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hortensiaHortências

Chamam-se acidófilas as plantas que se adaptam bem aos solos ácidos ou de pH baixo.
Veja as dicas para o bom desenvolvimento desse tipo de planta.

- É importante reconhecer quais são as acidófilas dentre as cultivadas normalmente em casa para tratá-las de acordo com as suas necessidades especiais. As mais comuns são rododendros, gardênias, hortênsias, azaleias, e camélias;

- A chegada do outono, com menos calor e menos horas de luz, é o momento ideal para semear, transplantar e reproduzir plantas acidófilas;

- Para fazer estacas, corte galhos flexíveis de cerca de 10 cm de comprimento da planta-mãe. Cada estaca deve conter pelo menos dois nós;

- Prepare um substrato com um bom nível de acidez. Para isso, misture três medidas de turfa preta ou branca com uma medida de terra vegetal;

- Se você quiser reproduzir as estacas diretamente no solo do jardim, tire a primeira camada do solo (pelo menos 20 cm de profundidade) e substitua por terra ácida;

- Cave e coloque as estacas com uma distância entre si de 20 cm. Enterre até o primeiro nó de cada estaca para que deste cresçam as raízes da nova planta;

-  Mantenha o solo úmido regando regularmente. Evite os encharcamentos para impedir o ataque de fungos e outros agentes patógenos;

- Para evitar que as folhas fiquem amarelas, é preciso colocar pregos ou outros objetos metálicos próximos à planta para que ela absorva ferro;

- Uma vez por mês, espalhe ao redor das estacas uma camada fina de agulhas de pinheiro e regue com uma solução de ácido cítrico.

Você pode comprar a turfa, a terra vegetal, as agulhas de pinheiro e a solução de ácido cítrico em lojas especializadas em jardinagem e botânica.
Controle o pH da água usada para regar. Se a água for muito alcalina, aumente a dose de ácido cítrico e agulhas de pinheiro.

regador  e flores

syringa_vulgarissyringa vulgaris

Origem: Europa e Ásia
Ciclo de Vida: Perene

O lilás é um arbusto muito utilizado em vários tipos de jardim pela beleza e rusticidade das suas flores. Seu porte é grande, alcança de 3 a 7 metros de altura, sendo considerado por vezes uma arvoreta. O caule é ramificado, com casca marrom-acinzentada e lisa nos exemplares jovens ou sulcada e descamante nos mais velhos. Das raízes de exemplares adultos podem surgir brotações à distância, formando pequenos bosques ao longo de muitos anos. As folhas são simples e de cor verde. As inflorescências surgem na primavera e são muito vistosas, com numerosas flores de fragrância única, de cor lilás ou branca, de acordo com a variedade.

No paisagismo o lilás é bastante versátil, acrescentando romantismo, delicadeza e perfume ao jardim. Torna-se uma bela arvoreta quando podado de forma a ficar com caule único, assim, o lilás pode ser utilizado isolado ou em grupos. Deixado em sua forma arbustiva presta-se para a formação de maciços e cercas-vivas informais. As podas anuais devem ser leves e realizadas sempre após a floração. Este manejo é importante, porque podas drásticas ou fora de época prejudicam o florescimento subseqüente, pois a planta forma suas inflorescências a partir dos ramos formados na temporada anterior.

Vamos dar cor e perfume ao seu jardim, cultivando lilás? Então vamos aos passos:

- Você pode cultivar lilás em vasos ou para formar maciços, cercas-vivas e alpendres;

- Prepare o substrato onde você plantará o lilás revolvendo-o profundamente. O solo deve ser neutro. Não pode ser muito fértil para que o nível de acidez não aumente.

- Mantenha o terreno úmido, regando duas ou três vezes por semana, de acordo com o microclima do seu jardim.

- Depois que o lilás enraizar, a planta florescerá com a chegada dos dias quentes. Nesse momento é oportuno realizar uma poda de limpeza na folhagem mais perto do chão.

- Com um borrifador, molhe os ramos com uma mistura de água e sabão branco dissolvido para evitar o ataque dos tatuzinhos de jardim, a principal praga que ataca esta planta.

- A partir do primeiro ano você pode reproduzir o seu lilás usando uma das seguintes técnicas assexuadas: enxerto (utilizando o Ligustrum ovalifolium como porta-enxerto), mergulhia ou alporquia, estaquia ou divisão de touceiras.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, de pH neutro ou levemente alcalino, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Necessita de frio durante o inverno para que floresça satisfatoriamente, por este motivo é indicado apenas para regiões com clima temperado e subtropical. Tolerante a curtos períodos de estiagem. Multiplica-se por sementes, estaquia, alporquia e enxertia dos ramos.

violetas

palmeira (Small)Palmeira areca ( Dypsis lutescens )

Para cultivar palmeiras dentro de casa, leve em conta as  seguintes orientações:

1 – Escolha espécies de palmeira que se adaptem às condições de luz, temperatura e umidade de um espaço coberto. As espécies recomendadas são: Coco (Cocos nucifera); Palmeira de jardim ou Areca-bambu (Dypsis lutescens); Camedórea (Chamaedorea elegans) e Kentia (Howea forsteriana);

2 – Coloque o vaso com a palmeira em um lugar que receba bastante luz do sol, mas não de forma direta. Pode ser perto de uma janela;

3 – Coloque também uma lâmpada fluorescente acima da palmeira, que será importante para as folhas crescerem e manterem o brilho;

4 – Procure colocar a planta do lado de paredes brancas, para favorecer a luminosidade do ambiente;

5 – A rega não deve ser abundante. Duas ou três vezes por semana é suficiente. E o vaso deve ter uma boa drenagem;

6 – Se as pontas das folhas secarem, murcharem ou perderem o brilho, borrife água sobre as folhas;

7 – Para tirar o pó que se acumula sobre as folhas, utilize uma esponja macia umedecida com água;

8 – Observe o crescimento anual da palmeira e, se for preciso, transplante-a para um vaso maior.

Se a palmeira estiver em um ambiente com ar-condicionado ou aquecedor, aumente a quantidade da rega e borrife água sobre as folhas para compensar a pouca umidade do ar.

barra de vasinhos