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bonsai
Objetivos:
1
. Correção de nebari: Para plantas com defeitos no nebari, a alporquia pode ser uma solução. Ela pode ser aplicada total ou parcialmente.
Total: Quando substituímos todo o nebari antigo pelas novas raízes oriundas da alporquia. Parcial: Quando realizamos a alporquia somente em um lado da planta, e aproveitamos as raízes que já existem.

2. Correção de defeitos no tronco: Conicidade inversa, tronco longo, tronco reto são alguns dos problemas comuns. Geralmente se usa a alporquia para reduzir a altura de uma planta. Para isso é importante fazer o corte superior exatamente onde pretende-se que fique o nebari. Em casos de conicidade inversa, é preciso fazer o corte acima desse defeito.

3. Propagação: Para propagar uma espécie, ou mesmo para aproveitar uma parte que seria podada. Também pode ser usada para enraizar algum galho com potencial para bonsai. Nesse caso, procure escolher galhos ou troncos que tenham bom movimento, conicidade e galhos ideais. Evite fazer alporquia de material que não vai servir para bonsai. Muitas vezes se faz alporquia em galhos que não tem a mínima chance de se tornarem bons exemplares.

Cuidados: O principal cuidado é a água. Um dia sem água e todo o processo se perde. Para lugares de difícil acesso, usa-se um plástico sem furos fechado dos dois lados. Assim a própria transpiração mantém o esfagno úmido. Após retirar o alporque, evite que ele balance, ou sofra impactos. Quanto mais parado ele ficar, melhor. Aconselha-se uma estufa.

Espécies: A maioria das espécies é passível de alporquia. Contudo algumas espécies demoram mais tempo para responderem, como é o caso das jabuticabeiras e pitangueiras, que podem levar até 2 anos. Fazer uma lista de espécies seria muito complicado. Para facilitar, pode-se dizer que as espécies de casca grossa e muita seiva, e de crescimento rápido, são mais fáceis de enraizarem. Mas isso não é regra absoluta. O Buxus por ex. enraíza em 2 meses.

Material: Uma folha de plástico transparente ou um pote plástico. Arame ou borracha; Estilete limpo; Esfagno (musgo cozido), arreia ou outro material que mantém umidade. Água com enraizador ou vitamina B em gotas.

Procedimento:
a) Como fazer:
1. Selecione e limpe o local que vai receber a alporquia. É recomendado escovar o tronco ou galho;
2. Deixe todo material preparado;
3. Faça o corte da mesma largura do tronco ou galho retirando toda a casca;
4. Amarre o plástico ou pote alguns centímetros abaixo do corte;
5. Ponha o esfagno umedecido na água com enraizador em volta do corte. Não economize aqui;
6. Feche o plástico acima do corte. No caso do pote, não é necessário fechar. Mas precisa estar bem preso ao tronco;
7. Molhe abundantemente.

b) Como retirar:
1. Quando as raízes estiverem aparecendo em abundância no plástico, é Hora de cortar;
2. Retire o plástico com cuidado;
3. Levante cuidadosamente as raízes para ver onde está o antigo corte;
4. Com uma serra afiada, corte alguns centímetros abaixo do corte antigo;
5. Com um alicate “bola” retire toda a madeira até perto das raízes;
6. Plante sua alporquia num pote grande para fortalecer as raízes;
7. Amarre firmemente, para que não haja movimento;
8. Não deixe pegar sol ou faltar água.

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Punica_Granatum romã

Família: Punicaceae.
Divisão: Angiospermae
Origem: Oriente Médio
Ciclo de Vida: Perene

A importância da romã é milenar, ela aparece nos textos bíblicos e os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo, pois se acredita que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora.

É uma arvoreta que atinge de 2 a 5 m, de tronco acinzentado e ramos avermelhadas quando novos. A romãzeira se adapta desde os climas tropicais e subtropicais aos temperados e mediterrânicos. As flores da romazeira são vermelho-alaranjadas e simples, ocorrendo variedades de flores dobradas como a “Legrellei”. Os frutos são esféricos, com casca coriácea e grossa, amarela ou avermelhada manchada de escuro. O seu interior é composto de muitas sementes, cobertas por um tegumento espesso, polposo de cor rósea ou avermelhado, de sabor ácido e doce. É esta polpa que envolve as sementes a parte comestível do fruto.

Sua popularidade no paisagismo tem aumentado muito nos últimos tempos. A utilização da romazeira é usual em jardins de estilo mediterrâneo e é crescente seu cultivo em vasos, adaptando-se aos jardins em varandas e pequenos espaços. A variedade “Nana” (Mini-romãzeira) é a mais apropriada para esta utilização.

romã - Punica granatum

Pode ser cultivada em grande variedade de solos, preferindo os profundos, sempre sob sol pleno. Rústica, tolera moderadamente a salinidade, as secas e o encharcamento. Resiste às temperaturas baixas de inverno e é sensível às geadas tardias de primavera. Multiplica-se por sementes.

Constituintes químicos: alcalóides (peretierina, isoperetierina, metil-isoperetierina, pseudo-peretierina), taninos, Vitamina B1 (tiamina), Vitamina B2 (riboflavina), sais minerais (fósforo, potássio, sódio, cálcio, ferro).
-Casca do fruto: taninos, resina, açucares, pigmentos (antocianinas).
-Flores: taninos, pigmentos (antocianinas).
-Sementes: ácidos orgânicos (cítrico, málico e tartárico), vitamina C, água, açucares.

Propriedades medicinais: adstringente, antidiarréica, antidisentérica, antiinflamatório, anti-séptico, antitérmica, antivirótica, diurético, eupéptica, mineralizante, tônico, vermífuga.

barcuore

carrinho-de-plantasVamos aos passos:
1 – Arranje uma caixa grande e forre com plástico, lembre-se de fazer furinhos no fundo para não acumular água;

2 – Coloque uma camada de terra (2 cm) no fundo da caixa;

3 – Adicione restos de vegetais picados (cascas de legumes, restos de verduras ou grama verde recém-cortada, por exemplo), formando uma camada de mais 2 cm;

4 – Coloque uma camada (2 cm) de esterco de seco de boi, de galinha ou coelho (use sempre luvas de plástico para lidar com o esterco);

5 – Cubra com uma camada de terra de mais 2 cm;

6 – Repita os passos 3, 4 e 5 até encher a caixa;

7 – Regue com um pouco de água, de modo que fique tudo bem úmido. Mas não deixe encharcar;

8 – Coloque duas ou mais minhocas (você pode encontrá-las na terra em locais mais úmidos e frescos do jardim ou adquira matrizes Vermelha da Califórnia);

9 – Cubra tudo com um pouco de palha seca (restos de grama), para manter a umidade e ficar bem fresquinho.
Mantenha a caixa na sombra protegida da chuva. Reponha mais água, sempre que necessário e observe as minhocas trabalharem.
embre-se de lavar bem susa mãos sempre que lidar com a composteira. O húmus estará pronto para ser usado quando você não conseguir mais identificar as diferentes camadas que foram colocadas na caixa.
O adubo assim produzido é conhecido como húmus de minhoca ou vermicomposto e é ótimo para as plantas caseiras e para a horta também.

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feto-japones

É uma espécie de samambaia do gênero Athyrium, nativo do leste da Ásia no Japão , norte da China, Coréia e Taiwan.

Planta de beleza incomparável que caracteriza a serenidade sombria do jardim japonês. Daí o nome de feto pintado japonês.

É cultivada como planta ornamental em jardins.

Geralmente preferem locais úmidos e com escoamento de água, variando de terrenos planos a paredes de rocha. Muitas espécies são conhecidas por crescerem em falésias de rocha próximo de cascatas e zonas com escoamento de águas.
A maior diversidade de espécies encontra-se nos Andes – América do Sul. Também existe muita diversidade na Ásia com cerca de 40 espécies na China.

De aparência frágil esta plantinha da família dos fetos é bem mais resistente que os seus congêneres.

Sombra e muita umidade fazem dela o luxo que a fotografia mostra. Deve ser colocada em vasos que estejam em permanente contacto com água, mas que nunca deve ser estagnada, e apesar das suas folhas não agarrarem as gotas devem ser pulverizadam com água à temperatura ambiente todos os dias dos dois lados das folhas.

No inverno o recipiente onde se colocou a água deve ser retirado e a mesma deve somente ser regada dia sim, dia não e certificarmos-nos de que escorreu toda a água do vaso pelo orifício do mesmo.

O seu tamanho varia de 12 a 20 polegadas de altura e 36 polegadas de largura. É uma planta de jardim de sombra, dá-se bem com outras plantas amantes da sombra, assim como a hosta, astilbe e campânula.

Podem ser propagados por esporos ou divisão de touceiras.

As plantas são divididas melhor no início da Primavera quando começam a surgir. Alguns produtores a dividem após a folhagem começar a secar, mas a quem prefira dividi-la na primavera para garantir o estabelecimento das plantas. Se necessário, as plantas podem ser divididas durante o período vegetativo.

A Pictum não tem muitos problemas com doenças e insetos. Os pulgões podem ocasionalmente se alimentar deles, mas sua presença é extremamente rara. Lesmas e caracóis são os mais comuns de pragas em samambaias e pode ser facilmente controlado, utilizando iscas. Botrytis é o principal patógeno foliar e geralmente pode ser controlado através de um espaçamento adequado e circulação de ar.

Doenças que afetam as raízes, tais como Pythium, normalmente podem ser evitadas através da gestão da umidade e níveis de fertilidade do substrato. Não deixem que os fetos se tornem excessivamente secos ou excessivamente molhados, pois provavelmente irá levar a lesão da raiz e, finalmente, podridão das mesmas.

De fácil cultivo, aprecia climas amenos. No outono, as plantas entram em dormência e as folhas morrem completamente. É nessa hora que as folhas velhas devem ser removidas para reduzir a probabilidade de doenças, quando recomeçar o crescimento ativo.

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