diferentes estilos de jardim, do tropical ao desértico. Suas flores coloridas — principalmente rosas, mas também roxas, brancas e azuis — aparecem após as chuvas de verão e garantem um visual ainda mais marcante.

O que é a chuva de prata?
A chuva de prata, cientificamente conhecida como Leucophyllum frutescens, é um arbusto perene que pode alcançar até dois metros de altura. Sua característica mais marcante são as folhas pequenas e aveludadas, de um tom prateado que dá origem ao seu nome popular.

Essa coloração única embeleza a paisagem e ajuda a planta a refletir o excesso de luz solar, tornando-a extremamente resistente a climas quentes e secos.

As flores da chuva de prata são de cores diversas, incluindo roxo, branco, azul e rosa. Elas surgem em profusão, especialmente após períodos de chuva, criando um espetáculo visual que justifica o nome “chuva de prata”.

Essa floração abundante ocorre principalmente na primavera e no verão, mas pode se estender por outras estações em climas mais amenos.

Originária de regiões áridas do Texas e do México, a chuva de prata adaptou-se para sobreviver em condições adversas, o que a torna uma opção de baixa manutenção para produtores rurais.

Sua capacidade de prosperar em solos pobres e resistir a longos períodos de seca faz dela uma escolha inteligente para os jardins.

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Onde plantar a chuva de prata?
A chuva de prata pode ser plantada diretamente no solo, em vasos grandes, jardineiras ou até mesmo em áreas rochosas. O principal fator para o sucesso do seu cultivo é a exposição ao sol.

Esta planta ama o calor e a luz direta, por isso, escolha locais que recebam sol pleno por pelo menos 6 horas diárias.

Ela é notavelmente tolerante a diferentes tipos de solo, incluindo os pobres e rochosos, o que a torna ideal para áreas da propriedade que seriam desafiadoras para outras plantas.

No entanto, para um crescimento ótimo, prefira solos bem drenados. Essa característica faz da chuva de prata uma excelente opção para recuperação de áreas degradadas ou para embelezar espaços que normalmente seriam difíceis de cultivar.

Antes do plantio, prepare o solo adicionando matéria orgânica para melhorar a drenagem e a fertilidade.

Embora a chuva de prata seja tolerante a solos pobres, um bom preparo inicial auxiliará no estabelecimento rápido das mudas. Misture composto orgânico ou húmus de minhoca ao solo nativo na proporção de 1 por 3.

Para o plantio, siga estes passos:
* Faça um buraco duas vezes maior que o torrão da muda;
*  Coloque a muda no buraco, mantendo o colo da planta no nível do solo;
*  Preencha o espaço ao redor com a mistura de solo preparada, compactando levemente.
* Se o objetivo for formar uma cerca viva ou maciços, mantenha um espaçamento de 1 a 1,5 m entre as mudas. Isso permitirá que as plantas se desenvolvam plenamente sem competição excessiva por nutrientes e luz.
* Por fim, a resistência natural da chuva de prata a pragas e doenças é uma de suas características mais valiosas. No entanto, em condições de estresse ou manejo inadequado, alguns problemas podem surgir.

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O excesso de umidade pode levar ao aparecimento de fungos nas raízes ou nas folhas. A prevenção, por meio de um bom manejo da irrigação e da circulação de ar adequada entre as plantas, é a melhor estratégia.

Caso ocorram problemas fúngicos, a aplicação de fungicidas à base de cobre pode ser eficaz.

A versatilidade da chuva de prata oferece diversas possibilidades de uso na propriedade rural.

Cerca viva: sua densidade e crescimento rápido fazem dela uma excelente opção para cercas vivas ornamentais e de proteção.

Paisagismo: use-a como ponto focal em jardins da sede da propriedade ou para criar fundos prateados que realçam outras plantas.

Recuperação de áreas degradadas: sua capacidade de crescer em solos pobres torna esta planta uma aliada na recuperação de áreas erodidas ou degradadas.

Atração de polinizadores: as flores atraem abelhas e borboletas, contribuindo para a biodiversidade da propriedade e potencialmente auxiliando na polinização de culturas próximas.

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