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Cattleya spp

As catiléias estão entre as orquídeas consideradas mais bonitas e populares. Sendo assim, por este e outros motivos são as preferidas para a produção de híbridos comerciais da moda.

Suas flores são bastante grandes e vistosas, contando com um aspecto volumoso e elegante, surgindo sempre durante a primavera ou o outono.

São rizomáticas e possuem um pseudobulbo alongado e bastante intumescido, com uma ou duas folhas que também deverão ser rígidas e intumescidas. A partir do momento que você adquirir uma catiléia florida, procure manter sempre esta planta dentro de casa, próxima de uma janela que seja bem iluminada.

Procure ainda regar sempre que o substrato secar. Suas flores são muito duráveis se forem cuidadas desta maneira.

Quando a sua flor murchar e secar, procure removê-la juntamente com a sua haste floral cortando assim com uma tesoura esterilizada. A partir deste processo você poderá ainda replantar a sua orquídea caso seja necessário.

As catiléias costumam ser em sua maioria, epífitas, desenvolvendo-se sobre os troncos das árvores. E por este motivo poderão ser cultivar sobre as árvores, inicialmente amarradas com barbante ou sisal.

Elas podem até mesmo serem cultivadas em vasos preferencialmente de barro, madeira ou mesmo cerâmica, estes bem forrados com pedriscos para que aconteça uma perfeita drenagem.

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Seu substrato poderá ser composto de uma mistura de cascas de árvores, carvão vegetal, cascas e fibras-de-coco, entre outros materiais próprios para as epífitas. Procure não enterrar o rizoma, ele deverá ficar sempre no substrato.

Deverão ser cultivadas á meia sombra, com regas frequentes no verão e ainda reduzidas no inverno. A adubação deverá acontecer de forma suave e também diluída, de preferência orgânica, com a utilização de, por exemplo, tortas-de-mamona, farinha-de-ossos, entre outros compostos. É possível que atualmente encontremos adubos próprios para orquídeas que acontecem através de uma liberação lenta.

Multiplicação da Catiléia
Esta deverá se multiplicar por divisão da planta, preservando assim pelo menos 3 pseudobulbos para cada mula, com rizoma e raízes. Procure evitar subdividir demais as plantas, pois elas poderão até mesmo ficar muito fracas.

Comercialmente elas poderão ser multiplicadas por meristema, através de uma avançada tecnologia laboratorial que permite a produção em grande escala de diversos clones de uma mesma planta.

Sem dúvida alguma, as enormes flores e duráveis deste gênero contribuem de forma considerável para desenvolver a orquidofilia. Uma das características das espécies deste gênero é de serem muito variáveis, tão diversificadas que a maioria das vezes temos dificuldades em saber se irão pertencer a esta ou a aquela espécie.

Algumas das espécies possuem diversas dezenas de variedades e centenas de clones. O interesse que despertam é tão grande que cada nuance de suas cores, manchas, pintas ou forma é minuciosamente observado e também descrito como taxonomistas e aficionados que costumam se dedicar com afinco a esta atividade, valorizando assim muito as raras variações de cores e padrão que cada uma destas espécies tão variáveis são capazes de produzir.

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Dedicam-se ainda apaixonadamente a cruzar espécies de flores grandes e redondas buscando assim a perfeição.

É bastante natural que o sejam já que se trata de flores que sejam tão magníficas. O gênero costuma ser tão valorizado, que existem livros que tratam exclusivamente de cada uma das espécies e suas variações.

Eram vendidas no passado algumas variedades por verdadeiras fortunas, e hoje graças ao trabalho dos orquidófilos amadores e também profissionais, através do cruzamento de clones de forma e cor excepcionais, muitos dos antigos clones perderam o seu valor e plantas de ainda maior qualidade, são razoavelmente acessíveis a qualquer tipo de colecionador.

A melhoria existente destas várias espécies vem atingindo um nível tal que já se poderá as comparar a longa genealogia dos híbridos com relação de pais, avós e ainda bisavós famosos.

Algumas destas flores são tão perfeitas que vão até mesmo perdendo a sua semelhança com as plantas encontradas na natureza de cores comuns, pequenas ou até mesmo levemente caídas ou tortas.

Cultivar uma verdadeira catiléia de forma apenas razoável como as que eram encontradas antigamente no mato está se tornando uma verdadeira raridade.

Cattleya

Sua aparência
Através da sua aparência, podemos dividir grosseiramente as suas espécies em dois grupos principais, as chamadas bifoliadas e as unifoliadas.

Além desta óbvia diferença citada acima, as unifoliadas em regra costumam ter um porte muito menor, seus pseudobulbos são ovalados e lateralmente achatados, normalmente possuem uma menor quantidade de flores mas estas são bem maiores.

Suas folhas também se apresentam em formato maior. As bifoliadas possuem os peudobulbos cilíndricos que poderão ultrapassar um metro de comprimento em algumas espécies, e poderão apresentar flores menores e também mais estreitas, apesar disto de foram geral elas aparecem em grande quantidade e com mais substância. Suas folhas são menores e mais largas bem como ovaladas.

Todos os exemplares se apresentam com folhas coriáceas, exceto em muito poucos casos, a floração deverá se dar ao alto do pseudobulbo a partir de uma espata.

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As flores que possuem até 10 cm de diâmetro, costumam desabrochar de 1 a 20 a partir de uma inflorescência que emerge de um invólucro protetor, chamado de espata na base da folha.

Durante o ano todo existem espécies floridas. Estas que deverão contar com um labelo livre da coluna e em algumas trilobado, e então abraçando a coluna e em outras se aparecem simples. Em todos os casos o labelo costuma ser bastante colorido e vistoso.

Muitas das vezes poderá apresentar cores diversas dos demais segmentos florais. As flores deverão apresentar quatro polínias e poderão ser inclusive muito perfumadas. Com toda esta descrição certamente você já sabe da beleza e da grande procura da Catléia para os botânicos e amantes de flores em geral.

outono

Nymphaea Caerulea

A ninféia-azul é uma planta pertencente à família das Nymphaeaceae. Essa família agrupa 75 espécies, sendo elas: plantas aquáticas, perenes (plantas que possuem ciclos de vida longos), rizomatosas (são plantas que emitem raízes com gemas-rizomas, dos quais podem brotar novas plantas) e que possuem folha e flores flutuantes.

A planta pertence à divisão das plantas angiospérmicas, isto é, faz parte dos grupos que possuem flores, e esta por sua vez é uma das principais características da ninféia-azul, pois são flores muito bonitas.

Também é conhecida pelos seguintes nomes: lírio-d’água; adargas-de-rio; boleira-branca; figos-de-rio; golfão-branco e nenúfar-azul.

A ninféia-azul é um vegetal que teve a sua origem no continente africano, mais precisamente na África do Sul.

É conhecida a bastante tempo no continente africano, pois os egípcios antigos já a conheciam pelo nome de loto-azul e também por loto-egípcio ou por lírio-sagrado-do-nilo (rio egípcio bastante conhecido).

Nymphaea-Caerulea-two

Atualmente, existem varias espécies de ninféias, sendo que algumas delas sofreram mutações genéticas, com as plantas da espécie que estão espalhadas por diversos locais deste planeta.

A ninféia-azul é um tipo de planta herbácea que possui o caule macio e normalmente apresentam crescimento rasteiro, tem por característica ser uma planta aquática e apresentar um ciclo de vida perene (no reino vegetal, planta que possuem ciclos de vida superiores a dois anos, são consideradas perenes, isto é, possuem um ciclo de vida longo).

A ninféia-azul é uma planta de pequeno porte, e atinge uma altura que vai de 10 cm a 30 cm. O tamanho médio da planta é de 15 cm. A ninféia-azul apresenta um diâmetro médio de 80 cm.

A ninféia-azul possui uma bela folhagem, flutuante e que apresenta um tamanho considerado grande. As folhas possuem a cor verde, são lisas e muito brilhantes.

Elas possuem um formato meio que arredondado, com um corte na base. As bordas das folhas da ninféia-azul são irregulares e são um pouco onduladas. Outra característica das folhas da ninféia-azul é que as mesmas são ligeiramente enroladas.

Possuem persistência caduca, isto é, são folhas que caem da planta. Esse processo de queda das folhas ocorre normalmente no inverno e em épocas de maior frio.

Nymphaea Caerulea456

As flores da ninféia-azul normalmente começam a surgir na primavera e continuam surgindo até o período do verão. Possuem uma cor azul e apresentam em seu centro estames (são os órgãos masculinos das plantas que produzem flores) de coloração amarela.

Elas apresentam um belíssimo aspecto, sendo bastante bonitas e vistosas e normalmente ficam solitárias. As flores dessa planta costumam ficar abertas pelo período de uma semana.

De uma maneira geral, nas regiões mais frias, quando chega o inverno, as folhas e flores da ninféia-azul tendem a desaparecer, e a planta volta a brotar e florescer quando chega a primavera.

A ninféia-azul é uma planta que produz frutos que apresentam sementes viáveis, e essas sementes podem ser utilizadas para a reprodução da espécie.

Cultivo
A ninféia-azul é um tipo de planta que aprecia regiões que possuem um clima tropical, por isso normalmente é cultivada em locais que sejam quentes, por isso ela deve ser cultivada a sol pleno, no entanto, ela é uma planta que se adapta a regiões com clima equatorial, temperado e subtropical com facilidade.

Cuidado para não confundir a meia sombra, com locais que sejam de sombra plena, pois quando cultivadas sob sombra constante, a ninféia-azul tende a não crescer e florescer. Na meia sombra, a planta já não floresce normalmente, crescendo de forma tímida e modesta.

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Além disso, apesar da planta gosta do clima quente, ela pode ser cultivada em locais que possuam o clima mais ameno, pois ela consegue tolerar um pouco de frio.

A ninféia-azul por ser uma planta aquática, deve ser cultivada em locais que apresentem lodo ou espelho d’ água para que floresça e cresça vigorosa.

É interessante que seja verificado o Ph da água em que a ninféia-azul está sendo cultivada, pois ela não tolera águas alcalinas. O ideal é que a água apresente um Ph neutro.

A ninféia-azul é uma planta que possui um nível médio de manutenção. Tanto que não é necessário realizar podas na plantal, bastando que sejam retirados os excessos da planta caso ela ultrapasse a área que tenha sido delimitada para o seu cultivo ser realizado.

A ninféia-azul pode ser cultivada em diversos locais como tanques, vasos (ideal que fiquem submersos), lagos ornamental e espelhos d’água. Caso o plantio seja feito em vasos, é interessante que fique submerso ou direto no lodo.

A ninféia-azul se caracteriza por viver em locais com pouca profundidade de água. É uma planta que precisa de substrato fértil e devido a esse fato pode ser realizada a fertilização artificial do local de cultivo da espécie, podendo ser utilizado como fertilizantes os do tipo NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), precisando apenas que seja tomado o devido cuidado de verificar se no local de cultivo exista  peixes.

Caso isso ocorra, evite realizar adubações mais pesadas, pois os produtos utilizados na fertilização tem a capacidade de matar os peixes.

Devido a sua grande beleza, a sua forma e as suas flores, a ninféia-azul pode ser utilizada com fins ornamentais nos locais em que forem cultivadas.

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Multiplicação e propagação da ninféia-azul
A propagação pode ocorrer de duas formas: pela divisão dos tubérculos e pela germinação de sementes. A pessoa que cultiva a ninféia-azul pode realizar a propagação em qualquer época do ano, independente do período.

A propagação por germinação das sementes ocorre de forma espontânea, pois as sementes caem na agua e germinam naturalmente no seu habitat.

A propagação pela divisão dos tubérculos é um método de reprodução assexuada que ocorre através do corte de pequenas partes com raízes e ramos para que esses pequenos tubérculos sejam plantados em outro local e tenham condições de gerar uma nova planta.

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A ócna é uma planta que pertence à família das Ochnaceae, que se caracterizam por serem plantas angiospérmicas que compreendem em torno de 600 espécies de arbustos e árvores, típicos de regiões que apresentam climas tropicais e subtropicais.

Essa planta também é popularmente conhecida por Mickey (parecem com as orelhas do famoso rato da Disney, o Mickey Mouse), principalmente nos Estados Unidos. A ócna é uma planta nativa da costa leste da África do Sul.

É uma perenifólia, possuindo uma textura lenhosa, é decídua e apresenta ciclo de vida perene (são plantas que possuem ciclo de vida longo).

Apresenta o florescimento e a sua frutificação com características ornamentais. A ócna é um tipo de planta xerófita, isto é, ela é uma planta que não precisa de muita agua para sobreviver.

Caracteriza-se por ser um arbusto de médio porte, que atinge em média uma altura que varia de 1,20 m a 2,40 me. Às vezes ocorre das plantas ultrapassarem a altura média, chegando a transformar-se em uma pequena árvore (arvoreta) quando chegam aos 6,00 m de altura.

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O caule da ócna é delgado, apresentando uma casca lisa e possuindo  coloração castanha e galhos ramificados. Seus galhos são cobertos por pontos claros e que apresentam saliências.

Quando as folhas são novas elas apresentam uma coloração bronzeada e com o passar do tempo elas passam a ter a coloração verde e brilhante.

As flores da ócna apresentam coloração amarelada, são delicadas, efêmeras e comumente aparecem na primavera ao longo dos ramos dos galhos da planta. Elas têm a característica de atrair alguns animais, como por exemplo: as abelhas e as borboletas.

Após a primavera, as flores caem, no entanto o cálice persiste, e com o passar do tempo ele se torna vermelho e vistoso, sendo a grande beleza desta planta. Junto ao cálice fica o receptáculo floral, hipertrofiado e de coloração vermelha, com os frutos que se encontram em desenvolvimento. Essa combinação resulta em um conjunto bastante exótico e curioso.

Os frutos da ócna se caracterizam por serem bagas ovoides (ovais), que possuem a cor verde no inicio e depois passam a ter a coloração preta quando estão maduros e são muito atraentes para as aves.

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Eles se caracterizam por serem bastante brilhantes e por nascerem em suas sépalas, todos encostados. À medida que vão crescendo, se torcem para parte de trás e assim ficam afastados um do outro.

O colorido que possuem esses frutos, concede a ócna um aspecto interessante, bonito e exótico, que chamam a atenção das pessoas durante as semanas em que a planta está no processo de frutificação.

As sementes se espalham pela ação dos pássaros que são atraídos pelos frutos da espécie.

O cultivo da Ócna
Essa planta é considerada fácil de ser cultivada. Ela é uma planta típica de clima tropical, no entanto ela se adapta a regiões que apresentam clima subtropical, equatorial e temperado.

A espécie deve ser cultivada a pleno sol, ou no máximo a meia sombra. A ócna não é uma planta exigente quanto ao solo. O solo para seu cultivo precisa ser humoso, com boa capacidade de drenagem, e deve ser enriquecido com a aplicação de material orgânico. É interessante que sejam feitas regas de forma regular.

A ócna é um tipo de planta que gosta do calor e da umidade, por isso ela floresce e cresce de uma forma mais apropriada quando cultivada em regiões que estão livres de clima extremamente frio e que não tenha geada. No entanto, tem a capacidade de resistir a geadas leves.

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Reprodução
A ócna é uma planta que se reproduz de duas formas: através de suas sementes ou por estaquia.

Na multiplicação por sementes, estas devem ser colocadas para germinação ainda frescas, sem nenhum tipo de armazenamento. A germinação de suas sementes leva em torno de 06 semanas. A multiplicação por sementes pode ser feita pela ação humana, no entanto quem ajuda bastante a ócna a se multiplicar são os pássaros que se alimentam de seus frutos e acabam espalhando as sementes.

Na multiplicação por estaquia, são formadas estacas com os ramos semi-lenhosos. Esses ramos utilizados na formação das estacas precisam ter folhas e raízes para que quando as estacas forem colocadas em outros locais, elas tenham a capacidade de gerar uma nova planta. De uma forma geral, as estacas são postas pra enraizar na época da primavera e do verão. Devido a facilidade de propagação da ócna, ela pode acabar se tornando uma planta invasiva.

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A utilização da Ócna
Esse belo e gracioso arbusto, que apresenta a copa arredondada é bastante utilizada no paisagismo, devido as suas características ornamentais. Pode ser utilizada de diversas formas no paisagismo e composição de jardins: isolado ou em grupos.

Quando cultivado em grupos, pode formar renques, pois além de possuir uma bela formação natural, a ócna é uma plana apta e tolera podas com o intuito de formação. Quando é podada após a época da frutificação, é estimulada que a planta passe a apresentar um aspecto mais denso, o que permite que seja dado o formato desejado a planta.

A ócna é uma espécie excelente para produzir cercas vivas, apresentando grande resistência ao vento. É também uma planta que pode ser cultivada em vasos. Esse tipo de cultivo geralmente acontece nos locais de clima temperado, pois nesses locais a planta fica exposta ao ar livre nos períodos mais quentes e nos períodos mais frios ela é protegida, sendo cultivada em ambientes interiores.

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