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Família: Magnoliáceas
Porte: Árvore que alcança até 25 metros de altura, com copa medindo até 12 metros de diâmetro
Plantio: Propaga-se por meio de estaquia da ponta de ramos
Solo ideal: Argiloso, com boa drenagem e rico em matéria orgânica.
Podas: Os exemplares adultos devem receber apenas podas de limpeza, para eliminar os galhos secos. Quando ainda em crescimento, a magnólia pode adquirir um porte mais elegante, se receber podas para eliminar os ramos muito fracos e mal formados.

É uma linda árvore ornamental, que da primavera até o verão cobre-se de grandes flores brancas, muito perfumadas, num formato interessante que lembra uma taça. Suas folhas são brilhantes, ovaladas e alternadas, mantendo-se firmes mesmo durante o inverno.

A magnólia pertence a um gênero muito antigo de árvores. Acredita-se até que sejam cultivadas há cerca de 1.400 anos. Trata-se de uma árvore indicada para locais com bastante espaço.

bebedouros de pássaros

Camélia

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Solo: Rico em matéria orgânica. Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico (pode-se também usar húmus de minhoca).

Cultivo: O clima ideal para o cultivo é o ameno, pois a planta não adapta-se bem a temperaturas elevadas. Por outro lado, a camélia é bem resistente ao frio, inclusive às geadas. Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. As regas devem ser freqüentes nos primeiros meses após o plantio da muda e, depois, podem ser espaçadas, evitando o encharcamento do solo.

Adubação: Para estimular a floração, pode-se incorporar à terra uma mistura de 100g de farinha de osso com 50g de torta de mamona (à venda em lojas de produtos para jardinagem e gardens centers).

Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em um jardim, recomenda-se uma poda de formação, após o término da floração.Pragas e doenças: As camélias em geral; são bem rústicas e resistentes, mas em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas que costumam atacar as folhas novas.

Quanto às doenças, quando há excesso de água das regas, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas semelhantes à ferrugem nas folhas.

Dicas: Para afastar pulgões, ferver algumas folhas de arruda, coar e diluir em um pouco de água. Borrifar nas folhas e brotos atacados. O chá feito com folhas de losna combate pulgões e também cochonilhas.

outono

luffa cylindrica

Nome Popular: Bucha, Esponja-vegetal, Bucha-dos-paulistas, Bucha-paulistana, Lufa, Bucha-vegetal, Planta-dos-esfregões, Planta-das-esponjas
Família: Cucurbitaceae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Anual

A bucha é uma trepadeira anual de verão, da família das cucurbitáceas (mesma família do pepino, melancia e abóbora), famosa por fornecer uma esponja fibrosa, oriunda de seus frutos, muito útil na higiene pessoal e limpeza geral. Seu caule é ascendente e herbáceo, com gavinhas, e suas folhas são grandes, lobadas e dentadas, recobertas por pêlos finos. A bucha é uma planta monóica (com flores masculinas e femininas no mesmo indivíduo) de flores amarelas.

As flores femininas são solitárias, e se diferenciam pela presença de delicado ovário alongado, como um pequeno fruto. As flores masculinas são maiores, mais numerosas e surgem em grupos. A polinização é feita por abelhas.

Os frutos são grandes, podendo alcançar 35 cm. Eles são cilíndricos, alongados e podem ser lisos ou angulosos, de acordo com a variedade (como abóboras). Quando jovens são verdes e se tornam marrons quando maduros. As sementes são lenticulares, numerosas, grandes e pretas. Os frutos verdes (menores que 6 centímetros) são comestíveis, sendo preparados tais como quiabos e pepinos.

Os frutos maduros podem ser colhidos e descascados para obtenção da esponja, no entanto os frutos secos também podem ser aproveitados. Ao cortar uma de suas extremidades as numerosas sementes serão facilmente liberadas. Após, a esponja fibrosa pode ficar de molho e ser lavada, para posteriormente secar à sombra.

Inteira, cortada ou prensada, ela pode ser aproveitada na forma de esponja para banho, de louça, na limpeza geral e no artesanato. A esponja prensada é largamente utilizada na confecção de artefatos de banho, praia e limpeza, como luvas de massagem, esfregões, chapéus, entre outros produtos. Na indústria, suas fibras entram na fabricação de filtros e em isolamentos acústicos.

A esponja oriunda da bucha é uma forma ecologicamente correta de substituir as esponjas sintéticas. Ela é um excelente esfoliante para a pele, é completamente biodegradável, inofensiva ao meio ambiente, não risca a louça, além de ser política e socialmente correta, pois estimula a agricultura familiar.

Deve ser cultivada sob sol pleno em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A bucha é uma planta tipicamente tropical, apreciando o calor e a umidade para o seu desenvolvimento pleno e ampla produção.

Fertilizações mensais estimulam a formação de frutos numerosos e grandes. A polinização manual das flores é importante nos cultivos comerciais. Não tolerante à geadas. Multiplica-se facilmente por sementes postas a germinar na primavera. A colheita se inicia no outono, coincidindo com o final do ciclo da planta.

Uso medicinal
Indicações:
Amenorréia, anemia, nefrites, hidrópsia, bronquite crônica, asma, afecções da pele, hemorragias, afecções do fígado, verminose. Propriedades: Emenagoga, carminativa, antihelmíntica, diurética, laxativa, tônica. Partes usadas: Folhas, frutos e sementes.

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Alecrim

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Alecrim é um arbusto perene, de 1,5 m de altura, chegando por vezes aos 2 m, de forma ovóide e folhagem densa. Folhas opostas, simples, inteiras lineares, de 1,5 a 2 cm de comprimento, com as bordas reviradas para trás. Verdes escuras no feixe e brancas peludas no avesso. Flores agrupadas em inflorescências nas extremidades dos caules, de cor azul violáceo ou rosa. Floresce na Primavera e no Outono.

É um arbusto muito exigente em termos de luz suportando bem altas temperaturas sendo os 15ºC e os 35ºC a temperatura ideal para este se desenvolver.

O solo tende a ser pouco exigente, mas convém remexer o solo periodicamente para manter a planta em condições de cultivo ótimas e evitar o aparecimento de mais ervas. Se for cultivada em vaso, solte periodicamente um pouco o substrato superficial.

Orientações para plantação
- Cultivar no vaso original.
- Indicado para cultivo em vaso ou jardineira com uma largura mínima de 10 cm, comprimento 10 cm e altura 10 cm.
- Não é susceptível de se desidratar, deve estar num estado de umidade constante, sobretudo nas épocas mais quentes.
- A Rega frequente mas em pequenas quantidades.
- Se for cultivado em vaso ou jardineira é necessário observá-lo mais frequentemente, dado que se desidrata com mais frequência sobretudo no Verão.
No momento da colheita da planta, pode-se optar pela flor para infusões ou então colher os caules e as folhas.
Os ramos podem ser cortados em qualquer altura se se tencionar utilizá-los frescos (na cozinha para guisados, para aromatizar).

Devem-se cortar os ramos quando a planta estiver prestes a florescer. Deixam-se a folhas e flores a secar à sombra e guardam-se em recipientes herméticos, em ambiente seco e escuro.

O alecrim é indicado para dores reumáticas, ciáticas, lumbagos, contusões entorses e distensões.

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