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Queremos que nossas plantas fiquem bem saudáveis, mas como devemos regá-las corretamente?
Aos olhos de quem nunca cuidou de plantas, regar parece uma tarefa óbvia, mas na prática ela exige alguns cuidados básicos. Mas esses cuidados são muito simples, e aqui vamos explicar para você.

As plantas precisam de água para sobreviver e ficarem vigorosas. Elas usam a água para todos os seus processos, inclusive absorver nutrientes da terra e fazer a fotossíntese. Uma rega correta possibilita a planta de mostrar o seu máximo potencial em beleza e produção.

Que horas devo regar?
Os melhores horários são de manhã e no fim da tarde (depois das 15h). Ao contrário do que muitos acreditam, regar ao meio-dia não cozinha as folhas. O que ocorre é que boa parte da água que jogamos se evapora ao meio-dia, pois é um horário muito quente. À noite a planta absorve pouca água, e suas folhas demoram muito a secar. Para evitar o aparecimento de fungos, é melhor evitarmos regas à noite.

De quanto em quanto tempo regar?
Não siga as regras à risca. Não recomendamos a utilização de regar regradas, do tipo “dois copos de água, a cada 3 dias”, pois isso não funciona bem. Temos dias mais quentes e outros mais frios, mais secos ou mais úmidos, mais ensolarados ou menos… Cada dia a perda de água é completamente diferente do outro. Assim, regas regradas demais levam ao excesso ou falta de água em alguns dias.

Água demais prejudica sua planta também. Por isso, mexa na terra com um palito ou com seu dedo. Veja se está seca ou úmida por baixo da superfície antes de regá-las.
Algumas plantas precisam de regas mais freqüentes e outras menos. Verifique suas plantas a cada 2 dias. Se já estiver molhado, deixe para outra hora.

Quanta água colocar?
Isso dependerá de outros fatores, mas como uma regra geral, evite encharcar a terra (existem exceções). Água demais “afoga” as raízes, que também precisam de ar, além de aumentar o aparecimento de fungos e doenças. Regue devagar, parando quando a água começar a demorar um pouco a entrar na terra, ou quando a água escorrer ao fundo de um vaso.

Molhar as folhas tem problema?
Depende da planta. Plantas de folhas sensíveis, como as violetas, não devem ter suas folhas molhadas.

Molhar as folhas não é necessário, mas às vezes inevitável. Quando puder, aplique a água na base da planta ou em pratinhos, pois manter as folhas secas reduz a possibilidade de algumas doenças.

No caso de pratinhos, evite mantê-los cheios d’água, pois isso é indício de excesso, e sempre coloque areia grossa, para evitar a proliferação do mosquito da dengue!

Curiosidade: ‘Regar’ ou ‘irrigar’?
Muito se confunde o termo “irrigar”, ou “irrigação”, com o “regar”, ou “regas”. Essa diferença não é muito importante para nós, mas vale a pena entender. O termo “irrigar” faz referência às regas com quantidade de água minuciosamente controlada, calculada com base em vários fatores, o que quase nunca ocorre em jardins. O termo “irrigação” é utilizado amplamente na agricultura, o termo “rega” é utilizado para jardins e outros pequenos cultivos.

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Doenças de plantas são distúrbios da planta causados por um determinado agente. O ramo da agronomia que estuda as doenças das plantas é a fitopatologia.

As doenças de plantas podem ser causadas por diversos tipos de microrganismos: fungos, bactérias, vírus, entre outros. A maioria das doenças de plantas é causada por fungos.

O que pode parecer óbvio para uns, para outros é uma novidade: Doenças de plantas nunca poderão causar doenças em animais, e vice-versa. O que pode causar problemas são as toxinas geradas pela ocorrência da doença na planta, podendo intoxicar os seres humanos.

Fungos causam doenças?
São muitos os tipos de fungos existentes. O cogumelo, por exemplo, é uma parte de um fungo, chamada de corpo de frutificação. Tente imaginar os fungos como vários fios finos, chamados de “hifas”, que penetram nos tecidos da planta, sugando água e nutrientes da planta.

Remover as folhas doentes reduz a infestação
Um aspecto básico dos fungos é que sua reprodução é geralmente favorecida pela presença de água, seja da chuva, da irrigação, do orvalho, ou mesmo da umidade do ar. Ou seja, quanto mais água e umidade, mais fungos!

Você geralmente não precisa saber qual doença específica a sua planta do jardim tem. Não há necessidade de sabermos qual é o fungo que está atacando determinada planta, já que os meios de controle não são específicos.

Causadores de doenças no jardim:
São vários os meios de uma doença se espalhar pelas plantas do seu jardim, mas é possível evita-las. As causas mais prováveis estão listadas a seguir:
Excesso de água na rega – Causa excesso de umidade e apodrecimento da planta.
1 – Má drenagem - Gera acúmulo de água na base da planta.
2 – A doença está no ambiente - Impossibilita cultivar certas plantas em algumas regiões.
3 – Planta muito sensível - Algumas plantas tendem a sofrer mais ataques de doenças que outras.
4 – Planta estressada - Luz, regas, ou podas inadequadas, e falta de nutrientes podem causar enfraquecimento das plantas.
5 – Insetos transmissores - Os pulgões, por exemplo, podem transmitir alguns vírus às plantas.

Como evitar as doenças no jardim?
Para evitar que seu jardim fique infestado de doenças, alguns são os cuidados que devemos tomar:
1 – Regue corretamente – Nem regue nem muito mais, nem muito menos. Ao observar fungos na planta, reduza as regas.
2 – Elimine as plantas e ramos doentes – Não adianta, as folhas ou galhos que já foram atingidos não serão mais recuperados. Para evitar que a doença se espalhe ainda mais, corte os galhos e folhas doentes, ou arranque as plantas atingidas.
3 – Evite compactar a terra -Procure quebrar os torrões da superfície, adicionar matéria orgânica ao solo, não jogar jatos fortes de água no solo, manter o solo coberto com folhas, pedriscos, ou outros materiais.
4 – Adube corretamente as plantas – Com o suprimento total de nutrientes, a planta consegue se defender melhor de ataques de doenças.
5 – Deixe sua planta na luz certa – Isso evita condições estressantes à mesma, o que favoreceria o aparecimento de doenças.
6 – Evite pulgões – Controle-os com pulverização de caldo de fumo ou de água com detergente.
7 – Evite plantas que tem problemas na sua região – Plantas de clima quente, quando plantadas em clima frio, podem contrair mais doenças.
8 – Elimine as plantas muito doentes – Não adianta insistir na mesma planta, algumas não podem ser plantadas nas condições do seu jardim.

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O principal fator que determina seu bom florescimento e desenvolvimento é a luminosidade do local onde ela é deixada.

A luz ideal
A luminosidade local deve ser semelhante à que encontramos em seu hábitat natural.

As orquídeas em geral exigem um local em meia-sombra. Deixar sob a copa de árvores é uma boa opção, mas nem sempre isso é possível.
Em grandes cultivos de orquídeas, são utilizados sombrites ou ripados, que geram bom resultado. A luminosidade ideal é de 70% de sombra.

O sol da manhã
Nas nossas casas, elas podem ser mantidas em locais onde bate sol direto em algum período do dia, de preferência, com o sol da manhã (Mas não necessariamente), podendo ser sob os beirais do telhado. Varandas e sacadas costumam serem bons locais para deixar as orquídeas.

Resista à tentação de deixá-las dentro de casa por longos períodos, somente durante sua floração, se preferir.
Com a orquídea no seu devido local, devemos saber quais cuidados devemos tomar. Leia o próximo tópico para saber quais são esses cuidados.

Como regar?
O modo mais fácil de matar uma orquídea é molhando-a demais. Suas raízes ficam sem oxigênio e morrem, e os fungos se proliferam de forma descontrolada. As regas devem ser feitas de 2 a 3 vezes por semana, dependendo do clima na época.

Não siga à risca regras do tipo “um copo de água a cada 2 dias”, pois isso não funciona bem! O melhor jeito é testarmos enfiando o dedo no substrato. Cave levemente e sinta a umidade a cada 2 dias. Se ainda estiver úmido, não regue, espere até secar. Regue até que a água comece a escorrer por baixo do vaso. Para elas, é melhor a falta ao excesso de água.

Devemos regá-las de preferência no início da manhã ou final da tarde, evite regar à noite para não deixar as folhas molhadas durante toda à noite.

Devo adubar minha orquídea?
Claro, ela precisa de nutrientes para crescer. O próprio xaxim ou fibra de coco é fornecedor natural de vários nutrientes. Mas cuidado: O exagero de adubo é pior do que a falta.

Se for colocar adubos no vaso, prefira os orgânicos ou as misturas, pois são mais seguros e eficientes.Podemos adubar colocando um pouco de adubo em um canto do vaso, na quantidade recomendada. Não coloque o adubo próximo ao bulbo, pois ele pode “queimá-lo”. Esse adubo irá dissolver-se aos poucos, liberando nutrientes a cada irrigação. Os melhores para isso são os orgânicos, como a torta de mamona e a farinha de osso, mas podemos também usar misturas, como o “Bokashi”, que pode ser encontrado em casas especializadas. Essas adubações podem ter intervalos de 3 meses ou mais.

A adubação foliar pode ser feita a cada 15 dias ou mais, com misturas próprias de adubo mineral, dissolvidos em água e aplicados com borrifadores comuns. Procure em casas especializadas, há diversas formulações, busque mais informações na embalagem dos produtos.

Cada adubo exige quantidades diferentes, portanto informe-se sobre a dose e forma de aplicação do adubo que você comprar. Isso geralmente está escrito na embalagem.

Pragas e doenças
Poucas são as doenças que podem atacar as orquídeas, mas caso ataquem, pouco pode ser feito. Entretanto, existem formas de evitar o aparecimento de doenças nas plantas.

Alguns insetos podem se tornar problemas, sendo os principais os pulgões e as cochonilhas. Os pulgões podem ser facilmente eliminados borrifando-se uma mistura de água e detergente, ou mesmo inseticidas domésticos à base de água, como o “SBP”. Já as cochonilhas devem ser removidas manualmente, sob a torneira, raspando-se as folhas com uma escova macia (pode ser uma escova dental).

Quando renovar o vaso?
Quando a planta estiver excessivamente ramificada, ou com as raízes muito grandes para o vaso, devemos efetuar a divisão da planta, ou passá-las a um vaso maior, pois suas raízes já não possuirão mais espaço para seu bom desenvolvimento. Lembre-se que muitas orquídeas criam raízes fora do vaso mesmo que não esteja faltando espaço, o que é normal. Outro critério é trocarmos o vaso quando o substrato começar a drenar mal a água, o que indica um excesso de raízes.

Nós podemos trocar nossa orquídea de vaso, basta seguir o passo a passo no post Como plantar Orquídeas.

Agora, você está pronto para começar seu próprio cultivo de orquídeas, sem maiores dificuldades.

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Montar a sua mini-horta em vasos é fácil, basta seguir as etapas a seguir:

Como preparar o vaso?
Coloque um material de drenagem no vaso, podendo ele ser argila expandida, pedra britada, ou mesmo pedaços pequenos de telhas. Cubra totalmente os drenos do fundo do vaso, para evitar que eles entupam.

Adicione o substrato deixando a altura da muda (no caso do plantio de mudas), ou complete o vaso (no caso de estacas ou sementes). O substrato pode ser composto de terra com húmus ou mesmo de terra vegetal pura (comprada em lojas).

Muitas ervas podem ser reproduzidas através dos ramos que compramos nos supermercados e feiras, como a cebolinha, a hortelã, o manjericão etc.

Plantio
- Mudas:
Mudas ensacadas podem ser encontradas em viveiros de mudas ou mesmo em supermercados, e são muito mais práticas para utilizarmos. Acomode a muda e complete o vaso com a terra, mantendo-a no mesmo nível da terra do saquinho.
- No caso das cebolinhas, podemos cortar os bulbos e plantarmos como mudas. Separe os bulbos de 3 em 3 e enterre a sua base.

Plante talos: Muitas das ervas aromáticas ou medicinais podem ser reproduzidas plantando-se um pequeno talo da planta. Fazemos isso cortando um ramo de aproximadamente 10 cm, removendo a ponta (para estimular o crescimento lateral), e também removendo as folhas da base. Enterre os primeiros 4 cm.
Pode ser usado para: Hortelã, orégano, manjericão, manjerona, erva-cidreira (verdadeira), capuchinha, babosa etc.

Sementes: Semeie algumas sementes em pequenos sulcos cavados com o dedo. Siga a profundidade indicada na embalagem da semente, mas desconsidere o espaçamento, quando o plantio é feito em vasos. Quando as plantas alcançarem de 5 a 10 cm, arranque o excesso, mantendo somente as mudas mais vigorosas. Esse é um processo chamado desbaste.

Algumas comumente reproduzidas por sementes: Alface, salsinha, camomila, erva-doce, agrião etc.

Após o plantio, regue bem os vasos, e mantenha-os em um local bem iluminado. Na primeira semana, evite mantê-los sob o sol direto por muito tempo.

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