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gerânio
O nome botânico é Pelargonium, planta perene originária do sul da África e do Oriente Médio. É cultivado há mais de 300 anos nos jardins e casas na Europa e na América do Norte.

O Gerânio pode ser dividido em grupos: Gerânio ereto ou gerânio duro; Gerânio pendente; Gerânio inglês ou malvão; Gerânio cheiroso; Gerânio ereto (Híbridos do Pelargonium zonale).
Os Gerânios eretos são usados em canteiros ou floreiras e permitem um grande número de combinações entre si ou com outras plantas de necessidades semelhantes . Geralmente requerem um local muito ensolarado, bem arejado e um substrato fértil e bem drenado. Regiões de clima frio ou temperado livre de geadas são ideais.

A floração dura da primavera até o outono e em regiões com temperaturas amenas e lugares ao pleno sol também floresce durante outono e verão (com menos intensidade). Variedade precoce e muito florífera de flores semidobradas e vegetação compacta, são encontradas. Com um largo espectro de cores vai de diversas tonalidades de vermelho ao rosa, salmão, quase azul até o branco ou bicolor como a variedade Icecrystal da “Sweetheart Série”.

O trabalho de hibridação também resultou numa linha de folhagem escura (Lavenda , Lorena e Blanca). Há mais de 30 anos iniciou-se o trabalho de hibridação dos primeiros gerânios de flor dupla e folhagem escura. A folhagem destas variedades dá um excelente contraste com as flores e tem boa resistência a doenças. Nos últimos anos estabeleceu-se também uma linha de folhagem extremamente decorativa chamada “Pelgardini Série”.

A variedade Mrs. Pollock , é de três cores, sendo o centro da folha verde clara, mudando para um anel de cor verde escura, com manchas da cor marrom avermelhado, passando para uma tonalidade de amarelo creme na margem da folha. Gerânio pendente (Híbridos do Pelargonium peltatum) O segundo grupo de Gerânios é o do Gerânio pendente, onde as cores fortes e flores duplas são a preferência da maioria do público do sul do Brasil Gerânio inglês ou malvão (Híbridos do Pelargonium domesticum) O Gerânio Inglês não tem tanto sucesso no Brasil pelo fato de precisar um período de frio para o desenvolvimento de uma boa floração. Este fato faz com que ele geralmente só floresça após o inverno, durante um período, e depois pára, até a próxima primavera. Gerânio Angeleyes Randy (Olho-de-anjo),

Trata-se de um novo grupo onde o hibridador criou um Gerânio da linha “Inglesa” de flores miúdas, muito parecido com pequenos olhos (daqui resultou o nome ‘Olho de Anjo’). Esta variedade floresce da primavera até o outono e tem um hábito mais compacto e pendente. Precisa bem menos água do que as outros grupos de Gerânios e deve ser usado em lugares de pleno sol dentro de floreiras, vasos ou vasos suspensos (cestos ou cuias). Gerânio cheiroso (diversas espécies nativas melhoradas ou selecionadas) Com o aumento da procura por plantas aromáticas estão sendo criados variedades de Gerânios com diferentes aromas.

Podem ser usados das mais diversas maneiras seja como planta dentro de um grande vaso na varanda ou sacada, plantado numa floreira ou num canteiro perto da casa ao lado de um terraço, ou abaixo de uma janela. Podem ser usados individualmente ou em combinações entre si, com outras ervas ornamentais, pequenos arbustos ou flores. Esta planta libera o seu perfume, em muitos casos repelentes contra mosquitos, simplesmente pela ação da chuva, do vento ou ao passar de uma pessoa. Além da fragrância chamativa, tem folhas ornamentais e um hábito decorativo ou até flores miúdas muito atrativas para borboletas e abelhas. As variedades de porte maior podem ser usadas cortadas dentro de um buquê de flores e assim aromatizar o ambiente da casa.

Recomenda-se também o uso das folhas em forma seca dentro de sachês. O Pelargonium das folhas cheirosas é um pequeno arbusto, sempre verde, perene da família das Geraniaceae, originário da África do Sul onde ocorre, das montanhas ao deserto. O gerânio deve ser cultivado em substratos minerais com o máximo de luz possível, com um pouco de sombra durante as horas mais quentes do dia e com boa ventilação. A irrigação deve ser moderada durante o período de crescimento. Aplicar um adubo líquido bem balanceado a cada 10 a 14 dias na primavera e no verão e um adubo rico em potássio na época da floração.

No inverno a irrigação deve ser mais limitada do que na primavera e no verão. Se cultivado em canteiros ao ar livre, o solo deverá ser fértil, de reação neutra a alcalina e bem drenado. Se as plantas ficarem muito grandes, elas toleram uma poda rigorosa da saída do inverno ao início da primavera. O Gerânio cheiroso comporta geralmente temperaturas ate -2°C e passa bem o inverno no sul do Brasil, se plantado perto de uma parede ou abaixo da aba da casa.

Dicas de cultivo do Gerânio Condições do local de cultivo
O Gerânio gosta de sol e boa ventilação, providenciar no mínimo um meio dia de pleno sol para obter flores em abundância. Evitar lugares escuros, úmidos para a prevenção de doenças e para estimular a floração. Ideal são floreiras semicobertas ou canteiros laterais a casa, onde fica um pouco protegido das chuvas fortes. A quantidade de mudas por metro linear é de 3 a 5 mudas, dependendo da variedade.

O Gerânio ereto precisa no mínimo 30 a 35cm de distância entre as mudas. Para os Gerânios pendentes plantados em vasos usamos 3 a 4 mudas num vaso com 25cm de diâmetro ou uma planta por vaso com 25cm de diâmetro. Em floreiras se calcula de 3 a 5 mudas por metro linear. O Gerânio ereto, se plantado direto no jardim pode alcançar alturas de 30 a 60 cm dependendo da variedade e dos cuidados. Plante o Gerânio com o torrão original dele, levemente coberto, e regue em abundância. Irrigar até que possa sentir a umidade com os dedos numa profundidade de 10 cm. Solo.

Adubação e Irrigação: Seja em container (vasos ou floreiras) ou plantado no jardim, gerânios preferem um solo bem drenado melhorado com matéria orgânica bem decomposta.
Evite água parada. O Gerânio está acostumado às condições semi-áridas da sua origem na África do Sul e prefere irrigações abundantes, depois quer secar bem entre as irrigações (murcho é um sinal de excesso de seca). Desta maneira garantimos uma boa oxigenação do substrato. A freqüência e a quantidade de água depende da estação do ano, estágio de crescimento e condições climáticas. Duas adubações mensais usando um adubo completo bem balanceado (N:P:K=15:15:15 ou 20:10:20) deveria ser o suficiente para manter a planta saudável e com uma floração generosa. Pela nossa experiência não recomendamos altas doses de fósforo, pois elas não melhoram a floração e contribuem para que as plantas fiquem muito altas. O pH certo para P. zonale é 5.8 a 6.1 e para os pendentes é de 5.5.

Pragas e doenças: Quase livre de insetos, o Gerânio pode sofrer com um ataque de pulgões. Em muitos casos água quente com sabão ameniza o problema. Se a praga resistir consulte um agrônomo. A doença mais freqüente no Gerânio ereto é a ferrugem.
Lugares adequados, boa ventilação, evitar molhar a folhagem e, se necessário a aplicação de produtos adequados resolvem o problema. No Gerânio pendente as cochonilhas podem se instalar, especialmente em partes da planta que não são atingidas pela água. Óleo mineral mostra bons efeitos. Local e substrato adequado, adubação certa e o controle da irrigação resolvem 90% dos problemas. Flores velhas devem ser removidas se as pétalas caem ou a flor murcha. As flores caídas são muito suscetíveis a podridão cinza, removendo-as em tempo, assegura-se plantas saudáveis durante toda a estação.

Luz e Temperaturas: Gerânios toleram geadas moderadas e temperaturas relativamente altas. Condições ideais são noites frias de 13 a 16°C e dias moderados com 18 a 24°C mas, os modernos híbridos e as seleções atuais são variedades com boa performance em regiões onde as temperaturas de verão são mais altas. Nestas regiões deve-se considerar o uso do Gerânio em locais ao leste, para protegê-lo contra o sol quente da tarde. Isto vai aumentar a floração no alto verão. A luminosidade ideal seria pleno sol a meia sombra. Temperaturas mais altas e luminosidade mais alta são melhor toleradas em lugares de boa ventilação. O Gerânio se mostrou uma planta excelente para o litoral.

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flores da Roselle - Hibiscus sabidariffa)

O Hibiscus sabdariffa é um arbusto anual e semi-lenhoso. Nas plantas novas, as folhas são inteiras e simples, mas depois, com o seu crescimento, as novas folhas são recortadas, formando de 3 a 5 lóbulos. Existem seleções com maior ou menor quantidade e tamanho de folhas, nas cores verdes ou avermelhadas.

As flores apresentam os dois sexos na mesma flor (hermafroditas). As flores são axilares, formadas ao longo da haste da planta e podem ser amarelo-pálidas, rosa-arroxeadas ou purpúreas. Os cálices são carnosos e vermelhos, com mais ou menos 2 centímetros de comprimento, e recobrem os frutos ovais onde estão as sementes.

Vale lembrar que este hibisco não é o hibisco ornamental tão comum nos jardins do Brasil, conhecido popularmente como hibisco-da-china ou rosa-sinensis.

Cultivo
Por se tratar uma planta adaptada ao clima quente, se desenvolve bem em temperaturas superiores a 21ºC. O solo ideal para o cultivo deve ser bem drenado, profundo e com alto teor de matéria orgânica.

Quanto à adubação, recomenda-se apenas adubo orgânico, sendo indicado colocar 2 litros de composto orgânico ou húmus de minhoca por cova antes do plantio. À medida que a planta for se desenvolvendo, pode-se fazer adubações de cobertura utilizando os mesmos adubos, só que desta vez colocando-os a 10 cm do colo da planta. Não há necessidade de usar agrotóxicos em nenhuma fase do cultivo.

Curiosidades
Alguns estudos sugerem que o Hibiscus sabdariffa, mediante vários mecanismos, ajuda a normalizar a pressão arterial, funcionando também como um excelente diurético.

Os cálices do Hibiscus sabdariffa são colhidos enquanto ainda estão tenros e suculentos, cerca de 10 dias antes do surgimento das flores.

Na região Nordeste do Brasil, principalmente no estado do Maranhão, as folhas do Hibiscus sabdariffa (lá conhecido como “vinagreira ou azedinha”) são usadas no preparo de diversos pratos típicos da culinária, especialmente o cuxá. A vinagreira é um ingrediente essencial para o preparo do cuxá, responsável pelo sabor e cor da receita. Quando a vinagreira é colocada na proporção inadequada o sabor é fortemente afetado. Sobre o preparo do arroz-de-cuxá, um dos pratos típicos mais famosos na região, é muito comum se ouvir: “para acertar o arroz-de-cuxá, só tem um jeito: é a dose certa de vinagreira ou azedinha”.

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romã
Você sabia que é possível cultivar algumas espécies frutíferas em vasos? Pois acredite: obedecendo a algumas exigências básicas, dá para ter em casa plantas como pitangueiras, romãzeiras e até jabuticabeiras!

Tudo começa com a escolha da espécie: as que mais se adaptam a esse tipo de cultivo são:
- Acerola
- Romãzeira
- Pitangueira
- Limoeiro
- Jabuticabeira

Para crescer fortes e sadias elas precisam de:
Muito espaço:
Uma das principais exigências é que as frutíferas precisam de espaço suficiente para crescer e se desenvolver bem. Então, procure escolher um vaso grande, bem espaçoso, para que as raízes cresçam sem problemas. Não se preocupe com o formato – redondos, quadrados, retangulares… o importante é que os recipientes sejam bem espaçosos.

Boa drenagem:
Quando for preparar o vaso para o plantio, é fundamental garantir um bom sistema de drenagem para escoar a água das regas. Antes de colocar a mistura de terra, coloque uma camada de argila expandida no fundo do vaso.

Uma mistura nutritiva:
Prepare a mistura de solo da seguinte forma: 1 parte de terra vegetal, 1 parte de húmus de minhoca e 1 parte de areia. Encha o vaso com a mistura até mais ou menos a metade e ajeite a muda de forma que ela fique na altura adequada à borda do vaso. Se for preciso, abra mais a cova ou coloque mais terra para chegar na altura desejada. Lembre-se de fazer a tarefa com cuidado, preservando o torrão de terra da muda, pois ele protege as raízes. Tudo certo? Agora complete o vaso com a mistura de terra e faça uma rega abundante.

Um local protegido no início:
Terminado o plantio, é recomendável cobrir a superfície da terra com pedriscos: além do vaso ficar mais bonito, a cobertura protege e mantém a umidade. E por falar em proteção, no início, a planta deve ficar num local arejado, mas longe dos ventos fortes. Além disso, nesse período inicial do plantio da muda, ela deve receber bastante sol mas nos horários mais amenos, de preferência na parte da manhã.

Depois, é preciso sol direto e boa nutrição:
Após o período de adaptação, a planta deve receber diariamente pelo menos 4 horas de luz solar direta. É preciso também cuidar da nutrição das frutíferas. No cultivo em vasos, as adubações devem ser realizadas com maior freqüência e adequadas à espécie escolhida. De forma geral, dê preferência às adubações orgânicas com esterco curtido, torta de mamona, húmus de minhoca, etc.


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Magnólia

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É possível que a primeira planta com flores tenha surgido há cerca de 90 a 100 milhões de anos, no período Cretáceo. O aspecto dessa planta provavelmente seria muito semelhante ao da Magnólia, cuja família é uma das mais primitivas da História.

A Magnólia é uma árvore robusta com até 30 metros de altura, com ramos vigorosos que se mantêm verdes o ano inteiro. São ricas em alcalóides. Os meses de floração da Magnólia são entre maio e julho. As belas flores vão do muito branco a uma cor creme aveludada, mas também podem ser encontradas flores de cores amarelas, flores de cores rosas e flores de cores púrpuras. São flores bastante grandes, com 8 a 12 pétalas, podendo medir de 20 a 30 cm de diâmetro. Seu aroma é agradável e penetrante.

São flores nativas do Himalaia ao Japão, Oeste da Malásia, Leste da América do Norte, México e regiões tropicais. Além de sua utilização ornamental, são cultivadas pelo comércio de sua madeira e por suas cascas que podem ser aproveitadas na medicina.

A Magnólia é recomendada para regiões de temperatura amena e é muito utilizada no paisagismo em geral, possuindo notáveis atributos ornamentais. É adequada para parques e grandes jardins, na arborização urbana em geral. Atrai muitos pássaros, que procuram alimento nas suas sementes. No Brasil se adapta muito bem nas regiões mais altas do Sul e Sudeste.

Para o cultivo dessa planta, faz-se necessário um solo rico e fresco. O plantio deve ser feito em local de sol ou sombra parcial, em espaço amplo para o bom desenvolvimento de suas raízes e copa, ficando, a planta, protegida de ventos fortes.

A reprodução é feita por sementeira, de preferência no outono, e mergulhia (quando a planta é mergulhada para ganhar raízes), na primavera. A poda é aconselhável no final do inverno e início da primavera.

As flores da Magnólia são excelentes presentes quando a intenção é mandar mensagens de força, amor à natureza, simpatia, dignidade, perseverança e nobreza.

Curiosidades
Na China as magnólias são utilizadas para proteger o Buda, ficando ao redor dos templos budistas. No oriente se utiliza a Magnólia para tratar de doenças respiratórias e resfriados.

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