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Beladona

Nome científico: Amaryllis belladonna.
Família: amaryllidaceae.
Também conhecida por: Amarilis, Var.; Beladona; ou Sogras e Noras
Altura: 30 cm (60cm. max.).
Originária: África do Sul, de uma zona rochosa do Cabo.

Planta de exterior e semi-sombra, apesar de também gostar de sol direto.
Fica linda, plantada em redor de troncos de árvores velhas onde o nascimento das flores dá um toque muito especial.

É muitas vezes encontrada em canteiros e vasos colocados perto de casa, onde o seu adocicado cheiro envolve as casas, e aqueles que passam perto dela.
Dá folhagem em Março que se mantém alguns meses sem flor alguma. Esta folhagem seca, e lá para Setembro ou nos meses seguintes surge uma haste com a bela e aromática flor da beladona que nasce sem uma única folha.
Neste período o bolbo fica dormente.
Os bolbos são grande com 5 a 10 cm. de diâmetro (Atenção que podem ser confundidos com cebolas e são extremamente tóxicos).

É uma planta rústica e quase que não precisa de cuidados se estiver plantada livre no campo, mas em jardim ou quando em vasos, regue moderadamente até aparecer as folhas e depois regue generosamente até as folhas secarem. Depois deixe a terra seca, no período de repouso.

Deve ser plantada em grupo para maior impacto visual.
Transplante-a de dois em dois anos em Outubro, usando qualquer terra de boa qualidade para vasos, e deixando a ponta superior do bolbo a descoberto.
Reproduza-a pela remoção de bolbilhos ao transplantar que nascem agarrados ao bolbo principal.
A Beladona foi introduzida no século XVIII para o cultivo na Europa.
O nome de Amaryllis deriva das “Écloga” de Virgílio, do grego αμαρυσσω (em latim amarysso) que significa “brilhar”
O nome “Sogras e noras”, aplicado sobretudo no Alentejo em Portugal onde é muito comum, dá-se por estas flores estarem, normalmente, de costas viradas umas para as outras.

regador  e flores

Comfrey-Symphytum-officinale-irelan

É uma belíssima planta herbácea vivaz pertencente à família das borragináceas, que pode crescer até 1 metro de altura e um diâmetro equivalente, de forma muito rápida.

Comum na Europa, exceto na região mediterrânica, surge no nosso país em alguns jardins e hortas, onde é cultivada de forma a tirar partido das suas inúmeras características: em consociação com outras plantas hortícolas, melhora a produção e a qualidade, por melhorar a disponibilidade de fósforo e potássio, além de poder proporcionar sombra, o que se revela, por exemplo, nos morangueiros.

Rica em cálcio, potássio, fósforo, ferro e magnésio, possui uma relação C/N semelhante ao composto curtido (9,8/1)!!!; O chorume fermentado obtido a partir das folhas fermentadas acelera a compostagem.

Prefere solos leves, úmidos e bem drenados, embora se adapte a qualquer tipo de solo desde que não encharcado, situação que pode levar ao apodrecimento e morte da planta.

Desenvolve-se bem ao sol embora prefira situações de meia-sombra.

Gosta de ser bem irrigada de Verão e desenvolve-se muito rapidamente, produzindo uma enorme massa foliar.
Resistente ao frio, floresce entre Maio e Junho e as suas sementes ficam maduras entre Julho e Agosto. As flores são cor-de-rosa, em grande número, hermafroditas e polinizadas por abelhas.

Pode tornar-se invasiva pois possui um sistema radicular muito profundo e difícil de erradicar, mesmo pequenas porções de raiz no solo podem dar origem a novas plantas. Convém por isso escolher um local definitivo para a plantar, não se adaptando à permanência em vaso ou floreira por muito tempo, a não ser em contentores grandes e bem drenados.

A propagação pode fazer-se por sementeira no Outono ou Primavera ou por divisão durante toda a Primavera/Verão.

O enraizamento de caules herbáceos também é possível nesta altura.
Pode ser atacada por doenças como a ferrugem e o míldio, que podemos combater removendo as folhas atacadas e podando sistematicamente a planta, de forma severa, já que reage rapidamente, produzindo novas folhas em abundância.

Os caracóis também representam um problema, mas nalguns casos esta situação pode transformar-se em vantagem, já que a planta representa uma excelente “armadilha” para os apanhar em grande número.

O confrey foi usado ao longo da história enquanto planta medicinal, no tratamento de vários problemas.

As partes mais utilizadas são a raiz e as folhas, sendo a raiz, a partir dos 2 anos de vida, mais ativa.

É especialmente utilizada no tratamento externo de cortes, contusões, entorses, eczemas, psoríase, fraturas de ossos, etc…

A planta contém uma substância chamada alantoína, que acelera o processo de cicatrização de feridas e é reepitelizante, sendo muito utilizada para acelerar a formação de calo ósseo depois das fraturas. Esta substância é já sintetizada pela indústria farmacêutica e utilizada numa enorme panóplia de fármacos e cosméticos. Contém também mucilagens que atuam como hidratantes e anti-inflamatórias.

Não deve ser utilizada durante a gravidez ou aleitação nem aplicado externamente sobre feridas abertas.

Existem muitas espécies e variedades de Confrey, uma das mais comuns é a Bocking 14, pela sua elevada disponibilidade em alantoína e potássio, embora seja menos interessante enquanto planta comestível.
Nos últimos anos é cada vez mais procurada para agricultura ou jardinagem biológica, onde deve ter um lugar de destaque, pois pode facilmente substituir a aplicação de fertilizantes de síntese, algo muito difícil de conseguir com qualquer outra planta.

borboletinha

Oxalis deppei
Nome científico: Oxalis deppei ou O. tetraphylla speciosa
Transplante: Março
Desponta: Abril a Maio
Floresce: Depende da espécie mas é mais intenso de Junho a Agosto
Semeadura: Semear em aglomerado
Altura: 30 cm
Luz: Prefere o sol e semi-sombra
Originária: América do Norte, México.
Solo:Prefere terra normal e não calcária

Existem inúmeras variedades de trevos, com flores de varias cores e formatos, existem inclusive com flores dobradas que se parecem com pequenas rosas. Uns mais selvagens do que outros, mas todos de uma delicadeza ímpar.

Existem também vários tipos de folhagem, com marcações distintas e colorações exóticas, tons de roxo, por exemplo.

Muitos pensam que não,  mas o trevo mais popular é sem duvida o trevo de quatro folhas pela sua simbologia de sorte. Pode ser comprado em inúmeras lojas de especialidade e também em floristas.
Multiplica-se por bolbos, separando os tubérculos laterais da planta ao mudá-la
No Inverno apenas deixar secar até morrer, altura em que fica dormente, guardar à sombra e suspender as regas; quando os dias voltarem a ficar longos e soalheiros, trazer novamente para o sol e voltar a regar, rapidamente as pequenas e frágeis folhas aparecerão e posteriormente as belas flores.
Pode-se secar as folhas do trevo da sorte (o de quatro folhas) pressionando o trevo entre folhas de papel dentro de um livro e deixando ficar ou com um ferro de engomar “passar” o trevo entre folhas de papel vegetal.

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