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A espécie conhecida popularmente como rabo-de-dragão é da família Asparagaceae. Há registros de que as primeiras mudas de rabo-de-dragão forma encontradas na América do Norte, em todo o seu território. Mais tarde, a espécie foi também encontrada no México, em grandes quantidades. Muitas dessas plantas forma encontradas nas áreas desérticas do país.

Além de ser uma bela espécie, com formato exótico e apreciada por diversos designers de exteriores, o rabo-de-dragão possui uma adaptabilidade a lugares inóspitos mais do que eficiente, podendo, então, ser bastante resistente a diversos locais, climas e condições ambientais diversas. Tendo o local pouca água ou não, a conhecida também por dasilírio pode crescer facilmente, sem maiores problemas.

As folhagem da espécie também é uma das responsáveis por seu formato exótico. Suas principais características deixam o design da espécie ainda mais atrativo para quem deseja usar a planta como um objeto de paisagismo. As folhas em si são suculentas, fibrosas, lineares, com margens cobertas de espinhos bastante pontiagudos e extremidades espigadas para dar um formato mais exótico a toda a folhagem. Porém, é preciso ficar bem atento ao plantio da espécie quando for manusear os espinhos. Use sempre luvas para proteger as mãos.

Flores
Poucos sabem, mas a espécie também possui flores que contribuem para as suas funções paisagísticas também. Porém, as flores só começam a desabrochar quando a espécie já está bem madura, ou seja, já sendo adulta. A floração costuma ocorrer no verão: a melhor época para que o rabo-de-dragão esteja repleto de suas inflorescências eretas de coloração branca-creme.

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Decoração em jardins
Não é a toa que os paisagistas amam decorar o seu jardim com esta planta. Suas folhas que podem crescer bastante e com tonalidades fortes contribuem e muito para um ambiente mais agradável.

O aspecto simétrico de sua construção no geral, e também suas flores fazem com que essa seja a planta preferida para decorar quintais e jardins, sejam eles pequenos ou grandes.

Se o gramado estiver bem cuidado e se desejarem que a espécie seja o ponto focal da sua decoração exterior, forme pequenos grupos, maciços ou use a espécie como planta isolada na grama.

Jardins desérticos
Como a espécie é a principal componente dos desertos mexicanos e também de outros lugares do país, nada como usa-la em um jardim que tenha este mesmo aspecto para decorar.

Elas se dão muito bem com outras espécies xerófitas como cactáceas, agaváceas e crassuláceas. Coloque-as em canteiros forrados por pedriscos que a sua decoração desértica estará bastante semelhante àquelas presentes pelo México inteiro.

Além de tantas opções envolvendo a espécie, ela ainda pode ser cultivada em locais menores como vasos e jardineiras que poderão ser dispostos em varandas, pátios ou qualquer outro lugar bem ensolarado, já que precisa de sol pleno para se desenvolver bem.

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Cultivo
A planta deverá ser colocada sempre em presença do sol para se desenvolver e este é o primeiro passo para o seu cultivo adequado. Além disso, as mudas precisar estar dispostas em solo fértil. Não se deve esquecer de enriquecer bem a terra com muita matéria orgânica.

O solo deverá ser perfeitamente drenado e a irrigação constante, apenas nas estações de seca ou nos primeiros meses de plantio, quando as mudas da espécie ainda estão jovens e ainda não tem capacidade de armazenar completamente uma grande quantidade de água.

Uma dica importante é nunca encharcar o solo durante a irrigação, já que a espécie não tolera tal ato. É preciso também ficar atento ao seu modo de desenvolvimento, já que é bastante suscetível à podridão no colo e raízes.

Em regiões de clima muito úmido e chuvoso  a espécie não costuma desenvolver muito bem. Por isso, evite planta-las nesses locais onde a terra fica constantemente molhada.

Nestes casos é aconselhável colocá-los em vasos nestes casos, sempre protegendo a espécie da água excessiva. A perda do seu crescimento é praticamente certa quando se insiste no plantio em lugares encharcados.

Outra característica muito importante da espécie é que, por ser adaptável ao clima desértico, pode tolerar de temperaturas entre -6°C até 50°C. Sua multiplicação e consequente propagação é feita através de sementes.

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Tapeinochilos Ananassae

A Tapeinóquilo é uma planta pertencente à família Costaceae e sua origem é a Malásia e a Austrália e tem o ciclo de vida perene.

Trata-se de uma planta tropical, herbácea e rizomatoza, com ciclo de vida perene, com folhagem e florescimento ornamentais. O porte dessa planta é médio e pode chegar a alcançar entre 1,5 a 2,5 m de altura.

A planta conta com hastes que emergem de rizomas subterrâneos. Os ramos principais da tapeinóquilo são de um tom marrom, verticais, semi-lenhosos e parecidos com ramos de bambus.

Já as hastes secundárias dessa planta são verdes, curvas e na forma de um arco espiral bem gracioso. As suas folhas têm um tom verde e são elípticas e glabras.

O florescimento da tapeinóquilo acontece durante a primavera e o verão, despontado dessa planta inflorescências que tem a forma de cone, também são basais, eretas e com inúmeras brácteas cerosas que tem uma tonalidade vermelho-brilhante.

As flores são amarelas e delicadas, alguns paisagistas comparam a inflorescência da tapeinóquilo a um abacaxi. Aliás, foi esse fato que rendeu o nome científico de Ananassae para essa planta.

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Cultivo
Quando bem adubada e irrigada, essa planta pode produzir flores o ano todo e por isso mesmo é bastante utilizada por paisagistas. A sua folhagem exuberante e as suas inflorescências vermelhas chamam muito a atenção e assim ajudam a decorar diversos espaços.

A tapeinóquilo valoriza principalmente jardins que tem inspiração tropical, maciços, bordaduras, canteiros e muitos outros ambientes. Uma boa opção para suavizar construções como cercas e muros.

As flores dessa planta tem longa duração e assim pode ser utilizadas como flor-de-corte para criar lindos arranjos.

O cultivo da tapeinóquilo é feito sob sol pleno ou então a meia-sombra, o solo deve ser fértil, profundo, drenável e enriquecidos com matéria orgânica. A irrigação deve ser feita constantemente.

Os climas mais interessantes para essa planta ser cultivada é o tropical, subtropical, de preferência locais quentes, úmidos, mas que sejam arejados.

É uma planta que não suporta longos períodos de estiagem ou mesmo baixas temperaturas. As fertilizações devem ser feitas anualmente com adubos ricos em matéria orgânica.

A planta que exige pouca manutenção e que não exige podas ou mesmo replantio. A multiplicação dessas plantas deve ser feita por divisão de touceiras ou mesmo pela separação de poções do rizoma.

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A Tapeinóquilo no Brasil
É uma planta bastante utilizada no Brasil devido ao seu grande valor ornamental, pelo fato de ser uma planta que gosta de um clima quente se dá muito bem nas regiões serranas do Ceará em especial nas áreas do Maciço do Baturité. Nas condições climáticas do Ceará essa planta começa a produzir inflorescências comerciais em até seis meses depois do plantio.

Em geral essa planta é cultivada com objetivos comerciais que incluem a comercialização das suas inflorescências e hastes para compor arranjos florais.

A Tapeinóquilo é uma planta que gosta e precisa de regiões tropicais e subtropicais, forma touceiras que evitam o ressecamento que é provocado pelo vento. É importante que haja umidade suficiente para que essa planta se desenvolva.

Porém, um grande risco que o produtor de tapeinóquilo enfrenta é a suscetibilidade da planta a doenças, tais como:

Antracnose
A Antracnose é a principal doença que acomete os tapeinóquilos cultivados comercialmente no estado do Ceará. Uma infecção que pode ser bastante severa principalmente no período de chuvas que acontece do mês de janeiro ao mês de junho.

Os primeiros sintomas que essa doença produz na planta incluem pequenas manchas escuras nas extremidades das brácteas das plantas. Essas lesões escurecem de forma rápida e acabam causando a morte de toda a bráctea.

A doença é causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides e pode ser controlada com o uso de oxicloreto de cobre (3 g do produto comercial/litro de água) juntamente com a mistura de clorotalonil + tiofanato metílico ou com o carbendazim (1 mL do produto comercial/litro de água).

Nos períodos de mais chuva é importante realizar pulverizações semanalmente. Ao primeiro sinal dessa doença é importante ter uma prática de cuidados e ficar de olho para que a planta não fique toda infestada.

Depois de avançar a doença pode criar necrose terminal nos ramos da planta. O agente etiológico é um Rhabdovirus que tem partículas baciliformes que medem de 70 a 300 nm.

Em geral esse vírus é transmitido por insetos hemípteros e por isso mesmo o envolvimento de insetos na disseminação da doença não devem ser descartado.

As principais medidas para controlar a doença quando ela se manifesta é eliminar as plantas que infectadas e também fazer o plantio de mudas que são reconhecidamente sadias. Todo cuidado é pouco quando se trata de evitar a disseminação de uma doença n essas plantas.

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Faixa Clorótica
Outra doença que pode acometer essas plantas é a Faixa Clorótica que consiste no aparecimento de faixas escuras alternadas com faixas mais claras nas folhas. Essa doença se torna facilmente visível quando se compara as folhas afetadas com as folhas sadias. O crescimento das folhas infectadas também é menor bem como o das inflorescências também. Quando os primeiros sintomas aparecem é necessário agir imediatamente.

Podridão Basal
As plantas tapeinóquilos adultas podem apresentar uma doença conhecida como Podridão Basal em que murcham e tombam. Essa doença se caracteriza por lesões úmidas na base dos caules seguidas de um tipo de podridão. Estudos que isolaram tecidos internos das raízes e da zona de transição entre tecidos sadios e infectados do caule encontraram como causa da doença o fungo Fusarium SP.

Trata-se de uma doença que está sendo mantida sob controle através da eliminação das plantas infectadas e também através de um trabalho mais eficiente de drenagem do solo que evita criar um ambiente favorável para o desenvolvimento do fungo.

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A lofantera que também é conhecida como chuva-de-ouro é uma árvore considerada ornamental decídua, de uma bela floração, esta que é composta de belos cachos pendentes com uma floração dourada, e pertence à família Malpighiceae e originária da América do Sul – Brasil.

Possui um porte médio de crescimento, atingindo em torno de 5 a 10 m de altura. A planta possui um tronco bastante elegante, apesar de ser um pouco tortuoso, podendo ser de característica simples ou múltipla, conta com uma casca cinza esverdeada.

É importante salientar que a sua copa é arredondada, contando com um tamanho de mais ou menos 4 m de diâmetro. Normalmente a planta possui uma copa em formato cônico ou ainda piramidal.

Seus ramos possuem uma coloração em tons azuis claros, estriados e pequenos calos avermelhados.

A lofantera conta com uma série de cicatrizes foliares que são bastante aparentes, e as folhas deverão aparecer em coloração verde escura, glabras, simples, e ainda com nervuras bem marcadas.

As suas flores são amarelas, e se reúnem em inflorescências pendulares. Seus frutos surgem como tipos de cápsulas e tem uma floração que acontece do mês de março a agosto.

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Onde é utilizada
Esta planta possui uma grande utilização paisagística, e conta sempre com uma aparência espetacular quando está florida. A planta ainda apresenta um crescimento bastante moderado sendo bastante adequada para a realização do plantio isolado ou também em grupos, procurando assim embelezar tanto parques como jardins, fazendo parte ainda de suas áreas degradadas, e ainda principalmente se estiverem próximas aos rios e também lagos. A sua madeira possui uma coloração de mediana a escura, além de alaranjada e compacta, comumente utilizada para construção civil, além de marcenaria e ainda carpintaria.

Este tipo de planta deve ser cultivada em sol pleno, fértil, úmido além de enriquecido com matéria orgânica. É uma planta considerada tipicamente tropical e ainda não se desenvolve bem nos climas mais frios, se multiplica através de sementes.

A lofantera sendo plantada de forma isolada ou também em pequenos grupos é um centro da atenção no seu jardim, durante toda a sua floração. Além disto, no resto do ano a planta não fica para trás, já que oferece uma boa sombra fresca apesar de não ser muito densa. É uma planta que inclusive pode ser cultivada nas calçadas já que não tem raízes consideradas agressivas.

Contando com todas as suas qualidades ornamentais este tipo de planta é bastante cultivada para fitoterapia, contando assim com um grande destaque na medicina chamada de Ayeurveda.

Suas propriedades deverão incluir antes de mais nada a desintoxicação e ainda toda a depuração do organismo. Uma dica muito importante e valiosa é que a chuva de ouro possui propriedades bastante tóxicas por isso deve ser cultivada muito longe de crianças e animais domésticos, por isso caso seja consumida deverá ser acompanhada de muito perto pelos médicos.

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Cultivo
Esta é uma planta que precisa ser cultivada através de sol pleno, além de solo fértil, que seja enriquecido de matéria orgânica e seja irrigado de forma regular. A chuva-de-ouro também se adapta bastante em climas considerados subtropicais e tropicais de montanha.

Assim que ela estiver com a sua plantação bem estabelecida este tipo de planta tem uma grande capacidade de tolerar grandes períodos de estiagem. Este tipo de plantação se multiplica através das sementes, estas que precisam passar por um processo de quebra de dormência para que exista uma melhor germinação.

Este processo pode ser feito através de uma extração física das sementes ou ainda um processo de imersão em uma solução de ácido sulfúrico por no máximo 20 minutos. Com este processo você terá as sementes disponíveis para plantar, e elas então deverão ser deixadas de molho na água por algumas horas ou de um dia para o outro antes de ser realizado este plantio.

Utilização na decoração
A chuva-de-ouro é uma planta bastante simples e também muito delicada. Suas pequenas flores de coloração amarela deverão servir principalmente de complemento para decorar buquês, utilizar em decorações, ou ainda ser utilizada em buquês de noiva.

A sua beleza é bastante exposta. Uma dica interessante é que esta planta se adequa muito melhor nos vasos que possuem uma boca estreita, devido aso formatos de seu caule.

Precisa de umidade, por isso pode ficar em vasos de planta com terra para planagem e arranjos que durará por muito tempo. Pode ainda ser acompanhada nos buquês dos famosos dinheirinhos.

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Indicação para o uso medicinal
Como indicações para a utilização medicinal desta planta, a chuva-de-ouro  é bastante utilizada para prisão de ventre, intoxicações, dores de cabeça, ansiedade, febre, artrite, problemas de nervos, hemorragias, refluxos ácidos, além de reumatismo, infecções de pele, envenenamentos, além de outras doenças.

Além disto, tem como propriedades o relaxamento, serve como excelente emoliente, depurativa, além de desintoxicante, considerada como purgativo, estimulante para a vesícula biliar e ainda age otimamente como vermífugo. Para estas finalidades é interessante utilizar as sementes, como as polpas dos frutos, as folhas e também as raízes.

Este é um tipo de planta que além de decorar, faz bem para a saúde em muitas indicações além de servir como enfeite. Nas eras mais antigas, esta planta tinha um aroma diferenciado, o que atualmente não possui, ou em raros casos possui levemente. E por isso ela era muito utilizada na parte de trás das portas das casas para afastar os demônios, energias ruins e ainda pessoas que são mal intencionadas.

Por ser uma planta que chama muito a atenção até hoje ela possui destaque no mercado de floricultura e também de chás, a lofantera pode ser encontrada já em floração, em brotos ou até mesmo em sementes para plantação, assim que cultivada ela irá germinar facilmente pois se adapta ao terreno desde que não seja ácido, e com isto dentro de no máximo um ano você terá bonitas flores coloridas no seu jardim.

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