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Simpodiais – São plantas que apresentam crescimento limitado, ou seja, após o término do crescimento de um caule ou pseudobulbo, o novo broto desenvolve-se formando o rizoma e um novo pseudobuldo, num crescimento contínuo.

Bainha – Membrana paleácea que protege a parte externa e inferior dos pseudobulbos. Ela tem a função de preservar as gemas e as partes novas das plantas contra os raios solares mais fortes e insetos daninhos que podem atacar os pseudobulbos tenros.

Muitas vezes reveste o rizoma e os caules novos, secam mais tarde e se desfazem totalmente. Depois de formado o pseudobulbo e aconselhável rasgar a bainha até o ápice. Normalmente as bainhas, por seus formatos diferenciados, determinam a classificação de plantas de diferente gêneros.

Cápsulas ou frutos e sementes – Todas as orquídeas produzem frutos capsulares. Apenas a Vanilla aromática(baunilha de nossos doces), tem frutos longos e carnosos. As plantas do gênero Vanilla são as únicas que tem semente crustáceas e não são providas de asas ou membranas para serem carregadas pelo vento.

A maioria das plantas o ovário se apresentam uniloculados, com placenta destacadas de maneira a se tocarem no centro do fruto. Esses frutos, depois de maduros, fendem-se em três aberturas, permanecendo ligadas na base. Por essas fendas escapam as sementes, nos dias mais secos, arrastadas pelo vento.

De acordo com os cálculos de Beccari, uma semente média pesa aproximadamente cinco miligramas, sendo necessárias cerca de duzentas mil sementes para se conseguir uma grama. Genericamente, cada cápsula de semente de orquídea tem entre 300 a 500 mil sementes. Quando visitar um habitat de orquídeas em flor, polinize bastante flores, colaborando com a propagação da espécie.

Flor – Desde os tempos do paraíso terrestre o homem vive no meio de flores. A maioria delas constituem-se em indecifrável mistério no que se refere às formas, coloridos e perfumes tudo isso não foi feito por acaso, não é um simples divertimento da natureza, um simples prezar para os olhos humanos, mas sim para atrair seus agentes fecundadores.

Monopodiais – São plantas com crescimento ilimitado, ou seja, com crescimento contínuo. Suas folhas são lineares, rígidas e carnosas, muitas vezes sulcadas ou semi-cilíndricas e dispostas simetricamente no caule da planta. Devemos nos precaver no inverno, para evitar o acúmulo de água nas “axilas” das folhas, pois com a queda da temperatura, podemos perder muitas delas.

Folhas – As folhas das orquídeas apresentam grande variedade. Existem folhas laminadas de consistência coreácea (ligeiramente a consistência de couro) que armazenam água. Outros de folhas finas ( como a Miltônias e alguns Oncidiuns), bastante sensíveis. Outras folhas ainda são caducas e caem quando o pseudobulbo completa seu ciclo vegetativo (Catasetum, Dendrobium do grupo nobile).

A folha é uma defesa da planta contra o excesso de transpiração, evitando perda de água e proporcionando maior resistência à seca. Pelo colorido das folhas podemos saber se as plantas estão recebendo luminosidade adequada. Quando amarelas ou amareladas, estão sendo cultivadas com muita luz.

Se estiverem de cor verde escuro falta luminosidade para a planta. As folhas devem ser mantidas bem limpas para poderem respirar através dos estômatos que se alojam no seu verso.

Cuidado para não expor as plantas em pleno sol, pois a queimadura das folhas produz zonas necrosadas irreversíveis, que servem como uma porta aberta para pragas e doenças. janel40

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Nem sempre é fácil detectar o momento em que acaba o verão e começa o outono. Mesmo em regiões de clima temperado, a exemplo do sul do Brasil, onde as estaçaões do ano são bem definidas, muitas vezes as plantas é que fornecem os indícios da chegada da nova estação. Algumas, inclusive, tornam-se atraentes com suas folhas avermelhadas que, pouco a pouco, à medida que a estação avançaa, cedem lugar aos galhos desnudos. No entanto, essa época revela-se uma das mais críticas para seus exemplares, uma vez que nela se inicia um processo de redução das atividades vegetativas, que atinge seu auge nos meses de inverno. Por isso, a planta exige cuidados especiais.

Regas – Com exceção das plantas que florescem no meio do ano, a quantidade de água que os exemplares exigem vai diminuindo, até chegar a um mínimo. Preste muita atenção a cada espécie e passe a regar menos, sem se esquecer de nenhuma de suas plantas. à medida que a temperatura cai, automaticamente decresce o volume de água requerido pelas plantas. Tenha cuidado para não regar em demasia, procedimento que pode ter como consequência danos tanto para raízes como para caules.

Adubação – Diminua a adubação para a maioria dos exemplares a partir do final de março, pois a taxa de crescimento se desacelera e as necessidades de nutrientes decaem. A aplicação de fertilizantes nesse período pode resultar em acúmulo de nutrientes no composto. A presença excessiva de sais acaba prejudicando o sistema radicular e pode inclusive levar a planta à morte. Os fertilizantes de liberação gradual constituem uma boa solução para os meses de outono. A liberação dos nutrientes depende tanto da temperatura como da umidade do meio (solo). Se a temperatura cai e você fornece menos água para as plantas, da mesma forma a quantidade de fertilizante liberada reduz-se automaticamente. No entanto, em geral a maioria das espécies começa a se preparar para uma condição quase dormente, apresentando pouco ou nenhum sinal de crescimento, o que dispensa qualquer tipo de adubação. Lembre-se de que existem algumas exceções que incluem o bico-de-papagaio, azaléia e o ciclame, cujo florescimento ocorre no fim do outono e até no inverno. Portanto, essas plantas requerem nutrientes como o nitrogênio, o fósforo e o potássio, sendo esse último imprescindível para uma florada bem desenvolvida e viçosa.

Reenvasamento - Desaconselha-se qualquer tipo de replantio no outono. O choque pode danificar a planta e até matá-la.

Temperatura – Em regiões de inverno rigoroso, torna-se muito importante manter a temperatura estável e constante, para que as plantas se aclimatem, aos poucos, às condições mais frias. As variações súbitas de temperatura podem causar sérios danos às plantas, em especial quando o tempo muda de forma brusca, de um dia de calor violento para uma noite fria, com geadas pela manhã. Temperaturas baixas, repentinas, associadas a um composto molhado, produzem resultados desastrosos nessa estação. Tenha o cuidado de também evitar as correntezas de ar.

Flores – Continue a remover as flores murchas, ou secas das plantas que ainda estão florescendo nessa época. As espécies que fornecem florada no fim do outono e no inverno, como a azaléia, o bico-de-papagaio e o ciclâmen, exigem adubação e regas adequadas, à medida que se formam os botões. Se isso não for feito, perde-se o viço de plantas que deveriam assumir o papel de grande destaque do conjunto, numa época em que a maioria dos exemplares perde o vigor. Dê uma atenção especial às espécies que apresentam sensibilidade à duração da luz solar e, em particular, àquelas que reagem ao encurtamento da duração dos dias, como o bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima). Para que você obtenha uma bela produção de brácteas coloridas, a planta deve receber, quatro horas diárias de sol. Sem essa quantidade, no outono o exemplar dificilmente tem condições de produzir tais brácteas.

Folhas – No que se refere ao cuidado com a folhagem, você pouco pode fazer. Além de continuar com a remoção de folhas mortas ou danificadas, aconselha-se cessar as pulverizações de água ou, pelo menos, reduzir bastante esse tratamento. A não ser que você tenha uma espécie que exija mais umidade, ou que haja aquecedores funcionando no ambiente, a maioria das plantas sofre muito com excesso de água nas folhas.

Pragas - Quando passa o auge da atividade das pragas, durante o verão, muitas delas iniciam uma fase em que a taxa de reprodução diminui, o que resulta num problema a menos para enfrentar. Mas não ignore a presença de qualquer praga, tomando as providências necessárias a seu combate, logo após localizá-las. Os pulgões continuam a infestar as plantas durante o início da estação, de maneira particular quando se trata de um exemplar que floresça nessa época. No final do outono, no entanto, eles provavelmente desaparecem e só voltam a atacar na primavera. Esteja especialmente preparado para controlar os ácaros vermelhos ao longo desses meses, pois eles se alimentam da seiva das plantas continuamente, embora numa taxa bem mais reduzida do que em pleno verão. Outra praga que continua a preocupar é a mosca branca que mantém sua atividade e pode revelar-se de controle bastante difícil. Mas tanto essas moscas como o ácaro vermelho apenas se tornam problemas sérios no caso de o ambiente estar bem aquecido.
As moscas brancas passam por vários estágios de desenvolvimento do ovo é larva e, finalmente, é idade adulta e não constitui uma tarefa fácil erradicá-las, mesmo porque só podem ser realmente eliminadas quando adultas. O controle dessa praga revela-se mais complicado durante o outono e o inverno, pois seu ciclo vital estende-se por um período maior, o que significa que você terá de combatê-las com regularidade, a fim de retirar as moscas adultas assim que apareçam. Um controle atento dessas moscas no outono reduz a probabilidade de o problema continuar no inverno, infestando plantas como o bico-de-papagaio e outras que produzem sua florada nessa época.

Doenças - Preste muita atenção a qualquer sinal de podridão nas raízes ou nos caules, o que costuma acontecer nessa estação em virtude dos excessos de regas. Se ocorrer o apodrecimento dessas partes de uma planta, será necessário o uso de um fungicida apropriado. Faça sempre a poda de folhas e flores murchas ou secas, uma vez que umas e outras transformam-se no meio ideal para a propagação de doenças como o mofo cinzento, que produz uma formação marrom-acinzentada e macia. Assim que tiver exaurido o alimento disponível no tecido morto, o fungo se multiplica rapidamente e passa a atacar os tecidos vivos e sadios, em especial os das plantas mais suscetíveis, como a violeta africana e o ciclâmen. Você deve ter sempre em mente que prevenir, nesses casos, é melhor do que remediar; por isso talvez seja mais indicado fazer um tratamento preventivo, com um bom fungicida, em vez de tentar salvar uma planta afetada. As manchas na folhagem também podem se mostrar problemáticas no caso de a planta permanecer molhada ou ainda quando a atmosfera se revela muito úmida. Dê mais atenção aos cuidados regulares, o que com certeza diminuirá a probabilidade de riscos.

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A mosca penetra na sala, num dia ensolarado. Zumbe em círculos e, depois, pousa naquela planta estranha, cujas folhas possuem “dentes”. De repente, duas folhas, imóveis até então, fecham-se num movimento brusco, prendendo a mosca com seus “”dentes”" entrelaçados. A planta carnívora acabou de assegurar mais uma refeição.

Embora essa descrição assemelhe-se a uma história de ficção científica, trata- se de um acontecimento comum para quem cultiva uma espécie como a Dionaea muscipula, uma das muitas plantas que se alimentam de insetos. Um exemplar desses é, no mínimo, uma planta bastante curiosa para se ter em casa. De manutenção relativamente fácil, essas plantas fazem baixar a população de insetos que azucrinam a vida doméstica. Além de seus estranhos hábitos alimentares, muitas delas revelam-se bonitas, em especial quando florescem.

Como funcionam?
Essas incríveis criaturas desenvolveram-se através dos tempos, sobrevivendo em locais em que o solo sempre foi muito pobre em nutrientes, tais como pântanos e brejos. De maneira gradual, foram modificando suas formas a ponto de conseguirem atrair e aprisionar insetos, para complementar sua parca dieta.

Nem todas têm o mesmo funcionamento. A dionéia tornou-se uma das mais apreciadas por seu “desempenho” espetacular. Bem ao lado dos bordos das folhas, podem ser observadas, olhando-se bem de perto, cerdas sensíveis, que ao serem tocadas fazem acionar o mecanismo de fechamento da parte terminal das folhas, a qual se contrai bruscamente.

Os “”dentes”" dispostos ao longo dos bordos se entrecruzam e assim a presa não escapa. A planta então passa a secretar sucos que dissolvem o animal.

Se você quiser observar a armadilha em funcionamento, coloque um minúsculo pedaço de carne ou peixe numa das folhas inferiores. Isso agradará à planta, se houver escassez de insetos na casa. No entanto, essa guloseima só deve ser oferecida ao exemplar muito esporadicamente, pois há risco de prejudicar a planta por super-alimentação, pois cada folha só pode “engolir” cinco vezes, antes de morrer.

A Sarracenia não precisa se mexer para aprisionar um inseto. Ela produz um líquido cujo cheiro atrai o animal. Essas plantas apresentam uma pequena urna, em hastes de até 90 cm. No fundo das urnas encontra-se o líquido; quando o inseto rasteja dentro da peça, escorrega e cai no fundo. O líquido – uma espécie de suco digestivo – dissolve a presa para nutrir a planta.

A Drosera constitui outro gênero de planta carnívora, semelhante à Dionaea, mas que funciona de maneira diferente. Suas folhas recobrem-se de tentáculos que secretam uma substância pegajosa. Quando o inseto pousa na folha, fica logo preso e as folhas se enrolam, aprisionando o animal definitivamente.

Que aparência tem?
A Dionaea é pequena e compacta e pode ser cultivada por divisão do exemplar em várias mudas. Raramente exige um vaso com mais de 10 cm de diâmetro de boca, onde viceja por anos seguidos. Colore-se de verde-claro, mas, se for mantida sob clara luminosidade natural, adquire nuances avermelhadas. Apresenta florada branca, na primavera ou no começo do verão.

A Sarracenia assume colorido mais vivo e floresce na primavera ou no verão. O híbrido Sarracenia x catesbaei possui urnas rosadas e flores bem vermelhas, revelando-se uma planta de fácil cultivo em ambientes interiores. A espécie S. fiava tem longas hastes com urnas verde-claras contrastando com flores amarelas. A S. leucophila apresenta urnas altas e brancas (com veios verdes ou vermelhos) e flores vermelhas. A S. purpurea revela-se a menor de todas, com urnas pequenas e vermelhas e flores rosadas ou vermelhas. Apesar de o gênero apresentar plantas altas, não há necessidade de vasos com mais de 15 cm de diâmetro de boca.

Outra planta com as mesmas características, mas pertencente a outro gênero, é a Darlingtonia californica. Suas urnas verde-amareladas, com veios vermelhos e manchas brancas no topo, nascem na ponta de hastes com 60 cm, assumindo uma postura de uma cobra no bote. Em outubro ou novembro, surgem flores verde-claras com veios carmesins, dispostas em pedúnculos incomuns e arqueados.

A Drosera assemelha-se à anêmona-do-mar e revela-se de fácil cultivo. A Drosera binata tem folhas com reentrâncias e tentáculos bem vermelhos, contrastando com as flores brancas. A D. capensis diferencia-se por sua florada púrpura. Ambas as espécies atingem cerca de 15 cm de altura e florescem desde o começo até meados do verão.

BLUEBIRDS