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browallia_americana

Nome Científico: Browallia americana
Nome Popular: Brovália, Brovália Azul
Família: Solanaceae
Origem: América Latina
Ciclo de Vida: Perene

A brovália é um pequeno arbusto muito florífero que vem se popularizando devido à sua rusticidade e beleza. Seu caule é ramificado, de textura herbácea, formando pequenas moitas que alcançam de 40 a 60 cm de altura, por 50 cm de largura. As flores têm o formato de estrela e são geralmente azuis, com o centro branco e piloso. Ocorrem ainda variedades de flores violáceas e brancas. A floração se estende pela primavera e verão. Por sua semelhança com a planta “não-se-esqueças-de-mim” (Myosotis alpestris), a brovália recebeu o nome de “não-se-esqueças-de-mim-da-jamaica”.

No paisagismo, a brovália pode ser utilizada em maciços e bordaduras. Sua beleza é modesta, informal e descontraída, e apesar de ser anual, seu florescimento é profuso e duradouro. O tom de azul de suas flores é complementar ao amarelo, tornando a brovália uma companheira ideal para tagetes desta cor. Combina-se ainda com flores de cor lavanda, róseas e violáceas, compondo um delicado degradeé de cores relaxantes. Ideal também para vasos, jardineiras e cestas suspensas. Por auto-semear-se com facilidade, pode se tornar invasiva em algumas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar de perene, a brovália é cultivada como anual, pois perde o vigor e a beleza com o tempo. Não tolera geadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em estufas no outono e inverno, ou ao ar livre na primavera. As mudas devem ser plantadas no jardim após a última geada. O pinçamento/beliscamento das pontas dos ramos encoraja o adensamento da planta.

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Senecio macroglossus

Nomes Populares: Hera-do-cabo
Origem: Originária da África do Sul

Planta herbácea trepadeira de longos e finos ramos , muito ramificada, com folhas semelhantes à hera, verde-escuras variegadas de creme de forma triangular e coriáceas, de aparência semelhante às da hera (Hedera helix), de lento crescimento.
Produz no verão flores em capítulos brancos parecidas com as margaridas, mas ocasionais e não numerosas.

O modo de propagar esta planta é por estaquia de seus ramos, na primavera, quando estará em crescimento.

Coloque as estacas com pelo menos 3 gemas enterradas em areia ou qualquer outro tipo de substrato, como palha-de-arroz, perlita ou vermiculita.
Quando notar novas emissões de folhas estará enraizada e poderá ser plantada em vasos com substrato composto de húmus de minhoca, areia e composto orgânico.
A areia na mistura garante a drenagem, pois esta planta aprecia solo seco.

Ambiente e uso decorativo:
Muito cultivada em vasos com treliças e mesmo como pendente, esta planta adapta-se para pequenos espaços, em terraços e sacadas com exposição solar para leste ou à meia sombra de outras plantas.

Forma cortinas de proteção visual se colocadas em jardineiras com treliças, quando então diversas mudas deverão ser plantadas lado a lado para melhor formarem a barreira de folhas.

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medicinais
Você poderá usar suas ervas frescas, colhida na hora, ou então secá-las, concentrando seu sabor e aroma.

Quando frescas, a quantidade a ser usada é bem maior que quando secas, para obtenção da mesma qualidade e sabor. E secando-as você ainda poderá armazená-la para usá-las futuramente.

A melhor época para colher as ervas para secar é antes do florescimento, pois os óleos essenciais estão, nessa ocasião, concentrados. Não fique manuseando-as, pois, devido à sua fragilidade, elas podem perder perfume e qualidade.

Colha suas ervas e arrume-as em pequenos ramos, pendurando-as em local com circulação de ar. O tempo que você deve deixá-las secando varia, porém, não as deixe muito tempo, pois elas se sujarão. Quando estiverem bem secas, quebradiças, você poderá tirar as folhas dos caules, esmagá-las e colocá-las em vidros ou recipientes de cerâmica, bem fechados e ao abrigo da luz.

A temperatura da secagem deve ser entre 21° e 27°C. Caso a umidade esteja grande, você poderá colocá-las, durante a noite, sobre um forno morno, cuidando para a temperatura não ultrapassar 45°.

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briófitas 1 (Small)O musgo é uma espécie de briófita

As briófitas são características de ambientes terrestre úmido, embora algumas apresentem adaptações que permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em ambientes totalmente aquáticos, como a desidratação quando atuam como sucessores primários na colonização, por exemplo, de rochas nuas ou mesmo ao congelamento em regiões polares. Apresenta-se, entretanto sempre dependentes da água, ao menos para o deslocamento do anterozóide flagelado até a oosfera. Esta Divisão não possui representante marinha.

Essa Divisão compreende vegetais terrestres com morfologia bastante simples, conhecidos popularmente como “musgos” ou “hepáticas”. São organismos eucariontes, pluricelulares, onde apenas os elementos reprodutivos são unicelulares, enquadrando-se no Reino Plantae, como todos os demais grupos de plantas terrestres.

OBS: bryon (grego)-musgo; e phyton (grego)-planta.
* Possuem clorofila a e b;
* Possuem amido como polissacarídeo de reserva;
*As células possuem parede (composta por celulose);
* Presença de cutícula;
* Ciclo de vida diplobionte heteromórfico, esporófito parcial ou completamente dependente do gametófito;
* Reprodução o orgânica;
* Esporófito não ramificado, com um único esporângio terminal;
* Gametângio e esporângios envolvidos por camada de células estéreis.

As briófitas são diplobionte, apresentando alternância de gerações heteromórfica entre gametófito ramificado, fotossintetizante e independente e esporófito não ramificado e ao menos parcialmente dependente do gametófito.

A partir da meiose ocorrida em estruturas especiais do esporófito surgem os esporos que ao germinarem originam os gametófitos. Os esporos podem originar diretamente a planta que produzirá as estruturas reprodutivas, normalmente eretas ou originar primeiro uma fase filamentosa, com filamento unisseriado, ramificado, com paredes transversais oblíquas ao eixo longitudinal (protonema), que dará origem à parte ereta.

Os gametófitos podem ser divididos em rizóides, filídios e caulídios. Os mais simples não apresentam diferenciação entre filídio e caulídio e geralmente são prostrados, sendo denominados talosos, enquanto aqueles onde se distinguem essas estruturas, normalmente eretos, são denominados folhosos.

No ápice dos gametófitos surgem estruturas de reprodução características, denominados arquegônios, onde se diferencia o gameta feminino (oosfera) e anterídios, onde se diferenciam os gametas masculinos (anterozóides).

Nas briófitas o zigoto germina sobre a planta mãe e o esporófito resultante permanece ligado a ela durante toda a sua vida, apresentando dependência parcial ou total.

Os Esporófitos nunca são ramificados e apresenta diferentes graus de complexidade segundo o grupo a que pertencem, podendo ser divididos em pé, seta e cápsula. O pé apresenta-se imerso no tecido do gametófito e é responsável pela absorção de substâncias. Sustentado pela seta encontra-se o esporângio terminal, denominado cápsula, apresentando um envoltório de tecido externo com função de proteção, sendo os esporos diferenciados por meiose a partir de camadas internas (tecido esporógeno). Em certos casos, quando a cápsula apresenta deiscência transversal, observa-se um opérculo que se destaca para permitir a passagem dos esporos. A cápsula pode estar parcial ou totalmente coberta pela caliptra que é formada por restos do tecido do arquegônio transportados durante o desenvolvimento do esporófito, e fornece uma proteção adicional. O esporófito, embora sempre dependente do gametófito pode, em certas classes de Bryophyta (Anthocerotae e Musci), realizar fotossíntese, ao menos durante o início do seu desenvolvimento.

As briófitas podem apresentar três tipos de reprodução
1. Gamética: Em condições adequadas de umidade, os anterozóides pequenos e biflagelados são liberados pelo rompimento da parede do anterídio, enquanto as células do canal do arquegônio rompem-se, liberando um fluido que direciona os anterozóides até a oosfera, havendo então a fecundação;

2. Espórica: A liberação dos esporos ocorre através de movimentos higroscópicos dos dentes do peristômio. Esses movimentos são devidos a variação da umidade do ar;

3. Vegetativa – 4 formas de reprodução:
* Fragmentação: desenvolvimento de fragmentos do talo em outro indivíduo.
* Gemas (ou propágulos): estruturas especialmente diferenciadas, com forma definida, que darão origem a um novo indivíduo. As gemas são produzidas dentro de estrutas em forma de taça denominadas conceptáculos.
* Aposporia: desenvolvimento do esporófito em gametófito sem que ocorra meiose. Normalmente ocorre a partir de um fragmento da seta cuja regeneração origina um gametófito. Pode resultar na formação de organismos poliplóides.
* Apogamia: desenvolvimento do gametófito em esporófito sem que haja fecundação. Pode ocorrer não apenas a partir de gametas, mas também de filídios ou do própio protonema.

Na Antigüidade, o termo “muscus” era utilizado por estudiosos gregos e romanos englobando, além das briófitas propriamente ditas, os líquens e algumas algas, plantas vasculares e mesmo invertebrados.

regador e flores