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A mil-cores é uma das espécies de planta da família das Phyllanthaceae que teve origem nas Ilhas do Pacífico e na Polinésia. Seu ciclo de vida é perene, ou seja, floresce todo o ano. Pode chegar até 1,20 m de altura, tamanho tradicional dessa planta.

Como a mil-cores ocorre em outras localidades além das de origem e devido a isso, pode ser encontrada com outros nomes, como: arbusto-da-neve, folha-de-seda, pão-nosso-de-cada-dia e breinia.

A mil cores recebeu esse nome devido à coloração de suas folhas que são bem diversificadas. Podemos encontrar a mil-cores em verde, branco, creme, rosa e vermelho, sendo todas misturadas e uma destas predominando, mas sem regra.

O seu formato é sempre oval. Diferente das folhas, as flores da mil-cores são um pouco insignificantes e raramente existe florescência. Elas não são usadas para ornamentos ou arranjos como frequentemente são feitos com as outras flores e ficam com uma espécie de segundo plano na planta.

A planta apresenta frutos, mas eles não são também tão destacados. De fato essa é uma planta onde as folhas ganham o destaque maior. Os frutos possuem uma coloração vermelha e se apresentam como cápsulas.

É uma planta que caiu no gosto dos paisagistas por ajudar a compor um ambiente muito mais alegre e cheio e de vida. A planta é fácil de ser cultivada e pode ser plantada dentro de casa sem problema.

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Cultivo
O cultivo da mil-cores é muito simples e não exige tantos cuidados desde que seja oferecido as condições ideais de solo e umidade.

Como toda planta, a mil-cores vai precisar de alguns cuidados especiais quanto ao seu cultivo. O ideal é que você plante-a sob a meia sombra, pois a planta não gosta muito de receber a luz direta do sol, principalmente nas horas mais quentes do dia.

Se for cultivada em vasos, deixe a planta cerca de 3 ou 4 horas exposta ao sol, que é o ideal para sua planta crescer bem. Só atente-se nessa exposição porque deve deixar a mil-cores sob a luz do sol somente nas últimas horas do dia.

Procure manter a planta sempre em locais com o clima quente úmido e evitar expô-la ao frio. Então ambientes internos com climatizadores de ar estão fora de cogitação.

Regas
As regas devem ser frequentes, pois essa planta já gosta de solos mais úmidos, porém evite deixar o solo encharcado, pois pode matar a planta ou então ajudar na proliferação de fungos e doenças.  O ideal é realizar regas 2 vezes por semana apenas. O solo deve ser arenoso e bastante rico em material orgânico.

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Fertilização
O melhor para adubar a mil-cores é fazer uma mistura de uma parte de areia grossa de construção, uma parte de terra comum de jardim, uma parte de terra vegetal e uma parte de composto orgânico. Isso fará com que a planta tenha crescimento moderado.

O fertilizante ideal é o do tipo NPK que deve ser aplicado de 3 a 4 vezes por ano, fórmula de 10-10-10. O correto é aplicar 3 colheres de sopa sempre ao redor da planta e nunca junto ao caule para não prejudicar o crescimento. S

e a planta for cultivada em vasos, o indicado é que diminua essa quantidade para também retardar o crescimento da planta. As podas devem ser feitas todos os anos, uma vez apenas e sempre na primavera, pois é quando a mil-cores está em fase mais propícia a crescimento.

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Spathodea Campanulata

A tulipeira pode ser ainda conhecida popularmente como bisnagueira, tulipeira-africana, tulipeiro-africano, árvore-de-bisnagas, espatódea entre outras. A família dessa árvore é a Bignoniaceae e é considerada uma árvore ornamental. É uma planta que se prefere o clima equatorial, tropical e subtropical. A origem da tulipeira é a África.

Trata-se de uma árvore de crescimento muito rápido e com um efeito ornamental. O porte dessa árvore é médio e pode atingir cerca de 24 m. Na África é possível observar alguns exemplares dessa árvore que ultrapassam os 30 m de altura.

O diâmetro do tronco dessa árvore pode variar entre 30 e 50 cm, a sua madeira é clara e mole, a casca é do tipo fina e suberosa. As folhas dessa planta são grandes, opostas e compostas por folíolos (4 a 19) alongados e do tipo oval-lanceolados. A primeira floração da tulipeira  acontece somente depois que ela tem uns 3 ou 4 anos.

As flores dessa árvore têm um tom vermelho-alaranjado ou mesmo amarelo, tudo depende da variedade. Essas flores surgem de inflorescências terminais com muitos botões que vão se abrindo de forma sucessiva e que assim garantem uma floração bastante longa.

O período de floração dessa planta varia de acordo com o local em que ela está. Uma planta que tem frutos que parecem vagens e que tem diversas sementes aladas que vão se dispersando com o vento. Uma árvore que tem a sua copa bem densa e que pode ser bem rústica.

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E uma árvore indicada para espaços que precisam de árvores que cresçam rápido como parques, jardins públicos entre outros. É importante destacar que essas árvores não são boas opções para serem cultivadas próximas a calçadas ou mesmo a construções e tubulações.

As raízes da tulipeira são muito agressivas e por isso podem trazer problemas nessas situações. Uma árvore bastante ornamental e que tem uma beleza singular podendo ser plantada sozinha em gramados extensos ou mesmo junto com outras plantas. Porém, fica o alerta que as suas flores são consideradas venenosas, não se iluda pelo fato de que elas atraem abelhas e beija-flores.

Se você tem crianças ou animais domésticos em casa tome cuidado e não deixe que se aproximem dessa árvore.

Cultivo da tulipeira
Essa planta deve ser cultivada sob sol pleno e o solo deve ser fértil e bem drenado. É importante que o solo seja enriquecido com matéria orgânica para tornar o cultivo dessas plantas mais fácil. A multiplicação dessa planta é feita por sementes e estacas que germinam com grande facilidade.

Nesse ponto é importante ressaltar que devido a sua facilidade de multiplicação a tulipeira pode ser considerada uma planta invasiva. Sendo assim é importante que você fique de olho na quantidade de tulipeiras que estão surgindo no seu jardim.

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Como plantar
1 – Escolhendo o lugar
O primeiro passo para fazer o cultivo da Tulipeira é encontrar o melhor local para o cultivo. O lugar ideal é aquele que é ensolarado, tem solo fértil e conta com um bom teor de matéria orgânica.

2 – Buraco do plantio
Quando você for fazer o plantio da muda deve fazer um buraco maior do que o torrão.

3 – Adubo
Para que o seu cultivo de Tulipeira seja bem sucedido a dica é misturar o adubo animal de curral, em torno de 1 kg, com composto orgânico. Também é interessante colocar 200 gramas de adubo granulado NPK com uma formulação de 10-10-10. Coloque também 100 gramas de farinha de ossos. Misture tudo muito bem.

Como usar esses compostos
Coloque parte desse composto no fundo da cova, coloque então o torrão e complete com a mistura. Coloque também um tutor de sarrafo, amarre com uma corda de algodão na forma de oito. Cuide para não estrangular o caule. Regue bem essa planta.

Plantio em épocas quentes
Quando for fazer o plantio da tulipeira em épocas quentes do ano tenha o cuidado de antes de colocar o torrão com a planta também colocar um balde de água no fundo do buraco. Isso vai ajudar a agregar o substrato ao torrão e assim a água vai provir para a planta.

Nos dias seguintes do plantio no caso de não chover será necessário regar as mudas plantadas. A adubação que é realizada durante o plantio garante que nos próximos anos a planta estará nutrida de acordo com as suas necessidades. Assim não é necessário adubar todos os anos, uma forma bem prática.

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Multiplicação
As mudas da tulipeira podem ser feitas através de técnicas de estacas de ramos, feita com enraizadores, depois que o inverno acabar ou mesmo na estação de chuvas. Para isso retire as estacas de ponteiro, limpe as folhas de base e plante em recipientes que tenham um substrato que seja feito de arroz carbonizado, areia ou vermiculita, sempre mantendo a umidade. Mantenha o cultivo protegido.

Depois de algum tempo você notará que as gemas começarão a se desenvolver, isso é um sinal de que já aconteceu a emissão de raízes. Faça o transplante para recipientes que tenham substrato parecido com esse que foi recomendado. Regue bem e mantenha o cultivo sempre bem protegido.

Quem preferir também pode fazer a multiplicação através de sementes. Para isso a dica é usar terra comum de canteiros ou então de caixotes ou até mesmo de sacos de cultivo.

Pode-se ainda aproveitar materiais descartáveis como caixas de leite longa vida, são ótimas opções para sementeiras de árvores. Para isso corte os dois cantos do fundo da caixa, isso vai tornar possível que a água das regas escoe.

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Uso no paisagismo
Essa árvore pode ser cultivada para efeitos paisagísticos, desde que não fique próxima a construções, pois as suas raízes são agressivas.

Vale lembrar que as suas flores são tóxicas então é importante ter bastante cuidado se decidir cultivá-la. Uma bela árvore que pode trazer um lindo resultado de paisagismo para o seu jardim.

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A trombeta-chinesa é uma planta pertencente à família Bignoniaceae e nativa da Ásia. A espécie é incluída no grupo dos arbustos de pequeno porte e que podem se tornar até trepadeiras graças ao tipo de cultivo utilizado.

É uma planta perene e muito vigorosa, de florescimento decorativo, apropriada para escalar e cobrir árvores sevas, colunas, grades, arcos e caramanchões. Seu tronco é semi-lenhoso e vigoroso, e pode atingir alturas mínimas de 4 a 12,0 m de comprimento.

Folhagem
As folhas da espécie possuem design bem especial e não só por causa de suas flore que a trombeta chinesa é utilizada como um belo enfeite de jardim. Com uma folhagem em tonalidade verde-escura e composta de folíolos ovais acuminados, possui serrilhados nas bordas que acabam por cair quando chega a época de inverno.

Raízes
No caso da trombeta-chinesa, é muito importante ter um certo conhecimento sobre as suas raízes que possuem um comportamento bastante peculiar. As raízes que a planta possui são adventícias e tornam a espécie escandescente.

Por causa disso, a trombeta-chinesa se torna muito ornamental quando fixada em muros por exemplo. Isso tudo por causa da sua característica de trepadeira. Os ramos ficam pendentes e o jardim fica com um aspecto muito bonito para quem quer enfeita-lo bastante.

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Flores
As flores da trombeta-chinesa são as que mais chamam a atenção na espécie, já que são muito numerosas e atraem os insetos polinizadores mais diversos do mundo, especialmente abelhas e borboletas.

As cores alaranjadas que podem se misturar com o amarelado de seu interior. Dependendo da forma de cultivo ou da variante da espécie, as flores podem variar do laranja para o vermelho.

As flores ficam amontoadas ou reunidas nas pontas dos ramos. Elas costumam surgir no outono ou no verão. Por isso, se torna uma ótima opção para estas épocas do ano. Vale lembrar que para uma floração correta e que se desenvolva bem nas épocas corretas, é preciso plantar a espécie com os mínimos cuidados.

A floração da trombeta-chinesa ocorre no verão e outono. As podas, efetuadas no final do inverno, restringem-se aos ramos que já floresceram.

Para garantir maiores floradas, fazer adubações anuais com esterco de gado bem curtido e farinha de osso ou adubo químico NPK 4-14-8.

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Como plantar a trombeta-chinesa
É comum a espécie se desenvolver com os chamados tutores ou fixadores, mais uma vez, por causa das suas características. Neste caso, vale lembrar que a planta pode se dar bem  treliças, cercas, muros, caramanchões e pérgulas. Para os especialistas, a trombeta é uma planta bastante rústica e vigorosa e por isso exige um plantio bastante detalhado.

Em regiões de clima mais frio, a planta parece se adaptar bem. Mesmo assim, é preciso tomar cuidado com as temperaturas ideais para que as flores comecem a se desenvolver. Por exemplo, abaixo de uma temperatura de 15ºC, ocorre a queima dos ponteiros, resultando em menos inflorescências no verão e as vezes durante o outono.

A espécie se desenvolve super bem quando está exposta ao sol pleno, mas também se dá bem com que os especialistas chamam de meia sombra. Por causa disso, a espécie pode ser colocada em vasos para enfeitar os interiores de casas, bem como seus jardins e quintais.

É preciso lembrar-se de manter o solo bem drenado e com bastante matéria orgânica acumulada no mesmo. As ergas devem ser constantes, porém, bem espaçadas. Mesmo com a abundância das regas, evite sempre o encharcamento da terra onde se encontram as mudas de trombeta chinesa.

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Em solos arenosos, a espécie se desenvolve quase que perfeitamente nas condições climáticas ideais. Outro tipo de solo bastante ideal para o crescimento da espécie é o areno-argiloso levemente alcalino.

Para começar a realizar o seu plantio, faça uma cova no solo bem maior do que o seu torrão.  Depois, em seguida, coloque o equivalente a 500 gramas de adubo de aves bastante decomposto, 100 gramas de farinha de ossos e composto orgânico ou húmus de minhoca, misturando tudo muito bem. Coloque o torrão e preencha com terra as beiras da cova aberta. Para isso, use a mesma mistura de húmus descrita logo acima.

Direcionando a planta
Para fazê-la crescer bem no solo já preparado, antes é preciso um tutor apenas para direcionar a espécie para um muro a escolha do jardineiro.  Faça isso se quiser usar a qualidade de trepadeira da espécie para alguma cerca ou um muro qualquer que esteja presente em seu jardim.

Depois de direcionar a planta, não deve esquecer-se de regar bem. Se não chover nos próximos dias, continue regando e diminua essa quantidade quando a época de chuvas começarem a chegar.

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Paisagismo
Existem outros arbustos que estão na moda e a trombeta não é um deles. Por isso, ela ficou esquecida na mente dos botânicos. Com novas abordagens e conceitos atuais, a espécie vem retornando ao mundo do paisagismo.

Os beija-flores e as borboletas que são atraídas pela planta já podem ser um grande indício de seu poder de decoração.

Multiplica-se por sementes e por estacas. Esta planta possui seiva tóxica e torna-se invasiva em determinadas situações.

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