Apesar de ser um gênero pequeno, com apenas três espécies; Esse gênero é pequeno, possuindo apenas três espécies: A Rhynchostylis coelestis, a Rhynchostylis retusa e a Rhynchostylis gigantea que é a mais comum e valorizada.
Embora o nome sugira o contrário, é uma planta de pequeno a médio porte. Em relação a outras, suas flores são maiores e em menor quantidade, aparecendo nas cores, rósea, branca e vermelha.
A Rhynchostylis gigantea é a espécie mais encontrada em nossas coleções e possui no Brasil, muitos clones dignos de qualquer coleção.
Proveniente da Ásia, ela é encontradas em florestas secas, deciduas ou semi-deciduas, semelhantes a savanas, do nível do mar até aproximadamente 700 m de altitude.
É uma planta monopodial, de folhas largas e inflorescência pendente, facilmente diferenciadas das Rhynchostylis coelestis (folhas finas e inflorescência ereta) e da Rhynchostylis retusa (folhas finas e inflorescência pendente, geralmente mais longa e fina que a da gigantea).
Suas flores de agradável perfume, são mais frequentes no período do outono e inverno, com pico no mês de julho (para a nossa região). É cultivada geralmente, em cachepot, com frequentes adubações, pois não possuem um período de repouso evidente e regas copiosas sempre que secas. Excelente espécie para os iniciantes.
As orquídeas Rhinchostylis são plantas de porte algo elevado, mas que havendo espaço, é imprescindível em qualquer coleção, pela beleza das suas hastes florais, com muitas flores densamente dispostas e de colorido intenso.
São conhecidas e muito e apreciadas pelo vistoso cacho pendente de muitas flores densas e curvas, as espécies do gênero Rhynchostylis têm como destaque o encanto e a durabilidade da floração, que pode chegar a 60 dias. É uma planta rústica e bastante resistente.
De grande valor ornamental, e as condições climáticas brasileiras são bem favoráveis para seu cultivo, uma vez que apreciam calor e umidade. Nas regiões Norte e Nordeste, apresentam ótimo desenvolvimento, já no Sul e Sudeste, onde as temperaturas são mais baixas, podem ter crescimento lento. É muito gratificante de serem cultivadas.
As flores possuem um diâmetro de cerca de 3 cm, enquanto a haste floral pode medir até 30 cm de comprimento e a planta alcança até 30 cm de altura.
A Ryhnchostylis coeleste tem como principal característica a haste floral ereta com mais de 25 flores de tonalidade azul-violácea em cada estrutura. Além disso, seu perfume adocicado é bastante apreciado.
Já á Rhynchostylis retusa, por ser pendente com flores menores, é pouco encontrada.
As Rhynchostylis se desenvolvem bem em locais de clima quente, com boa umidade e sombreamento mediano. Vale lembrar que ambiente úmido não é o mesmo que molhado.
O excesso de umidade pode matar os exemplares, já que propicia o surgimento de doenças. O ideal é regar duas vezes ao dia, pela manhã e à noite, sempre molhando folhas e raízes, mas evitando o encharcamento do substrato. No inverno, a rega deve ser reduzida, no entanto, sem deixar as plantas secarem por completo para que não fiquem desidratadas.
O sombreamento também merece atenção. Se as orquídeas ficarem diretamente expostas ao sol, apresentarão aspecto amarelado e o crescimento poderá sofrer alterações. O correto é deixá-las em local de luminosidade mediana.
A melhor forma de cultivar as Rhynchoestylis é em cachepots de madeira. Em relação ao substrato, o esfagno é muito utilizado já que mantém a umidade. Os exemplares devem ser manuseados com cuidado, uma vez que suas raízes são bastante frágeis.
Quando o cachepot se torna pequeno, é preciso transferi-la para um maior.
O replantio deve ser feito a partir da emissão de novas raízes. É possível percebê-las através das pontinhas verdes nas extremidades das raízes já existentes. Quando elas começarem a surgir é hora de replantar.
A adubação deve ser feita com NPK 20.20.20 pulverizada por toda a planta, a cada 15 dias para um desenvolvimento saudável. Inseticidas ou fungicidas podem ser aplicados em períodos mais úmidos. No entanto, um especialista deverá ser consultado.