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Scadoxus

A Flor de sangue é uma planta bulbosa nativa da África tropical, onde cresce em condições úmidas e quentes. Esta planta destaca-se pela sua floração espetacular, que ocorre na primavera, surpreendendo com suas cores brilhantes.

Características botânicas
A flor de sangue pertence à família Amaryllidaceae e também é conhecido por outros nomes comuns, como lírio de sangue  e bola de fogo. Sua origem está localizada em diversas regiões da África Subsaariana, desde Senegal até a Somália e África do Sul, bem como partes da Península Arábica e das Ilhas Seicheles.

Esta planta rizomatosa forma caules subterrâneos que lhe permitem sobreviver em condições adversas. É uma planta perene que perde a folhagem no inverno, produzindo belas inflorescências durante a primavera.

As folhas emergem dos rizomas após a floração, começando em um estado enrolado e se desenvolvendo em folhas ovais, verde-escuras que pode atingir até 20 cem de comprimento e 10 cm de largura.

Descrição das flores
As flores da flor de sangue se agrupam em inflorescências globosas, formando uma guarda-chuva que pode conter até 200 flores individuais. Cada flor tem cinco segmentos lineares de perianto, com estames vermelhos e anteras amarelas.

A inflorescência pode ter um diâmetro de mais de 15 cm e tem uma linda cor vermelho-escarlate que desbota para rosa com o tempo.

Uma vez polinizadas, as flores produzem frutos em forma de bagas globosas que pode atingir entre 1 e 2 cm de diâmetro, adquirindo uma tonalidade avermelhada quando madura.

Scadoxus

Cuidados com Scadoxus multiflorus
A planta é conhecida por ser resistente e que exige poucos cuidados, mas possui algumas necessidades específicas que devem ser abordadas para garantir o seu crescimento saudável:
* Exposição: Ela prefere luz solar direta, mas precisa de sombra durante as horas mais quentes do dia para evitar danos às folhas.

* Temperatura: O ideal é que seja cultivada em clima quente, com temperaturas entre 18°C ​​e 28°C, evitando-se qualquer temperatura abaixo de 5°C.

* Substrato: É fundamental utilizar um substrato bem arejado e drenado, evitando o acúmulo de umidade que pode apodrecer os rizomas. As misturas certas são aquelas projetadas para cacto e plantas suculentas.

* Irrigação: Durante o período de descanso do inverno, é aconselhável evitar regar. Quando a planta começar a brotar, a rega deve ser aumentada moderadamente e um fertilizante específico para plantas com flores pode ser aplicado a cada duas semanas.

A imagem da Scadoxus multiflorus é realmente impressionante e merece ser apreciado em um ambiente adequado.

Pragas e doenças
Apesar da sua robustez, o Scadoxus multiflorus Pode ser afetado por diversas pragas e doenças:
* Pragas: Nematóides, grilos-toupeira, cochonilhas e ácaros são as principais ameaças enfrentadas por esta planta. É aconselhável verificar regularmente a planta em busca de sinais de infestação

* Doenças: O excesso de umidade pode causar infecções fúngicas que afetam os rizomas. Portanto, é essencial manter práticas adequadas de irrigação e drenagem para prevenir doenças.

Scadoxus multiflorus

Propagação da Flor de sangue
A Scadoxus multiflorus Pode ser multiplicado principalmente por meio de divisão de rizoma durante o período de descanso do inverno. Ao fazer isso, os seguintes passos devem ser levados em consideração:
* Selecione um rizoma saudável e bem desenvolvido.
* Divida o rizoma em seções, certificando-se de que cada seção tenha pelo menos um broto.
* Plante as seções num substrato adequado, garantindo uma boa drenagem.

Evite a propagação por sementes, pois esse processo é mais longo e pode levar até três anos para que as novas plantas floresçam.

Uso e benefícios ornamentais
A planta é muito apreciada como planta ornamental em jardins e espaços interiores. Delas, flores vibrantes são usadas ​​como pontos focais, enquanto as folhas elegantes complementam outros elementos do design do jardim.

Além do seu apelo estético, é-lhe atribuído benefícios psicológicos, já que muitas plantas contribuem para melhorar o humor e a qualidade do ar em ambientes internos.

Fato interessante sobre Scadoxus multiflorus
A planta é tóxica e em algumas culturas tem sido usado para envenenar flechas, destacando a importância de manuseá-lo com cuidado.

pétalas ao vento

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Babiana

A Babiana stricta, também conhecido como Lírio azul, pertence à família de Iridáceas. Esta planta bulbosa é nativa da África do Sul e geralmente não ultrapassa 25 a 30 cm de altura. A Babiana é caracterizada por suas flores vistosas que de cor violeta.

Essas plantas geralmente florescem na primavera e são comumente usadas em jardins, vasos e terraços devido à sua beleza e cor.

Características da Babiana
O gênero babiana inclui cerca de 80 espécies de plantas bulbosas. As folhas são alongadas, verde-brilhantes, com nervuras longitudinais bem marcadas.

A planta é caducifólia, o que significa que perde as folhas durante o outono e o inverno. A maioria das espécies cresce durante a primavera e o verão, e os bulbos devem ser plantados no outono.

Babiana_stricta

Condições de crescimento
Para cultivar Babiana, é importante considerar as seguintes condições:
* Exposição: A Babiana requer sol pleno para crescer adequadamente. Deve ser protegido do vento para evitar que os caules delicados se quebrem.
* Solo: É essencial usar um solo bem drenado, fresco e rico em matéria orgânica. Solo pesado pode fazer com que as raízes sufoquem.
* Temperatura: Não tolera temperaturas abaixo 10° C. Durante o período de inatividade, é essencial que ele seja mantido em local fresco.

Plantio de bulbos
O plantio dos bulbos deve ser feito no final do outono. Aqui estão algumas dicas:
* Plante os bulbos por volta de 6 cm de profundidade já sobre 10 cm de distância entre eles.
* É aconselhável plantar em grupos para obter um efeito visual mais atraente.

Irrigação e umidade
A irrigação é crucial durante o crescimento da Babiana. A seguir estão as diretrizes de rega:
* Regue moderadamente enquanto as folhas estão crescendo, aproximadamente uma vez a cada duas semanas.
* Aumente a frequência de rega à medida que as temperaturas sobem na primavera, regando uma vez por semana.
* Após a floração, reduza a rega e pare quando as folhas começarem a amarelar.

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Fertilização
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Babiana precisa de fertilizante adequado para florescer:
* Aplicar um fertilizante mineral cada 15 dias desde quando os cachos de flores começam a aparecer até que as flores murchem.

Cuidados pós-flores
Após a floração, é importante continuar os cuidados com a Babiana:
* Quando as folhas ficarem amarelas, espere que sequem completamente antes, remova-as  armazene-as em um local seco e escuro.

Pragas e doenças
A Babiana pode ser vulnerável a algumas pragas:
* Ácaros e cogumelos pode atacar a planta. O controle de pragas é essencial para a saúde da Babiana.

Boas práticas de cultivo
É importante seguir boas práticas de cultivo para garantir uma planta saudável:
* Selecione um local com boa Luz e proteção contra o vento.
* Realize monitoramento regular para detectar pragas e doenças precocemente.

A Babiana é uma planta linda que, com os devidos cuidados, florescerá e embelezará qualquer espaço. Não se esqueça de dar a ela o espaço necessário para crescer e aproveitar suas cores durante a primavera.

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samambaia

Se a sua samambaia perdeu o brilho e começou a apresentar pontas secas, saiba que isso não é um fim inevitável. Com alguns cuidados simples e ajustes no cultivo, é possível fazer com que ela volte a exibir aquele verde vibrante que transforma qualquer canto da casa.

Esse problema é mais comum do que parece e, na maioria das vezes, está ligado a fatores como umidade, ventilação e nutrição.

Como salvar a samambaia com pontas secas
O primeiro passo para recuperar sua samambaia é entender que essa planta tropical precisa de um equilíbrio entre luz difusa, umidade e nutrientes. Pontas marrons ou quebradiças são sinais claros de que algo está em desequilíbrio , o segredo está em identificar rapidamente o que está errado e corrigir com as técnicas certas.

Corrija a umidade do ambiente e do solo
Um dos principais vilões da samambaia com pontas secas é a falta de umidade no ar. Por ser uma planta nativa de florestas tropicais, ela precisa de umidade constante no substrato e no ambiente ao redor.

Se a sua casa for muito seca — algo comum em locais com ar-condicionado ou no inverno — a planta sofre.

Folhas

Para resolver:
* Borrife água nas folhas diariamente, especialmente nas pontas;

* Coloque a samambaia sobre um prato com pedrinhas e água, sem que o fundo do vaso toque diretamente na água;

* Use um umidificador de ambiente próximo à planta;

* Evite deixar o solo completamente seco — mantenha-o levemente úmido, sem encharcar.

Mude o vaso da samambaia de lugar e evite vento direto
Outro fator que seca as pontas da samambaia é a corrente de ar constante, seja natural ou de ventiladores. Essas rajadas desidratam as folhas mais sensíveis da planta e intensificam o ressecamento.

A dica aqui é:
* Posicione a planta em um canto protegido, mas que receba luz indireta abundante;

* Evite janelas com vento forte ou locais onde ventiladores e ar-condicionado sopram diretamente sobre ela;

* Prefira ambientes como banheiros iluminados ou salas com janelas protegidas por cortinas leves.

Faça uma poda estratégica para estimular o rebrote
Pode parecer contraditório, mas podar as folhas secas ajuda a samambaia a redirecionar sua energia para folhas saudáveis. As partes ressecadas não se regeneram, então mantê-las só consome recursos da planta.

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Como fazer:
*
Use uma tesoura limpa e esterilizada;

* Corte sempre a folha inteira, de preferência na base do caule;

* Evite aparar apenas a ponta seca — isso pode piorar o aspecto visual e não resolve o problema.

Após a poda, a samambaia tende a desenvolver novas brotações com mais vigor, principalmente se combinada com um reforço na adubação.

Aposte em adubação orgânica e pulverização com chá de cascas
Plantas enfraquecidas precisam de um empurrão extra. No caso da samambaia, uma boa nutrição é essencial para recuperar o verde perdido e fortalecer as novas folhas. O uso de adubos orgânicos e soluções naturais pode transformar a aparência da planta em poucas semanas.

Sugestões eficazes:
*
Aplique húmus de minhoca ou torta de mamona (em pequenas quantidades) no substrato a cada 30 dias;

* Faça pulverizações semanais com chá de casca de banana ou chá de cavalinha — ambos ricos em potássio e silício;

* Dilua um pouco de borra de café na rega a cada 15 dias (mas sem exagero, pois o excesso acidifica o solo).

Essas práticas devolvem força, umidade e nutrientes às folhas, estimulando um crescimento mais bonito e saudável.

O que evitar ao cuidar da samambaia com pontas secas
Além dos macetes para revitalizar sua samambaia, também é importante evitar erros comuns que agravam o problema:
* Usar vasos sem furos de drenagem, que causam acúmulo de água nas raízes;

* Regar com água gelada diretamente nas folhas;

* Esquecer de limpar o acúmulo de poeira nas folhas, o que dificulta a respiração da planta;

* Posicionar em locais de sol direto, que queimam as folhas delicadas.

Evitar esses descuidos é tão importante quanto aplicar os cuidados certos.

samambaia

Samambaia saudável: folhas vivas, ambiente leve
Uma samambaia bem cuidada é sinônimo de vida e frescor no ambiente. Ela cresce de forma exuberante, preenche espaços com suavidade e ainda melhora a qualidade do ar.

Portanto, se você está enfrentando pontas secas ou folhas sem vida, saiba que isso pode ser revertido. Com atenção e paciência, sua planta vai se recuperar — e o resultado será recompensador.

Repare nos detalhes, regue com carinho e ajuste o ambiente. Logo você verá sua samambaia reviver e encher sua casa de verde outra vez.

Natureza 7

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carnívora

O que são Plantas Carnívoras?
São plantas com alta capacidade de atrair pequenos animais, incluindo insetos (principais presas), aracnídeos e até mesmo anfíbios, répteis e aves, capturar (através de armadilhas compostas por fohusaus odificadas), digerir (através de enzimas digestivas) e utilizar os nutrientes (principalmente compostos nitrogenados) de suas presas.

Habitam geralmente solos pobres, encharcados e ácidos (baixo pH) com pouca disponibilidade de nitratos (essenciais para a síntese da molécula de clorofila), dependendo assim do nitrogênio contido nas proteínas dos animais, mas, como todo vegetal, é dependente da energia proveniente da luz para sobreviver.

As plantas carnívoras ocorrem predominantemente na faixa tropical do planeta, ocorrendo grande biodiversidade no Sudeste Asiático, Américas e Austrália. Um menor número de espécies ocorrem no sul da Europa e da África, sendo que as mais bem adaptadas ao seu habitat de ocorrência são encontradas em locais inóspitos como o Alasca, Escandinávia e deserto australiano.

Como cultivá-las? Vamos lá:

1º passo – Preparo do Substrato
O solo deve ser basicamente pobre em nutrientes, de pH baixo (ácido) exceto por algumas espécies de Pinguicula (necessitam de pH alto). Os principais componentes para o preparo do solo são: pó de xaxim, musgo (do gênero Sphagnum) e areia.

Há cultivadores que utilizam pó de xaxim e musgo na proporção 1:1; outros, utilizam os três componentes, numa proporção 1:1:1 (a areia, melhora a drenagem do solo, tornando este mais próximo ao tipo de solo natural em que algumas carnívoras crescem).

Estes ingredientes são basicamente neutros em termos de nutrientes e os dois primeiros acidificam o meio (o xaxim é utilizado pelos aquarofilistas para acidificar a água de aquários que contenham peixes de águas ácidas).

A areia deve ser de rio e não do mar (pois esta possui muitos sais, prejudiciais às carnívoras). Com o passar do tempo (dois ou três anos), o musgo se decompõe, sendo necessário o replantio em um substrato novo.

Em alguns casos, determinados componentes podem (ou devem) ser adicionados (carvão vegetal, vermiculita, etc.) para melhorar a drenagem ou a retenção de água do meio. Jamais plante as carnívoras na terra ou substratos adubados.

2º  passo – Onde plantar
Para a imensa maioria das plantas carnívoras, vasos de plástico são os mais indicados por elas necessitarem de alto teor de umidade.

Vasos de plástico de cores claras (branco ou marrom) são mais indicados do que os de cor preta, pois o substrato neles contido aquece menos quando expostas ao sol (e algumas plantas necessitam de raízes resfriadas).

Certifique-se que todo vaso que for usar (exceto pelos vasos destinados à plantas aquáticas) tenha furos embaixo, para drenagem.

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3º passo – Fatores de crescimento
3.1 Iluminação
A maioria das plantas carnívoras necessita de muita luz, luz solar direta, o dia todo (algumas exceções: Utricularia e Nepenthes).

Um sinal de que as plantas não estão recebendo luz suficiente é a perda de sua coloração vermelha (no caso das que têm essa característica, como a Dionaea, as espécies de

, etc.). Não mude as plantas de um lugar à meia-sombra para outro sob luz solar direta repentinamente (mesmo que sejam plantas de muita luz), isto pode provocar danos (e morte) à elas.

Faça-o gradualmente, expondo-as à intensidade de luz cada vez maiores (pois, uma vez que ficaram à meia-sombra, acostumaram-se com essa intensidade de luz). Em certos casos não é possível fornecer às plantas luz forte o dia inteiro (por exemplo, quem mora em apartamento).

Uma solução possível (embora um pouco dispendiosa) é cultivar as plantas em um terrário usando iluminação artificial (lâmpadas fluorescentes, pois as incandescentes consomem muita energia, grande parte dispendida em forma de calor).

3.2 Água
As plantas carnívoras são exigentes quanto à qualidade da água. Esta não pode conter minerais, sais, etc., pois tais elementos agem como adubo (isto é, como veneno). A água de torneira, além de conter cloro (maléfico para todas as plantas) possui muitos minerais, e, provavelmente, deve ter um pH alto.

O cloro se dissipa após 24 horas de descanso, mas restam os minerais, inviabilizando o uso de tal água. O ideal é usar água da chuva ou destilada (esta, entretanto, pode acarretar grandes custos se você possui uma grande coleção). Apesar disso, vários colecionadores vêm utilizando água de torneira com sucesso.

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3.3 Umidade
Quase todas as plantas carnívoras necessitam de ambientes bastante úmidos para crescerem (principal exceção: o Drosophyllum). Algumas, como certas espécies de Nepenthes, necessitam de umidade quase 100%; outras não são tão exigentes. O ideal é que essas plantas fiquem em estufas, aonde a umidade é maior.

Felizmente, nem todas exigem uma estufa ou terrário, podendo ser cultivadas no quintal de casa (mas proteja-as de ventos fortes). Um modo de se aumentar a umidade é usar o musgo Sphagnum no substrato da planta. Este, e também o pó de xaxim, demoram muito a secar após terem sido regados, conservando a umidade por mais tempo.

Para algumas plantas (por exemplo, a Dionaea, várias espécies de Drosera, Sarracenia, etc.) é imprescindível que se coloque embaixo do vaso um prato cheio de água (aconselhamos que se coloque o musgo junto, para evitar eventuais problemas de proliferação de larvas de mosquitos).

Outras (por exemplo, as Nepenthes), no entanto, terão suas raízes apodrecidas (e a planta morrerá, depois) se tal for feito. Muitas espécies de plantas carnívoras entram em dormência no inverno. Nessa época, a umidade deve ser reduzida, deve-se regar menos, como se faz com as plantas ornamentais em geral.

3.4 Temperatura
A faixa de temperaturas à qual as plantas podem ser expostas varia muito conforme a espécie. De modo geral, as que crescem em maiores altitudes toleram (e/ou preferem) temperaturas inferiores às das plantas que crescem em pequenas altitudes. Como muitas espécies de carnívoras necessitam do máximo de luz possível, faz-se necessário deixá-las ao sol.

Contudo, a temperatura do substrato pode elevar drasticamente, e algumas (poucas) espécies necessitam de raízes resfriadas (por exemplo, a Darlingtonia). Logo, torna-se necessário(embora possa não ser suficiente) usar vasos de plástico da cores claras; deixar os vasos ao nível do solo (onde, normalmente, a temperatura é menor); etc.

No inverno, com o decréscimo da temperatura e do período de exposição à luz, muitas espécies passam a”hibernar” ou entram em estado de “dormência”. Nessa época, pode acontecer uma redução da velocidade de crescimento, a planta parar de crescer ou a planta “morrer”, sobrando apenas um hibernáculo (do qual ela “renascerá” na primavera).

Muitas espécies não toleram temperaturas muito baixas no inverno (principalmente geadas), e outras não toleram temperaturas superiores à 40ºC.

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4º passo – Adubação
As plantas carnívoras não necessitam de adubos (químicos ou orgânicos) como as outras plantas, estes produtos são tóxicos para elas. As plantas carnívoras são nativas de ambientes pobres em nutrientes, onde evoluíram por milhares de anos até chegar ao seu estado atual.

Elas são especialistas em absorver os nutrientes das suas presas. Certas espécies se beneficiam de insetos vivos (pois a tentativa de fuga destes ajuda no processo de captura, veja, por exemplo, a Dionaea). Mas se você deixar as plantas no quintal de casa, elas capturarão suas presas sozinhas, sendo desnecessária sua intervenção.

Há, no entanto, relatos de cultivadores que adubaram determinadas plantas carnívoras (usando adubo bastante diluído em água, algo em torno de 1/8 do normal). Embora não tenham morrido, foi notado um efeito indesejado nas plantas: elas “se tornaram menos carnívoras”, isto é, passaram a produzir mais folhas comuns e menos “armadilhas”, o contrário do que acontece quando a planta digere presas.

5º passo – Controle de pragas e doenças
Por mais incrível que possa parecer, essas plantas também são atacadas por alguns insetos (sendo que estes deveriam ser alimento). As pragas mais comuns são: pulgões, ácaros, moscas brancas, larvas, lesmas, cochonilhas, etc.

É preferível não aplicar inseticidas nas plantas carnívoras, já que elas são muito vulneráveis à tais produtos, podendo ser por estes envenenadas. E também não “alimente” carnívoras com insetos mortos por inseticidas, é o mesmo que aplicar um inseticida nelas. Há outros modos menos arriscados de combater determinadas pragas que aplicando um agrotóxico (isto vale para plantas ornamentais em geral).

Comece com procedimentos que dificilmente causarão danos às plantas (como arrancar as folhas infectadas, remover manualmente pragas macroscópicas, submergirem água por algumas horas ou dias, etc.), uso de inseticidas orgânicos, e passe para outros mais fortes (mais arriscados) somente se as pragas não tiverem sido controladas. Assim, um agrotóxico será o último recurso, usado somente se todos os outros recursos falharem.

Também, podem ser problema, os fungos (principalmente em terrários), já que essas plantas crescem em ambientes úmidos, preferidos dos fungos. Para o combate de fungos ou mofo, recomenda-se usar fungicidas que não sejam baseados em Cobre (o mesmo é dito para orquídeas, bromélias, samambaias, etc.).

Uma formulação bastante perigosa e cancerígena é o Benomyl. Sempre tome as devidas precauções (vestir luvas, máscara, etc.) ao aplicar agrotóxicos – alguns deles podem causar graves danos à saúde se utilizados incorretamente.

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5º passo – Controle de pragas e doenças
Por mais incrível que possa parecer, essas plantas também são atacadas por alguns insetos (sendo que estes deveriam ser alimento). As pragas mais comuns são: pulgões, ácaros, moscas brancas, larvas, lesmas, cochonilhas, etc.

É preferível não aplicar inseticidas nas plantas carnívoras, já que elas são muito vulneráveis à tais produtos, podendo ser por estes envenenadas. E também não “alimente” carnívoras com insetos mortos por inseticidas, é o mesmo que aplicar um inseticida nelas. Há outros modos menos arriscados de combater determinadas pragas que aplicando um agrotóxico (isto vale para plantas ornamentais em geral).

Comece com procedimentos que dificilmente causarão danos às plantas (como arrancar as folhas infectadas, remover manualmente pragas macroscópicas, submergirem água por algumas horas ou dias, etc.), uso de inseticidas orgânicos, e passe para outros mais fortes (mais arriscados) somente se as pragas não tiverem sido controladas. Assim, um agrotóxico será o último recurso, usado somente se todos os outros recursos falharem.

Também, podem ser problema, os fungos (principalmente em terrários), já que essas plantas crescem em ambientes úmidos, preferidos dos fungos. Para o combate de fungos ou mofo, recomenda-se usar fungicidas que não sejam baseados em Cobre (o mesmo é dito para orquídeas, bromélias, samambaias, etc.).

Uma formulação bastante perigosa e cancerígena é o Benomyl. Sempre tome as devidas precauções (vestir luvas, máscara, etc.) ao aplicar agrotóxicos – alguns deles podem causar graves danos à saúde se utilizados incorretamente.

carnívora 7

6º passo – Métodos de Propagação
Nem todos os métodos funcionam para todas as espécies (há, por exemplo, espécies que podem ser propagadas apenas por sementes). Alguns têm alta taxa de sucesso, outros, muito baixa. Em geral, os métodos de reprodução vegetativa resultam em uma planta adulta em bem menos tempo que se propagada por sementes.
* Por sementes: algumas plantas necessitam ser polinizadas, outras polinizam-se sozinhas; colha as sementes quando a haste floral e a flor ficarem bem secas (isto é, quando o fruto estiver formado); para alguns gêneros, semeie logo após colhidas, outros (como Sarracenia) necessitam de um período de alta umidade e baixas temperaturas (chamado de “estratificação”) para simular o inverno. Para semear, jogue as sementes sobre um substrato úmido e forneça bastante luz e umidade.
* Por folhas: retire uma folha saudável da planta (junto com o máximo de pecíolo possível) e deixe-a sobre um substrato úmido, novas mudas devem brotar após algum tempo (aplica-se à algumas espécies de Drosera, de Genlisea e à Dionaea).
* Por armadilhas: o mesmo procedimento para cortes de folhas, acima descrito (aplica-se à algumas poucas espécies de Genlisea).
* Por raízes: retire um pedaço das raízes e siga o mesmo procedimento para as folhas (aplica-se à algumas espécies do gênero Drosera).
* Por estacas: corte um pedaço do caule contendo duas folhas, corte 1/3 das folhas; forneça água e umidade até que se formem novas raízes (aplica-se às Nepenthes).
*Por divisão: divida o rizoma (aplica-se à espécies dos gêneros Sarracenia e Heliamphora) ou a planta inteira (aplica-se à algumas espécies de Drosera e Pinguicula) em duas partes.
* Por brotos laterais: retire brotos laterais da planta mãe e plante-os em separado (aplica-se somente às bromélias, no caso, Brocchinia e Catopsis.

6º passo – Replantio
O replantio é necessário quando:
1. A planta tornou-se grande demais para o vaso em que está plantada (isto é, as raízes estão sendo danificadas),
2. O substrato começa a se decompor (principalmente o musgo),
3. Deseja-se propagar a planta (dividindo as raízes, no caso).

Ao replantar, tome cuidado para não danificar as raízes, posto que algumas carnívoras possuem raízes muito frágeis e delicadas. Para muitas, a melhor época para o replantio é o início da primavera, pois as plantas estão voltando a crescer ativamente, e têm energia para se recuperarem de eventuais choques que o replantio possa causar-lhes.

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