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É difícil visualizar o quanto uma planta vai crescer até que se torne parte do seu jardim. Por exemplo, um junípero chinês com 20 cm de altura ficará com 2,5 m de altura e 2,5 m de largura poucos anos depois. As plantas levam tempos variáveis para amadurecer: algumas se formam lentamente, outras bem rapidamente.

Você terá que calcular o tamanho que sua planta alcançará durante um período de tempo determinado. Se planejar um pátio e precisar de uma rápida fonte de sombra, uma árvore de crescimento veloz pode ser exatamente aquilo de que você precisa. As plantas de fundação precisam de uma solução diferente: arbustos anões de crescimento lento e os gramados são, geralmente, a melhor opção para a fundação em torno de uma casa de espaço limitado. Você pode querer planejar a plantação de algumas espécies de crescimento rápido, que às vezes têm vida curta, junto com algumas espécies de crescimento lento, que geralmente são de vida longa. Quando as de crescimento lento estiverem estabelecidas, remova algumas espécies de crescimento rápido que já passaram do tempo no jardim.

Escolha plantas de acordo com a sua posição no jardim. Considere a forma, a altura e a largura naturais das plantas antes de colocá-las. Uma escolha incorreta das plantas geralmente decepciona o proprietário quando são necessárias podas drásticas ou medidas caras de renovação.

Enquanto planeja seu projeto, pense nas características desejadas antes de decidir qual planta colocar.
- Pense na forma: um arbusto redondo ou em forma de vaso se adequa melhor à área?
- Pense no tamanho: você precisa de uma árvore alta para dar sombra ou de uma árvore ornamental pequena, redonda?
- Considere os hábitos de crescimento que se ajustem melhor ao projeto: é um gramado com um extenso sistema de raízes necessárias para sustentar um barranco ou um arbusto baixo arqueado funcionaria bem?
- As condições de solo existentes, ventos, exposição ao sol e força são também considerações sérias: você precisa de uma planta que tolere solos úmidos ou de uma que resista a sombras densas?
Depois de ter respondido a essas perguntas, encontre uma planta apropriada para todos os requisitos e seu sucesso será quase garantido.
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horta em vaso
Todos nós queremos uma alimentação sempre saudável. Para isso, uma horta caseira é uma excelente opção. Fazer uma horta em vasos é muito fácil, e nós te ajudaremos em todas as etapas. Assim, você poderá ter as suas ervas mais usadas na cozinha sempre frescas, limpas e livres de agrotóxicos.

O primeiro passo para fazer uma horta em vasos é escolher que plantas e onde plantar. Recomendamos que você visite algumas casas de plantas da sua região antes de tomar suas decisões.

As plantas precisam de luz para fazer a fotossíntese, sobreviver, e crescer. Por isso, é essencial reservarmos um local bem iluminado para as nossas plantas. De preferência, deixe a sua horta em um local com sol direto em pelo menos parte do dia. Em apartamentos, as sacadas e a área de serviço costumam ser bons locais.

Devo usar um vaso de jardineira, redondo, quadrado?
Escolha o que melhor se adequar ao seu local, não há regras. Mas temos algumas recomendações básicas:
. Os vasos devem possuir drenos (furos embaixo) para o excesso de água escorrer.
. Vasos mais baixos secam mais rapidamente. Prefira vasos de 10 ou mais centímetros de altura.

Para hortas em vasos, geralmente as ervas aromáticas, bem como as medicinais, são as melhores opções, pois precisamos de pequenas quantidades por vez e geralmente produzem constantemente.

Algumas sugestões: Cebolinha, salsinha, manjericão, manjerona, hortelã, erva-doce, erva-cidreira etc.

É mais fácil plantarmos através de mudas prontas ou estacas de ramos do que por sementes. Portanto, prefira as plantas que se encontram disponíveis na sua região. Muitas ervas podem ser reproduzidas por pequenos ramos, que podem ser retirados dos maços que compramos em supermercados, ou dos jardins das vizinhanças.
Exemplos disso são a hortelão, o manjericão e a cebolinha.

chuvas

plantas medicinais
Para se produzir mudas é necessário que se tenha um espaço físico suficiente para a instalação de um viveiro ( estufa ) e uma área livre de aclimatação das plantas, também é necessário que tenha água suficiente, para irrigação.

Viveiro ou estufa – deve ser uma instalação simples e funcional, sua construção deve ser em local de fácil manejo e deve ter um pé-direito de 4 m de altura, ser coberta de forma a proporcionar 50% de luz solar, se possível toda fechada com tela e com ventilação natural, de preferência.

A cobertura pode ser de palhas, bambus sombrite etc. o piso deve ser de terra batida e com dreno de areia. Dentro da estufa se coloca cavaletes onde vão ficar as bandejas que funcionarão como sementeiras de germinação.

Também se faz os canteiros onde vão ficar as mudas, em recipientes próprios ( sacos plásticos, sacos de leite, garrafa plástica, latas, colmos de bambus, cestas, cuias, torrões paulistas, etc. ).

Sementeiras - local onde são colocadas as sementes para germinarem. Pode ser em forma de canteiro ou em forma de bandejas, neste local deve-se ter forma de se identificar qual foi a planta semeada e a data do semeio. A irrigação dela deve ser feita com muito cuidado.

Área livre de aclimatação e repouso das mudas. - neste espaço são colocadas as mudas já formadas para irem para seu local definitivo. Deve ter pouca sombra e também área aberta com toda insolação natural. As mudas podem serem arrumadas em canteiros no solo, ou embaixo de árvores. Nesse local a irrigação deve ser mais constante.

Manejo das mudas - Após ter escolhido o local e construído o viveiro, inicia-se o semeio, na época correta. Deve-se semear em cada bandeja contendo terra e areia lavada, apenas uma espécie de cada vez, tendo o cuidado de anotar a lápis o nome da planta e a data do semeio, que deve ficar presa à bandeja.

Antes do semeio deve-se fazer o teste de germinação. Entre 7 a 15 dias as plantas nascem, nessa data deve-se fazer a 1ª seleção delas, eliminado as com defeito. Entre 15 a 30 dias do semeio deve-se fazer o transplantio para o vaso ou para o canteiro, ou ainda fazer o plantio em local definitivo. Uma série de cuidados devem ser observados:
- a plantinha não deve ficar muito tempo exposta, ao plantá-la deve-se observar se as raízes estão corretamente colocadas;
- a irrigação diária é importante tanto na sementeira como nos canteiros;
- as mudas formadas ficam no canteiro por 3 a 6 meses, dependendo da espécie plantada, a partir daí devem ir para a área de aclimatação, onde também devem ser irrigadas diariamente, dependendo do clima, chuvas, etc.;
- quando a multiplicação for por estaquia, esta, deve ser feita diretamente no vaso onde vai ser formada, ou ainda diretamente no local definitivo;
- as estacas podem ser colocadas em caixas de madeira contendo areia lavada, para o seu enraizamento e depois plantadas nos vasos de mudas;
- as estacas de caule, devem ter em torno de 20 a 30 cm de comprimento, e possuírem um número significativo de gemas vivas, devendo ter o cuidado de colocá-las em posição correta, isto é, a parte superior para cima. Nas estacas de raiz, também segue o mesmo raciocínio.

Quando por enxertia, estas devem ser feitas no local definitivo ou nas mudas já formadas, e quando por alporquia, as mudas devem ir para os seus locais definitivos. Quando por mergulhia, as mudas formadas podem ser aclimatadas no viveiro ou irem direto para o local definitivo.

A clonagem para produção de mudas, somente deverá ser feita em laboratório de biotecnologia, suficientemente montado.

lagartas

alfazema

Nome científico: Lavandula angustifolia – (outras espécies: Lavandula spica, Lavandula vera, Lavandula officinalis, Lavandula angustifolia.)
Nomes populares: Alfazema, Lavanda, Lavandula, Nardo.
Família: Lamiaceae.
Origem: Parte ocidental do Mediterrâneo.
Habitat: Sul da Europa. Espontânea no centro e sul de Portugal. Cultiva-se na Europa e na América, pela sua essência.
Descrição: A lavanda é um subarbusto de base lenhosa que mede entre 20 a 60 cm de altura. As folhas são simples, opostas, de cor verde acinzentada, estreitas e alongadas. As flores de alfazema são de cor azul ou violeta, pequenas e dispostas numa espiga terminal de 5 a 15 cm que florescem de Junho a Setembro. O caule é verde, muito ramificado e lenhoso.
Sementeira: As sementes de Alfazema semeiam-se de Maio a Julho ao ar livre e de Abril a Junho em estufa.
Transplantação: As pequenas plantas de Lavanda transplantam-se de Junho a Setembro.
Luz: A alfazema prefere locais ensolarados.
Solos: Os solos para cultivo de alfazema devem ser bem drenados, ligeiros, arenosos, cálcarios ou neutros e que não sequem demasiado. Temperatura: A lavanda tem grande resistência ao frio, e ao calor. É aconselhável proteger o pé da planta no Inverno com turfa ou terra.
Rega: escassa.
Adubação: A adubação da cultura de lavanda não deve ser abundante. Anualmente efectua-se uma adubação de cobertura com azoto na forma amoniacal no início da Primavera.
Poda: podar energicamente no fim da floração.
Pragas e doenças: Philareus spumarius e Phomopsis lavandulae.
Multiplicação: A Alfazema ou Lavanda propaga-se por estacas semi-lenhosas no Outono ou Primavera ou por semente na Primavera.
Colheita: os caules de Lavanda são apanhados imediatamente antes de florescerem. As folhas podem ser colhidas a qualquer momento.
Conservação: Para obter essência de alfazema, apanham-se os raminhos com as flores quando elas começam a florescer, que é precisamente quando emana um perfume mais forte e penduram-se em pequenos raminhos a secar. As espigas com flor também podem ser secas em gavetas abertas.

Aplicações medicinais:
Partes utilizadas:
Da alfazema utilizam-se, sobretudo as suas flores, mas também as folhas.

Propriedades: A lavanda é sedativa e equilibradora, digestiva, anti-reumática e antiinflamatória, anti-séptica, cicatrizante, relaxante, redutora da fadiga, sedativa, balsâmica e inseticida.

Componentes: Princípio amargo, essência, cumarina.

Indicações: Acne, bronquite, nervosismo, reumatismo, tosse, vertigens.

Outros usos:
Uso caseiro
: Fazer com a flor de lavanda saquinhos para gavetas (espanta traças), almofadas e poutporris. A infusão das flores de alfazema aplicada no couro cabeludo livra-o de parasitas; alguns veterinários também utilizam para destruir piolhos e outras parasitas. Moscas e mosquitos também não gostam do cheiro de lavanda, poutpourris com lavandas afastam os insetos.

Uso culinário: As folhas, inflorescências e ramos de alfazema são usados para dar sabor às saladas e pratos guisados, por um lado, e a doces de frutas e gelatinas, por outro, bem como para a preparação de azeite e vinagre de alfazema. Com as folhas de alfazema, preparam-se também algumas infusões e dá-se sabor a alguns tipos de chá.

Aromaterapia: O óleo essencial de lavanda é usado para cortes, queimaduras, reumatismo, alergias de pele, queimaduras de sol, dor de cabeça, insônia, problemas inflamatórios, artrite, pelas propriedades bactericidas e anti-viróticas. Também é eficaz para restaurar a circulação sanguínea dos pés. O banho perfumado com óleo essencial de alfazema é excelente tratamento contra a insónia.

Cosmética: A alfazema é usada fundamentalmente para a composição de águas de colônia, perfumas e outros produtos de drogaria. O óleo essencial de alfazema é usado para dar cheiro a cremes, sabonetes e para escovar os cabelos porque é considerado um estimulante do seu crescimento, misturado com óleo de rosmaninho e manjericão. Utilizadas em saquinhos, as suas flores são muito apropriadas como máscaras para a cara. A água de alfazema reduz a actividade das glândulas sebáceas e elimina a gordura do cabelo.

Frajola