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Cerca-Viva-cipreste

Plantio em ziguezague e poda regular são essenciais para garantir uma cerca sempre vistosa.
Ter uma cerca viva é sempre uma boa opção para delimitar o terreno e garantir proteção acústica e visual à casa.

Mas para garantir sua beleza e eficácia, alguns cuidados são necessários. O indicado é o uso de adubos líquidos, próprios para aplicação direta nas folhas.

As plantas absorvem nutrientes mais rapidamente pela folha do que pela raiz. Assim, eles acabam sendo mais vantajosos.

Se optar por adubos sólidos, não se esqueça de irrigar antes, já que a água facilita o transporte dos nutrientes. Só tome cuidado com excessos, pois isso pode desidratar o vegetal.

Plantio
O plantio não deve ser feito em linha reta, mas sim em ziguezague. Se as mudas forem alinhadas, sempre haverá buracos.

Logo após o plantio, todas as espécies precisam ser irrigadas uma vez por dia, até que se adaptem totalmente. Passado este período, a rega deve ser realizada de duas a três vezes por semana, dependendo da espécie. Quando adulta a planta não precisa mais de tanta água e seu excesso pode apodrecer a raiz.

Poda
A freqüência da poda variará de acordo com o objetivo, a densidade desejada e a época do ano.
Ela pode ser realizada uma vez por mês ou a cada dois meses, dependendo da espécie, mas, no inverno, é importante que se aumente o espaçamento já que o desenvolvimento é mais lento.

De qualquer forma, é necessário realizar a poda funcional, isto é, retirar galhos e folhas sem vida periodicamente.

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pinheiros

As gimnospermas são plantas terrestres, principalmente em zonas temperadas (frias), ocorrendo em pequeno número em climas tropicais.
Apresentam metagênese pouco nítida na qual o esporófito é o vegetal verde, complexo e duradouro, e o gametófito, um vegetal muito reduzido e dependente do esporóflto.
Formam flores e sementes, mas nunca produzem frutos. Daí o nome gimnosperma (gimnos = nu + sperma = semente).
Não dependem de água para a fecundação.

Organização do esporófito
As gimnospermas são vegetais lenhosos de aspecto arbustivo ou arbóreo, neste caso formando árvores de grandes dimensões, como ocorre com as sequóias e os pinheiros. Não existem formas herbáceas.
O esporófito possui raiz, caule, folha, produzindo flores e sementes.
As raízes geralmente são do tipo axial ou pivotante.
Os caules pertencem ao tipo tronco, crescem em espessura, por atividade dos meristemas secundários: felogênio e câmbio.
As folhas são reduzidas em forma de escamas; são perenes e adaptadas a ambientes secos (xerófilas). As características xerofíticas dessas plantas são induzidas pelo frio.

Organização dos gametófitos
Os gametófitos são dióicos, reduzidos em tamanho, tempo de vida e complexidade e dependentes do esporófito. Os gametófitos, na verdade, desenvolvem-se dentro dos óvulos produzidos nas inflorescências femininas.
O gametófito masculino é o tubo polínico ou micivpn5talo, responsável pela formação dos gametas masculinos. Em Cycadinae e Ginkgoinae os gametas são antemzóides. Nas Coniferae os gametas masculinos são as células espermáticas contidas no tubo polínico.
O gametófito masculino é o saco embrionário ou macroprótalo, contido no interior do óvulo, que forma arquegônios rudimentares e oosferas como gametas femininos.

Estruturas dos órgãos reprodutores e reprodução
Os estróbilos ou inflorescências são unissexuados; as plantas podem ser monóicas (pinheiro europeu) ou dióicas (pinheiro-do-paraná). As flores se reúnem em inflorescências masculinos (estróbilo ou cone macho) e em inflorescências femininas (estróbilo ou cone fêmea), que recebem o nome de pinhas.

Estróbilo macho: consta de um eixo em tomo do qual se inserem os microesporofilos formadores dos microesporângios (sacos polínicos), dentro dos quais encontramos os grãos de pólen (micrósporos). O grão de pólen é pluricelular e tem duas membranas, uma interna (intina) e outra externa (exina). A exina forma expansões cheias de ar (sacos aéreos). No interior do grão de pólen encontramos a célula geratriz, a vegetativa e as células acessórias.

A polinização é realizada exclusivamente pelo vento, fenômeno conhecido por anemofilia.

Estróbilo fêmea: consta de um eixo em tomo do qual se inserem os megaesporofilos (folhas cai-pelares), que se encarregam de produzir óvulos, em número variável.

Estrutura do óvulo: o óvulo é revestido por único integumento. Abaixo da micrópila situa-se a câmara polínica destinada a receber os grãos de pólen. O integumento reveste o megasporângio. Uma célula do megasporângio sofre meiose, dando quatro células haplóides, das quais três degeneram e a que persiste (megásporo) divide-se por mitose e acaba por formar o megaprótalo (gametófito fêmea). Este forma arquegônios muito rudimentares e dentro deles aparecem oosferas.

Polinização: feita pelo vento (anemofilia), o grão de pólen é transportado até a câmara polínica, onde germina.

Formação do tubo polínico: as células acessórias envolvem as células do grão de pólen, formando a parede do tubo polínico. A célula geratriz divide-se, dando origem a dois núcleos espermáticos (gametas masculinos).

Fecundação: a presença de várias oosferas no óvulo permite a fecundação por vários núcleos espermáticos de vários tubos polínicos, formando vários zigotos, mas apenas um embrião se desenvolve. (Nas ginuiospermas é freqüente a poliembrionia, mas dos vários embriões formados apenas um se desenvolve.) Após a fecundação, o tecido do megaprótalo (n) forma o endosperma primário, tecido cuja função é acumular reserva (o embrião das gimnospermas possui muitos cotilédones). O óvulo fecundado evolui e forma a semente, que não está protegida pelo fruto.

Classificação das gimnospermas
Quanto à classificação, as gimnospermas possuem quatro grupos com representantes atuais:

Cicadinae: Os vegetais deste grupo são dotados de um tronco não-ramificado, com folhas geralmente penadas no ápice; são dióicas. Exemplo: Cicas.

Ginkgoinae: Neste grupo, há um único representante atual: Ginkgo biloba, encontrado na China e no Japão.

Coniferae: E o grupo mais importante atualmente. Exemplos: Araucaria, Pinus, Cedrus, Sequola, Cupressus etc.

Gnetinae: Este grupo é representado por: Ephedra e Gneturn.

Importância das gimnospermas

* As gimnospermas são muito utilizadas como plantas ornamentais em jardins residenciais e públicos. Algumas plantas do gênero CyCas (palmeirinhas-de-jardim) fornecem amido para a confecção do sagu).

* Fornecem madeira para a construção e fabricação de móveis.

* A madeira é utilizada na fabricação de papel.

* A resina dos pinheiros é utilizada na fabricação de desinfetantes e na perfumaria.

* O pinheiro Abies balsamea fornece o bálsamo-do-canadá, utilizado na preparação de lâminas nos laboratórios de análises.

* Os pinheiros chamados cedros-do-líbano possuem madeira muito resistente que era utilizada na construção naval. O famoso templo de Salomão foi construído com madeiras desse pinheiro.

* Alguns pinheiros como a araucária do sul do Brasil produzem sementes comestíveis, conhecida por pinhões.

* Alguns pinheiros do gênero Pinus produzem a terebintina, utilizada como solvente na fabricação de tintas e vernizes, além de outras aplicações.

* O âmbar é uma resina fóssil de coníferas.

pinheirinhos

Cultivos
1. NPK:
Não há segredos para identificar a dosagem do fertilizante NPK se você souber o que significam os números da fórmula. Cada número corresponde a dosagem garantida desses elementos no produto. Exemplo: NPK 18-8-6 significa que neste fertilizante tem 18% de nitrogênio (N), 8% de fósforo (P), e 6% de potássio (K).

2. Orgânico x Químicos:
Prefira adubos orgânicos agem mais rapidamente e têm concentração mais forte, use-os para cultivos em solos comprovadamente pobres ou quando a planta estiver com deficiência nutricional.

3. O que significa e onde age cada elemento:
O nitrogênio (N) estimula a brotação e o enfolhamento. O fósforo (P) é responsável pela produção de energia incentivando a floração e a frutificação. O potássio (K) fortalece os tecidos vegetais tornando as plantas mais resistentes as pragas e ao frio, além de atuar no crescimento das raízes.

4. Estimule a floração:
A primavera é tempo de adubar as Plantas Ornamentais. Escolha entre esterco de gado bem curtido, farinha de osso e torta de mamona. Estes devem ser incorporados ao solo para não exalarem cheiro desagradável. O NPK 4-14-8 é outra boa opção.

5. Dicas para samambaia:
Adube suas samambaias a cada dois meses com uma colher de chá de NPK 10-10-10 e uma de torta de mamona. Coloque os adubos sobre a terra e regue.

6. Água sobre adubo:
Sempre regue depois de adubar. A água ajuda a diluir o produto e melhorar sua incorporação ao solo.

7. Raízes vigorosas:
Árvores de raízes vigorosas, como a maioria das figueiras, não devem ser plantadas próximas a construções ou tubulação. O planejamento evita problemas futuros.

8. Olhe a piscina:
Na hora de escolher uma árvore para plantar na área da piscina evite espécies caducas e principalmente as de folhas miúdas. Assim a água vai ficar limpa por mais tempo.

9. Descubra a sombra antes:
Para ter uma idéia antecipada da direção da sombra que uma árvore proporcionará quando adulta, fixe no solo uma vara do tamanho semelhante ao porte que a árvore atingirá e observe a sombra produzida.

10. Poda correta das árvores:
A poda correta das árvores evita o surgimento de fungos. O ideal é fazer um corte na parte inferior do galho até a metade de seu diâmetro, isso evita que o galho lasque. O segundo corte deve ser feito de cima para baixo uns 3 dedos adiante do primeiro até que o galho caia. Depois remova o tronco, serrando-o bem rente a árvore. Como no primeiro passo, serre de baixo para cima para evitar lascaduras. Em seguida corrija irregularidades do corte com uma faca bem afiada. Por fim, com uma espátula, cubra toda área cortada com uma pasta cicatrizante encontrada em lojas de jardinagem.
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a – Por sementes -
a maioria das plantas se reproduzem por sementes. Elas devem ser colhidas na época certa, selecionadas, armazenadas com o grau de umidade ideal, e quando for usada, deve-se fazer o teste de germinação, algumas sementes precisam ser escarificadas para facilitar sua germinação, por exemplo a sucupira.

Quanto ao cultivo, as sementes podem ser usadas para:
1-plantio direto;
2-semeio para produção;
3-semeio para repicagem, transplantes e produção de mudas

b – Por estaquias - as estacas verdes do caule, raiz, brotos, rizomas, ramas, estolões, servem para a produção de mudas ou para o plantio direto.

c – Por alporquia - este método é mais complexo, serve para a multiplicação de uma planta de porte maior, provocando o enraizamento de um dos galhos de uma árvore, por exemplo.

d – Por enxertia - este método consiste em retirar uma borbulha de uma planta mais produtiva e colocá-la em outra mais resistente às intempéries.

e – Por clonagem: método biotecnológico onde se multiplica, as plantas, por células, em laboratório.

f – Por mergulhia – método onde ramas ou galhos da planta são mergulhados no solo próximo a ela, e depois retiradas as mudas.

g – Por folhas – algumas plantas se reproduzem por folhas – por exemplo: a fortuna

Obs.: cultivar - designação técnica de uma determinada planta com expressiva capacidade de produção dentre as demais da mesma espécie.

Repicagem - operação que consiste em retirar as mudas da sementeira, para outro local (vaso, outra sementeira ou para o local definitivo)

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