A Stanhopea é uma orquídea curiosa, pois emana suas belas e grandes flores (em cachos com até sete centímetros) na altura das raízes.
Pela maneira como cresce sua inflorescência é imperativo cultivá-las em caixas de madeira vazadas, para que a haste floral possa pender sob a planta, penduradas por arames.
Ao acrescentar-se um pouco de areia e madeira podre ao substrato serão obtidos melhores resultados. Por serem plantas que ocupam considerável espaço, e cujas flores duram muito pouco, muitos orquidófilos deixam de cultivá-las, preferindo ocupar o espaço com espécies de gêneros menores, com flores mais duráveis.
São plantas relativamente difíceis de cultivar, são muito ornamentais pelas suas grandes e complicadas flores perfumadas, que entretanto duram apenas dois ou três dias. As principais diferenças para distingui-las residem no formato do labelo e número de flores.
A Stanhopea agrupa cerca de cinqüenta espécies epífitas, eventualmente rupículas, de crescimento cespitoso, distribuídas do México ao sul do Brasil, normalmente crescendo à sombra das matas úmidas ou sobre rochas abrigadas, onde há grande depósito de detritos.
A maioria das espécies, incluindo as mais extravagantes e coloridas, concentram-se no México, América Central, Colômbia e Equador, apenas seis espécies existem Brasil, podendo chegar a oito, conforme o autor que consultemos.
Suas espécies são bastante variáveis, parecidas, e difíceis de descrever de modo que o número de espécies consideradas aceitas não é consenso.
Uma espécie de abelha é o seu agente polinizador mais comum.
Por serem plantas que ocupam considerável espaço, e cujas flores duram muito pouco, muitos orquidófilos deixam de cultivá-las, preferindo ocupar o espaço com espécies de gêneros menores, com flores mais duráveis.