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vasos-para-orquídeas

Vasos de barro - A maior parte das orquídeas adapta-se, facilmente, a vasos de barro ou de plástico. É importante utilizar vasos de tamanho compatível com a planta. O substrato, com o tempo tende a entrar em processo de deterioração, portanto, é recomendável substituí-lo a cada dois anos.

Vaso grande pode reter demais a umidade, causando apodrecimento das raízes. Por isso é fundamental a escolha certa para cada tipo de planta.

Os vasos de cerâmicas sãos os mais recomendados por serem porosos, possuem maior drenagem não deixando as plantas encharcadas, lembrando sempre que no momento do plantio recomenda colocar 1/3 do vaso de cascalho (podendo ser brita ou mesmo pedaços de vasos) para ter um arejamento maior das raízes.

Os vasos de plásticos também são muitos utilizados, recomenda o plantio de plantas que desidratam mais rápido. Porque os vasos plásticos retém maior nível de umidade.

As caixinhas de madeiras são recomendadas para as espécies de orquídeas que necessitam de maior ventilação, observando sempre se a caixinha é ideal para o espaço (tamanho ) da planta.

Vasos reciclados - Aconselha-se o uso de PET para orquídeas da espécie Catasetum. De uma forma geral, as garrafas PET, devidamente lavadas e esterilizadas, são cortadas no meio, fazendo-se furos com diâmetros de 1cm, localizados até 5 cm de distância do fundo ou do bico da garrafa. No fundo desse vaso PET, colocam-se, preferencialmente, britas e o substrato da orquídea (acima da camada de britas) também poderá ser de brita, mas pode-se utilizar casca de pinus, casca de madeira, fibra de coco. Deve-se evitar o uso de Xaxim, Sphagnum, Pó de coco e Pó de Pinus, pois tendem a apodrecer.

Se houver um acúmulo de água no fundo do vaso, no meio das pedras, abaixo da linha dos furos, não se preocupe. Essa umidade é interessante pois há conservação da umidade no vaso sem deixar a raiz se encharcar e apodrecer. A luz parece contribuir muito para que a raiz e a planta se desenvolvam sem pragas e também mais rapidamente, uma vez que a planta não sofre falta de umidade e luminosidade no período vegetativo.

Regras para o plantio de orquídeas:
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Coloque uma camada de pequenas pedras correspondente a 1/3 do vaso a ser utilizado. Isso facilitará a drenagem do mesmo;
. Preencha vaso com o substrato escolhido (fibras vegetais, casca de pinos, etc.). Nunca permita a concentração de pó, ele prejudica o arejamento das raízes;
. Plante sempre encostando a traseira da planta em uma extremidade do vaso. Isso vai facilitar o crescimento vegetativo dos rizomas;
. Fixe bem o substrato para firmar a planta no vaso. Havendo necessidade use uma estaca como tutor.

Observações importantes:
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Orquídeas das espécies de cattleyas walkerianas, aclandiaes, shillerianas, a maioria dos oncidiuns, não toleram vasos. O ideal é que sejam plantadas em troncos de árvores, casca de peroba ou placas de fibras vegetais;
. Existem, ainda, aquelas que não necessitam de nenhum tipo de substrato ou quase nenhum, pois crescem na vertical (monopodiais), por exemplo: As vandas, renantheras, ascocendas entre outras, devem ser plantadas ao centro do vaso ou fixadas á troncos;
. Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes e pela incidência de luz solar. Molhe pela manhã ou fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte. Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobri o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente, então, borrife as folhas, pois umedecê-las é extremamente benéfico. Mas não encharque o vaso, pois as raízes podem apodrecer.

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1. Plantas ornamentais
Mistura Universal – uma receita que segundo os paisagistas, satisfaz as necessidades do maior número de plantas:
7 partes de terra argilosa preta
3 partes de esterco curtido ou composto orgânico
2 partes de areia grossa
Podendo aperfeiçoá-la adicionando em cada 5 kg da mistura acima os seguintes ingredientes:
. ½ colherinha de giz moído ou calcário (exceto para as azáleas que preferem solo ácido)
. 2 colherinhas de farinha de ossos ou 1 de cinzas de ossos
. 2 colherinhas de superfosfato simples
. 1 colherinha de sulfato de potássio ou cloreto de potássio.

Obs.: dispensar o potássio se o composto orgânico teve em sua composição fragmentos do pseudo caule inteiro com as folhas de bananeira).

2. Plantas tropicais em geral
. 2 partes de areia lavada grossa
. 1 parte de argila solta
. 1 parte de terra preta
. 1 parte de composto orgânico ou esterco curtido ou ½ parte de húmus de minhoca.
Para cada 5 kg da mistura, adicionar os seguintes ingredientes:
. 1 colher de sopa de carvão em pedacinhos
. 1 colherinha de giz moído ou calcário
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Multiplicação Vegetativa no morangueiro

• Muda – material de propagação vegetal de qualquer gênero, espécie ou cultivar, proveniente de reprodução sexuada ou assexuada, que tenha finalidade específica de plantio.
• Muda-de torrão – muda com as raízes envolvidas por porção de terra devidamente acondicionada.
• Muda-de-raíz-nua – muda com raízes expostas, devidamente acondicionadas.
• Viveiro – área convenientemente demarcada para a produção de mudas.
• Viveiro a céu aberto - área livre demarcada para o plantio de mudas.
• Viveiro rústico – com cobertura e laterais protegidas com material rústico (folhas de palmeiras etc.)
• Planta matriz – planta original com bons atributos genéticos de onde se extrai as hastes (garfos e borbulhas) para a propagação vegetativa.
• Propagação vegetativa – processo de reprodução assexuada.
• Produtor de mudas – pessoa física ou jurídica que produza sementes ou mudas por meio de semeadura ou plantio, assistido por um responsável técnico.
• Enxertia – método de propagação vegetativa para substituição da copa de uma planta visando a melhoria genética.
• Porta-enxerto ou cavalo – parte da enxertia que fornece as raízes,
• Enxerto ou cavaleiro – parte superir da enxertia que force a copa.
• Clone – planta ou conjunto de plantas genéticamente iguais à planta matriz.
• Estaquia – método de propagação vegetativa pelo enraizamento de estacas.
• Estaca – parte caulinar(pedaços do caule) usada para enraizamento.
• Alporquia – processo de multiplicação de plantas por enraizamento dos ramos antes de serem destacados da planta matriz ou planta-mãe.
Pé-franco – muda obtida de semente, estaca ou raiz, sem o uso de enxertia.
• Muda-de-raíz-nua – muda com raízes expostas devidamente acondicionadas.
• Muda-de-torrão – muda envolvida por porção do solo devidamente acondicionada.
• Muda seminal – originária de semente.
• Muda clonal – originária de um clone.

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Dendrobium

dendrobium_thyrsiflorum

É uma orquídea muito disseminada e de baixo preço, devido a sua fácil reprodução através de corte de seus keikis, que são novos brotos que emanam com abundância de água em época de floração.

Este gênero é muito ornamental, de baixo custo e fácil cultivo.

É um gênero diverso, apresenta cerca de 1190 espécies, a maioria extremamente vistosa. Forma híbridos que podem ser encontrados em uma ampla gama de combinações cromáticas, incluindo branco, amarelo, rosa e vermelho.suas espécies apresentam grandes divergências em relação as seus cuidados.

Algumas após o período de crescimento ficam por até um ano em período de descanso.

Produzem altos pseudobulbos articulados e com folhas por toda sua extensão. As flores agrupam-se em talos curtos ao longo dos pseudobulbos por toda a primavera até o verão, dependendo da região geográfica onde se encontrar.

As flores têm largas pétalas e sépalas, com o labelo geralmente apresentando outro tom, geralmente mais escuro, originando o nome popular de “olhos de boneca”.

Por não apresentarem grandes dificuldades no cultivo e terem boa resistência ao clima tropical, são frequentemente recomendadas para iniciantes.

É tolerante a luminosidade alta (em torno de 60%) para a maioria das espécies, podendo tomar raios de sol no início da manhã e no final da tarde, mas deve estar na sombra entre as 11h e 3h da tarde. Pode ser cultivado em árvores, placa de xaxim ou vaso.

Dendrobiums gostam de ambientes úmidos, porém para ter uma floração mais fácil e saudável, deve passar por um período de seca.

Utilize fertilizantes com alto nível de hidrogênio (25-9-9) na diluição adequada, uma vez por mês no verão.

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