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Antes do plantio, lave bem o substrato com água de torneira. Depois deixe-o de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água – balde), depois passar em água limpa (enxaguar). Isso ajuda a eliminar o excesso de tanino (uma substância tóxica) e matar fungos e bactérias;

Mensalmente coloque o substrato (com a orquídea junto) em um balde com água de torneira por 15 minutos. Assim serão eliminados os excessos de sais que podem queimar as raízes. É uma simulação do que acontece nas florestas, quando cai uma chuva torrencial;

Faça adubações periódicas com NPK 20.20.20, pois nenhum, dos substratos alternativos possui a vantagem de liberar tantos nutrientes quanto o xaxim.

O ideal é que o substrato seja fibroso e macio, permitindo um bom arejamento das raízes, que retenha bem a água, mas sem excesso, que tenha um índice de acidez próximo do neutro não se alterando com o uso, que seja abundante, fácil de encontrar e barato.

Alguns orquidófilos preferem usar pedaços pequenos de xaxim, em lugar da fibra, com os quais enchem os vasos, acomodando as raízes entre os pedaços. O maior problema do xaxim tem sido a extração constante da samambaia-açu, para produção de vasos e fibra, e para o plantio em jardins, levando ao risco de extinção da espécie.

A maior parte dos substratos, com exceção da piaçava, não representa risco para a saúde das orquídeas. No máximo, o que pode ocorrer são pequenos atrasos no desenvolvimento e na floração. Para evitar dor-de-cabeça, uma boa idéia é ir testando com as orquídeas menos importantes ou que estão em duplicidade na coleção.

Alguns tipos de substratos existentes:
Carvão vegetal
O que é:
carvão comum, igual ao de churrasqueira, mas que sempre deve ser novo, pois os que já foram usados prejudicam a planta.
Vantagens: o carvão vegetal sozinho é ótimo para locais de clima úmido. Já em locais de clima seco, deve ser acompanhado de outro substrato que retenha umidade (como o pinus, por exemplo).
Desvantagens: necessita de adubações mais freqüentes. É muito leve, não segura a planta e, em razão de sua porosidade, tende a acumular sais minerais. Por isso, precisa de regas freqüentes com água pura. O carvão vegetal muitas vezes é fabricado a partir do corte de árvores de matas naturais, o que incentiva a devastação de florestas. Por último, o manuseio do carvão suja as mãos.
Durabilidade: cerca de 2 anos. Depois disso ele fica saturado de sais minerais e começa a esfarelar.
É indicado para: Vanda, Ascocentrum, Rhynchostylis, Renanthera, Laelia purpurata, Catteya e Oncindium.
Não retém umidade
Adubação: semanal
Encontrado nos supermercados de Brasil.
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Logo após a floração da sua Phalaenopsis, quando as flores murcham e secam por completo e são manualmente removidas, é possível induzir o nascimento de uma muda clone que brotará na própria haste floral, com a aplicação de pó de canela no substrato.

Após o corte com tesoura de poda (esterilizada com fogo ou produto específico) no terceiro nó da haste floral da planta, é comum brotar uma nova haste que vai fazer sua Phalaenopsis gerar uma segunda floração no mesmo ano, quando bem tratada.

Mas se você fizer a poda da haste floral na altura do mesmo terceiro nó e colocar uma colher média de canela em pó em toda superfície do vaso, isto vai estimular o nascimento de uma nova planta que brotará na haste, na altura deste nó.

Em alguns meses, logo que a planta estiver com quatro folhas de cerca de quatro centímetros cada e emanando duas ou três raízes de até 3 centímetros, faça o corte da nova muda pela haste, um pouco abaixo e replante a nova muda em outro vaso menor.

Lembre-se de que as plantas jovens precisam de maior umidade, por isso, fique atento a rega até que as plantas se desenvolvam.

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Essa planta é conhecida no nordeste brasileiro como Esperança. Também pode ser chamada de Alface-de-cão ou Salada-de-toupeira. Nas brincadeiras de crianças leva o nome de “o teu pai é careca?”, porque, ao assoprarmos, o fruto do Dente-de-Leão, as flores ficam parecidas com uma cabeça careca.

O nome Dente-de-Leão (dent de Lion) foi dado pelos normandos, povo que, entre outros, habitava o espaço geográfico que hoje corresponde à França. O nome dado por eles, provavelmente diz respeito a sua folhagem, cuja forma se assemelha a dos dentes de um leão. Nos países de língua inglesa, o nome popular dessa planta, até os dias atuais, é dandelion, uma variação do nome original adotada pelos Saxões desde a conquista da Inglaterra pelos Normandos.

Originário da Eurásia, porém presente em várias regiões do mundo, nos hemisférios sul e norte, o Dente-de-Leão é uma planta com diversas propriedades medicinais.

Sua raiz é usada como um tônico, purificador do sangue, para reumatismos, problemas de fígado e vesícula, como diurético, laxativo, estimulador do apetite e para facilitar a digestão, entre outras.

As folhas dessa planta são ricas em vitaminas A, B, C, e D e cálcio, potássio e ferro, além de serem muito saborosas enquanto ainda estão novas. O chá feito de suas folhas ou de suas raízes auxilia no controle da hipertensão e de deficiências cardíacas.

É também utilizado atualmente para fazer vinho, a partir das suas flores, além de ser um bom estimulante digestivo.

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Prímulas

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Há muito que, por considerá-la um prenúncio da primavera, os ingleses resolveram chamar essas flores de “primrose”, sugerindo “primeira rosa”. Naquele tempo, o nome rosa servia para identificar muitas espécies de flores.

No Oeste da Inglaterra a Prímula chegou a ser chamada de “rosa-manteiga”, porque a cor de suas flores parecia com a cor de um tipo de manteiga fabricada nessa região. No Brasil, em certas regiões ela é denominada “pão-de-queijo”.

Embora seja ideal para ornamentar isoladamente qualquer ambiente, interno ou externo, dada a perfeição do conjunto, sua versatilidade, decorrente da delicadeza e da variedade de cores de suas flores, faz com que seja bastante útil na decoração de locais internos, podendo ser combinada com muitas outras flores.

Sem dúvida essas flores estão entre as mais belas flores ornamentais adequadas para o cultivo em locais internos. Trata-se de flores que apreciam os ambientes frescos, com luminosidade indireta.

Originária da América do Norte, a Prímula teve seu cultivo expandido pela Europa e Ásia, mas, no Brasil, não há muito cultivo.

São flores que florescem uma vez a cada ano ou a cada dois anos. Seu caule é robusto e longo, suas folhas aveludadas que circundam as flores de maneira muito vistosa, são largas e alongadas e suas flores, grandes, possuem tons brancos, flores de tons salmão,flores de cor amarela, flores de cor lilás, flores de cor púrpura e flores de tons rosados. O fruto é uma cápsula que contém numerosas sementes.

Quando cultivadas em ambientes internos, as Prímulas, para que se obtenha melhor aproveitamento de suas qualidades, requerem alguns cuidados especiais.

Devem estar situadas em local que receba luminosidade solar filtrada, jamais direta; o solo deve estar sempre úmido, mas não em demasia, sendo recomendado utilizar cascalhos sob o vaso, de modo a escaparem os excessos da água.

Na época de florescimento é sugerido que sejam aplicados fortificantes e fertilizantes dissolvidos na água a ser utilizada na rega, duas vezes por mês.

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