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platycerium wallichii

A maioria das espécies da Samambaia Platycerium é de fácil cultivo

A maioria das espécies da samambaia Platycerium vive nas Regiões Tropicais, aqui no Brasil o seu cultivo é relativamente fácil devido ao clima que é bem favorável, parecendo muito com o habitat onde vivem.

São plantas extremamente exóticas, chamando sempre muita atenção aonde se encontra, pode ser cultivada em varandas, jardim de inverno, em qualquer local onde tenha bastante luminosidade, planta-se também em troncos de árvores ou em vasos.

Na natureza ela tem como suporte os troncos das árvores, são consideradas verdadeiras epífitas. Tanto na natureza como em cultivo doméstico o seu crescimento é bem lento, possuindo uma fase de crescimento geralmente no começo da primavera e outra de repouso sempre no inverno.

Água
De modo geral o ideal é deixar o substrato sempre meio úmido, mas não encharcado, pois isso poderá favorecer o apodrecimento da raiz e consequentemente a morte da planta. Muitas pessoas cultivam com sucesso, sempre deixando secar o substrato para depois molhar novamente.

Eu particularmente deixo o substrato sempre úmido, principalmente na fase de crescimento, diminuindo bastante a rega na época do inverno. Na natureza muitas espécies têm uma estação molhada e outra seca bastante pronunciada, mas fica difícil em cultivo tentar dar estas condições, o ideal é diminuir a rega quando observar que o crescimento vegetativo parou.

Temperatura
A maioria das espécies vivem bem em temperatura entre 30 a 21ºC que é o ideal, mas no inverno podem aguentar temperatura até abaixo de 10ºC, algumas espécies até 0ºC sem qualquer efeito prejudicial. O mais sensível ao frio é o Platycerium ridleyi, que aguenta temperatura mínima em torno de 10ºC.

Luminosidade
As samambaias Platycerium gostam de áreas bem iluminadas, mas nunca sol direto, que pode provocar queimaduras nas folhas, o ideal é em torno de 70 a 60% de sombreamento.

A única espécie que quando bem adaptado pode receber sol direto é o Platycerium veitchii, na natureza vive em blocos de rochas onde recebe luz solar o dia todo. Todas as espécies apreciam uma boa ventilação, quase todas as espécies em seu habitat natural vivem no alto das arvores, recebendo sempre uma leve brisa.

Umidade
Todos os Platycerium vão bem quando cultivadas em local de umidade alta, em torno de 60% é o ideal, mas muitos cultivam em locais com nível de umidade bastante baixo, tendo também grande sucesso no seu cultivo. Mas algumas espécies são bem exigentes quanto a esse requisito.

Meio de crescimento
Como são plantas epífitas, elas crescem em meio orgânico, na natureza elas vivem grudadas nos troncos das árvores e retiram seu nutriente através da decomposição das folhas, galhos que caem atrás das folhas de proteção. O ideal são as placas de xaxim, mas como estas samambaias arbóreas estão em via de extinção, podemos usar outros materiais.

Muitas pessoas principalmente na Europa e EUA, plantam os Platycerium em tábuas de madeiras, usando como substrato o sphagnum, este é um musgo muito usado na floricultura, pois retém bastante umidade. Atualmente estou cultivando desse modo, obtendo bons resultados, também podem ser usado pedaço do tronco de árvores já seco, dando um efeito visual muito bonito.

Adubação
O ideal é usar adubo líquido, misturando com a água de regar, pelo menos uma vez ao mês, o sphagnum praticamente não tem nenhum nutriente por isso é importante o uso de adubo para um bom desenvolvimento.

Muitos usam a dosagem NPK 20-20-20, atualmente também esta sendo muito usado um adubo de liberação lenta, Osmocote, que são bolinhas cheias de adubo que vai sendo liberado lentamente,

Resumidamente, pode se dizer que os Platycerium são plantas muito versáteis e pouco exigentes, dando sempre um bonito visual em qualquer lugar que ela esteja presente.

beijaflor

aralia elegan

Nome científico: Dizgotheca (Aralia) elegantíssima
Nome popular: Arália, Arália-elegante, Falsa-arália
Espécie: Araliaceae
Família: Araceae

Rega: É muito tolerante à seca que à rega em excesso. Deixar secar a terra ligeiramente entre duas regas. Diminuir regas no Inverno.

Cultivo: Proteger do vento. Fertilizar a cada 15 dias no período de crescimento (Primavera / Verão). A base tende a perder as folhas com o envelhecimento. Nesse caso deve avançar-se uma poda de rejuvenescimento. Cortar botões terminais para a manter frondosa e favorecer a ramificação. Preferem vasos ajustados ao tamanho onde se sintam apertadas.

É uma planta ornamental, nativo da Oceania – Nova Caledônia, cultivada pela sua folhagem, que apresentam um aspecto mais delicado, com folhas divididas em numerosos folíolos dispostos de forma aproximadamente circular na extremidade de delgados pecíolos. Em interior estas plantas tropicais raramente excedem 1,80 m de altura, com uma largura de cerca de 50 cm.

Gosta de luz intensa mas não da incidência direta dos raios solares. O calor é essencial (temperaturas mínimas mesmo durante o período de repouso: 16ºC), bem como umidade.

Frutifica nos meses de agosto, setembro e outubro, contendo em 1 kg de sementes aproximadamente 310.000 unidades.

A germinação ocorre em 20 -40 dias, dependendo dos substratos ou mistura de propagação adotado.

barrinha de borboletinhas

Fatsia japonica

Nome Científico: Fatsia japonica
Nome Popular: Arália-japonesa, Fátsia, Arália
Família: Araliaceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene

A arália-japonesa é uma planta arbustiva, de folhagem decorativa, que chama a atenção por ser uma das poucas espécies arbustivas próprias para locais semi-sombreados. Seu caule é ereto, de textura semi-lenhosa, com ramagem esparsa e crescimento rápido. Quando cultivada ao ar livre é capaz de alcançar quatro metros de altura e largura, envasada no entanto, geralmente não ultrapassa um metro. Suas folhas são grandes, profundamente lobadas, palmadas, de cor verde-escura, com margens denteadas e muito brilhantes. As inflorescências surgem no outono e inverno, são do tipo umbela, terminais, com numerosas flores brancas e pequenas, de importância ornamental secundária. Os frutos são pequenos, globosos e negros.

A arália-japonesa é uma planta de folhagem vistosa e aspecto tropical, que facilmente pode ser contrastada com outras plantas de texturas e cores diferentes, criando efeitos paisagísticos interessantes em locais semi-sombreados do jardim. Além disso, é uma excelente folhagem para interiores bem iluminados, quando plantada em vasos grandes. Ocorrem ainda outras duas variedades da planta: Uma de crescimento compacto, a “Moseri”, e outra com folhas variegadas de creme ou branco, a “Variegata”.

Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar do aspecto delicado, a arália-japonesa é uma planta bastante rústica. Prefere o clima subtropical, sendo tolerante ao frio, geadas leves e à salinidade de regiões litorâneas. Não resiste ao sol forte do meio-dia, sofrendo queimaduras nas folhas. Em invernos rigorosos deve ser protegida por lonas ou levada para estufas. Exige pouca manutenção, que se restringe à fertilização durante o crescimento e podas para controle e renovação da folhagem. Multiplica-se por sementes, alporquia e estaquia dos ramos.

inseto

bambu-mosso

Você pode cultivar bambu dentro de sua sala ou na varanda do apartamento, já pensou? Parece incrível, mas dentre as cerca de 1.300 espécies de bambu existe uma que não forma touceiras, pode ser cultivada como planta isolada em vasos ou jardins e, ainda, resulta num visual muito exótico e interessante, obtido com técnicas especiais de cultivo. Estamos falando do bambu-mossô (Phyllostachys pubescens), que ganhou destaque nos últimos tempos com seu caule tortuoso e curvilíneo.

Pertencente à família das Gramíneas, o bambu-mossô é originário da Ásia. Aqui no Brasil, ele pode ser cultivado em qualquer região do Brasil, pois se adapta bem a qualquer tipo de clima.

O formato tortuoso do caule deste bambu não é natural, é obtido com a ação da técnica e da arte das mãos humanas. Ao que parece, tudo começou em função do próprio porte da planta, que na natureza chega a atingir 10 metros de altura. Para obter uma planta de menor porte, foi desenvolvida uma técnica para flexionar o caule do bambu-mossô e, assim, reduzir seu tamanho.

A técnica, descrita rapidamente, é a seguinte: quando a planta ainda está se desenvolvendo, retira-se as bainhas do caule (ou seja, as “cascas” que o revestem). Essa operação deixa o caule mais flexível e maleável, permitindo que ele possa ser conduzido com facilidade. Daí, é possível amarrá-lo e puxá-lo para a posição que desejamos, prendendo-o a algum suporte lateral. Após surgirem as primeiras folhas, a planta mostra sinais de que está entrando em sua fase de amadurecimento. É o momento em que o caule vai enrijecendo e assumindo o formato obtido com a amarração. Depois que assume definitivamente esse formato, a planta pode ser transferida para o local definitivo. Essa técnica é que cria as apreciadas curvaturas que caracterizam os caules do bambu-mossô e lhe dão uma aparência de “escultura”.


Dicas de cultivo

Luminosidade: O ideal é o cultivo sob sol pleno, mas o bambu-mossô também pode ser cultivado em ambientes internos, próximo a uma grande janela ou à porta de vidro da sala, por exemplo, onde receba bastante luminosidade natural.

Solo: Recomenda-se solo fértil e com boa drenagem. A mistura de solo deve receber 1 parte de composto orgânico ou húmus de minhoca para aumentar a fertilidade.

Plantio: No jardim, o plantio deve ser feito em covas de 40 x 40 x 40 cm. Para o plantio em vasos, recomenda-se escolher os de bom tamanho, com diâmetro de 40 a 50 cm.

Regas: Não exagerar na quantidade nem na freqüência. Em média, regar uma vez por semana é suficiente.

Adubação: Aplicar fertilizante NPK 10-10-10, seguindo as orientações da embalagem, a cada 3 meses.

Dica: A planta se reproduz lançando os brotos a partir de um caule subterrâneo (colmo). Para evitar que o bambu-mossô se alastre pelo jardim, recomenda-se separar o colmo e plantá-lo, se desejar, em outro local.

barrinha de flores