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Na montagem desses pequenos jardins dentro de um garrafão, você pode usar as dicas para todo tipo de vidro e os que tem a abertura maior são ainda mais fáceis de fazer.

Antes de começar lembre-se que mesmo escolhendo espécies que não ganham tamanho, não se deve encher os vidros com muitas plantas, pois mesmo sendo de espécies pequenas, elas crescerão. Um garrafão ou um aquário grande abriga muito bem até seis tipos de plantas, já um vidro pequeno deve conter no máximo duas. Afinal quantidade não significa mais beleza, então sem exageros.

Para montar e cuidar de um jardim num terrário, algumas ferramentas ajudam muito, especialmente quando os gargalos são estreitos e os vidros muito grandes. Então precisamos começar a organizar esses instrumentros.

ferramentas
As ferramentas podem ser improvisadas a partir de velhas colheres e garfos, arames flexíveis e pausinhos diversos.

A colher ou um garfo amarrado no espetinho são uma pá. Para comprimir a terra depois que plantar as mudas use uma rolha no espetinho;
Um arame com a ponta encurvada ajuda a introduzir as mudas no lugar certo;
A gilete e a agulha presas no espetinho com arame, ajudam a cortar e retirar do vidro as folhas murchas;
E se for preciso limpar o vidro por dentro ou as folhas das plantas, use a esponja e o pincel, presos também no espetinho;
Dois palitos de madeira ajudam a manipular as mudas e a ajeitar dentro do vidro.

Vamos ver isso na prática
Para garantir a saúde do seu terrário comece lavando muito bem o vidro com detergente e enxaguando com água e desinfetante. Isso mata algum fungo que possa estar presente no vidro. Enxágue e deixe secar.

- Usando um funil de papel firme, derrame uma camada de 2 a 5 cm de cascalho no fundo do vidro. Cubra o cascalho com carvão de lenha para o composto não ficar ácido. Depois coloque uma camada entre 8 a 13 cm de composto.

- Decida a posição das plantas e com a colher abra um furo para cada uma. Usando o arame de ponta curva coloque a primeira muda.
1 – O composto de turfa é o indicado para os terrários e deve estar bem seco no momento da montagem para não grudar no vidro.
2 – Mudas altas devem ficar no centro do garrafão, mas comece a plantar as mudas pelas bordas, para ficar mais fácil.
3 – Se a sua muda tem uma estrutura de folhas abertas, enrole-a num papel para introduzir no garrafão sem machucá-la.

- Com as duas hastes de madeira retire o papel e endireite delicadamente a muda colocando as raízes no buraco que você abriu.

- Com o espetinho de rolha, comprima o composto em torno das raízes.

- Continue plantando suas mudas repetindo os cuidados. Vá observando a composição do conjunto enquanto planta.

- Quando terminar regue o composto levemente com ajuda de um vaporizador e feche a garrafa.

Se a água começar a condensar demais nas paredes do vidro, destampe por um dia para que a água evapore. E se, ao contrário, não houver nenhuma condensação, significa que você economizou demais na água. Abra o garrafão e vaporize novamente.

Depois de algum tempo você terá um jardim tropical rico de detalhes. Se as plantas cresceram demais, troque-as para que o conjunto continue com a harmonia de um pequeno jardim.

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Vasos

* Mistura rica em matéria orgânica:
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
2 partes de composto orgânico

Ideal para plantas como: licuala ou palmeira-leque (Licuala grandis), camélia (Camellia japonica), cróton (Codiaeum variegatum), cica (Cycas revoluta), gardênia (Gardenia jasminoides), lantana (Lantana camara), planta-camarão amarelo (Pachystachys lutea), azaléia (Rhododendron xsimsii), flor-de-cera (Hoya carnosa), calceolária (Calceolaria herbeohybrida), petúnia (Petunia x hybrida), calêndula (Calendula officinalis), margarida (Chrysanthemum leucathemum).

* Mistura argilosa:
2 partes de terra comum de jardim
2 partes de terra vegetal
1 parte de areia

Ideal para plantas como: papiro (Cyperus papyrus), gladíolo ou palma-de-santa-rita (Gladiolus), narciso (Narcissus poeticus), bastão-do-imperador (Nicolaia elatior), prímula (Primula obconica), gloxínia (Sinningia speciosa), estrelitzia (Strelitzia reginae, copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica), calla (Zantedeschia aethiopica ‘Calla’).

* Mistura arenosa:
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
2 partes de areia

Ideal para plantas como: palmeira-bambu (Chamaedorea elegans), planta-camarão vermelho (Beloperene guttata), buxinho (Buxus sempervirens), caliandra ou esponjinha(Calliandra), bico-de-papagaio ou poinsétia (Euphorbia pulcherrima), hibisco (Hibiscus rosa-sinensis), hortênsia (Hidrangea macrophylla), ixora (Ixora chinensis), giesta ou vassoura espanhola (Spartium junceum), primavera (Bouganvillea spectabilis), lírio-da-paz (Spatiphylum wallisii), espada-de-são-jorge (Sanseveria trifasciata), lança-de-são-jorge (Sanseveria cylindrica), onze-horas (portulaca grandiflora).

* Mistura areno-argilosa:
1 parte de terra comum de jardim
1 parte de terra vegetal
1 parte de composto orgânico
1 parte de areia

Ideal para plantas como: palmeira-rápis (Rhapis excelsa), árvore-da-felicidade-fêmea (Polyscias fruticosa), árvore-da-felicidade-fêmea (Polyscias guilfoylei), gerânio (Pelargonium sp.), gerânio pendente (Pelargonium peltatum).

jard

arbusto-1-

Em locais pequenos, onde não há espaço para o plantio de árvores, o arbusto é uma ótima opção.

1 – As características dos arbustos
Porte:
a altura não ultrapassa 4 m, sendo que a grande maioria tem entre 1 e 2 m. no entanto, podem-se encontrar arbustos com porte arbóreo, como por exemplo a camélia (Camelia japonica), espirradeira (Nerium oleander) e pitosporum (Pittosporum tobira), entre outros que podem chegar a mais de 3 m.

Aceitam poda: a maioria dos arbustos aceita poda, alguns inclusive, são muito valorizados com trabalhos artísticos (topiária) pela possibilidade de criar formas diversas. Além disso, a poda estimula novas brotações, dando melhor forma e volume para o arbusto.

Arbustos perenes: todas as espécies são perenes. No entanto, algumas se destacam por perderem suas folhas ou modificarem sua aparência sob algumas condições de clima:
- Queda das folhas: a magnólia (Magnolia liliflora) perde completamente suas folhas ficando somente em flores arroxeadas durante o inverno;
- Alteração de cor das folhagens: fotínia (Fotinia fraseri), nandina (Nandina domestica), e outras, têm suas folhas verdes em tom avermelhado no inverno.

Qualidades estéticas: assim como as forrações, existem centenas de espécies de arbustos, bastante valorizadas no paisagismo pelas seguintes características:
- Flores: diversas formas e cores em diferentes épocas de florescimento;
- Folhagem colorida: folhas com cores e texturas variadas. Algumas espécies são variegadas como ligustro, evônimo, entre outros, apresentando folhagens coloridas (Coleus sp.);
- Frutos: espécies como ochna, piracanta, ardisia, entre outras, possuem frutos muito ornamentais;
- Formas: alguns arbustos possuem formas naturais bastante peculiares, como as tuias (tuia limão, tuia áurea, etc.), outros podem adquirir formas por poda como, por exemplo, buxinho e viburno, bastante valorizados em jardins clássicos. Também há arbustos com ramos arqueados, que servem como divisória de ambientes amplos, e outros mais compactos para dar privacidade.

Adaptação a ambientes variados: podemos encontrar arbustos para diversos tipos de ambiente:
- Tolerantes a seca: clúsia (Clusia fluminensis), piracanta (Piracantha sp.);
- Locais mais úmidos: grupo dos filodendros, jibóias, etc;
- Meia sombra: tumbérgia arbustiva (Thumbergia sp.), Lea (Leea coccinea), árvore da felicidade (Polycias fruticosa) , etc.

Algumas espécies são perfumadas: existem arbustos com flores bastante perfumadas, tais como:
- Gardênia (Gardenia jasminoides);
- Dama-da-noite, considerado arbusto escandente (Cestrum diurnum);
- Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora);
- Jasmim-do-imperador (Osmanthus fragans);
- Clerodendro-perfumado (Clerodendron fragans).
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São plantas que possuem um porte menor que o das árvores, a maioria não ultrapassa os 3 metros de altura. A estrutura lenhosa ou semi-lenhosa, de galhos encorpados e rijos, por vezes é semelhante a das árvores, mas além do porte os arbustos diferenciam-se por apresentarem , muitas vezes vários troncos iguais, sem haver um dominante como nas árvores.

Algumas trepadeiras também são arbustos, seus troncos flexíveis necessitam suporte para ganhar altura. São os chamados arbustos escandentes. Na verdade os arbustos podem ter estrutura lenhosa, semi-lenhosa ou herbácea.

- Época de florescimento: algumas espécies florescem o ano inteiro, mas a maior parte dos arbustos utilizados em paisagismo tem florescimento mais intenso nas épocas mais quentes.

- Arbusto com folhagem ornamental: muitos arbustos são valorizados pela beleza das formas, texturas e cores das folhagens.

- Arbustos com folhas verdes grandes: incluem as espécies de folhagem vistosa, pertencentes à família das Aráceas. Esses arbustos apresentam textura semi-herbácea, ou seja, seus caules não são tão lignificados, mas são rígidos.

- Cerca-viva: geralmente, grande parte das espécies para cerca viva tem crescimento rápido e bom fechamento (densos e compactos). São utilizados para compor cercas, oferecendo proteção, privacidade, retenção de poeira, e redução de ruído, além do efeito ornamental de algumas espécies com belas flores ou folhagens.

- Arbustos que parecem palmeiras: alguns arbustos possuem troncos e folhas de aspecto semelhante ao das palmeiras, sendo muitas vezes confundidos. O melhor exemplo é o da Cycas revoluta (Cyca).

- Arbustos com flores perfumadas: podem ser interessantes ou, em alguns casos, também inconvenientes, como por exemplo, quando o perfume não agrada.

- Arbustos com frutos ornamentais: alguns arbustos têm valor ornamental pela forma de seus frutos, alguns como a romã, são comestíveis.

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