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Rhynchostylis gigantea

Esta é uma planta de porte algo elevado, mas que, havendo espaço, é imprescindível em qualquer coleção, pela beleza das suas hastes florais, com muitas flores densamente dispostas e de colorido intenso.

Pertence à família Orchidaceae  e originária de uma vasta região asiática, distribuída por vários países como a Birmânia, Tailândia, Malásia, Laos, Camboja, China, Vietname, Filipinas e Bornéu.

Desenvolve-se de forma epífita em florestas de baixa altitude, até aos 700 m, apresentado um desenvolvimento monopodial, tal como a generalidade das vandáceas.

Esta espécie exige temperaturas elevadas durante o ano todo. Em cultivo, desde seja controlado o excesso de umidade, as temperaturas poderão descer até cerca dos 14º C durante a noite, sem danificar a planta.

Seu cultivo deve ser em um cesto suspenso, com substrato para epífitas, de boa granulometria.

Regar e fertilizar frequentemente nas estações mais quentes do ano (usando sempre doses pouco concentradas de adubo), reduzindo drasticamente no Inverno, sobretudo quando as temperaturas são baixas.

Rhynchostylis coelestis

Rhynchostylis

Rhynchostylis Retusa Beauty

Apesar de ser um gênero pequeno, com apenas três espécies; Rhynchostylis coelestis, gigantea e retusa, possui grande destaque nas coleções, pela facilidade de cultivo, grande quantidade de flores e variedade de cores e formas.

A Rhynchostylis gigantea é a espécie mais encontrada e possui no Brasil, muitos clones dignos de qualquer coleção.

São plantas monopodiais, de folhas largas e inflorescência pendente, facilmente diferenciadas das Rhynchostylis coelestis (folhas finas e inflorescência ereta) e da Rhynchostylis retusa (folhas finas e inflorescência pendente, geralmente mais longa e fina que a da gigantea).

Suas flores de agradável perfume, duram aproximadamente 15 dias e são mais frequentes no período do outono e inverno, com pico no mes de julho (para a nossa região). São geralmente cultivadas em cachepot, com frequentes adubações, pois não possuem um período de repouso evidente e regas copiosas sempre que secas. Excelente espécie para os iniciantes.

janela florida

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Um dos problemas de quem viaja para longe é deixar as plantas sem cuidado por longos períodos de tempo. Mesmo com soluções de produtos auto irrigáveis que temos hoje no mercado, que tal ter algumas plantas que se dão bem sem muitos cuidados?

O que são e como são os cactos
Os cactos são perfeitos nesse sentido de serem (quase) independentes. Como são originários de ambientes quentes e áridos, resistem bem a ambientes estressantes.

Por conta disso, exigem pouca irrigação, fertilização e manutenção, como veremos a seguir. São 84 gêneros e 1400 espécies nativas das Américas e são frequentemente utilizadas como plantas ornamentais e na agricultura.

A fotossíntese do cacto acontece no caule e é nele que a água é armazenada. Outra característica notável é a presença de uma substância cerosa na superfície do caule que faz com que a água não se espalhe pela superfície, escorrendo ao invés disso e indo direto para a terra para ser absorvida pelas raízes. Com a evolução, as folhas se tornaram espinhos, que por sua vez não são venenosos, mas ainda podem machucar.

Cactos como objetos de decoração
A aparência grosseira dos cactos cria um lindo contraste em ambientes modernos. Diversas combinações de espécies podem ser colocadas dentro de um mesmo vaso (mini-jardins) ou compor jardins elaborados com ótimos resultados, dada a diversidade dessas plantas.

Isso acontece, pois existem diversas espécies e a grande maioria possui flores e frutos. Essa última característica também atrai pássaros quando os cactos são cultivados em ambientes externos.

cactos

Cultive cactos agora mesmo!
Cultivar cactos pode ser bastante divertido e você corre o risco de ter quase uma centena dessas pequenas plantas espalhadas pela casa. Vejamos 10 passos para um correto cultivo:

1 - Escolha um prato ou tigela rasos. Em ambientes úmidos opte por vasos rasos de cerâmica, pois este material poroso faz com que a água evapore mais rápido.

2 - Tenha terra para cactos, cascalho ou areia, adubo com nitrogênio e fósforo.

3 - Escolha seu cactos preferidos. Algumas dicas de espécies para cultivo em casa: figueira da Índia, alfineteiro e rebutia.

4 - Coloque seus cactos na terra usando luvas para não se machucar. Aperte a terra ao redor dos cactos apenas o suficiente para que ele fique em pé.

5 - Coloque uma camada de cascalho ou areia sobre a terra ao redor do cacto.

6 - Coloque a planta em um lugar quente de modo que receba sol de quatro a seis horas por dia. A ausência de sol faz a planta não florir. Não deixe ele em locais abafados.

Mammillarial

7 - Molhe os cactos uma vez por mês até a água sair pela drenagem do vaso. No inverno não regue, pois o cacto entra em repouso e a água pode facilitar o desenvolvimento de bactérias e fungos.

8 – Fertilize-o com o adubo diluído em água durante a primavera e o verão.

9 - Faça o replantio quando observar que o desenvolvimento está lento. Isso é sinal que as raízes não têm espaço para se desenvolver ou que o substrato está esgotado.

10 - Caso você identifique alguma praga como cochonilhas ou pulgões, apenas retire a planta do vaso e limpe com uma escova macia e sabão neutro até eliminar todos os vestígios. Deixe então ele secar por cinco dias e depois replante-o em um novo vaso com um novo substrato.

Cactos parecem complicados, mas não são. Siga essas dicas de cultivo que certamente sua planta irá vigorar e decorar sua casa.

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