Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




vasos orq.
Para orquídeas monopodiais, um vaso comum de plástico é o suficiente por anos.
Seu crescimento não “caminha” como nas simpodiais. Para estas o vaso melhor é o que tem a boca mais larga.

Colocando-se a planta bem na borda com o ponto de crescimento virado para o meio poderá usar por longo tempo o mesmo vaso.

Mas contas ofertas de recipientes do mercado, como escolher?
- Os antigos vasos de cerâmica queimada usados para orquídeas ainda continuam sendo manufaturados e oferecidos e podem ser usados. São mais pesados e ajudam a reter mais a água de chuvas ou regas, nem sempre interessante em climas úmidos, por favorecer desenvolvimento de fungos.

Vasos plásticos tem longa duração, são leves e baratos.

Opções como garrafas PET cortadas, penduradas com arames ou fios de nylon de pesca, podem ser boas opções.

As orquídeas também aderem a placas de coco, madeira, troncos, telhas, etc., aumentando as possibilidades e a criatividade do cultivador.

Ramos grossos apanhados no chão pelas trilhas no meio do mato, para quem dispuser deste tipo de local, são dádivas da natureza. Forma ecológica e sem custo e a planta irá se desenvolver muito bem a um tipo de apoio a que está acostumado por centenas de anos.

Substrato de cultivo para suas orquídeas
O substrato natural é uma mistura de folhas decompostas e matéria orgânica. Poderemos usar isto? Dificilmente conseguiremos reproduzir.
Mas temos algumas boas opções que têm dado certo, usando criatividade com coisas que estão ao nosso alcance.

Característica de um bom substrato:
O substrato ideal para as orquídeas devem ter boa densidade, pode ser em pedaços para propiciar boa aeração e ótima drenagem.

Não tem necessidade de realizar trocas nutricionais com a planta, portanto poderá ser oriundo de materiais descartados pela indústria. A indústria madeireira e moveleira descarta madeira que poderia ser reciclada e aproveitada.

Pedaços de madeira ou cascas de árvores tem lignina, tanino e outros compostos que podem ser tóxicos para o cultivo de plantas, principalmente orquídeas.

É preciso colocar em água, trocando muitas vezes, por vários dias para lavar estes componentes. São materiais naturais e com o tempo irão se decompor por ação dos microorganismos do solo, virando composto orgânico. A utilização de argila expandida também tem sido feita com sucesso.

Para quem não conhece, são pequenas bolotas de argila cozida, muito usada para preenchimento de vasos para esconder a terra. Podem ser quebradas para melhor preenchimento do recipiente. Guardam alguma umidade e são ótimas para locais onde há problemas de baixa umidade do ar, como no centro do país. O uso de pedaços de coco reciclado tem ganho o mercado pela sua leveza e facilidade de encontrar.

Oriunda da indústria do coco seu descarte era até bem pouco tempo um problema ecológico.

É poroso e leve, mas armazena boa quantidade de água, nem sempre desejável. E é necessário deixar de molho em água, trocando todos os dias para diminuir a quantidade de compostos tóxicos, como taninos e outros elementos.

A vermiculita é um mineral micáceo vendido na forma expandida, não é solúvel em água, é leve e resistente a mofos, mas muito dispendiosa.

É muito usada em mistura com pó de coco, com ótimos resultados. O substrato mais fino em textura não é bom para as raízes das orquídeas, por sufocá-las, melhor usar materiais mais grosseiros de tamanho maior.

Para locais onde a indústria tem materiais descartáveis, como sisal, piaçava, tijolos quebrados, o uso deles pode ser barato e ajudaria também o meio ambiente, diminuindo os lixões urbanos.

Quando adquirimos aparelhos eletro-eletrônicos as embalagens de isopor acabam indo para o lixo. Se cortarmos este isopor em pedaços pequenos poderemos preencher fundos de vasos grandes para outras plantas mas também para o cultivo de orquídeas.

1_gif11

jardim
Um jardim quando é bem planejado e executado acaba se transformando na extensão natural dasua  casa. O primeiro passo é dar uma olhada na parte arquitetônica do local e elementos vegetais existentes, certificando-se de alguns itens:

Não reserve espaço para árvores de grande porte muito perto da casa ou construções (08 a 10m de distância), o sistema radicular da árvore pode acabar rachando pisos próximos e até comprometer o alicerce. Além disso, as folhas secas costumam entupir calhas e algum galho, se cair, poderá fazer estragos no telhado. O espaço destinado a canteiros floridos deve, preferencialmente, ser deixado em local que possa ter destaque, quando visto de dentro das áreas mais nobres da casa. Evite canteiros de formas geométricas rígidas, por outro lado não convém abusar das curvas aleatórias.

Jardineiras de alvenarias devem ter, no mínimo, 40 cm de largura por 60cm de profundidade. Evite utilizar plantas tóxicas ou espinhosas em locais de fácil alcance pelas crianças. Não exagere na utilização de elementos decorativos como estátuas e fontes. Cuidado também com o senso de proporção. Um elemento decorativo muito pequeno num espaço grande desaparece. Muito grande num espaço pequeno tende ao ridículo.

GRAMADO
Um gramado saudável é poderoso elemento decorativo no jardim; a massa verde proporciona fundo e realce para árvores, cercas-vivas, canteiros ou espéccies isoladas, sem falar na distinção que produz e o efeito decorativo. Afora esta função estética, o gramado oferece também uma área de recreação e repouso para  as pessoas.
Batatais – Paspalum notatum –
Folhas verde claro, duras e ligeiramente pilosas. Resiste bem às secas, pisoteios, pragas e doenças. Evita a erosão e filtra bem a água. Cuidados especiais: Apesar de sua resistência, precisa de muito sol. Quando floresce, precisa ser podada com mais frequencia, para que o gramado não fique com uma má aparência.

Esmeralda – Wild zoysia – Folhas estreitas e médias, cor verde esmeralda e estolões penetrantes, que enraízam facilmente. Forma um perfeito tapete de grama pelo entrelaçamento dos estolhões com as folhas. Grande beleza. Folhas macias e resistentes ao pisoteio. Cortar sempre à altura de 3cm. Adubar mais frequentemente para manter a coloração intensa. Ideal para jardins residenciais, áreas industriais,  playgrounds e campos de esportes em geral, sempre a pleno sol.

Grama japonesa ou coreana Zoysia matrella – Folha estreita e curta. Enraizamento e estolhões abundantes. Cor verde vivo. É muito invasora. Resiste ao pisoteio e ervas daninhas. Cortar sempre que a altura ultrapassar de 02cm.

Santo Agostinho – Stenotaphrum secundatum – Folhas  largura e comprimento médios, lisas e sem pêlos. Cor verde escuro, estolhões abundantes. Adapta-se bem ao litoral e a áreas semi-sombreadas. Bastante rústica, resiste bem às pragas e doenças. Cortar sempre que a altura for maior que 03 cm.

Grama preta – Ophiopogan japonicus – É da família das liliáceas, não sendo, portanto, uma gramínea. Faz um belo efeito, sobretudo como forração em locais sombreados e não suporta pisoteio.

janel15

gerânios1

Nutrientes
As plantas retiram a maior parte do seu alimento do solo. E cada uma delas precisa entre 14 e 17 elementos químicos diferentes, para viver bem. De uns precisam mais, de outros menos. Daí os elementos químicos essenciais às plantas serem divididos em duas categorias: macro e micro nutrientes.

São considerados macronutrientes:
Nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e magnésio.
Os mais importantes; N P K
N- Nitrogênio, garante o crescimento  vegetativo, ou seja, caules e folhas
P- Fósforo, assegura o surgimento e a exuberância das flores.
K- Potássio, fortifica as plantas, para que possam resistir às pragas e doenças.

São considerados micronutrientes:
Boro, cobre, cloro, ferro, manganês, zinco e o molibdênio entre outros.

Também absolutamente indispensáveis à vida das plantas são os elementos biogênicos, por elas retirados da água e do ar através da fotossíntese:
C- Carbono
O- Oxigênio
H- Hidrogênio

Clima – luminosidade-água
Não esquecer da existência de uma variedade enorme de plantas para cada tipo de clima.

Assim, se por um lado é perda de tempo tentar cultivar tulipas na Bahia, por outro, existem milhares de flores que podem substituir a tulipa, e que se adaptam maravilhosamente bem ao clima baiano.

Para o perfeito desenvolvimento das plantas a área do jardim deve ser dividida em subáreas para classificação  de luminosidade, a saber:

Sol pleno – No mínimo 4 a 6 horas de sol direto todos os dias.
Meia sombra - Luminosidade intensa, mas evite sol direto entre 10 e 17 h.
Sombra - Não suporta sol direto. Luz indireta por, pelo menos, 2 horas ao dia.

Direta ou indireta, intensa ou branda, toda planta ornamental precisa de luz. Quando a luz é insuficiente, a planta procura espichar seus caules empalidecidos na direção de onde provém sua minguada ração. Depois de uma fase de “Anemia” mais ou menos prolongada, acaba morrendo. Sem luz apropriada não há nutrição nem crescimento e nem floração normais para nenhuma planta.

Água - Perigos do excesso – Mais de 90% do peso das plantas é pura água. A água veicula nutrientes da planta, dá tônus dos tecidos macios e participa da fotossíntese. A água pode também ser mortal: excesso de rega talvez seja a causa mais comum de mortalidade entre plantas cultivadas Quanta água? Depende da planta Há plantas que só podem viver em contato permanente com a água, quando não flutuando ou imersas
Ex: Ciperus papirus.

Outras precisam de solo permanentemente úmido, como é o caso das avencas e da maioria das samambaias. Já os cactos e as suculentas podem passar semanas sem rega; algumas sobrevivem até mesmo períodos de meses só com suas próprias reservas e a umidade que retiram do ar.Qualquer que seja a freqüência, a rega em áreas externas deve ser feita de maneira bem cedo ou á tarde, quando o sol já não estiver incidindo sobre o jardim ou as paredes da casa.

Em ambiente interno deve-se regar as plantas três vezes por semana com pouca água, pois neste ambiente não existe muita evaporação e o excesso de umidade apodrece as raízes e as folhas costumam amarelar.

O melhor método de aguar as plantas é fornecer a água em forma de chuva, para evitar que, com o peso da água, caiam as flores e cave o solo.

Ar - O ar é necessário às folhas e às raízes das plantas. Revolver  a superfície da terra em torno das plantas ajuda a suprir de ar as raízes.

janel2