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Gomesa crispa

Gomesa crispa

Habitat: Mata Atlântica, na região sudeste.
Tamanho da planta: 25 cm
Tamanho da flor: 1,5 cm
Clima: Moderado
Encontrada em lugares sombreados e úmidos.
Grau de dificuldade para cultivo: Fácil

Necessita de boa umidade ambiente, porem não tolera umidade excessiva nas raízes, que apodrecem se ficarem encharcadas.
Uma espécie muito freqüente em florestas úmidas.
Floresce entre abril e maio.

A Gomesa é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceæ). São plantas de cultivo muito fácil, extremamente florífera, algumas espécies bastante perfumadas.

Agrupa cerca de treze espécies epífitas conhecidas e mais algumas não esclarecidas. São plantas de crescimento cespitoso, distribuídas pelo sudeste brasileiro, Paraguai e nordeste argentino, normalmente crescendo à sombra das matas úmidas da Serra do Mar e do interior.

Descrição
É um gênero muito próximo de Rodrigueziella, do qual se diferencia, dentre outras características, por serem plantas mais robustas e maiores, com flores cujos segmentos são sempre pálidos, esverdeados, esbranquiçados ou amarelados, com calos do labelo sempre glabros.

A maioria das espécies de Gomesa são muito semelhantes entre si, somente diferenciadas pela estrutura floral, e mesmo por essas algumas vezes com grande dificuldade, exceção feita à Gomesa glaziovii, que pode ser reconhecida pela planta, e poucas outras com características florais bem marcadas.

São plantas de porte médio com robustos pseudobulbos s bifoliados, de perfil oblongo, lateralmente achatados, guarnecidos por bainhas foliares na base. Folhas herbáceas, oblongo-lanceoladas.

O rizoma normalmente é curto, porém mais longo em algumas espécies. A inflorescência é racemosa, arqueada, repleta de pequenas flores, como já mencionamos, verdes, creme, amareladas ou alvacentas, e brota das bainhas dos pseudobulbos dos.

As flores possuem sépalas de margens lisas ou crespas de forma oblongo-lanceolada, as laterais parcialmente concrescidas em algumas espécies e totalmente livres em outras, e um pouco mais compridas que a dorsal, pétalas lanceoladas, labelo mais ou menos unido à coluna, cerca do mesmo comprimento dos outros segmentos florais, sempre de perfil sinuoso com a extremidade reflexa, fortemente arcado no meio, formando um joelho, com o disco completamente glabro apresentando dois calos longitudinais.

joaninha

Epiphyllum anguliger

Nome Científico: Epiphyllum anguliger
Nomes Populares: dama-da-noite, cacto sianinha, cacto zig-zag
Família :
Família Cactaceae
Origem:
México

Cacto epífito de ramos achatados e profundamente lobados, sem espinhos com altura que pode ir até 1,0 m.
O formato de seus ramos deu origem ao seu nome popular de cacto zig-zag.

As flores são grandes, cerca de 15 cm de comprimento, surgem do meio ao final do verão.
Tem pétalas na cor branca a creme, sendo que as mais externas tomam uma coloração mais avermelhada.
Floresce em geral no início do entardecer até a noite, fenecendo ao amanhecer.

São polinizadas por insetos noturnos, atraídos pela coloração clara do centro da flor e pelo intenso perfume que exala.
Pode ser cultivada em todo o país, principalmente em regiões quentes e de poucas chuvas.

Como cultivar
Local de cultivo com sol pleno, mas também cresce bem à meia sombra junto a troncos de árvores.
Como é um cacto que tem a característica de subir pelo tronco das árvores, por vezes perdendo contato com o solo, suas raízes captam a matéria orgânica decomposta sobre cascas e ramos.

Para reproduzir este tipo de substrato poderemos utilizar uma mistura feita de húmus de minhoca, areia e pó de coco em partes iguais.
Antes, proceder à lavagem deste pó, pois a casca de coco contém substâncias fenólicas que podem atacar as raízes das plantas.
Deixe de molho em água, trocando todos os dias, por 10 dias, pelo menos, antes de usar.
Se necessitar periodicamente deste material, processe maior quantidade e deixe depois secar ao sol sobre uma lona, acondicionando o pó já seco em saco plástico, ficará pronto para uso.

Para plantar, usar vaso de tamanho médio ou plantar no solo.
Para preparar o vaso, colocar no fundo brita ou geomanta, por cima areia úmida.
Colocar a mistura citada acima, plantar o cacto e não apertar muito.

Se plantado no solo, fazer a cova, colocar a mistura já citada e plantar, conduzindo os ramos para um tutor, que poderá ser sarrafos em treliça, muros, cercas ou troncos de árvores.
Após o plantio regar bem. Somente espaçar as regas ao notar o início de seu desenvolvimento.

Propagação do Epiphyllum anguliger
Para fazer a propagação deste cacto, usar ramos ou pedaços de ramos.
Cortar com faca ou podão limpo e seco, deixando a estaca sobre jornal até que notar que se formou uma película sobre o corte.

Plantar em substrato de mistura ensinada no modo de cultivo ou em areia somente, mantendo alguma umidade até aparecerem as raízes.
Então, proceder ao plantio.

Também é possível a propagação por sementes.
Recolher os frutos e extrair as sementes, colocando sobre jornal.
Preparar o substrato feito de pó de coco ou casca de arroz carbonizada, areia e húmus de minhoca em partes iguais, peneirar e colocar em sementeiras ou caixotes, alisando e nivelando.
Semear com cuidado, pois as sementes são pequenas.

Cobrir com terra seca peneirada por cima, camada bem fina e regar com cuidado.
Cobrir com plástico e manter a umidade até a emergência.
Retirar o plástico e manter em cultivo protegido até poder ser manuseado.

Transplantar para potes ou sacos individuais com a mesma mistura usada para plantio, conservando sob cultivo protegido.
Somente colocar ao sol quando estiver desenvolvido.

Paisagismo
Este cacto poderia ser mais utilizado no paisagismo, principalmente em regiões mais quentes deste país, sendo difícil encontrar em floriculturas.
Quase sempre amigos fazem troca de mudas, então produtores de suculentas e cactáceas deveriam dar mais atenção, pois além de diferentes e de belas flores, haveria boas perspectivas de comercialização, principalmente durante o verão.

cacto

roridula

Familia: Roridulaceae
Origem África do Sul
Tipo Armadilha: Simbiotico
Dimensão: de 30 a 40cm
Temperatura: 18-30ºC (Verão) 5-15ºC(inverno)
Substrato:  70% de turfa e 30% de Areia
Luminosidade: Direta
Umidade: 50 – 65%
Dificuldade de cultivo: Fácil

A Roridula é uma planta sul-africana, que vive em solos arenosos ao norte da região do Cabo. Com um aspecto vivace semelhante a um arbusto semelhante à drosophylle. Com folha finas e estiradas. Com flores semelhantes a espigas rosas ou brancas de 3cm de diâmetro.

Como apanha as presas
A roridula é capaz de apanhar os insetos com pelos situados nas folhas. Esses pelos, semelhantes aos das Droseras, “fabricam” uma espécie de resina que prende os insetos às folhas.

A Roridula não consegue assimilar os insetos e também não conseguem aproveitar a decomposição dos insetos, como algumas plantas carnívoras.

Então como aproveitam os insetos?
Esta planta carnívoras tem uma característica incrível, vive em simbiose com um inseto! Uma pulga (Pamerida marlothi) cola-se nas folhas e alimenta-se dos insetos que a planta apanha. São os excrementos dessa pulga que a planta aproveita como alimento! Esta característica é realmente incrível e única nas plantas.

Em termos práticos esta planta “mata” uns insetos para poder alimentar outros.
É uma planta carnívora que pode ser pulverizada com adubo para orquídeas, mas muito rara em cultivo.

girassol_borboletas

dionea1

Hoje no mundo existem mais de 600 espécies de plantas carnívoras, algumas já foram extintas e outras correm risco por causa das ações humanas. As espécies mais comuns são as dionaeas, conhecidas pelas suas armadilhas. Elas vivem em ambientes pantanosos, solo ácido e pobre. Na verdade as plantas carnívoras não se alimentam de insetos.

Elas são seres vivos produtores de seu próprio alimento. Mas então o que ela quer com os pobres insetos? Como o solo é muito pobre em nutrientes, ela precisa de nitrogênio, então se adaptou para a captura de insetos e a digestão dos mesmos (através de enzimas digestoras).

As plantas carnívoras são divididas em 3 grupos:
•ativas;
•semi-ativas;
•passivas.

As ativas são aquelas que conseguem fazer movimentos muito rápidos, como por exemplo: as dionaeas possuem duas folhas modificadas chamadas laminas; cada lamina possui 3 a 4 pelos, chamados pelos sensitivos, que quando tocados funcionam como gatilhos ativando a armadilha; se o inseto não morrer, a planta começa a secretar as enzimas digestoras, a digestão demora uns dez dias.

Temos também as urtricularias, que “engolem” os insetos. Suas armadilhas estão localizadas em suas raízes, tem formato de uma bolsa com um orifício por onde o inseto é engolido.

As semi-ativas são as droseras ou as orvalhoras. Isso por que possuem pequenos tentáculos que fabricam um liquido brilhante e pegajoso que prende o inseto e imediatamente começa a liberar suas enzimas. São recomendadas para iniciantes no cultivo de plantas carnívoras.

As passivas são aquelas que não realizam nenhum movimento, são elas as nephentes e sarracenias. Ambas tem forma de jarros que armazenam néctar que atraem os insetos; e com isso os empurram para baixo e os digerem.

Todas as plantas carnívoras têm seu período de dormência, algumas no inverno e outras no verão. Se não forem tomados os devidos cuidados a planta morrerá no período de dormência. O ideal seria colocá-las em uma estufa com temperatura oscilando entre 5 a 18°c durante a época de dormência. Logo apos a dormência, a planta começa a produzir novas armadilhas, isso significa que acabou o período de dormência.

Deve-se por a planta em um local com luz suficiente (direta com sombra parcial) e com um pratinho com água desmineralizada ou diretamente da chuva. Se a planta estiver bem saudável, ela solta um tendão com flores na primavera, mas é preciso retirá-las, pois as flores retiram grande parte de nutrientes a enfraquecendo. Jamais aplique adubos e fertilizantes, pois eles são nocivos às raízes. Procure não ficar brincando com elas, pois isso acaba tornando-a doente. Não use terra convencional, pois possuem muitos nutrientes que são nocivos as raízes.

Não as alimente com pedacinhos de carne, pois possuem muita gordura e isso acaba tampando o sistema vascular da planta. A falta de iluminação pode deixar as armadilhas sem suas cores vibrantes e desfavorece a produção de néctar que atraem os insetos. As plantas carnívoras capturam os insetos sozinhas, não precisa alimentá-las, até por que ela consegue sobreviver sem eles, se for alimentá-las, dê somente insetos pequenos (moscas,pernilongos,etc.) e vivos. Os tipos de solos mais comuns são o pó de xaxim (hoje proibido), esfagno e turfas; areia e esfagno; ou substitutos do xaxim.

Um lugar perfeito para se criar essas plantas são varandas, salas, e até terrarios, desde que vôce as alimente. As plantas carnívoras do gênero nephentes são as únicas que não toleram o “pratinho” com água em baixo, dependendo do tamanho podem ate digerir pequenos pássaros, como a nephente allata, da Indonésia. As droseras possuem folhas em forma de espada, as vezes elas giram e rolam as folhas sobre os insetos.

carnivora