Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Cattleya_nobilior

O órgão reprodutor de uma orquídea é constituído de quatro partes: Coluna, Antera, Estigma e Ovário.

Coluna ou ginostêmio
: órgão carnudo e claviforme que se projeta do centro da flor, resultado da fusão dos órgãos masculino (Estame) e feminino (Carpelo).

Antera
: contem grãos de pólen agrupados em 2 a 8 massas chamadas Polínias.

Estigma
: depressão de superfície viscosa, órgão receptivo feminino onde são depositadas as polínias durante a polinização.

Ovário
: local onde se desenvolve a cápsula das sementes após a fecundação.

Sépala dorsal
: é a pétala que se localiza acima da flor da orquídea.

Pétala:
como o próprio nome diz, são as pétalas superiores da flor. Existe uma de cada lado.

Sépala lateral:
são pétalas que se localizam abaixo das pétalas, uma de cada lado, separadas pelo labelo.

Labelo:
é a pétala com formato diferenciado e que se localiza do centro para baixo. Possui, em geral, formato de cone ou canudo. Dentro dele está o órgão reprodutor da orquídea, com a antera, os estigma e a coluna.

Pseudobulbos:
só está presente em orquídeas de crescimento simpodial, ou seja, que se desenvolve na horizontal.

Rizoma:
é o eixo de crescimento da orquídea e uma das estruturas mais importantes.

Raízes
absorventes e aderentes, são responsáveis pela alimentação da planta e por sua fixação.

Gema:
são estruturas de crescimento, podem estar ativas ou inativas.

Meristema:
tecido, cujas células estão em constante processo de divisão celular, é uma gema ativa de crescimento da planta. Nas variedades simpodiais é quem norteia a direção do desenvolvimento.

Folhas:
responsáveis pela respiração e alimentação da planta.

Espata:
o cabo da flor nasce de uma espécie de folha dupla, que possui formato de faca, esta formação é que recebe o nome de espata.

Pedicelo:
é a haste floral.

Bainha:
membrana paleácea que protege a parte externa e inferior dos pseudobulbos. Ela tem a função de preservar as gemas e as partes novas da planta contra os raios solares mais fortes e insetos daninhos.

Simpodiais
: são as plantas que apresentam crescimento limitado, ou seja, após o termino do crescimento de um caule ou pseudobulbo, o novo broto desenvolve-se formando o rizoma e um novo pseudobulbo, num crescimento contínuo.

Monopodiais
: são plantas com crescimento ilimitado, ou seja, com crescimento contínuo. Suas folhas são lineares, rígidas e carnosas, muitas vezes sulcadas ou semi-cilíndricas e dispostas simetricamente no caule da planta.

Cápsula
: quando ocorre a polinização, o estigma se fecha, a flor começa a secar e o ovário inicia a formação da cápsula, que contem as sementes, até 500 mil ou mais. Leva de 6 meses a 1 ano até o amadurecimento.

florzinhas e beija-flor

laelia1

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o cultivo de orquídeas não é exclusividade de quam têm grandes espaços, com jardins e orquidários espaçosos.

Orquídeas também podem ser cultivadas em recintos mais fechados, desde que se tomem alguns cuidados adicionais para que se possa simular o ambiente natural da planta.

Onde colocar
As plantas necessitam de iluminação adequada, então é conveniente colocá-las próximo a janelas ou em varandas.
Deve-se tomar o cuidado de respeitar o limite de 50% de iluminação, que pode ser obtido com cortinas que permitam esta quantidade de incidência solar.

Quando regar
Não há um calendário correto para se seguir aos regar as plantas. O Correto é regar sempre que o substrato estiver seco. Plantas em coxim em geral requerem regas semanais. Orquídeas plantadas em troncos requerem regas diárias.

Como Regar
A melhor forma de regar é submergindo os vasos em água, e permitir que esta migre para dentro destes, evitando assim lavar os nutrientes do solo.

Acostume-se a verificar a quantidade de água nos vasos através do peso. Vasos secos costumam ficar bastante leves.

Lembre-se que ter uma planta é como ter um animal de estimação, que requer cuidados diários.

Se você abandonar sua orquídea é quase certeza que ela irá sofrer com a falta de cuidados e poderá morrer.

O cuidado com as orquídeas é uma atividade que não pode ser chamada de trabalho, mas sim um momento de relaxamento. Ao cuidar de suas orquídeas você estará cuidando de sua mente e de sua saúde.

borbo036

Lótus

flor de lotus

O Lótus é uma planta que nasce em ambientes alagados (aquática) e até mesmo na lama. É uma planta da família das Ninfáceas. Seus caules e raízes ficam submersos enquanto suas flores flutuam sobre as águas, sua temperatura é em torno de 35 graus e suas folhas são autolimpantes, isto é, repelem sozinhas os microorganismos e a poeira. É uma planta exótica, rara e sagrada para muitas culturas.

A espécie Nymphaea lotus se apresenta com grandes folhas circulares (parecem pétalas) e flores solitárias que podem chegar a 25 cm de diâmetro. A flor floresce na primavera e fica aberta somente dois dias, quando perde as pétalas, deixando o fruto à mostra. O fruto é decorativo e, quando maduro, guarda em suas cavidades sementes comestíveis. A flor exala um perfume suave e é ótima para ser usada em ikebanas e arranjos florais. Para se desenvolver, requer sol pleno a maior parte do dia, sendo muito sensível a geadas. Quando cresce, é muito rústica, quase não dá trabalho.

Germinação:
As sementes de lótus têm que ser plantadas na lama, elas não crescem bem no solo seco.Há um truque para plantar essas sementes. Se apenas plantar as sementes na lama, ela não irá brotar, mesmo se você esperar semanas. Mas ela não irá morrer também. Há sementes com mais de mil anos que quando foram plantadas propriamente cresceram plantas de Lótus.

A semente não brota se você apenas colocá-la na lama porque ela precisa de ajuda. A semente da Lótus é um caroço com uma pele muito dura a cobrindo. De forma a brotar, a água precisa penetrar na semente de lótus através da pele dura, você precisa fazer um pequeno buraco na semente de forma que a água possa entrar. Você pode furar a pele exterior a cortando com uma faca, um alicate de unhas, uma lixa ou mesmo esfregando-a contra uma pedra. Isto dará à água a chance de penetrar na semente. Agora se você colocá-la na água ou na lama, em cerca de quatro ou cinco dias a pequena semente brotará e se tornará uma minúscula planta de lótus. O ideal é plantá-la em solo fértil, mistura de terra vegetal, húmus de minhoca e terra grossa e água.

Cultivo:
Para se plantar em casa, deve-se procurar criar condições semelhantes às encontradas na natureza, ou seja, plantar num pote ou tanque com terra no fundo e água na parte superior, mas há que se tomar cuidado para que a água em repouso não se torne lugar propício para o depósito de ovos de insetos, sobretudo os transmissores de doenças como dengue, febre amarela, etc. Multiplica-se por rizomas e entouceira bastante, de modo que é bom prever ambiente com dimensões razoáveis.

A Lótus Azul pode também ser plantada em vasos por sementes ou por divisão de rizomas. Ela necessita de podas apenas dos ramos secos, doentes ou mal formados, mas exige adubação pelo menos uma vez por ano, que deve ser feita com torta de mamona, esterco bem curtido ou humus de minhoca.
Pode ser cultivada em lagos, tanques e espelhos de água, sempre a pleno sol. Se a água contiver peixes, evite adubações pesadas, fazendo apenas uma fertilização leve caso seja muito necessário. Tolerante ao frio.
Multiplica-se pela divisão dos tubérculos e por sementes.

new-girls (1)

flores comestíveis
Se você não dispõe de espaço para ter sua pequena horta, que tal cultivá-la em sua varanda ou mesmo na sua área de serviço ou no seu jardim? Melhor ainda se for em vasos, pois estarão literalmente ao alcance das mãos, a qualquer momento. Para isso, basta que você reserve um local que receba, pelo menos, uma boa dose de luz solar todos os dias.

O solo pode ser o mesmo para todas as espécies sendo formado por partes iguais de terra comum de jardim e areia, acrescidas de uma a duas colheres de húmus de minhoca uma vez por mês. Regue apenas uma vez por dia e, de preferência, à tarde. Nunca quando o sol estiver forte.

Veja agora alguns temperos, que não podem faltar em casa, com algumas dicas para serem melhor aproveitados:

Orégano
O Orégano é uma das marcas registradas da cozinha italiana.
Partes Usadas: folhas. Boa para temperar carnes e molhos.
Tratos Culturais: O Orégano gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Deve ser acrescentado aos pratos quando já estiver quase no ponto, pois o sabor desse tempero se perde com o calor o sabor desse tempero se perde com o calor.

Capuchinha
Por volta do século XVI os franceses descobriram a capuchinha como um ótimo ingrediente para compor saladas.
Partes Usadas: folhas, flores e botões florais. Boa para saladas das flores e folhas.
Tratos Culturais: pode ser plantada em lugar que receba bastante sol.
Dica: Além de comestível, essa planta é muito ornamental, dando flores em tons de laranja, rosa e amarelo

Hortelã
Segundo a mitologia grega, a hortelã era a ninfa Menta, que foi transformada em planta e cruelmente condenada a crescer nas entradas das cavernas, que davam acesso ao inferno. A vilã, que resignou esse castigo a Menta, foi a deusa Perséfone, que se sentiu traída pelo deus Plutão.
Partes Usadas: folhas. Boa para temperar: pratos árabes como quibes, tabules e carnes de carneiro, além de aromatizar bebidas em geral.
Tratos Culturais: Gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Se colocada em chapa quente serve para aromatizar o ar.

Sálvia
Normalmente é mais utilizada pelos italianos que não a dispensam nos pães, molhos e carnes. Os Romanos acreditavam que este tempero era mensageiro de sorte e saúde.
Partes Usadas: folhas. Boa para temperar molhos, sopas, omeletes, patês e carnes.
Tratos Culturais: Gosta de luminosidade, é perene (seca no inverno e rebrota no verão). Deve ser replantada após três ou quatro anos.
Dica: Sachês de folhas secas de sálvia são ótimos para perfumar armários e afastar traças. Uma particularidade dessa planta quanto ao cultivo é que ela prefere solos mais pobres em matéria orgânica. Por isso, utilize apenas o húmus de minhoca a cada 90 dias e tome muito cuidado com as regas. A sálvia detesta encharcamento.

Salsa
Na Grécia antiga, a salsa estava mais destinada a decorar a tumba dos mortos do que para servir de tempero. Só depois, na Idade Média, que começou a se espalhar como elemento básico da culinária. É rica em vitamina A.
Partes Usadas: folhas. Boa para temperar saladas, suflês, patês, carnes e refogados. Utiliza-se até os talos, em sopas.
Tratos Culturais: A Salsa é bianual (tem ciclo de vida de duas estações) e gosta de luminosidade.
Dica: No jardim, pode ser plantada próxima a roseiras para acentuar o aroma das rosas.

Manjerona
Para os antigos povos gregos a Manjerona era comsiderada símbolo da felicidade.
Partes Usadas: galhos e folhas. Boa para temperar recheios de frangos, peixes e molhos. Pode também substituir o orégano e o manjericão.
Tratos Culturais: A Manjerona gosta de luminosidade e é perene.
Dica: Assim como a Sálvia, os galhos secos da Manjerona são perfeitos para afastar insetos dos armários.

Cebolinha
No Brasil chegou pelas mãos dos portugueses, e aqui se tornou presença obrigatória na culinária, até mesmo para a decoração de pratos. É rica em vitamina A.
Partes Usadas: talos. Boa para usar em refogados, em carnes e na decoração de pratos.
Tratos Culturais: Pode ser plantada o ano todo. A cebolinha gosta de muita luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Hortaliça de folhas fistulosas que em geral se planta por divisão de touceira, mas que também se planta de sementes ou bulbo.

Manjericão
O Manjericão, segundo registros, já era cultivado no Egito há quatro mil anos.
Partes Usadas: folhas. Boa para temperar carnes e molhos.
Tratos Culturais: O Manjericão é anual (dura apenas uma estação) e gosta de luminosidade, no entanto tome cuidado com o excesso de sol que pode queimar as folhas.
Dica: Deve ser acrescentado aos pratos quando já estiver quase no ponto, pois o sabor desse tempero se perde com o calor o sabor desse tempero se perde com o calor.

Alecrim
Com suas flores azul-violeta, essa planta da familia das Labiadas conquistou um lugar de honra no mundo todo. Princípios ativos: óleos essenciais, cânfora e outros.
Partes Usadas: folhas Boa para temperar refogados e assados de carnes de porco, cabrito e carneiro. Recomenda-se usá-lo com moderação, pois tem um sabor um pouco forte.
Tratos Culturais: O Alecrim gosta de muita luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Aconselha-se também o uso do alecrim para casos de cansaço no peito, tosses e catarro.

Tomilho

Foi muito usado como incenso nos templos da Grécia Antiga, além de servir como amuleto para os cavaleiros que saíam para as Cruzadas.
Partes Usadas: folhas e flores. Boa para temperar carnes, frangos e refogados.
Tratos Culturais: O Tomilho gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Sachês feitos com as folhas e flores repelem traças.

barrinha florzinhas auis