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Capuchinhas

As Flores comestíveis, como capuchinha, amor-perfeito e calêndula, são cada vez mais usadas no preparo de saladas ou pratos quentes.

Elas e devem ser adquiridas de produtores especializados, que não utilizam qualquer tipo de agrotóxico ou tratamento químico em seu cultivo. Mas a melhor e mais segura forma de ter flores comestíveis é cultivá-las em casa. Além do prazer de plantar suas próprias flores, você vai ter certeza de estar consumindo um produto puro e livre de produtos químicos!

Para plantá-las basta preparar uma mistura (substrato) em partes iguais: 1 parte de terra vegetal; 1 parte de húmus de minhoca e uma parte e areia, se preferir, pode utilizar uma mistura já pronta, encontrada facilmente em viveiros de mudas, garden centers ou supermercados; sementes de flores comestíveis variadas e vasinhos pequenos

Coloque a mistura de solo em cada vasinho, sem encher demais e sem apertar. Antes de colocar a mistura, se desejar facilitar a drenagem na hora da rega, forre o fundo de cada vaso com um pedaço de manta de drenagem (ex. bidim), também facilmente encontrada no mercado. Evite usar pedras ou cascalhos para não deixar o conjunto muito pesado.

Regue suavemente com um borrifador ou regador de crivo fino. A irrigação segue a regra básica: molhe as plantas diariamente, no início do dia ou no final da tarde.

Para cuidar de seu jardim de flores comestíveis, procure colocá-lo num lugar onde haja a incidência de sol por pelo menos 3 horas diárias. Pode ser uma sacada, o parapeito de uma janela ou a área de serviço. O sol da manhã é o melhor para as plantas.

Importante: Procure não colocar muita água, para não deixar o vaso encharcado. Nunca use inseticidas ou produtos químicos nas plantas.
As adubações devem ser feitas periodicamente, com adubo orgânico.

As flores podem entrar como ingredientes nas receitas, mas a forma mais fácil de usar as flores e colocá-las nas saladas. E então lá vai novamente o alerta: muitas flores podem ser tóxicas ou mesmo venenosas, por isso só use flores na alimentação quando tiver certeza de que não tenham nenhuma parte tóxica. Os alérgicos a pólen também devem ficar atentos.

Na hora de colher as flores, faça de preferência logo pela manhã ou no final da tarde. Evite os horários mais quentes do dia, pois o excesso de calor pode provocar ressecamento, perda de sabor e coloração.

Remova as partes não comestíveis de acordo com a exigência de cada espécie, como explicado nesta matéria.

Lave bem as flores em água não muito fria, evitando danificar as pétalas. Faça isso com delicadeza, pois as pétalas se danificam com facilidade. Para secar, ponha para escorrer em toalhas de papel.

Evite o calor excessivo na hora de acrescentá-las aos pratos, evitando a perda de nutrientes. Ou você pensa que as flores oferecem apenas beleza? Elas também são ricas em vitaminas A e C, além de minerais como ferro e potássio. E não se preocupe em afetar a dieta: 100g de pétalas fornecem, em média, 40 calorias.

As flores que podem compor o seu jardim de flores comestíveis são:
Goivos (Matthiola incana); Amor-perfeito (Viola tricolor); Capuchinha-anã ( Tropaeolum majus); Calêndula dobrada (Calendula officinalis); Cravina-anã (Dianthus chinensis); Violeta-da-damas (Hesperis matronalis)

formigas

Vanda Sansai Blue
A maior parte das orquídeas pode ser plantada em vasos de barro ou plástico de tamanho compatível com o da planta. É aconselhável o replante anual, ou pelo menos a cada dois anos, em virtude da decomposição ou deterioração do material.
Eis aqui algumas regras úteis:

1 – Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso (2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água.

2 – Complete com substrato de sua preferência. Se houver pó, jogue o substrato num balde com a água para dispensar o pó. As raízes necessitam de arejamento.

3 – Certas orquídeas progridem na horizontal (rizoma), Laelia e Cattleya, por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos.
Comprima bem o xaxim para firmar a planta, (não enterre o rizoma, somente as raízes) a fim de que, com o vento ou um jato d’água, ela não balance, pois a ponta verde da raiz irá roçar o substrato, secar e morrer.
Para saber se a planta está fixada está fixada bem firmemente, levante o vaso segurando pela planta. Se o vaso não desprender e cair, está firme. Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação.

4 – Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Alguns exemplos dessas espécies são: C. walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria são: Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.

5 – Orquídeas monopodias (que crescem na vertical), como Vandas, Ascocendas, Rhynchostylis, Ascocentrum, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocados em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso exigem um cuidado especial todos os dias.
Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem líquida. Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais e borrife, cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos.

Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, assegurem a umidade necessária.

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Hydrangea paniculata

Deve ser podada na saída do inverno ou cedo na primavera enquantodormente ou podas leves (tirar as flores passadas após floração) mais tarde no verão ou cedo no outono.

A Hortênsia-bola-de-neve também comporta podas rigorosas na primavera no momento que os botões começam a inchar. Neste caso a poda é feita entre 25 ou 30 cm sobre o chão deixando 3 a 5 pares de botões.

Doenças:
Se plantada no local certo e com as mínimas condições de solo, a hortênsia não sofre quase nem uma doença no Brasil e se adapta até em situações extremas.

As folhas são grandes e ovais, levemente dentadas na beira, verdes escuras e brilhantes. As flores são grandes e se desenvolvem no sul do Brasil, na saída da primavera e no inicio do verão com segunda floração no outono se podado em tempo. Pode atingir 2 a 3 metros de altura se deixada a vontade.

A Hortênsia perde as folhas no outono e comporta bem as geadas no Brasil.

Cores:
Branca;
Azul claro torna-se rosa sob pH alto;
Azul escuro torna-se roxo sob pH mais alto;
Roxo torna-se vermelho sob pH mais alto;
Rosa torna-se azul sob pH baixo;
Vermelho torna-se roxo sob pH baixo.

boneca

Coelogyne Cristata
Dentre todas as famílias de plantas possivelmente as orquídeas é a família que apresenta maior espectro de variação floral. Geralmente apresentam flores hermafroditas, mas além destas, em alguns gêneros podem apresentar flores exclusivamente masculinas ou femininas.

O tamanho das flores varia de dois milímetros a mais de vinte centímetros. Suas cores vão de quase transparentes ao branco, com tons esverdeados, rosados ou azulados até cores intensas, amarelos, vermelhos ou púrpura escuro. Muitas flores são multicoloridas.

As flores normalmente apresentam simetria bilateral, com seis sépalas divididas em duas camadas, três externas chamadas sépalas e três internas denominadas pétalas. Tanto as sépalas como as pétalas são grandemente variáveis em formato e tamanho e podem ocasionalmente apresentar-se parcialmente ou inteiramente soldadas.

A pétala inferior das orquídeas a que chamam labelo, sempre é diferenciada, ou expandida, podendo ser bastante simples e parecida com as outras pétalas ou apresentar calos, lamelas ou verrugas, formatos e tamanhos muito variados até bastante intrincados com cores diversas e contrastantes.

Em muitos gêneros o labelo apresenta um prolongamento tubular oco ou um nectário próximo ao local em que se fixa à coluna, o qual recebe o nome de calcar. A observação das estruturas e padrões do labelo é uma das maneiras mais simples de reconhecer as diferentes espécies de orquídeas.

Raízes
As orquídeas não apresentam raízes primárias, que são raízes centrais principais de onde brotam outras raízes secundárias, mas apenas as raízes secundárias as quais brotam diretamente do caule e ocasionalmente de outras raízes.

Frequentemente servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases. Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas.

Variam em espessura, de muito finas a extremamente grossas. A estrutura das raízes diferencia-se muito entre as orquídeas, conforme a maneira e local onde crescem.

As espécies epífitas geralmente apresentam robustas raízes, cilíndricas enquanto aéreas, as quais assumem formato achatado após aderirem ao substrato. Em regra são recobertas por espessa superfície esponjosa e porosa denominada velame, tecido altamente especializado na absorção de água ou umidade do ar.

As espécies terrestres normalmente encontram-se espessadas em pequenas ou grandes estruturas parecidas com tubérculos de esféricos a longamente cilíndricos que servem de reserva de nutrientes e água e substituem os pseudobulbos presentes nas espécies epífitas.

Ocasionalmente estes tubérculos separam-se da planta principal originando novas plantas. A durabilidade das raízes varia em função dos fatores ambientais e geralmente é inferior à duração dos caules. Novas raízes costumam brotar durante ou no final do período de crescimento vegetativo da planta.

Apesar de geralmente não ser a fonte principal de nutrientes das orquídeas, estas geralmente valem-se da associação com um fungo chamado Micorriza que se aloja nas células exteriores do velame de suas raízes e excreta diversos nutrientes então diretamente absorvidos por suas raízes.

Hábito
As orquídeas adaptaram-se aos mais variados ambientes. Podem ser terrestres, crescendo tanto em campinas e savanas em meio à relva, como sobre o solo de florestas sombrias; epífitas sobre árvores ou arbustos, próximas ao solo abrigadas da luz, ou perto do topo das árvores e cactos, submetidas à bastante luz; litófitas crescendo sobre solos rochosos ou apoiadas diretamente nas pedras, psamófitas sobre a areia das praias, saprófitas em turfa e elementos em decomposição no solo, ou raramente aquáticas em brejos e áreas pantanosas.

Um caso extremo é uma espécie subterrânea da Austrália da qual apenas ocasionalmente emergem as flores. Crescimento

Apresentam crescimento contínuo ou sazonal, simpodial ou monopodial, agrupado ou espaçado, ascendente ou pendente, aéreo ou subterrâneo, o crescimento das orquídeas dá-se de maneiras muito diversas.

Conforme o ambiente predominam certas formas de crescimento. Nas áreas tropicais o crescimento contínuo é mais comum, porém existem espécies de crescimento sazonal. Em áreas sujeitas a secas ou frio intenso o crescimento costuma ser sazonal.

As orquídeas monopodiais costumam crescer de maneira contínua. As simpodiais apresentam certa sazonalidade.

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