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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

Parthenocissus tricuspidata

Na natureza, existem plantas com a notável habilidade de se adaptar ao meio ambiente, transformando-se à medida que as estações mudam. Uma destas maravilhas botânicas é a vinha-virgem.

Esta planta trepadeira é renomada por sua surpreendente mudança de cor ao longo do ano, tornando-se uma escolha popular para jardins e fachadas. Além de embelezar com tonalidades vibrantes, oferece inúmeros benefícios, como o controle da erosão e baixo requerimento de manutenção.

O que diferencia a vinha-virgem é seu comportamento diante das alterações climáticas e o espetáculo visual proporcionado pelas folhas ao longo do ano. Durante a primavera e o verão, predomina um verde vivo, refletindo a intensa atividade fotossintética. Contudo, com a chegada do outono, a planta se destaca ainda mais, transformando suas folhas em nuances de dourado, vermelho e púrpura.

O que torna a vinha-virgem especial?
O fenômeno de mudança de cor é não apenas visualmente impressionante, mas também uma adaptação natural essencial para a gestão energética da planta diante da variação na luz solar disponível e temperaturas.

No outono, à medida que se prepara para o inverno, a fotossíntese cessa com o fechamento dos processos vitais, resultando num espetáculo de cores.

Por que as folhas mudam de cor na vinha-virgem?
A alteração nas cores das folhas ocorre como uma adaptação das plantas às baixas temperaturas. Quando há diminuição da incidência de luz e os termômetros caem, a produção de clorofila — responsável pelo verde das folhas — é reduzida.

Com isso, outros pigmentos, como as antocianinas e os carotenóides, passam a se destacar, trazendo à tona matizes avermelhadas, alaranjadas, roxas e douradas. Essa resposta fisiológica serve para a planta economizar energia e focar na proteção de suas partes vitais, preparando-se para enfrentar o frio intenso.

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Onde é cultivada a vinha-virgem?
Nativa da Ásia, a vinha-virgem expandiu-se por diversas partes do mundo, estando presente tanto na América quanto na Europa, com maior sucesso em regiões de clima ameno.

Com facilidade para revestir áreas verticais, é bastante utilizada na ornamentação de paredes, treliças, cercados e outras estruturas. Além de sua função decorativa, é apropriada para projetos paisagísticos de fácil manejo, adaptando-se bem a diferentes tipologias de solo e mostrando-se resistente a doenças e pragas.
* Estética mutável: A capacidade de transformação colorida ao longo das estações torna esta planta um destaque visual contínuo, enriquecendo o espaço do verde da primavera ao vibrante vermelho do outono.

* Controle de erosão: Suas raízes fortes e habilidade trepadeira auxiliam na prevenção da erosão do solo, especialmente em áreas inclinadas.

* Fácil manutenção: Apesar da beleza, a vinha-virgem é resistente e não requer muita atenção. Adapta-se a diferentes tipos de solo, tolera desde sol direto até sombra parcial.

* Isolamento natural: Ao cobrir muros, atua como isolante natural, protegendo superfícies de calor no verão e frio no inverno, contribuindo para eficiência energética domiciliar.

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A vinha-virgem serve para todos os tipos de jardim?
Em cidades como Paris e Buenos Aires, a vinha-virgem vem sendo adotada em projetos de requalificação urbana, comprovando sua eficácia também em ambientes metropolitanos diversos.

Assim, ela une aspectos estéticos, utilidade e ganhos ecológicos, destacando-se como uma alternativa adaptável a variados contextos e localidades globais.

Atualmente, projetos paisagísticos em cidades como São Paulo e Nova York têm utilizado a vinha-virgem para revitalizar espaços urbanos, mostrando seu potencial também em grandes centros urbanos ao redor do mundo.

Dessa forma, a vinha-virgem alia beleza, praticidade e benefícios ambientais, consolidando-se como uma escolha versátil e funcional para diferentes países e regiões.

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A ora-pro-nóbis tem os primeiros relatos de cultivo na África do Sul, mas é uma verdinha que se adaptou bem e é facilmente encontrada desde o México até o sul do Brasil.

Ela recebeu esse nome peculiar, que significa “rogai por nós”, pois era frequentemente encontrada nas áreas externas de igrejas, formando uma cerca natural. Ela também pode ser conhecida como proteína vegetal, carne vegetal, groselha de Barbados, groselha da América ou trepadeira-limão, dependendo da região do país.

De alto valor nutricional, a ora-pro-nóbis pertence à família dos cactos, mas tem o crescimento do tipo trepadeira, com caules revestidos com espinhos. Ela pode chegar até 10 m de altura.

Suas flores são pequenas, medindo de 2,5 a 5 cm, de coloração branca, amarelo-claro ou creme, geralmente, mas há outras variações. A flor ora-pro-nóbis exala um perfume forte e marcante, facilmente reconhecido por quem já está familiarizado com a planta.

Propriedades da ora-pro-nóbis
Ter um pé de ora-pro-nóbis em casa é ter uma fonte de proteína vegetal, ou seja, a planta tem um valor nutritivo muito alto. Por isso, essa verdinha acabou sendo chamada de “carne dos pobres”, sendo uma fonte proteica mais acessível financeiramente.

Vegetarianos e veganos também buscam aprender como fazer muda de ora-pro-nóbis para manter a dieta balanceada, já que não consomem alimentos de origem animal.

Além disso, a ora-pro-nóbis é fonte de vitaminas, minerais, e possui ação anti-inflamatória, ajudando a controlar a diabetes, auxiliando na perda de peso, prevenindo a anemia e melhorando a saúde intestinal. Tem ação analgésica e antioxidante, e melhora o aspecto da pele e dos cabelos.

Pereskia aculeata Miller

Como fazer muda de ora-pro-nóbis
Já conhecendo todos os benefícios, chegou o momento de saber como plantar ora-pro-nóbis. O primeiro passo é escolher um local onde a planta receba, pelo menos, três horas de luz solar diariamente.

Por ser uma planta que não requer muito cuidado, aprender como fazer muda de ora-pro-nóbis é interessante para quem não tem muito tempo para cuidar das plantas. Ainda assim, é importante utilizar uma terra vegetal de qualidade e fertilizantes ou húmus de minhoca para que a planta germine de forma eficaz.

Outra vantagem, é que as regas não precisam ser tão frequentes. Em temperaturas mais amenas, duas regas semanais são suficientes. Em climas quentes, deve-se regar três vezes por semana, nunca deixando o solo encharcado.

Aprenda algumas maneiras de como fazer muda de ora-pro-nóbis a seguir.
Fazer muda de ora-pro-nóbis por sementes
Fazer muda por sementes é a maneira clássica de como cultivar ora-pro-nóbis. As sementes podem ser retiradas diretamente do fruto da planta ou adquiridas em lojas especializadas.

Seja para propagar a verdinha em um vaso ou no solo definitivo, faça um pequeno buraco no substrato, adicione as sementes e cubra-as. Depois, regue para manter o solo úmido até a planta germinar.

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Fazer muda de ora-pro-nóbis por estaca
Para fazer muda de ora-pro-nóbis por estaca, é possível cortar um pedaço saudável de um galho ou do caule, com cerca de 15 cm, de uma planta mãe. Lembre-se de retiras todas as folhas.

Separe um vaso com boa drenagem e com substrato, e finque o caule ou galho. Mantenha o solo úmido e em um local com luz indireta. As raízes começam a aparecer em poucas semanas, então, é o momento de transplantar a planta para um local definitivo.

Fazer muda de ora-pro-nóbis por touceiras
Para fazer muda por divisão de touceiras, a planta-mãe precisa estar bem desenvolvida, saudável e com bastante touceiras. Esse tipo de propagação exige um pouco mais de trabalho, pois é necessário desenterrar a planta adulta cuidadosamente e separar as raízes.

Em um vaso ou solo definitivo, faça um pequeno buraco e plante a raiz. Cubra cuidadosamente e regue, mantendo o solo úmido. Um cuidado importante é que a raiz escolhida deve conter brotos para que a nova mudinha cresça adequadamente.

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Como usar a ora-pro-nóbis
Após o crescimento da muda de ora-pro-nóbis, começam a aparecer as flores e os frutos (normalmente no verão), e eles podem durar algumas semanas. Tanto as folhas quanto as flores e frutos são comestíveis, compondo saladas frescas, farinhas, temperos, sucos ou chás.

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Esta é a clematite, sua combinação de beleza, robustez, baixa necessidade de água e baixa manutenção a tornam uma escolha excepcional. Por isso, contamos tudo o que você precisa saber se quiser fazer desta trepadeira a peça central do seu jardim ou terraço.

Uma das qualidades mais valorizadas desta planta ornamental são suas flores marcantes, bem como sua capacidade de cobrir muros, cercas, pérgolas ou treliças.

O gênero clematis abrange mais de 300 espécies e dezenas de híbridos que oferecem uma gama impressionante de formas, tamanhos e cores, do branco ao roxo profundo, rosas suaves e azuis profundos.

Além disso, ao contrário de outras plantas trepadeiras de jardim, como a popular buganvília, a clematis tem flores mais delicadas, o que a torna ideal para quem busca uma estética mais elegante sem comprometer a durabilidade.

Uma planta que ama o sol
Outra grande vantagem da clematite é sua adaptabilidade. Esta trepadeira prospera em locais ensolarados, embora necessite de uma base fresca e sombreada.

Para isso, você pode colocar pedras ou plantas de cobertura ao redor do pé. Isso manterá a umidade sem a necessidade de regas frequentes.

Portanto, a clematite é uma boa escolha para quem vive em áreas com escassez de água ou busca criar um jardim sustentável. Uma vez estabelecida, a planta tolera bem períodos de seca, desde que o solo seja bem drenado.

Isso a torna uma excelente alternativa a outras trepadeiras mais exigentes, como buganvílias ou jasmim.

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Perfeito para cobrir estruturas
Dependendo da variedade escolhida, a clematite pode atingir entre 3 e 5 m de altura. Sua capacidade de escalar e cobrir estruturas a torna uma escolha altamente recomendada para criar sombra natural ou dividir espaços.

Devido ao seu baixo consumo de água, versatilidade e aparência espetacular, a clematite é ideal para jardins secos, jardins verticais ou pátios mediterrâneos. Sua presença adicionará um toque natural, romântico e elegante a qualquer espaço externo.

Não ter jardim em casa também não é impedimento para aproveitar esta planta, pois ela também se adapta muito bem ao cultivo em vasos grandes, sendo possível colocá-la em terraços e varandas ensolarados.

Floração longa e fácil manutenção
Em relação aos cuidados e manutenção, a clematite necessita apenas de poda anual para favorecer uma floração abundante.

Ao realizar esta tarefa, é necessário levar em consideração a variedade, já que algumas clematis florescem em caules do ano anterior e outras em brotos novos.

Portanto, aconselhamos que você consulte o viveiro onde adquiriu o produto sobre aspectos importantes sobre esse assunto.

A clematite floresce por muito tempo e pode durar do final da primavera até o outono.

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Pragas e doenças
Quanto a pragas e doenças, esta trepadeira é bastante resistente, mas é melhor evitar o excesso de umidade para prevenir fungos. Isso pode ser resolvido com substrato de qualidade, bem arejado e boa drenagem, o que manterá sua clematite saudável e vigorosa por anos.

Patógenos e pragas frequentemente atacam plantas enfraquecidas, por isso é muito importante preveni-los desde o início, escolhendo a variedade de clematis mais adequada para sua região.

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A bignônia é um gênero de angiospérmicas pertencente à família Bignoniaceae. É também também conhecida como Trombeta-chinesa ou Cipó-de-São-João (dependendo da espécie), pertence a um grupo de trepadeiras rústicas e resistentes, ideais para cobrir rapidamente áreas grandes.

Ela floresce principalmente nos meses de outono e inverno, mas só dá espetáculo se for bem cuidada.. É uma trepadeira de floração intensa que começa a encher de flores em junho e segue colorindo o ambiente até o fim do outono.

Fácil de cuidar, ela precisa de pouca água e é perfeita para quem está começando no mundo da jardinagem.

A primeira exigência da bignônia é luz. Não adianta tentar cultivar essa trepadeira em locais sombreados ou com sol filtrado: quanto mais sol direto ela receber, mais intensa será a floração. Uma parede voltada para o norte ou oeste costuma ser ideal. Se você mora em região de clima mais frio, o sol da tarde ajuda a acelerar o ciclo da floração.

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Os benefícios de cultivar bignônia
Nativa da América do Norte, a planta se adapta bem a diferentes climas e tipos de solo.

Suas flores em formato de trombeta, com tons que vão do laranja ao vermelho, atraem beija-flores e borboletas, deixando qualquer espaço mais vivo.

Entre as principais características da bignônia estão a floração prolongada, a baixa necessidade de água, o crescimento rápido e sua resistência a pragas.

Ela também é fácil de multiplicar por estacas, o que permite criar novas mudas com facilidade.

É uma trepadeira escandente, ou seja, ela precisa de suporte para crescer: pergolados, grades, cercas ou estruturas de madeira são ideais.

Nos primeiros meses após o plantio, é importante amarrar os ramos jovens com barbante para guiá-los, já que ela não se prende sozinha com tanta firmeza como heras ou unha-de-gato.  Um bom direcionamento nos primeiros anos define a estética da planta no futuro.

Embora seja resistente, a bignônia responde melhor quando plantada em solo fértil. Misture terra vegetal com húmus de minhoca e areia grossa para garantir uma boa drenagem.

Evite solos muito compactados, principalmente próximos a muros, onde o acúmulo de água pode provocar apodrecimento das raízes. Uma camada de cobertura morta, como casca de pínus ou folhas secas, ajuda a manter a umidade sem encharcar.

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Regas bem dosadas para a bignônia
Nos primeiros meses, a rega deve ser frequente, mantendo o solo levemente úmido. Mas, depois de estabelecida, a bignônia tolera períodos de seca com tranquilidade.

Em vasos, o cuidado deve ser redobrado, pois a terra seca mais rapidamente. Regar uma ou duas vezes por semana costuma ser suficiente no outono, época em que a planta concentra energia na floração.

Como podar a bignônia?
A poda deve ser feita no início da primavera. Nesse momento, é importante retirar galhos secos, fracos ou muito densos, o que ajuda na circulação de ar e previne doenças.

Além disso, a poda regular incentiva uma floração mais bonita e mantém o crescimento sob controle. Evite podar fora desse período para não prejudicar o desenvolvimento da planta.

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Onde plantar a bignônia?
Para garantir que ela cresça saudável, prefira locais com bastante sol e solo bem drenado.

Um bom suporte, como cercas, pérgolas ou muros, vai ajudar a planta a se espalhar e criar aquele visual de parede florida que chama a atenção de quem passa.

Adube a bignônia antes do inverno
Entre março e abril, aplique um adubo rico em fósforo e potássio para estimular a formação dos botões florais. Fórmulas como NPK 4-14-8 ou farinha de ossos com cinzas vegetais são boas escolhas.

Repita a adubação a cada 30 dias até o início da floração. Evite adubos muito ricos em nitrogênio, que favorecem folhas em vez de flores.

Se você sonha com uma fachada coberta por flores intensas e vibrantes no inverno, a bignônia é uma aliada perfeita. Mas, como toda planta exuberante, ela cobra dedicação.

Com luz, poda e adubo na medida certa, ela devolve o cuidado em forma de um espetáculo que dura semanas — e que transforma qualquer parede num cartão-postal vivo.

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