Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Coelogyne Cristata
Dentre todas as famílias de plantas possivelmente as orquídeas é a família que apresenta maior espectro de variação floral. Geralmente apresentam flores hermafroditas, mas além destas, em alguns gêneros podem apresentar flores exclusivamente masculinas ou femininas.

O tamanho das flores varia de dois milímetros a mais de vinte centímetros. Suas cores vão de quase transparentes ao branco, com tons esverdeados, rosados ou azulados até cores intensas, amarelos, vermelhos ou púrpura escuro. Muitas flores são multicoloridas.

As flores normalmente apresentam simetria bilateral, com seis sépalas divididas em duas camadas, três externas chamadas sépalas e três internas denominadas pétalas. Tanto as sépalas como as pétalas são grandemente variáveis em formato e tamanho e podem ocasionalmente apresentar-se parcialmente ou inteiramente soldadas.

A pétala inferior das orquídeas a que chamam labelo, sempre é diferenciada, ou expandida, podendo ser bastante simples e parecida com as outras pétalas ou apresentar calos, lamelas ou verrugas, formatos e tamanhos muito variados até bastante intrincados com cores diversas e contrastantes.

Em muitos gêneros o labelo apresenta um prolongamento tubular oco ou um nectário próximo ao local em que se fixa à coluna, o qual recebe o nome de calcar. A observação das estruturas e padrões do labelo é uma das maneiras mais simples de reconhecer as diferentes espécies de orquídeas.

Raízes
As orquídeas não apresentam raízes primárias, que são raízes centrais principais de onde brotam outras raízes secundárias, mas apenas as raízes secundárias as quais brotam diretamente do caule e ocasionalmente de outras raízes.

Frequentemente servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases. Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas.

Variam em espessura, de muito finas a extremamente grossas. A estrutura das raízes diferencia-se muito entre as orquídeas, conforme a maneira e local onde crescem.

As espécies epífitas geralmente apresentam robustas raízes, cilíndricas enquanto aéreas, as quais assumem formato achatado após aderirem ao substrato. Em regra são recobertas por espessa superfície esponjosa e porosa denominada velame, tecido altamente especializado na absorção de água ou umidade do ar.

As espécies terrestres normalmente encontram-se espessadas em pequenas ou grandes estruturas parecidas com tubérculos de esféricos a longamente cilíndricos que servem de reserva de nutrientes e água e substituem os pseudobulbos presentes nas espécies epífitas.

Ocasionalmente estes tubérculos separam-se da planta principal originando novas plantas. A durabilidade das raízes varia em função dos fatores ambientais e geralmente é inferior à duração dos caules. Novas raízes costumam brotar durante ou no final do período de crescimento vegetativo da planta.

Apesar de geralmente não ser a fonte principal de nutrientes das orquídeas, estas geralmente valem-se da associação com um fungo chamado Micorriza que se aloja nas células exteriores do velame de suas raízes e excreta diversos nutrientes então diretamente absorvidos por suas raízes.

Hábito
As orquídeas adaptaram-se aos mais variados ambientes. Podem ser terrestres, crescendo tanto em campinas e savanas em meio à relva, como sobre o solo de florestas sombrias; epífitas sobre árvores ou arbustos, próximas ao solo abrigadas da luz, ou perto do topo das árvores e cactos, submetidas à bastante luz; litófitas crescendo sobre solos rochosos ou apoiadas diretamente nas pedras, psamófitas sobre a areia das praias, saprófitas em turfa e elementos em decomposição no solo, ou raramente aquáticas em brejos e áreas pantanosas.

Um caso extremo é uma espécie subterrânea da Austrália da qual apenas ocasionalmente emergem as flores. Crescimento

Apresentam crescimento contínuo ou sazonal, simpodial ou monopodial, agrupado ou espaçado, ascendente ou pendente, aéreo ou subterrâneo, o crescimento das orquídeas dá-se de maneiras muito diversas.

Conforme o ambiente predominam certas formas de crescimento. Nas áreas tropicais o crescimento contínuo é mais comum, porém existem espécies de crescimento sazonal. Em áreas sujeitas a secas ou frio intenso o crescimento costuma ser sazonal.

As orquídeas monopodiais costumam crescer de maneira contínua. As simpodiais apresentam certa sazonalidade.

flor132

fibra_de_coco
Antes do plantio, lave bem o substrato com água de torneira. Depois deixe-o de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água – balde), depois passar em água limpa (enxaguar). Isso ajuda a eliminar o excesso de tanino (uma substância tóxica) e matar fungos e bactérias;

Mensalmente coloque o substrato (com a orquídea junto) em um balde com água de torneira por 15 minutos. Assim serão eliminados os excessos de sais que podem queimar as raízes. É uma simulação do que acontece nas florestas, quando cai uma chuva torrencial;

Faça adubações periódicas com NPK 20.20.20, pois nenhum, dos substratos alternativos possui a vantagem de liberar tantos nutrientes quanto o xaxim.

O ideal é que o substrato seja fibroso e macio, permitindo um bom arejamento das raízes, que retenha bem a água, mas sem excesso, que tenha um índice de acidez próximo do neutro não se alterando com o uso, que seja abundante, fácil de encontrar e barato.

Alguns orquidófilos preferem usar pedaços pequenos de xaxim, em lugar da fibra, com os quais enchem os vasos, acomodando as raízes entre os pedaços. O maior problema do xaxim tem sido a extração constante da samambaia-açu, para produção de vasos e fibra, e para o plantio em jardins, levando ao risco de extinção da espécie.

A maior parte dos substratos, com exceção da piaçava, não representa risco para a saúde das orquídeas. No máximo, o que pode ocorrer são pequenos atrasos no desenvolvimento e na floração. Para evitar dor-de-cabeça, uma boa idéia é ir testando com as orquídeas menos importantes ou que estão em duplicidade na coleção.

Alguns tipos de substratos existentes:
Carvão vegetal
O que é:
carvão comum, igual ao de churrasqueira, mas que sempre deve ser novo, pois os que já foram usados prejudicam a planta.
Vantagens: o carvão vegetal sozinho é ótimo para locais de clima úmido. Já em locais de clima seco, deve ser acompanhado de outro substrato que retenha umidade (como o pinus, por exemplo).
Desvantagens: necessita de adubações mais freqüentes. É muito leve, não segura a planta e, em razão de sua porosidade, tende a acumular sais minerais. Por isso, precisa de regas freqüentes com água pura. O carvão vegetal muitas vezes é fabricado a partir do corte de árvores de matas naturais, o que incentiva a devastação de florestas. Por último, o manuseio do carvão suja as mãos.
Durabilidade: cerca de 2 anos. Depois disso ele fica saturado de sais minerais e começa a esfarelar.
É indicado para: Vanda, Ascocentrum, Rhynchostylis, Renanthera, Laelia purpurata, Catteya e Oncindium.
Não retém umidade
Adubação: semanal
Encontrado nos supermercados de Brasil.
Veja mais »

phalaenopsis_flor

Logo após a floração da sua Phalaenopsis, quando as flores murcham e secam por completo e são manualmente removidas, é possível induzir o nascimento de uma muda clone que brotará na própria haste floral, com a aplicação de pó de canela no substrato.

Após o corte com tesoura de poda (esterilizada com fogo ou produto específico) no terceiro nó da haste floral da planta, é comum brotar uma nova haste que vai fazer sua Phalaenopsis gerar uma segunda floração no mesmo ano, quando bem tratada.

Mas se você fizer a poda da haste floral na altura do mesmo terceiro nó e colocar uma colher média de canela em pó em toda superfície do vaso, isto vai estimular o nascimento de uma nova planta que brotará na haste, na altura deste nó.

Em alguns meses, logo que a planta estiver com quatro folhas de cerca de quatro centímetros cada e emanando duas ou três raízes de até 3 centímetros, faça o corte da nova muda pela haste, um pouco abaixo e replante a nova muda em outro vaso menor.

Lembre-se de que as plantas jovens precisam de maior umidade, por isso, fique atento a rega até que as plantas se desenvolvam.

barrinha-de-borboletinhas

dente_de_leao

Essa planta é conhecida no nordeste brasileiro como Esperança. Também pode ser chamada de Alface-de-cão ou Salada-de-toupeira. Nas brincadeiras de crianças leva o nome de “o teu pai é careca?”, porque, ao assoprarmos, o fruto do Dente-de-Leão, as flores ficam parecidas com uma cabeça careca.

O nome Dente-de-Leão (dent de Lion) foi dado pelos normandos, povo que, entre outros, habitava o espaço geográfico que hoje corresponde à França. O nome dado por eles, provavelmente diz respeito a sua folhagem, cuja forma se assemelha a dos dentes de um leão. Nos países de língua inglesa, o nome popular dessa planta, até os dias atuais, é dandelion, uma variação do nome original adotada pelos Saxões desde a conquista da Inglaterra pelos Normandos.

Originário da Eurásia, porém presente em várias regiões do mundo, nos hemisférios sul e norte, o Dente-de-Leão é uma planta com diversas propriedades medicinais.

Sua raiz é usada como um tônico, purificador do sangue, para reumatismos, problemas de fígado e vesícula, como diurético, laxativo, estimulador do apetite e para facilitar a digestão, entre outras.

As folhas dessa planta são ricas em vitaminas A, B, C, e D e cálcio, potássio e ferro, além de serem muito saborosas enquanto ainda estão novas. O chá feito de suas folhas ou de suas raízes auxilia no controle da hipertensão e de deficiências cardíacas.

É também utilizado atualmente para fazer vinho, a partir das suas flores, além de ser um bom estimulante digestivo.

barfolh4