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jardineiras
1. Preparando a jardineira:
Cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.

2. Escolhendo as espécies:
Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes.
Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.).
Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).

3. Plantando:
Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente.

Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na Primavera/Verão e mensalmente no Outono/Inverno.

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propagacao

A propagação consiste na multiplicação das plantas a partir de partes vegetais denominadas propágulos, o que resultará em uma nova planta idêntica àquela que lhe originou (clone). Essa propagação pode ocorrer naturalmente ou por métodos controlados pelo homem. Entre os métodos destacam-se a estaquia, mergulhia, alporquia, enxertia, divisão de touceiras, etc.

Multiplicação por sementes O uso de sementes é o principal método para propagação das plantas anuais e bienais. As sementes são colocadas em substrato próprio, enterradas em uma profundidade correspondente a duas vezes o seu tamanho e então irrigadas utilizando jato leve através de crivo fino. A germinação ocorre melhor em temperaturas entre 20-24 0C.

Multiplicação por estacas (estaquia) A multiplicação por estacas, é aquela na qual se utiliza uma porção do ramo com uma ou mais folhas ou, diretamente, por meio de uma folha. Esse é um dos sistemas de propagação mais utilizados, pois as plantas obtidas por esse método são idênticas à planta-mãe. Conforme a parte da planta utilizada, pode-se diferenciar as estacas em lenhosas, semilenhosas, foliares e herbáceas.

Multiplicação por alporquia Alporquia é um processo de multiplicação de plantas que consiste em induzir um ramo a emitir raízes, quando ainda ligado à planta. Para isso, são feitos alporques, onde são colocados substratos acondicionados para indução de formação de raízes nessa área. No local da alporquia, deve ser retirada a casca, de maneira que fique um anel em torno do ramo. Para o enraizamento, usa-se o esfagno bem úmido, que é aplicado em torno do anel.

Multiplicação por mergulhia A mergulhia é uma variação da alporquia. Encurva-se o ramo até o substrato onde deverá enraizar.

Multiplicação por enxertia Trata-se de um método de multiplicação que utiliza dois exemplares diferentes para formação da muda; o primeiro, que chama-se cavalo ou porta-enxerto, forma a parte radicular; o segundo, que é cavaleiro ou enxerto propriamente dito, originará a parte aérea.

Divisão de touceiras A multiplicação pela divisão de touceiras é feita fragmentando-se um único indivíduo para obter outros exemplares com as mesmas características, retirando-se as mudas.

Multiplicação por bulbos As plantas providas de bulbos multiplicam-se por meio desse material e de bulbilhos que são formados lateralmente ao bulbo-mãe. Esses bulbilhos são retirados e plantados novamente, transformando-se em bulbos normais, destinados ao plantio definitivo.

Multiplicação por rizomas Rizomas são caules subterrâneos dotados de reservas, com nós, gemas e escamas. São mais ou menos cilíndricos e crescem lateralmente formando touceira. As plantas rizomatosas podem ser perenes ou passar por um período de repouso. São multiplicadas arrancando-se a touceira e separando-a por partes. As de repouso são arrancadas e divididas nessa fase.

Multiplicação por esporos É feita em espécies como samambaias, renda-portuguesa e avenca, que apresentam em seus folíolos estruturas cor de ferrugem chamadas soros, os quais contêm esporos. Em condições adequadas, essas estruturas germinam, permitindo a reprodução dessas plantas.

Multiplicação por brotações laterais (filhotes, rebentos) Certas espécies emitem brotações laterais, o que permite propagá-las apenas pela separação dessas brotações. Exemplos de plantas multiplicadas por brotações laterais: Margarida (Crysanthemum leucanthemum); Antúrio (Anthurium andraeanum); Bromélia (Neoregelia carolinae); Agave (Agave americana).


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ROSEIRA
1. Se você não pode plantar uma roseira de raízes nuas de um dia para o outro, proteja-as do ressecamento, enterrando-as numa cova inclinada. A profundidade deve ser suficiente para proteger adequadamente as raízes.

2. Antes de plantar roseiras de raízes nuas, deixe-as no interior de um balde com água. Misture à água um pouquinho de terra: isso manterá as raízes úmidas enquanto você as ajeita na cova.

3. No canteiro preparado, abra covas de 50 cm de profundidade. Encha-as de modo a formar um cone e coloque a muda da roseira sobre ele. As raízes que aparecem logo abaixo do nó de articulação devem ser espalhadas em volta do cone, mas não as force. O nó deve ficar 2,5 cm abaixo do nível do solo, se a sua região for fria, e 2,5 cm acima, se for quente, como no Norte e Nordeste brasileiros. Se você usar um pedaço de tábua como nível, achará a medida indicada com maior facilidade.

4. O preenchimento posterior da cova deve ser feito aos poucos. A cada 10 ou 15 cm, firme a terra com os pés, tomando cuidado para não ferir as raízes.

5. Quando faltarem 7 cm para tapar toda a cova, interrompa a operação e complete o buraco com água (use uma mangueira de fluxo suave). Depois que a água tiver sido drenada, complete o fechamento do buraco.

6. Faça um montículo de terra junto ao caule principal, de modo a proteger o nó de articulação; normalmente ele poderá ter até 20 cm de altura. Você deverá regá-lo com frequência, pois junto ao nó nascerão as gemas.

Limpeza
O excesso de folhas secas impede a passagem da luz solar e portanto prejudica o desenvolvimento das plantas, que ficam abafadas por elas. As folhas secas devem ser retiradas de todo o jardim.

Nos arbustos e plantas envasadas, as folhas e galhos secos ficam presos ao caule, devendo ser retiradas com o auxílio de uma tesourinha de poda, pois são um ambiente ideal para proliferação de pragas e doenças que encontram na primavera as condições climáticas ideais para o seu desenvolvimento.

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viola tricolor

As plantas podem ser divididas nos seguintes grupos, do ponto de vista paisagístico/ornamental. São eles::

Árvore – Constitui toda espécie vegetal lenhosa de tamanho adulto, com altura superior a 4-5 metros. Geralmente não possuem bifurcações que se iniciem na base do caule.
Principais funções:
- Proteger contra ventos fortes
- Proteger contra ruídos
- Dar privacidade a determinado local
- Fornecer sombra
- Contribuir para aspectos estéticos da paisagem.
As árvores podem ser divididas em pequeno, médio e grande porte.

Palmeiras
Constitui espécie cujo tronco é um estipe (único ou múltiplo), encimado por um capitel de folhas.

Arbustos
É toda espécie vegetal lenhosa ramificada desde a base, com altura média de até 4 m de altura. Quanto à luminosidade, existem arbustos de pleno sol, meia-sombra e sombra.

Trepadeira
É toda espécie vegetal de caule semilenhoso ou mesmo herbáceo que necessita de um suporte para se desenvolver. Como seu crescimento pode ser conduzido, as trepadeiras geralmente são utilizadas na formação de cercas-vivas, separação de ambientes, revestimento de muros ou paredes, formação de pérgolas, arcos e treliças.

Elas podem ser:
- Volúveis: quando se enrolam em aspiral no suporte, não possuindo outro tipo de fixação; portanto, não conseguem subir em paredes ou muros por si só, necessitando de suportes adequados;
- Sarmentosas: Quando possuem órgãos de fixação, como gavinha, espinhos curvos, raízes adventícias, etc. Conseguem subir em quase todo tipo de suporte.
- Cipós: Não possuem qualquer tipo de órgão de fixação e nem são volúveis. Possuem caules rígidos, que conseguem subir vários metros sem apoio, até que se vergam pelo próprio peso sobre algum suporte.
- Escandentes: São plantas mais arbustivas que em locais abertos, formam arbustos. Quando plantadas junto a um suporte, seus ramos apóiam se nesse e atingem vários metros de altura.

Forrações
São espécies vegetais utilizadas para promover a cobertura do solo.
As forrações são também plantas herbáceas, usadas para revestir o solo, com a diferença de que não suportam o pisoteio, como os gramados.

Gramados
Os gramados, em particular, representam quase sempre de 60 a 80% da área ajardinada. As espécies de grama, em geral, necessitam de sol pleno ou meia-luz para se desenvolverem bem.

Floríferas
São espécies vegetais cuja característica dominante é a emissão de flores vistosas, colorindo o ambiente criado pela vegetação básica. Podem ser anuais, bianuais ou, em alguns casos, perenes.

Folhagens
São espécies herbáceas, às vezes subarbustivas ou mesmo arbustivas, formando conjuntos específicos em jardins. A característica dominante nesse caso são as folhas, com seus formatos, cores e texturas.

Plantas entouceirantes
São espécies que, por causa do seu crescimento vigoroso, formam touceiras que poderão, posteriormente, em uma fase de propagação, ser divididas e formar novas touceiras.

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