Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




foto

Por incrível que pareça, inúmeras espécies de plantas ornamentais que são utilizadas no paisagismo são tóxicas e muita gente não sabe. Entende-se por plantas tóxicas todas aquelas que, de um modo ou de outro, quando ingeridas pelo animal ou pelo homem causam danos que refletem na sua saúde ou vitalidade, cujo uso indevido pode ocasionar degeneração física ou mental quando utilizadas como remédio por desconhecimento de sua natureza química.

A natureza é tão perfeita que a maioria das plantas consideradas nocivas possuem um paladar desagradável, o que desencoraja a ingestão. Infelizmente o mesmo não se aplica às crianças ou pessoas com alguma deficiência mental, além dos animais de estimação.

As crianças mais novas são as principais vítimas, devido à curiosidade e acabam inalando, tocando ou ingerindo essas substâncias.

Algumas espécies, aparentemente parecem ser inofensivas, mas assim que ingeridas ou em contato com a pele, causam sérias intoxicações e alergias, podendo ser até fatal.

Cerca de 400 espécies de plantas ornamentais são tóxicas, e para tal confirmação de suspeita, se um determinado vegetal é nocivo ou se apresentam substâncias ativas tóxicas, recorre-se a testes laboratoriais.

Plantas que secretam substâncias tóxicas às pessoas e aos animais domésticos, como por exemplo, o bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima) – utilizadas bastante na época do Natal, a comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia maculata) e a espirradeira (Nerium oleander) exigem cuidados. Muitas plantas que são comuns em casas e imaginamos ser inofensivas são perigosas assim como o copo-de-leite (Zanthedeschia ssp), a costela-de-adão (Monstera deliciosa) que quando mastigadas podem irritar a mucosa bucal, causar inchaço nos lábios e na língua.

Uma planta que está na “moda” e vem sendo muito utilizada é o buxinho (Buxus sempervirens), que quando ingerido pode gerar intensos distúrbios gastrintestinais.

Segundo o Centro de Toxicologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, o índice de óbitos por intoxicação de plantas é baixo, e quando acontece, na maioria dos casos, tem como responsáveis principais a Mamona (Ricinus communis), e a Mandioca-Brava (Manihot utilissima).

A primeira medida de segurança é evitar o seu cultivo em locais freqüentados por crianças, jardins residenciais, jardins públicos, playgrounds, etc. Outra importante medida é evitar o cultivo em vasos nas residências.

Vale destacar que uma vez constatado a intoxicação por ingestão de alguma planta, a pessoa deve ser levada imediatamente ao hospital ou pronto-socorro mais próximo.

As plantas possuem defesas, e cabe ao paisagista utilizá-las de forma adequada, para que convivam em perfeita harmonia com as pessoas, os animais e também com a arquitetura.

Portanto, na escolha das espécies de um projeto de paisagismo devemos nos atentar à esse importante item, para que nada aconteça com as crianças e animais que tanto amamos!

Veja abaixo algumas precauções e outras espécies ornamentais tóxicas:

Espécies Ornamentais Tóxicas
* Jasmim Manga (Plumeria rubra)
* Agapanto (Agapanthus africanus)
*
Pingo-de-ouro (Durantha repens, áurea)
* Samambia (Pteridium aquilinum)

* Canela-de-Veado (Sessea brasiliensis)
* Cambará )Lantana câmara)
* Cróton (Codiaeum variegatum “Blume”)
* Leiteiro Vermelho (Euphorbia cotinifolia)
* Leiteiro Branco (Euphorbia leucochephala)
* Avelós (Euphorbia tirucalli)
* Batata do Inferno (Jathropha podagrica “Hook”)
* Avenca Japonesa (Nandina domestica)
* Flamboyanzinho (Caesalpinea pulcherrima)
* Espatódea (Sathodea capanulata)
* Suína (Erythrina crista-Galli)
* Zamioculcas (Zamioculcas zamiifolia)

Precauções:
Ensine as crianças a não colocar nenhum tipo de planta na boca;
Não coma nem faça chás de plantas desconhecidas;
Tente conhecer todas as plantas da sua casa, seu nome e suas características.

Frajola

rosas

Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, tão importantes para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. Entre os meses de julho e agosto, faça a poda das roseiras sem mistérios. Veja como:

A maioria das plantas necessita de podas regulares para que seu crescimento e desenvolvimento ocorram satisfatoriamente mas, sem dúvida, para as roseiras elas são indispensáveis e devem ser feitas anualmente.

O período propício para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de julho e agosto. Isto porque, as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10 graus C.

Muito se fala, ainda, a respeito da “lua certa” para se fazer as podas. Não existe nada comprovado a respeito, entretanto, não custa nada dar uma força para a natureza e podar as roseiras sempre na lua minguante, considerada a mais adequada.

Uma para cada tipo
Existem vários tipos de roseiras e, evidentemente, uma poda especial para cada tipo:

Poda baixa: Ideal para rosas-rasteiras, híbridas-de-chá , sempre-floridas, miniaturas e biscuit. É considerada a poda mais drástica. Deve ser feita também, de tempos em tempos, nas roseiras trepadeiras, cercas-vivas e arbustivas, para rejuvenescer as hastes e favorecer uma floração abundante.

Para realizá-la, comece fazendo uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas a uma altura de 20 a 25 cm, tendo como base o ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.

Poda alta: Recomendada para cercas-vivas e roseiras arbustivas. Primeiro faça uma limpeza de todos os ramos velhos, fracos e mal-formados. Depois, tomando como base o ponto de enxerto, faça a poda na altura de 80 cm a 1 metro.

Deixe as hastes mais fortes um pouco mais longas e procure manter uma altura adequada ao local onde a roseira está plantada. Este tipo de poda pode ser usado também para as roseiras trepadeiras e silvestres, só que um pouco mais suave.

Poda parcial: Indicada para roseiras silvestres e trepadeiras, que produzem hastes longas, com 3 a 4 m de comprimento. Durante o primeiro ano de crescimento, estas hastes não florescem, sendo o período ideal para educar seu crescimento.

Comece fazendo a limpeza das hastes secas, velhas e fracas. A seguir, poda-se as outras hastes, na medida de 1/3 de seu comprimento total. O restante da haste deve ficar preso ao tutor, em forma de arco, para que todas as gemas aparentes possam brotar.

wisterias

rosa trepadeira

Os muros geralmente são sisudos, chegando até a ser antipáticos aos pedestres que passam pela calçada. Com uma trepadeira bem conduzida, os muros podem ganhar graciosidade e beleza, pois os contornos naturais e curvilíneos da planta suavizam as linhas rígidas da construção. Além disso, o muro sempre ganha pelos menos alguns centímetros em altura, favorecendo desta forma a privacidade e a proteção contra a poluição.

Neste caso podem ser usadas tanto trepadeiras volúveis e sarmentosas como arbustos escandentes. Só o manejo e o tutoramento serão diferentes. As trepadeiras necessitarão de suportes que as levem até o topo dos muros, indicando o caminho.

Estes suportes podem ser fixos ou temporários, disso vai depender a espécie escolhida e suas características. Trepadeiras lenhosas que engrossam o caule com o passar dos anos, dispensarão os tutores depois de bem estabelecidas. Este tipo de trepadeira é o que dá mais altura e corpo ao coroamento dos muros, como as bouganvílias. Coroamentos mais suaves podem ser feitos com ipoméias por exemplo.

Este tipo de utilização deve atentar para o bem estar dos pedestres também. Galhos espinhosos e compridos, pendendo sobre o caminho, podem ferir as pessoas e render sérios incômodos. Melhor cuidar para que a trepadeira traga somente alegrias e flores, com amarrações e podas periódicas.

blue_roses

jardineiras-tagetes

1. Preparando a jardineira: cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.

2. Escolhendo as espécies: Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.). Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).

3. Plantando: Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na primavera/verão e mensalmente no outono/inverno.

jardineira