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Posts para categoria ‘Plantas rasteiras’

onze-horas

Esta flor atrai abelhas, no entanto, elas podem ser cultivadas em floreiras. Elas também podem ser plantadas no verão devido às suas preferências de temperatura.

Além disso, é necessário cuidado para manter a beleza desta flor durante todo o ano, garantindo assim, alastrar nas floreiras. Solo e vasos: solo nos vasos precisava trocar constantemente

Para que a planta dure 11 horas, é preciso utilizar uma terra bem fértil. Isso permitirá que as raízes da onze-horas permaneçam saudáveis sem apodrecer ou contrair fungos. Além disso, o solo adequado permitirá que a planta receba uma boa drenagem de água.

O tamanho do espaço na floreira para a planta crescer é fundamental para sua saúde. Se a floreira onde a onze-horas está for muito pequena, não terá espaço suficiente para crescer. No entanto, se a floreira de uma planta for muito grande, suas raízes podem se tornar insalubres.

Para melhores resultados, a onze-horas deve ser colocada em uma floreira feita especificamente para ela. Isso ocorre porque a planta cresce muito rapidamente e possui raízes extensas que precisam de espaço.

onze horas

Como regar
As onze-horas precisam ser regada moderadamente. Como esta planta pertence à família das suculentas, deve-se ter cuidado ao regá-la. A água nunca deve ser derramada sobre a planta até que esteja completamente saturada. O excesso de água pode fazer com que a mesma adoeça ou até morra.

No primeiro mês de vida da sua flor onze-horas, molhe o seu substrato um pouco todos os dias. No entanto, você deve evitar molhar as folhas e flores. Nesse sentido, quando chove, nenhuma rega adicional é necessária. Após um mês, regue 2 a 3 vezes por semana.

Ambiente adequado
A onze-horas requer um ambiente semelhante ao de uma floreira, jardim ou canteiro de flores para crescer. Suas flores requerem exposição direta ao sol para se abrirem, por isso crescem melhor em locais com muita exposição ao sol.

Sugere-se que você coloque a onze-horas em uma floreira para receber luz solar direta. Se você fizer isso, é recomendável que você a coloque em um local onde possa receber sol pelo menos parte do dia. Além disso, você deve se certificar de que suas onze-horas recebam o máximo de tempo possível.

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Podas e adubação
Por fim, a poda de folhas mortas, doentes e flores excessivamente densas deve ser feita uma vez por ano para a onze-horas florescer o ano todo. Desse modo, isso deve-se feito até as 11h da manhã.

Esta planta não requer fertilização frequente. Durante o seu crescimento, não há problema em fertilizá-la duas vezes usando fertilizantes à base de fósforo. Devido à sua adaptabilidade, essas plantas podem crescer em solos que não são tão ricos em nutrientes e desse modo alastrar nas floreiras.

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capuchinha

A capuchinha— também conhecida como flor-de-capuchinha — é uma planta herbácea e anual, pertencente à família das Tropaeolaceae. Ela é originária do continente americano, mais especificamente nas regiões de elevada altitude dos Andes, desde a Bolívia até a Colômbia.

Levada pelos exploradores espanhóis à Europa, no século XVII, rapidamente caiu no gosto popular, sendo comercializada e cultivada em quase todo o mundo, tanto pela sua beleza quanto pelas suas propriedades medicinais e alimentícias.

Para decoração de ambientes ou para consumo nas refeições, a capuchinha tem cultivo simples, sem demandar muitos cuidados e com brotação e florescimento rápidos. Uma muda ou um galho é o suficiente para o produtor rural iniciar a lida com a cultura.

É uma espécie de pequeno porte, com ramos rasteiros e retorcidos, ligeiramente suculenta, trepadeira ou rastejante. Muito utilizada como planta ornamental em parques e jardins das regiões subtropicais temperadas de todo o mundo.

Existem inúmeros cultivares, incluindo híbridos, com colorações florais distintas. Também tem vindo crescentemente a ser utilizada para fins alimentares e como planta medicinal.

A espécie é conhecida por diversos nomes comuns, entre os quais cinco-chagas, bico-de-papagaio, mastruço-do-peru, flor-de-chagas, nastúrcio, agrião-do-méxico, chaguinha e agrião-da-índia.

É uma erva perene, com caules suculentos, prostrados e de ápice ascendente, muito ramificados, que atingem cerca de 50 cm de altura. Suas folhas são alternas, pecioladas, de formato orbicular, peltadas, discolores, com face adaxial verde e pouco pubescente, e face abaxial verde-esbranquiçada, totalmente pubescente.

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As flores são solitárias, axilares, pediceladas, vistosas e campanuladas. Possui 5 sépalas, comumente amarelas, sendo que três delas se unem, formando o calcário (ou espora).

A corola possui 5 pétalas, geralmente laranjas, embora possam ser ainda vermelhas, amarelas ou brancas, com estrias escuras na face interna das duas pétalas superiores e franjadas na porção mediana das três pétalas inferiores.

Seu fruto é tipo tricoca, de pericarpo carnoso e indeiscente. Apresenta um aroma característico, mais intenso nos caules e folhas, mas ausente das flores. As flores e as folhas apresentam um sabor picante, similar ao do Lepidium sativum (agrião).

As folhas são suborbiculares, peltadas, de 3 a 10 cm de diâmetro, glabras, inteiras ou com as margens onduladas. Os pecíolos são longos, com 15 a 20 cm de comprimento.

As flores ocorrem em longos pedúnculos, com 10 a 20 cm de comprimento, com 5 sépalas de 15 a 18 mm de comprimento e cerca de 8 a 9 mm de largura, de coloração verde-amarelada e com um esporão de 25 a 35 mm de comprimento.

São cinco pétalas, desiguais, inteiras ou onduladas, amarelas a vermelhas, com linhas e pontos amarelos irregulares. As pétalas superiores são afiladas, medindo cerca de 30 a 40 mm de comprimento, enquanto as inferiores com 15 a 20 mm de comprimento e de largura.

A unha é ciliada e mede entre 12 a 15 mm. Os carpelos com 10 milímetros de comprimento quando em fruto, com aduelas rugosas. O seu fruto é muito apreciado pelas maritacas.

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Existem numerosas variedades cultivadas, frequentemente assilvestradas, com flores que vão da cor vermelha a branca, sendo mais frequentes as variedades de flores alaranjadas e amarelas.

As flores podem ser usadas na culinária e os frutos são utilizados na confecção de conservas, mas a planta inteira é comestível, crua ou cozida, frequentemente em saladas.

A capuchinha contém um óleo essencial, rico em tiocianato de benzilo e glucotropeolina, ao qual são atribuídos efeitos antibióticos, sendo utilizado em medicina tradicional em casos de infecções das vias urinárias, nefrite e gripes.

As folhas são também ricas em ácido ascórbico, isoquercitrina e helenina, sendo utilizadas maceradas no tratamento de hematomas.

O cultivo da capuchinha
Cultivada em jardins e hortos, a capuchinha é muito utilizada na composição de maciços, bordas, jardins de rochas e canteiros, sendo também utilizada como forragem e, usualmente, em suportes deixando-a pendente.

Por ser muito apreciada por insetos, principalmente lagartas, pode ser usada como controle de pragas, evitando a predação de outras espécies cultivadas em conjunto.

É também muito comum em áreas perturbadas, sendo considerada uma espécie ruderal bastante agressiva, por conta de seu crescimento rápido e sua fácil propagação.

Como é resistente à seca, a capuchinha tem capacidade de proteger a umidade da terra. Mesmo em lugares onde não há muito espaço para o cultivo, seu desenvolvimento é possível em vasos e floreiras com terra úmida, mas não encharcada.

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Anual, a capuchinha tem caule mole, suculento e retorcido que cresce verticalmente quando tutorada.

É uma flor que se reproduz por meio de sementes, divisão de touceiras ou estaquia. Mudas prontas, no entanto, podem ser adquiridas em lojas e viveiros de plantas ornamentais.

As variedades mais tradicionais são as de flor totalmente amarela e as que produzem flores amarelas e vermelhas. O plantio pode ser em qualquer época do ano, embora a flor tenha desenvolvimento mais rápido na primavera.

A incidência de luminosidade é muito importante no local do cultivo. São necessárias ao menos 4 horas de exposição direta ao sol para que floresça bem. Apesar de ser resistente e aceitar diferentes condições climáticas, a flor não tolera temperaturas muito baixas ou geadas.

Por não ser muito exigente quanto ao solo, se dá melhor nos que se apresentam leves, ricos em matéria orgânica e com boa umidade.

Na propagação por sementes, a semeadura pode ser no local definitivo, com cerca de um centímetro de profundidade, ou em sementeiras e bandejas.

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O transplante é feito quando as mudas possuem de quatro a seis folhas. Na multiplicação por estaquia, plante em solo úmido, a fim de facilitar o enraizamento de dois terços de ramos com 10 a 15 cm de comprimento. Use estacas ou treliças para dar apoio ao crescimento vertical da capuchinha.

O espaçamento em canteiros varia de acordo com a espécie, híbrido ou cultivar da capuchinha. Porém, em geral, as medidas são de 60 cm a 90 cm entre linhas, e de 50 cm a 90 cm entre plantas.

O solo deve ser mantido úmido, mas não encharcado, o que favorece a proliferação de fungos e a presença de lesmas e caramujos que danificam a plantação.

Aplique regas espaçadas para controlar a umidade. Também evite o acesso de formigas e outras pragas no local do plantio e, por meio de capinas, elimine o avanço de plantas daninhas.

Se necessário, de acordo com a análise de solo, faça correção com calcário para que o pH fique entre 5,5 e 6. De 1 a 3 quilos de adubação orgânica é o suficiente por cova, dada a rusticidade da planta.

Em geral, sua produção ocorre após 50 dias da realização do plantio, podendo se estender até 100 dias. Como toda a parte aérea da capuchinha é comestível, a colheita inclui flores, botões florais, folhas e frutos.

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O importante é que a flor seja colhida somente quando estiver totalmente aberta. Os frutos, por sua vez, devem estar imaturos (verdes) para serem utilizados. No caso das folhas, elas podem ser retiradas ao longo do desenvolvimento da capuchinha.

Por fim, uma vez ao ano faça uma poda de limpeza na muda de capuchinha, tirando folhas e galhos secos para que ela tenha força para se desenvolver, adubando recorrentemente com seu adubo orgânico de preferência.

Atenção: a capuchinha também faz sucesso com as lagartas, então use artifícios naturais para mantê-las distantes, como borrifar de tempos em tempos uma mistura de farinha de trigo diluída em água em suas folhas.

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A beldroega é uma planta suculenta e de grande versatilidade que, além de ornamental, tem elevado valor medicinal. Também é considerada um planta alimentícia não convencional ,  as chamadas PANCs.

Nativa da Europa, é atualmente encontrada em todas as partes do mundo. Em parte da América do Sul e da América do Norte é considerada daninha, enquanto na Índia é silvestre e consumida há milhares de anos. É bastante cultivada no Oriente Médio e em parte da França. Foi popular na Inglaterra na época de Elizabeth I.

Pertencente à família Portulacaceae, é uma espécie de herbácea prostrada e rasteira, com ramagem bem densa e de caule liso e avermelhado, bastante ramificada. Pode atingir até 20 centímetros de altura.

As flores são axilares, hermafroditas e solitárias, com corola simples e pentâmera, podendo apresentar várias cores conforme a cultivar (como amarelo, vermelho, laranja, rosa, branca e mesclas destas cores).

Elas se abrem apenas por algumas horas nas manhãs ensolaradas, podendo surgir em diferentes épocas do ano — com frequência menor no inverno e maior em períodos de chuva.

Suas folhas são carnosas, ovaladas a espatuladas, suculentas, simples, glabras, de cor verde brilhante, alternas ou opostas e surgem agrupadas nos nós caulinares.

Portulaca oleracea

O fruto formado é do tipo cápsula deiscente, com numerosas sementes diminutas. A beldroega é uma das raras espécies que se utiliza tanto do mecanismo de fotossíntese CAM quanto de C4, ou seja, que envolvem quantidades de água bastante escassas.

Comumente cultivada em vasos ou jardineiras, é uma boa opção para cultivar na janela da cozinha, combinando sua função com o ambiente. No jardim, podemos utilizá-la formando maciços ou bordaduras, oferecendo um aspecto delicado e campestre à paisagem.

Também é considerada uma excelente planta companheira, ajudando a cobrir e proteger o solo, mantendo-o úmido e rico para as outras plantas. Por ser capaz de penetrar o solo duro, ela melhora a textura da terra e cria canais por onde as raízes das outras espécies podem penetrar.

Cultivo
A beldroega uma planta adaptada a diversas condições climáticas, crescendo bem na faixa de temperatura que vai de 15°C a 35°C. Ou seja, deve ser cultivada sob meia-sombra ou sol pleno, apreciando clima tropical e subtropical.

É uma espécie de crescimento rápido que aceita diferentes tipos de solo, mas que tem preferência pelos arenosos e ricos em matéria orgânica, bem drenados, leves, profundos, férteis e com pH entre 5,5 e 7.

Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, sem que fique encharcado. Quando bem desenvolvida pode suportar períodos de seca, mas os ramos e as folhas terão melhor qualidade e sabor se não faltar água.

Em condições de baixa disponibilidade de água e/ou altas temperaturas, a beldroega muda suas vias metabólicas normais para o metabolismo ácido das crassuláceas.

Este método consiste em absorver o dióxido de carbono durante a noite e armazená-lo como ácido málico até a incidência da luz solar durante o dia, quando este será metabolizado em glicose.

Esta é a razão pela qual apresentam um sabor mais ácido se colhidas no início da manhã e menos ácido se colhidas no fim da tarde.

Plantio
Sua propagação pode ser por estacas dos ramos, porém é mais comum por sementes. Semeie no local definitivo da horta ou em sementeiras, saquinhos para mudas ou copinhos de papel, transplantando quando as mudas tiverem de 4 a 6 folhas verdadeiras. As sementes devem ser cobertas apenas por uma leve camada de terra peneirada ou de serragem fina.

O espaçamento recomendado varia de 30 a 80 cm entre as linhas de plantio, e de 25 a 40 cm entre as plantas, dependendo do porte da variedade cultivada e das condições de cultivo.

A beldroega pode ser uma planta invasora difícil de ser erradicada, pois cada planta pode produzir um grande número de pequenas sementes e estas permanecem viáveis por mais de uma década.

Contudo, muitas vezes é também considerada uma invasora benéfica em plantações, por ser uma boa planta companheira para várias outras (por exemplo, para o milho).

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Quem vê a planta, conhecida popularmente como polvo do deserto, talvez não imagine que é uma das espécies mais longevas do planeta Terra. Tendo como único habitat o deserto do Namibe – situado ao sul de Angola até a Namíbia – é uma planta que possui folhas longas sem cor e secas. O fato das folhas dessa planta lembrarem tentáculos de polvo lhe deu a alcunha popular pela qual é conhecida.

Embora possa parecer que essa planta está a ponto de desfalecer é necessário mencionar que ela pode viver mais de mil anos. Ficou curioso para saber mais sobre esse ‘polvo’ encontrado no meio do deserto que é capaz de viver mais de um milênio? Continue lendo!

Características
Trata-se de uma planta do tipo rasteira que possui caule grosso que não tem a capacidade de crescer e está ancorado a uma grande raiz. Observando a planta polvo do deserto é possível ter uma ideia errônea de que ela possui muitas folhas, mas na verdade tem apenas duas bifurcadas. As folhas semelhantes a tentáculos podem chegar a até quatro metros de comprimento.

As mudas dessa planta contam com dois cotilédones (folhas originais que são produzidas a partir das sementes) que em seguida desenvolverão duas folhas permanentes que se mantém crescendo em direções opostas podendo chegar a mais de 4 m de comprimento.

No decorrer do crescimento as folhas da planta se rasgam dando origem a várias tiras ocupando então uma área de cerca de 8 metros de diâmetro. Possui caule do tipo lenhoso e tem flores na coroa (parte central).

Plantas fêmeas e machos
Pesquisas a respeito da Welwitschia mirabilis permitiu identificar a existência de plantas fêmeas e machos. A diferença entre ambas está nos cones com formas distintas que exibem.

As plantas masculinas têm forma semelhante a uma pinha avermelhada com pequeninas flores amarelas enquanto que as femininas possuem forma ovalada num bonito tom de azul.

Constitui-se numa planta espermatófita, isso significa que é capaz de produzir as suas próprias sementes. O vento do deserto ajuda a distribuir as sementes da planta contribuindo para a sua reprodução.

Porém, seu desenvolvimento é bastante lento, algo que corrobora para o seu status de planta ameaçada de extinção. Já existem projetos focados em cultivar a Welwitschia mirabilis em ambientes controlados.

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Cultivo da planta Polvo do deserto
Para cultivar essa planta é necessário contar com sementes da mesma, essas sementes precisam de luz e calor intensos durante as primeiras semanas assim como ser mantidas úmidas.

Geralmente as sementes que são colhidas no campo apresentam esporos do fungo Aspergilus niger e isso faz com que venham a apodrecer logo em seguida a germinação.

As melhores sementes para o cultivo dessa planta são as obtidas no Jardim Botânico de Kirstenbosch, na Cidade do Cabo (África do Sul) ou então a partir de outros ambientes de cultivo que se encontrem livres da presença desse fungo.

As sementes devem ser saudáveis para que possam dar origem a essa planta de aspecto tão diferente e capaz de viver mais de um milênio.

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Sozinha no mundo
A planta polvo do deserto faz parte da família botânica conhecida como welwitschiaceae e se constitui no único elemento da mesma, ou seja, trata-se de uma espécie sem ‘parentes’, ela está sozinha no mundo.

De acordo com especialistas em botânica os pinheiros são a espécie mais próxima da Welwitschia mirabilis.

Essa curiosa planta possui características muito particulares que não são observadas em nenhum outro ser vivo do planeta. Exatamente por isso essa espécie é conhecida no meio cientifico como um verdadeiro “fóssil vivo”, está presente no planeta desde a era dos dinossauros, período Jurássico.

Fotossíntese da planta Polvo do deserto
Como já mencionado o único habitat dessa espécie é o deserto, porém, mesmo num ambiente tão árido ela consegue absorver partículas de água provenientes da atmosfera, o orvalho.

De dia a polvo do deserto se mantém mais retraída soltando-se mais a noite. A fotossíntese dessa espécie não é realizada durante o ciclo luminoso e sim na fase escura. Da mesma forma como fazem os cactos, a Welwitschia mirabilis, armazena alimento em suas folhas suculentas e carnudas.

A História da Welwitschia mirabilis
No século 19 a curiosa planta longeva foi estudada pela primeira vez pelo biólogo austríaco Friedrich Welwitsch. A polvo do deserto era chamada de N’Tumbo pelos nativos e o biólogo então a nomeou como Tumboa bainesii. Passado algum tempo o nome foi alterado para Welwitschia mirabilis em homenagem ao próprio biólogo.

A resistência e a força dessa espécie fizeram dela um símbolo angolano, para se ter uma ideia é capaz de suportar temperaturas acima de 60°C e um período de até cinco anos sem chuva. Uma espécie botânica que passa uma importante mensagem sobre resiliência para sobreviver em longo prazo.

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Confira a seguir algumas curiosidades sobre essa planta peculiar
–  Ornitorrinco do reino vegetal
O biólogo Charles Darwin, conhecido por ser o autor de “A Origem das Espécies”, apelidou a planta polvo do deserto de “ornitorrinco do reino vegetal” por encontrar semelhança entre a espécie botânica o mamífero subaquático que bota ovos. Tanto o animal quanto as planta combinam estranheza e beleza, reúnem características antagônicas essenciais para a sua vida.

–  Maior exemplar
Conforme registros o maior espécime de polvo do deserto mede em torno de um metro e meio de altura e tem mais de quatro metros de diâmetro.

–  Planta fora da curva
A planta polvo do deserto pode ser entendida como uma espécie fora da curva, pois apresenta características distintas das mais comuns em plantas desse tipo de habitat.

Suas folhas são grandes e largas, possui sistema de raízes raso que não está bem preso ao solo. Costuma captar água da neblina da manhã.

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