Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Dada a grande variedade de arbustos e trepadeiras que são ideais para a confecção de cercas vivas, uma pergunta frequente feita é: qual planta devo escolher para a minha cerca viva? A resposta: depende do projeto paisagístico de cada um.

Se a cerca viva tem como objetivo ser parte de uma trilha, reta ou sinuosa, ou emoldurar a delimitação da casa  – seja ela uma mureta, grade ou alambrado – recomenda-se escolher arbustos topiados, que podem ser plantados diretamente no solo ou em vasos e cachepots. Os mais utilizados tanto pela beleza quanto pela funcionalidade são os buxinhos (Buxus sempervirens), a azaléia (Rhodondendron x simsii) e a gardênia (Gardenia augusta).

buxinhoBuxinho (Buxus sempervirens)

Se a cerca viva é para oferecer privacidade, proteção e evitar o vandalismo em muros, inibindo a ação de pichadores, as sugestões são arbustos topiados maiores e trepadeiras. Além da azaléia, que pode crescer e ser podada até a altura desejada para este fim, são muito utilizadas a coroa-de-Cristo (Euphorbia milii), por conta dos espinhos e das belas flores, a hortênsia (Hydrangea macrophylla), a trepadeira unha-de-gato (Ficus pumilla) e arecas-bambu (Dypsis lutescens), entre outros exemplos.

areca-bambuAreca-bambu (Dypsis lutescens)

Geralmente, plantas e arbustos para cercas vivas são de fácil manutenção. Necessitam de solo bem nitrogenado (um bom adubo NPK 10-10-10, por exemplo), podas regulares nos períodos de troca de folhagem e regas bem determinadas. Consulte sempre um bom jardineiro.

bird6

preparando o solo

A preparação do terreno é uma das principais tarefas para se obterem boas plantações, quer no jardim quer na horta. A terra deve ser bem trabalhada, para que as raízes das plantas se possam instalar fácil e rapidamente.
Realizando a capina, deve tomar-se o cuidado de eliminar radicalmente as espécies invasoras, principalmente a tiririca, tomando-se o cuidado de não cortar apenas, mas também eliminar as raízes. Retirar restos de construção, entulhos, pedras, etc.

Verificar a existência de formigueiros na área a ser ajardinada. Se forem encontrados, devem ser extintos. O uso de produtos químicos deve ser realizado por um profissional especializado.

Fazer a escarificação que consiste em revolver o solo em toda a sua superfície, a uma profundidade de 20-30 cm, com o cuidado de desfazer bem os torrões e deixar o solo bem solto.
Nessa hora pode-se aproveitar para acrescentar adubo, compostos orgânicos ou elementos que visem melhorar as características do solo (argila, areia, etc.).

Fazer o nivelamento da superfície do terreno que deve ser acertado e corrigido de acordo com os níveis das construções e caminhos existentes ou projetados.

Considerar a necessidade de escoamento das águas de chuva, evitando, assim, a formação de poças ou mesmo o alagamento de algumas áreas do terreno.

No preparo do solo para plantio, pode-se fazer covas, canteiros ou sulcos, dependendo da espécie e da finalidade.

Para o plantio de árvores e palmeiras, é recomendável que a abertura de covas sejam de dimensões 60×60x60 cm, ao passo que para o plantio de arbustos, arbustivas e trepadeiras, as covas deverão ter dimensões 40×40x40 cm. Para o plantio de forrações e espécies herbáceas, geralmente se faz o preparo de canteiros e, nesses, então, são abertas pequenas covas com auxílio de sacho ou pazinha de jardim.

Para a formação de cercas-vivas, recomenda-se a abertura de sulcos, pois o espaçamento de plantio é bastante reduzido.

À terra retirada das covas deve-se misturar o calcário, esterco e adubo (superfosfato simples). Essa mistura deve ser recolocada na cova ou sulco e deixar por 10 a 15 dias. Só então proceder ao plantio.

38430

hortelã
Ao iniciar o cultivo de ervas medicinais, você deve procurar saber as necessidades dessas plantas e providenciar um local adequado para elas. Para plantá-las em canteiros é preciso avaliar as qualidades do solo e a luminosidade do local. Em interiores, você precisa se preocupar também com o tipo de recipiente.

Solo
De modo geral, as ervas apreciam solos fofos e bem drenados. Os de consistência argilosa são ideais para os canteiros, mas convém que você acrescente um pouco de farinha de ossos, a fim de torná-los mais férteis. Se você for plantar em vasos, use a mistura clássica com partes iguais de terra, areia e composto orgânico. Para garantir boa drenagem, coloque uma camada de pedrinhas no fundo do vaso.

Regas
O excesso de água é um dos principais inimigos das ervas medicinais. Por isso, as regas precisam ser feitas com cuidado. Aplique-as com o auxílio de um regador de crivo fino e nunca use mangueira. Quando for regar plantas de vaso, molhe até a água começar a sair pelo buraco de drenagem. Se o vaso estiver em interiores, disponha um recipiente para captar o excesso de água e retire-a quando parar de pingar. Você também pode regar os vasos deixando-os sobre uma vasilha rasa com água (prato ou bandeja). Aos poucos, a água do recipiente vai se infiltrando pelo buraco de drenagem, e cerca de uma hora depois o vaso já estará úmido. Você pode perceber isso pela coloração da terra na superfície: ela se torna mais escura quando úmida.

Luminosidade
A maior parte das ervas precisa receber mais de cinco horas de sol direto por dia. Mas algumas, como a  hortelã e a erva-cidreira, crescerão bem num local sem luz direta, desde que bem iluminado. Uma janela ensolarada, em geral, é suficiente para cultivá-las. Caso a luminosidade proporcionada pela janela seja pouca, procure completá-la com a utilização de luz artificial. Para isso, basta providenciar uma lâmpada focal (spot). Para locais pouco iluminados naturalmente, o uso de lâmpadas fluorescentes especiais para o cultivo de plantas pode ser a solução. é necessário, no entanto, que você acople a um refletor as lâmpadas que serão utilizadas, a fim de que a luz não se disperse. Se deixadas a uma distância de 30 a 40 cm dessas lâmpadas, as ervas precisarão de 14 a 16 horas de luz e de 8 a 10 horas de escuridão para se desenvolverem bem. Com um pouquinho de prática, você descobrirá quando suas plantas precisarão de mais ou de menos luz.

Temperatura e umidade do ar
As ervas crescerão satisfatoriamente numa atmosfera interna semelhante é ideal para os seres humanos: nem muito seca, nem muito úmida. A umidade relativa do ar deve ser mantida entre 30 e 50%. Se ela for inferior, coloque uma bandeja com uma camada de pedrinhas sob o vaso, e encha de água. A evaporação dessa água dará à planta a umidade de que ela necessita. As temperaturas noturnas baixas não são propícias às ervas. Mas isso não chega a ser problema, com exceção da região sul do Brasil, onde ocasionalmente ocorrem geadas.

1f89159546051bf9cff5f1a48167a8d6