Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




melão-de-são-caetano

O Melão-de-são-caetano pertence ao gênero botânico Momordica pertencente à família Cucurbitaceae; muito conhecido como “melãozinho”.

Melão-de-São-Caetano é uma trepadeira de até 5 m dotada de gavinhas, da família das Curcubitáceas, muito comum nas cercas vivas dos terrenos abandonados ou margeando as casas de roça do interior. Recebe também os nomes: Erva-de-lavadeira, Melãozinho, Fruta-de-negro, Erva-de-São-Vicente e Fruta-de-cobra. As flores são solitárias, com 5 pétalas, de cor amarelo-palida.

Os frutos são bagas amarelo-douradas que divide-se em três compartimentos, contendo sementes envolvidas por substância vermelha comestível. Os frutos jovens podem ser comidos crus em saladas, já os maiores podem ser fritos ou cosidos, não esquecendo de tirar as sementes.

As flores são solitárias, possuem cinco pétalas amarelo-pálidas ou quase brancas, de textura fina e muito delicada. Embora de origem africana, a planta se encontra hoje disseminada por todo o mundo. Ela foi trazida da África ao Brasil pelos escravos, que usavam sua infusão contra febres e em banhos para facilitar os partos. Os primeiros escravos que chegaram ao Brasil tomaram o destino da região aurífera de Minas Gerais, em especial Ouro Preto e Mariana. Eles trouxeram as primeiras sementes e as plantaram ao redor de uma capelinha existente nas proximidades de Mariana. As sementes germinaram e a planta cresceu e frutificou. O padroeiro da capela era São Caetano, e os frutos eram parecidos com um pequeno melão. Em virtude disso, batizaram definitivamente não só o fruto, como toda a planta, de Melão-de-São-Caetano.

Propriedades Medicinais
Estudos científicos publicados nos últimos 10 anos mostram que o Melão de São Caetano ou Melão Amargo, apresenta propriedades anti-tumorais e anti-cancerígenas e muitas pesquisas tem sido realizadas a respeito de suas atividades antivirais e no HIV.

Também pode ser usado contra todas as doenças de pele, tais como eczemas, acne e doenças por fungos.

É ótimo coadjuvante para os diabéticos, pois tem propriedades hipoglicêmicas, reduzindo o índice de glicose no sangue.

flor39

lavanda
Como fazer mudas de alfazema (Lavandula vera): tem dois modos de fazer mudas, uma é semeando a semente e outra é fazendo mudas da própria planta por estaquias ou mergulhia.

A alfazema é usada em cosméticos e como auxiliar no tratamento para insônia, ansiedade, nervosismo, dor muscular, acne e inflamações na pele e tem propriedades analgésica, sedativa, antiinflamatória, anti-séptica, relaxante, calmante. Partes usadas: Flores, folhas e caule.

Cultivo: planta de clima subtropical. Planta-se as mudas em solos ricos em húmus, porém, com pouca umidade. O espaçamento ideal é de 50 cm por 1m.

Colheita: retira-se as espigas quando as flores se abrirem. As folhas também são colhidas, na época da floração. As espigas e as folhas devem ser secas à sombra e em local ventilado, acondicionando-as em sacos de papel bem fechados, ou ainda produzindo farelo das folhas secas e acondicionando-o em pote de vidro hermeticamente fechado.

A estaquia é, talvez, o método mais utilizado para propagar plantas. Sobretudo entre leigos. Trata-se, simplesmente, de destacar um galhinho da planta e fazer dele uma muda. De qualquer modo, o sucesso poderá ser melhor assegurado se forem observados os seguintes detalhes: galhinho, que vai originar a nova muda, deve ser retirado, de preferência, após o período de floração. A estaca deve ter cerca de 20 centímetros de cumprimento e conter, pelo menos, 5 gemas ou “olhos”. As folhas devem ser retiradas da metade inferior da estaca. As restantes, cortadas pela metade.

Corte da base da estaca deve ser feito em forma de chanfrado duplo, para facilitar o enraizamento. O corte da outra extremidade, em chanfrado simples, de modo a evitar o acúmulo de água. Mergulhar a extremidade inferior em hormônio enraizador, antes do plantio, apressa o processo e assegura melhores resultados. Cobrir o vaso, em que a muda foi plantada, com um saco plástico transparente, garante melhores condições de calor e umidade.

Mergulhia: É um método semelhante a estaquia. Só que na mergulhia você vai dobrar um broto da árvore, próximo ao solo, curvando-o até uma cova previamente aberta, ou ainda dentro de um vaso ou lata contendo terra misturada em composto orgânico. Coloque terra sobre a parte do broto curvada dentro do vaso, tendo o cuidado de deixar a ponta do broto fora do vaso. De 15 em 15 dias faz-se um pequeno corte na parte do broto entre a árvore e o vaso, até a secção total da muda. Com um mesmo broto pode-se fazer mais de uma muda, em uma única operação, basta que o broto tenha flexibilidade suficiente.

29

Estaquias

estaquia
Várias partes da planta podem ser usadas como estacas, com procedimentos levemente diferentes que detalhamos a seguir:
- Ramos novos (ponteiros)
- Ramos semi-lenhosos (intermediários)
- Ramos lenhosos (antigos)
- Folhas

A) Estacas de ramos novos (ponteiros)
É o método mais adequado para ser utilizado para grande parte das plantas ornamentais, já que as plantas geradas por esse método são em geral, mais parecidas com a planta que as originou.

Passo-a-passo:
1Cortarmos uma ponta de ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 7 a 12 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
2 – Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas.
3 – Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas. Em alguns casos, colocam-se as bases da estaca em água ao invés de substrato, plantando as mudas em terra assim que enraizadas.

B) Estacas de ramos semi-lenhosos (tenras na ponta e firmes na base)
Em plantas ornamentais, esse método é muito utilizado para propagar plantas arbustivas.
1 – Cortamos um ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
2 – Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração.
3 – Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

C) Estacas de ramos lenhosos (firmes, lignificados)
É o método mais utilizado para árvores (a maioria das frutíferas), arbustos e roseiras. Para as plantas cujas folhas caem no inverno (planta decíduas), é recomendado que as estacas sejam feitas quando a planta estiver sem folhas, perto do período de rebrota das folhas.
1 – Cortamos um ramo lateral firme, formando uma estaca de aproximadamente 15 a 30 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
2 – Caso a estaca possua folhas, retire as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração. No caso das roseiras, recomenda-se a utilização de ramos que já floriram, mas sem flores no momento.
3 – Colocamos os ramos (estacas) em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Essas estacas podem ser plantadas também diretamente no local definitivo, apesar disso, é recomendado o seu plantio anteriormente em vasos ou sacos de mudas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

D) Estacas de folhas
É um método utilizado em plantas ornamentais principalmente em suculentas, mas são utilizadas comercialmente na produção de mudas de algumas espécies de eucalipto. As plantas geradas por este método são muito parecidas com a planta que as originou, sendo por isso um processo interessante.
Como exemplo, mostraremos a reprodução da violeta-africana.
1 – Cortamos uma folha saudável da planta, retirando-a até a base.
2 – Enterramos aproximadamente um terço da folha em um substrato adequado, com a base da folha para baixo. Para o substrato, pode ser utilizada areia, terra, etc. O mesmo processo pode também, em alguns casos, ser realizado na água. Assim, as folhas enraizarão e formarão novas plantas.

sunflower


Características: Cattleya é um gênero de orquídeas é talvez o gênero de orquídeas mais popular no mundo todo. Há um grande número de híbridos disponíveis no mercado, com várias combinações de cor e forma. O gênero dessa orquidácea supera todos os outros quanto ao número de híbridos que foram criados. Tamanha diversidade de híbridos e espécies torna difícil a identificação e classificação das orquídeas dentro do gênero.

Cattleya Haw Yuan Angel

A queda nos preços liderada pelo grande aperfeiçoamento das técnicas de cultivo e propagação (multiplicação) tornou as Cattleyas mais acessíveis à população, apesar de muitas delas ainda serem caras. Tamanha popularidade também se deve ao seu fácil cultivo e é claro, pelas suas grandes e belas flores.

Muitas das espécies de Cattleyas são naturais do Brasil (cerca de 30 espécies), e as demais são originárias de outros países da América Latina, Central e México. Sendo naturalmente encontradas em florestas tropicais, não se encontram em regiões muito frias do continente. Seu nome foi dado como uma homenagem ao orquidófilo inglês William Cattley.

Cultivo: As Cattleyas são orquídeas epífitas, e precisam de ambientes com alta luminosidade, podendo ter sol direto em algumas horas do dia, mas você deve evitar deixá-las pegar o sol direto do meio-dia.

A temperatura média ideal para elas é de 23 a 27 graus Celsius, mas em geral elas toleram bem temperaturas mais altas, desde que a luminosidade seja reduzida e a umidade do ar seja mais alta.

A umidade relativa do ar ideal para essas orquídeas é de 50 a 80%. Caso a sua região seja muito seca a umidade do ar por ser elevada colocando-se pratos com cascalho molhado ao redor da planta.

Para regar Cattleyas adultas devemos deixar o substrato secar bem antes de regar novamente. Repetindo o que alertamos no nosso guia de cultivo, o excesso de água geralmente as mata mais do que a falta. As mudas já precisam de mais regas, mantendo o substrato levemente úmido.

A adubação é bem vinda, mas não essencial quando temos um substrato de boa qualidade nutricional. Para as Cattleyas, podemos utilizar substratos como o esfagno, a fibra de coco, a casca de pinus, ou mesmo a mistura de pedra britada e carvão.

Como adubo, utilize de preferência adubos específicos, seguindo as doses e épocas de aplicação nas embalagens. Quando aplicado no vaso, nunca coloque o adubo próximo demais à base da planta, pois ele pode causar “queimaduras” na planta.

Troca de vaso: O vaso deve ser trocado quando as raízes da Cattleya estiverem saindo excessivamente para fora do vaso. Lembre-se de que suas raízes gostam de ar, e naturalmente algumas raízes crescerão para fora do vaso, sem que necessariamente o vaso tenha de ser trocado.

Outro critério que consideramos melhor é trocarmos o vaso quando a drenagem da água no substrato começar a ser comprometida, o que é um indicativo de excesso de raízes. Mas lembre-se: troque de vaso preferencialmente após a floração.

Prendendo em árvores: Por serem epífitas, as Cattleyas podem também ser presas facilmente em árvores, amarrando-se as mesmas ao tronco da árvore. Para isso, é melhor envolver suas raízes em um pouco de fibra de coco, para que ela se fixe mais facilmente e a umidade seja mantida.

Propagação: As Cattleyas podem ser multiplicadas em casa pela divisão dos bulbos. Lembre-se de deixar ao menos 3 pseudobulbos para cada planta dividida. Comercialmente elas são normalmente multiplicadas por micropropagação, gerando plantas clones.

Regras básicas para plantio
A maior parte das orquídeos pode ser plantada em vasos de barro ou plástico

De tamanho compatível com o da planta. É aconselhável o replante anual, ou pelo menos a cada dois anos, em virtude da decomposição ou deterioração do material.

Eis aqui algumas regras úteis:
1 – Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso (2 a 3 dedos ) para permitir a rápida drenagem do excesso de água.
2 – Complete com xaxim desfibrado. Se houver pó, xaxim num balde com água para dispersar o pó. Jamais use o pó de xaxim’ vendido no comercio.
As raízes necessitam de arejamento.
3 – Certas orquídeas progridem na horizontal (rizoma), Laelia e cattleya , por exemplo,e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espoco na frente para dar a lugar a novos brotos. Comprima bem o xaxim para firmar a planta ( não enterre o rizoma, somente as raízes) a fim de que, com o vento ou um jato d’água, ela não balance, pois a ponta verde da raiz irá roçar o substrato, secar e morrer. Para saber se a planta está fixada bem firmemente, levante o vaso segurando pela planta. Se o vaso não se despregar e cair, está firme.
Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação.
4 – Há Orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim,protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Algum exemplos dessas espécie são: C.Walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria dos Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.
5 – Orquídeas monopodiais ( que crescem na vertical), como Vandas, Ascocendas Rhynchostylis, devem ser plantadas nocentro do vaso ou serem colacads em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso existe um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubadas bem diluídas. Por exemplo, se a bula de um adubo liquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 ou mais e borrife a cada duas ou três horas,principalmente em dias quentes e secos. Você pode perder a paciência,mas não a planta. Como exigemalta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recepiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta como vaso sobre as mesma, de modo que as pedras molhadas pela regra, assegurem a umidade necessária.

Quando dividir, plantar e replantar
A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, oque se percebe pelas pontinhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão.

Quando for dividir a plantam cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis. Sempre flambeie com uma chama (de um isqueiro por ex) o instrumento que vai usar para dividir a planta, para ter certeza que a lâmina não está contaminada por vírus .

No caso das orquídeas das orquídeas monopodiais, como a Vanda , Renathnera , Rhynchostylis , que soltam mudas novas pelas laterais deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes para então, separar da planta mãe.

As orquídeas do tipo vandáceaes vão crescendo indefinitivamente atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão cortando o caule abaixo de dois ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.

Floração
De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convêm marcar a época da floração de cada espécie e examiná-la periodicamente, pois, caso não floresçam nessa época, você poderá dectectar que algo errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providências. Por ex., no verão, temos a floração da C. granulosa , C. bicolor, C. guttata.

No outono, temos a C. violácea , C.luteola , L. perrini , C. bowringiana . Na primavera, temos C. warneri , L. purpurata , C. gaskeliana . Existem orquídeas, como certas Vandas , que, bem tratadas chegam a florir até quatro vezes por ano (desde que não seja atingida por um inverno rigoroso). O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

trio de florzinhas