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Phalaenopsis danificada por bactérias

Phalaenopsis danificada por bactérias

Para garantir plantas saudáveis e bonitas, existem três regras básicas:
*
Higiene e limpeza no ambiente de cultivo;
* Estado sanitário das plantas;
* Condições ambientais favoráveis à planta e não às pragas e doenças.

Essas três regras permitem a prevenção no mais possível o ataque de pragas e doenças que, uma vez instaladas, são difíceis e demoradas de controlar. O ambiente onde se cultivam as plantas, além do fato do cultivo ter melhor aparência, evita a instalação de pragas, visto que folhas mortas e secas, raízes velhas cortadas, poeira acumulada, detritos, vegetação rasteira nos vasos, são, seguramente meios propícios ao desenvolvimento de microorganismos nocivos.

A boa saúde da planta é outro fator de impedimento à instalação e proliferação de pragas e doenças. Uma planta tem seus mecanismos de defesa, e, estando forte e saudável, resiste melhor às pragas e repele e vence as infecções. Dito isto, é essencial uma adubação adequada, capaz de suprir as necessidades básicas da planta. O excesso, escassez, ou insuficiência são igualmente nocivos.

A limpeza da planta é também importante à sua saúde. Folhas e bulbos sujos de pó ou outros detritos, dificultam a fotossíntese, além de retardar e mesmo impedir a absorção de carbono e oxigênio. Remova as bainhas dos bulbos, espatas e hastes florais secos ou apodrecidos, assim como bulbos e folhas afetados por pragas ou doenças, secos ou mortos. Ambiente confinado, poluído, ou com ar estagnado oferece condições propícias à disseminação de fungos, ácaros e bactérias, que acabam por infectar as plantas. Outros males que afetam as orquídeas são:
* as infecções por viroses, bacterianas e fungos e ácaros.
* as pragas, tais como, insetos e outros animais que se alimentam do tecido da planta. São eles:
- os que se aninham na planta ou no substrato em que é cultivada (cochonilhas, afídios, oídios, míldios, lavras, lesmas, piolhos, caracóis, tatuzinhos, besourinho vermelho, nematóide, etc.
- os voadores que causam mal indireto ao por seus ovos dentro do bulbo, dentro do qual as lavras se desenvolvem alimentando-se dos tecidos internos (tentecoris e a Mordistella). As viroses são incuráveis, devendo a planta ser incinerada.

As pragas são combatidas com inseticidas e acaricidas: Makathion, Tamarone e Diazinon. Lagartas, grilos e gafanhotos combater com Orthene. Não exceder a mais que 4 aplicações/ano.

As infecções fúngicas (manchas negras ou pardas, afundamento das folhas) se combatem com fungicidas (não cúpricos, ou com pouco teor de cobre – Cerconyl, Benlate, Dithane). As infecções mais graves são a podridão negra, que é mortal. Deve-se cortar as partes afetadas, aplicando uma pasta fungicida no tecido ainda sadio; podridão parda da coroa (nas monopodiais) sobretudo quando a bainha do bulbo novo permite a acumulação de água, como que formando um cálice. Botritys, que se forma danificando flores e folhas por excesso de umidade, e tempo frio ou chuvoso.

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Daphne-odora

Origem geográfica: China.
Dimensão adulta: Altura até 1 metro 50, largura até 1 metro 50 .
Folhagem: Persistente.
Tipo de solo: Todos.
Clima: Resiste até -8°C, não suporta o gelo, prefere os climas temperados e amenos.
Exposição: Sombra e semi-sombra.
Toxicidade: Todas as partes deste arbusto são tóxicas.

Características e utilizações: Arbusto muito interessante pela sua floração durante o Inverno, de Dezembro a Março. As flores brancas e rosa são agradavelmente perfumadas.

A folhagem verde, com orla amarela, ornamenta perfeitamente pequenos e grandes jardins. Soberbo arbusto em maciço, a daphne pode também plantar-se isolada.

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pergolado

Quando pensamos em instalar uma pérgola no nosso jardim temos um objetivo em mente: cobrir com vegetação uma determinada área que normalmente está reservada para tempos de lazer e convívio com os amigos.

Mas, que tipo de planta escolher? Que cores? Caduca ou perene? Mix de plantas ou uma só espécie? Queremos mais flores (cor) ou mais verde (vegetação)?

Tudo isto tem de ser levado em linha de conta na escolha final que, como é lógico depende do gosto de cada um. Aqui fica uma breve listagem de plantas trepadeiras disponíveis e bem adaptadas para cobrir pérgolas e outras estruturas de suporte de plantas.

Madresilva (Lonicera japonica) – Trepadeira de crescimento rápido com caules volúveis, ou seja basta terem algo onde se agarrar e sobem a vários metros de altura. Possui flores bastante atrativas e com um odor adocicado. Servem de alimento a muitas borboletas.

Hera (Hedera helix) – Trepadeira de rápido crescimento mas que precisa de ter um apoio para crescer, agarrando-se a tudo através das suas raízes aéreas.

Roseiras trepadeiras – Trepadeira, com muitas e grandes flores rosa de aroma moderado, pode atingir os 5 metros de altura. Necessita de ser conduzida recorrendo a tutores.

Clematite (Clematis) – Planta sensível, mas com uma enorme variedade de formas, de flores e cores. Os seus caules são volúveis e como tal necessitam de tutores. Esta planta trepadeira é caduca e necessita de poda para se desenvolver e dar cada vez mais flores. Super floração não comparável às outras variedades.

Glicínia (wisteria sinensis) – Planta de crescimento muito rápido e com uma floração espetacular, as cores disponíveis são o rosa, o branco e o azul. Os seus ramos são denominados de lianas sendo bastante fortes. Pode atingir vários metros de altura, os seus caules são volúveis, nomeadamente árvores, telhados, varandins, etc…

Bougainvillea (Bougainvillea spectabilis) – Planta trepadeira que necessita de ser conduzida, sobe também por árvores tal como a espécie anterior. Existe nas cores amarelo, branco, vermelho vivo, laranja e roxo, esta última possui uma super floração não comparável às outras variedades.

Trachilospermum (Trachelospermum) – Planta trepadeira de caules volúveis com uma flor muito parecida com o jasmim vulgar, mas sem odor. A floração é bastante abundante, mas devido à enorme quantidade de ramos que se formam, torna-se sensível a determinadas pragas, nomeadamente a cochonilha algodão e alguns afídeos e piolhos.

Jasmim (Jasminum officinale) – Trepadeira de crescimento rápido, com floração abundante e muito perfumada, cujo aroma se sente a vários metros de distância. A cor mais comum é o branco puro, mas existem já variedades amarelas e rosa. Tem o inconveniente de com o passar dos anos ficarem com as folhas interiores secas sendo bastante difícil de eliminar a não ser cortando totalmente a parte mais velha.

Vinha virgem (Parthenocissus tricuspidata ) – Planta trepadeira de crescimento rápido, que é muito apreciada não pela sua floração, mas pela folhagem que varia de um modo espetacular durante o ano. Na Primavera as folhas são de um verde muito vivo. No Verão e início do outono as folhas amarelecem. No final do outono as folhas passam para vermelho vivo. No inverno perde as suas folhas (caduca). Agarra-se sem necessitar de qualquer tipo de sustentação, devido a gavinhas que funcionam como ventosas. Pode ir até aos 15 metros de comprimento.

Bignonia (Bignonia grandiflora) – Esta trepadeira tem uma floração abundante e as suas flores são muito grandes. As cores são variadas, mas a mais bela é a variedade que possui flores vermelho alaranjado. Os seus caules são volúveis sendo necessária uma estrutura de suporte. Apresenta sensibilidade à cochonilha e alguns afídeos; quando sofre um corte esta planta liberta uma espécie de leite que é muito apreciado pelos ditos insetos. As suas flores atraem um grande número de espécies de insetos e borboletas.

Poligonium (Polygonum multiflorum) – Planta trepadeira de floração super abundante de cor branca, rosa ou azul consoante a variedade. Sobe bem qualquer tipo de estrutura e forma um conjunto muito denso. As suas flores são muito pequenas mas como são numa enorme quantidade dão um tremendo efeito em qualquer pérgola.

Muelembekia (Mulenbekia Axillaris) – Esta planta trepadeira pode crescer tanto em altura como pode ser utilizada como planta de cobertura. É extremamente bela pois as suas folhas são muito pequenas e muito redondas. O seu crescimento é rápido. Forma um conjunto super denso que pode servir de abrigo para algumas espécies de aves.

Por último pode também recorrer a plantas hortícolas com fins alimentares, exemplos disso são o feijão, a ervilha-de-cheiro que cresce bastante e dá uma floração abundante e com um odor muito agradável. E porque não o tomateiro, o pepino, as abóboras, o melão, a vinha, o kiwi, etc. Neste caso (plantas hortícolas) terá de substituir as plantas todos os anos mas acaba por ser interessante ver este tipo de plantas crescer e dar frutos.

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ALAMANDA - Allamanda cathartica L
Ao escolher uma trepadeira devem-se levar em conta os seguintes aspectos:

* Rápido crescimento e fechamento: é um aspecto muito valorizado quando se deseja uma determinada área de uma estrutura em pouco tempo. Nesse aspecto, espécies como a sete-léguas (Pondranea ricassoliana) e a primavera (Bougainvillea sp) são bastante recomendadas.

* Estrutura de suporte disponível: conforme o tipo de tamanho em que a trepadeira será conduzida, devem-se escolher espécies apropriadas em termos de desenvolvimento, modo de crescimento, porte máximo condicionado ao efeito desejado para o local.

* Capacidade de manutenção: algumas espécies são mais exigentes em termos de condução, pda e limpeza, como por exemplo, a unha-de-gato (Fícus pumila), que requer podas frequentes. Se essas práticas não forem convenientes, é melhor optar por espécies mais fáceis de serem mantidas ou que exijam menos frequência de podas e condução.

* Condições, locais de clima e solo: variáveis como insolação, predominância dos ventos e tipo de solo pode limitar a escolha de uma trepadeira.

* Insolação: em geral as trepadeiras preferem sol pleno, poucas são variedades adaptadas à meia sombra ou sombra, tais como: tumbérgia (Tumbergia grandiflora), lágrima-de-cristo (Clerodendron thomsonae), hera (Hedera helix), jibóia (Scindapsus aureum), etv.

* para locais onde venta muito como em coberturas de prédios, sacadas, jardineirs, etc. recomenda-se sete-léguas (Pondranea ricassoliana), primavera (Bougainvillea sp), alamanda (Alamanda cathartica), etc.

* Época de florescimento: grande parte ds espécies florescem nas épocas mais quentes, ou seja, primavera e verão, outras, praticamente o ano inteiro. Aquelas, com destacado florescimento no inverno são poucasss, como a viuvinha (Pétrea subsrrata), a flor-de-são-joão (Pyrostegia venusta), etv.

* Preferências pessoais: como existem muitas espécies trepadeiras com cor, forma, textura e tamanho ds flores e folhagens bastante variadas, em algumas situações a sua escolha acaba sendo determinada por gosto pessoal.

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