Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Brassia_arcuigera

Família: Orchidaceae.
Altura: 0,45 m.
Diâmetro: 0,4 m.
Ambiente: Meia-sombra.
Solo: Fértil, Humoso, Xaxim/ fibra de coco.
Clima: Tropical de altitude, Tropical, Tropical úmido.
Origem: América do Sul, América Central, Brasil.
Época de Floração: Outono, Primavera.
Propagação: Sementes, Divisão da planta ou touceira.
Persistência das folhas: Permanente.
Obs: Prefere ser plantada sobre os galhos de uma árvore. As sementes levam alguns anos para atingir o porte adulto.

Brassia é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceæ).A maioria das espécies produz flores de perfume agradável, especialmente durante as horas quentes do dia.

Nome popular:
Orquídea Aranha, assim denominada por sua forma singular.

Distribuição
Inclui cerca de 30 robustas espécies de crescimento simpodial algo ascendente e aéreo, epíritas, encontradas nas selvas úmidas e sombreadas das montanhas da América do Sul e América Central e mesmo na Flórida, em altitudes inferiores a 1500 m. Há registros da ocorrência de onze delas no Brasil. São plantas de fácil cultivo desde que em ambientes mais ou menos quentes e com alta umidade.

Descrição
Esta orquídea, nativa do sul dos EUA, se adapta muito bem ao clima brasileiro. Tem comportamento epífito e forma grandes e lindas touceiras rapidamente. Possui crescimento simpodial  com bulbos grandes e roliços, portando 2 folhas médias.

Suas inflorescências são duradouras e cada uma das hastes portam de 5 a 20 flores, longas e de agradável perfume, se bem cultivada pode das mais de 6 hastes florais.

O cultivo pode ser realizado tanto em cachepot tanto em vaso de plástico  barro, amarrada em placas ou em árvores e por uma a infinidade de opções.

Aprecia água quando o substrato se apresenta seco, gosta de meia sombra  e temperaturas quentes, uma dica importante é borrifar água nas folhas da planta para que ela mantenha a umidade e não se desidrate.

O substrato deve permitir que as raízes respirem, mais que ao mesmo tempo mantenha umidade, uma mistura de carvão (10%),casca de pínus (40%) e sphagnum (50%), é o ideal, lembrando que esses materiais devem ser bem lavados e esterilizados  antes do uso.

Sua polinização dá-se através de vespas fêmeas, que tentar devorar a coluna da flor, e em meio esta luta acabam carregando o pólen junto consigo.

Esta orquídea tem crescimento rápido, podendo ter vários exemplares a partir de uma touceira adulta. Mais a floração e mais bonita quando a planta é grande, porque ai ela pode dar mais e hastes e flores.

linha de flores

rodriguezia-venusta-03

Família: Orchidaceae.
Altura: 0,2 m.
Diâmetro: 0,2 m.
Ambiente: Meia-sombra.
Solo: Xaxim/ fibra de coco.
Clima: Tropical de altitude, Subtropical, Tropical, Tropical úmido.
Origem: Brasil.
Época de Floração: Outono.
Propagação: Divisão da planta ou touceira.
Persistência das folhas: Permanente.

A Rodriguezia venusta é um gênero botânico pertencente à família das orquideas (Orchidaceae).

Distribuição
Rodriguezia agrupa cerca de quarenta e cinco espécies epífitas ou rupículsa de crescimento cespitoso ou ascendente e aéreo, distribuídas pela América tropical desde o México ao noroeste da Argentina, com concentração em duas áreas diversas, a saber, no norte e noroeste da Amazônia e na Mata Atlânticas do sudeste do Brasil, ocorrendo em situações diversas, cerca de metade delas registradas para o Brasil.

Descrição
Divide-se em dois grupos de espécies de portes bem diferentes. Um dos grupos, de crescimento cespitoso, com rizoma curto, pseudobulbos muito pequenos, alongados, quase totalmente ocultados por muitas bainhas foliares imbricantes, com folhas espessas, lanceoladas, acanoadas, e inclorescência curta, arcada ou pendente, com muitas flores.

As flores têm pétalas e sépalas dorsais coniventes, aproximadamente de igual tamanho, ou por vezes pétalas bem maiores, enquanto as séplas laterais normalmente fundem-se, na base ou em todo o comprimento, formando um esporão ou mento saquiforme, sempre mais curto que o ovário.

O labelo é simples é simples, geralmente tem a mesma cor das pétalas e sépalas, com lobo mediano de extremidade bilobulada, na base prolongado em saco livre ou soldado à face ventral da coluna, com numerosas carenas paralelas de comprimentos diversos, comum amarelas, e que devem ser observadas para diferenciar algumas das espécies.

A coluna é bastante curta, claviforme, com dois longos prolongamentos de margens pubescentes que guarnecem os lados da antera, e dois apêndices inferiores a ela de modo a formar uma espécie de tubo que conduz ao estigma. A antera é apical, uniloculada, com duas polínias.

borbo046

jardineira
O que são doenças de plantas?

Doenças de plantas são distúrbios da planta causados por um determinado agente. O ramo da agronomia que estuda as doenças das plantas é a fitopatologia.

As doenças de plantas podem ser causadas por diversos tipos de microrganismos: fungos, bactérias, vírus, entre outros. A maioria das doenças de plantas é causada por fungos.

O que pode parecer óbvio para uns, para outros é uma novidade: Doenças de plantas nunca poderão causar doenças em animais, e vice-versa. O que pode causar problemas são as toxinas geradas pela ocorrência da doença na planta, podendo intoxicar os seres humanos.

Fungos causam doenças?
São muitos os tipos de fungos existentes. O cogumelo, por exemplo, é uma parte de um fungo, chamada de corpo de frutificação. Tente imaginar os fungos como vários fios finos, chamados de “hifas”, que penetram nos tecidos da planta, sugando água e nutrientes da planta.

Um aspecto básico dos fungos é que sua reprodução é geralmente favorecida pela presença de água, seja da chuva, da irrigação, do orvalho, ou mesmo da umidade do ar. Ou seja, quanto mais água e umidade, mais fungos.

Você geralmente não precisa saber qual doença específica a sua planta do jardim tem. Não há necessidade de sabermos qual é o fungo que está atacando determinada planta, já que os meios de controle não são específicos.

Causadores de doenças no jardim:
São vários os meios de uma doença se espalhar pelas plantas do seu jardim, mas é possível evitá-las. As causas mais prováveis estão listadas a seguir:
1 – Excesso de água na rega – Causa excesso de umidade e apodrecimento da planta;
2 – Má drenagem – Gera acúmulo de água na base da planta;
3 – A doença está no ambiente – Impossibilita cultivar certas plantas em algumas regiões;
4 – Planta muito sensível – Algumas plantas tendem a sofrer mais ataques de doenças que outras;
5 – Planta estressada – Luz, regas, ou podas inadequadas, e falta de nutrientes podem causar enfraquecimento das plantas;
6 – Insetos transmissores -Os pulgões, por exemplo, podem transmitir alguns vírus às plantas.

Como evitar as doenças no jardim?
Para evitar que seu jardim fique infestado de doenças, alguns são os cuidados que devemos tomar:
1 – Regue corretamente – Nem regue nem muito mais, nem muito menos. Ao observar fungos na planta, reduza as regas;
2 – Elimine as plantas e ramos doentes – Não adianta, as folhas ou galhos que já foram atingidos não serão mais recuperados. Para evitar que a doença se espalhe ainda mais, corte os galhos e folhas doentes, ou arranque as plantas atingidas;
3 – Evite compactar a terra -Procure quebrar os torrões da superfície, adicionar matéria orgânica ao solo, não jogar jatos fortes de água no solo, manter o solo coberto com folhas, pedriscos, ou outros materiais;
4 – Adube corretamente as plantas – Com o suprimento total de nutrientes, a planta consegue se defender melhor de ataques de doenças;
5 – Deixe sua planta na luz certa – Isso evita condições estressantes à mesma, o que favoreceria o aparecimento de doenças;
6 – Evite pulgões – Controle-os com pulverização de caldo de fumo ou de água com detergente;
7 – Evite plantas que tem problemas na sua região – Plantas de clima quente, quando plantadas em clima frio, podem contrair mais doenças;
8 – Elimine as plantas muito doentes – Não adianta insistir na mesma planta, algumas não podem ser plantadas nas condições do seu jardim.

jardineiro-2

alporquia
A alporquia é uma técnica de multiplicação vegetativa de plantas, utilizada principalmente em algumas plantas com as quais a estaquia não funciona facilmente. Consiste em enraizarmos um ramo quando ele ainda está preso na planta, retirando a muda em seguida. Na realidade, é uma variação da mergulhia, uma outra técnica de propagação vegetativa de plantas.

Vantagem – é mais eficiente que estaquia
O método funciona em algumas plantas nas quais a estaquia não é eficiente. Na alporquia, a “estaca” continua recebendo água e nutrientes da planta, não utilizando somente as suas reservas, motivo pelo qual é um método mais eficiente.

Limitação da técnica
É difícil de realizar quando comparada com a estaquia, exigindo mais conhecimento e técnica de quem a faz. Comercialmente, é um método caro e de baixo rendimento, mas ainda é muito utilizado em produções comerciais de mudas frutíferas.

Como realizar a alporquia?
Podemos separar o processo em algumas etapas:
1 – Inicialmente, devemos escolher um ramo de uma planta adulta. Esse ramo deve possuir de 1 a 3 cm de diâmetro. No ramo escolhido, fazendo um anelamento (retirada da casca) com a ajuda de uma lâmina afiada (faca, canivete, estilete, etc.), sendo este anel formado de 3 a 5 cm de largura;

2 – Cobrimos a parte anelada com um material úmido que retenha bem a água, que pode ser: esfagno, mistura de esterco e serragem úmida, entre outros possíveis. Prendemos o material com um plástico, que deve ter as suas pontas bem amarradas. Assim, ocorrerá o enraizamento do material com o passar do tempo, no local cortado;

3 – Podemos fazer desde o in ício, um outro anelamento, pouco abaixo do local em que vai enraizar, o que força a brotação das gemas (enraizamento) no local cortado.
Ao alcançarmos um enraizamento razoável, vamos cortando a base de pouco a pouco com o passar dos dias, até destacarmos completamente o ramo bem enraizado, obtendo-se assim uma nova muda;

4 – Devemos passar a muda a um substrato adequado, sem que j á seja plantada no seu local definitivo, já que a muda ainda é muito frágil. Essas mudas devem ser mantidas por um certo período em um local protegido do sol forte, molhado constantemente, sem encharcar, até que a muda se torne forte o bastante para ser plantada no seu local definitivo.

4tggehlfy2hd2