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torenia

É uma planta da família das Escofulariáceas. Originária da Ásia, cresce até cerca de 30 cm altura.

Em algumas regiões, é conhecida como “amor-perfeito-do-pará”, por sua semelhança com o famoso amor-perfeito. É uma planta indicada para o plantio como forração ou bordadura em canteiros.
A Torenia deve ser cultivada a pleno sol, mas suporta meia-sombra. Floresce o ano todo, mas diminui a floração nos meses mais quentes. Reproduz-se por meio de sementes e floresce cerca de 2 meses após o plantio.

A planta pode ser cultivada em vasos, jardineiras ou canteiros, em solo com boa drenagem. Recomenda-se manter o solo úmido é fornecer adubação líquida, um pouco mais diluída do que a recomendada na embalagem.

A planta conhecida como Ranúnculo (Ranunculus) produz flores de agosto a setembro e deve ser mantida em local fresco e claro. As regas são frequentes, mas é preciso cuidado para não encharcar. Para garantir boa floração, recomenda-se a adubação líquida, uma vez por semana, também um pouco mais diluída.

Quando a planta começar a secar, retire o rizoma da terra e deixe secar à sombra. Depois, guarde embrulhado em um saco de papel, mantendo num local fresco e seco. Evite colocar na geladeira. No início de março, plante num vaso com terra de boa qualidade e coloque em local onde haja bastante luminosidade, ou onde receba sol apenas uma parte do dia.

A planta pode ser cultivada no terraço do seu apartamento, mas é recomendável que se providencie alguma proteção contra ventos fortes.

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camelia

Não há dúvidas que a camélia (Camelia japonica) é uma planta linda, com sua folhagem brilhante e flores belas e delicadas. Mas nem sempre ela está assim. Não é raro encontrarmos camélias que passam anos sem flores, pois os botões florais caem antes de desabrochar.

Isso geralmente acontece por deficiência nutricional da planta. A dica é cuidar bem da nutrição da camélia para garantir uma florada bonita e sadia.

A camélia reproduz-se por sementes, estacas retiradas das pontas dos ramos de plantas adultas e sadias e, também, por alporquia (este método é o mais complicado e exige muito conhecimento). Em viveiros, é possível adquirir mudas de camélia já crescidas, o que facilita bastante o cultivo. O solo deve ser rico em matéria orgânica.

Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico (pode-se também usar húmus de minhoca). O clima ideal para o cultivo é o ameno, pois a planta não adapta-se bem a temperaturas elevadas.

Por outro lado, a camélia é bem resistente ao frio, inclusive às geadas. Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. As regas devem ser freqüentes nos primeiros meses após o plantio da muda e, depois, podem ser espaçadas, evitando o encharcamento do solo.

Para estimular a floração, siga as orientações abaixo da seguinte forma:
1 – Uma vez ao ano, aplique calcário dolomítico, da seguinte forma: calcule a área de solo equivalente à projeção da copa e use a proporção de 200g por metro quadrado;

2 – Faça uma mistura com 50g de torta de mamona e 50g de farinho de ossos e aplique de duas a quatro vezes ao ano (dependendo do grau de deficiência nutricional da planta);

3 – No final do verão, aplique um fertilizante do tipo NPK 4-14-18, seguindo as instruções do fabricante. Observe que esta fórmula é mais rica em fósforo, justamente para prevenir a queda precoce dos botões.

Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em um jardim, recomenda-se uma poda de formação, após o término da floração.

Pragas e doenças: As camélias em geral; são bem rústicas e resistentes, mas em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas que costumam atacar as folhas novas.

Quanto às doenças, quando há excesso de água das regas, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas semelhantes à ferrugem nas folhas. Para afastar pulgões, ferver algumas folhas de arruda, coar e diluir em um pouco de água. Borrifar nas folhas e brotos atacados. O chá feito com folhas de losna combate pulgões e também cochonilhas.

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Epifitismo

Epiphytes
Epífitas são, por etimologia, plantas sobre plantas, ou seja, plantas que vivem sobre outras plantas.

O epifitismo é algo comum nas florestas tropicais, onde a competição por luz e espaço não permite que plantas herbáceas prosperem sobre o solo. Desta forma, certas espécies que conseguiam germinar sobre a casca das árvores, acima do nível do solo, foram selecionadas, e hoje se encontram milhares de espécies com hábito epifítico.

São tipos de vegetais que não enraízam no solo, fixam-se em outras árvores ou em objetos elevados; rochas; telhas; construções; etc., tem porte discreto, se fixam nos tecidos superficiais dos troncos e galhos para receber luz solar e umidade com mais facilidade do que diretamente no solo. Dispõem de sistemas específicos para absorver umidade do ar e extrair sua alimentação mineral da poeira que recai sobre si; necessitam de grande quantidade de umidade e de luz.

Em geral, as epífitas vicejam sobre o tronco das árvores e dispõem de raízes superficiais que se espalham pela casca e absorvem a matéria orgânica em decomposição disponível. Muitas vezes, as raízes são acompanhadas por um fungo microscópico conhecido como micorriza, que se encarrega de transformar a matéria orgânica morta em sais minerais, facilitando a sua absorção pela planta. Por vezes, o epífito não absorve matéria prima da superfície da árvore ou arbusto, e suas raízes podem ser atrofiadas ou ausentes, de modo que o epífito utiliza seu hospedeiro apenas como suporte para alcançar seu ambiente ideal nos estratos da floresta.

As epífitas jamais buscam alimento nos organismos hospedeiros. Suas raízes superficiais não absorvem a seiva da planta hospedeira, não há qualquer relação de parasitismo. Ou seja, a presença de epífitas não prejudica a árvore ou arbusto onde elas vegetam.

A incidência de espécies epífitas diminui à medida que se aumenta a distância para a linha do Equador, ou afasta-se das florestas úmidas para áreas mais secas.

Alguns exemplos de epífitas são as:
polipodiáceas (fetos ou samambaias);

Samambaias

cactáceas (flor-de-maio);

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bromeliáceas (bromélias ou gravatás);

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as orquídeas (orquídeas).

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Espécies epífitas são particularmente comuns entre as Bryophyta, Pteridophyta, Orchidaceae, Gesneriaceae, Begoniaceae, Bromeliaceae e Araceae. Há também certas algas verdes que vivem sobre árvores em terra firme.

No caso das bromélias, existem as epífitas e as não epífitas, todas têm seu cálice em forma de rosa no ponto onde as folhas se juntam, chamada de disposição rosácea; este mecanismo faz com que recebam água da chuva, poeira e pequenos insetos mortos, que decompostos pela água e misturados à poeira serão aproveitados em sua nutrição.

As orquídeas tem cerca de 800 gêneros e quase 35.000 espécies já catalogadas e aproximadamente 5.000 em processo de catalogação até 2004, estão presentes em todos os continentes, menos nas áreas polares, têm as raízes revestidas com uma espécie de velame, este é um tecido formado por  células mortas que atuam como uma esponja absorvendo a umidade e nutrientes.

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Pólen

Polen
O pólen é o conjunto dos minúsculos grãos produzidos pelas flores das plantas angiospérmicas (ou pelas pinhas masculinas das gimnospérmicas ), que são os elementos reprodutores masculinos ou microgametófitos , onde se encontram os gâmetas que vão fecundar os óvulos , para os transformar em frutos. Os grãos de pólen são normalmente arredondados, embora os dos pinheiros sejam alados, e podem ser muito pequenos, apenas alguns micra. O mais pequeno grão de pólen conhecido é o do Myosotis, com cerca de 6 µm (0.006 mm) de diâmetro. A forma e ornamentação dos grãos de pólen é típica de cada família ou mesmo espécie de plantas.

O pólen contém uma grande proporção de proteínas (16 a 40 %) contendo todos os aminoácidos conhecidos, assim como numerosas vitaminas, principalmente as vitaminas C e PP, sendo a principal fonte de alimentação das abelhas. Outro importante produto fabricado com pólen é a geleia real. Esta composição do pólen pode ser responsável pelas alergias que lhe são atribuídas.

Estrutura e formação do pólen
Os grãos de pólen são produzidos por meiose no microsporângio das plantas angiospérmicas, que é o estame, ou a escama masculina das gimnospérmicas. Cada grão de pólen é um gametófito que contém dois núcelos haplóides, um maior que corresponde a uma célula vegetativa e outro menor que é o verdadeiro anterozóide, que vai fecundar o óvulo. Esta célula “dupla” encontra-se encerrada numa cápsula de celulose, a intina, recoberta por um envólucro muito resistente de esporopolenina, um biopolímero ligado a ceras e proteínas. Esta camada externa é denominada exina e é composta de três partes:
* tectum, que contém os elementos esculturais que dão a forma exterior ao grão de pólen;
* columelas, uma estrutura em forma de colunas; e
* base , uma estrutura sólida formada sobre a intina.

    Este envólucro possui ainda pequenas aberturas (pontos de menor resistência) por onde sairá o tubo polínico, que penetra no estigma para fecundar o óvulo.

    Polinização
    A transferência dos grãos de pólen dos órgãos onde são produzidos até à estrutura reprodutiva feminina (o carpelo das angiospérmicas ou a escama feminina das gimnospérmicas) chama-se polinização.

    Durante o processo evolutivo, as plantas desenvolveram várias estratégias reprodutivas, para assegurar a sua multiplicação e colonização dos habitates. As espermatófitas, ou seja, as plantas que produzem flores, apresentam várias modalidades de polinização como estratégias reprodutivas:

    Autopolinização - algumas espécies de plantas admitem a germinação dos grãos de pólen no estigma da mesma flor que o produziu, ou em outras flores da mesma planta; esta estratégia diminui as possibiidades de recombinação genética, mas assegura que maior número de óvulos sejam fecundados.

    A maior parte das espécies, no entanto, desenvolveu estratégias para aumentar as possibilidades de recombinação – a trasnferência dos grãos de pólen por elementos exteriores à flor:

    Polinização anemófila – realizada pelo vento – estas plantas produzem grande número de grãos de pólen, muito leves ou com extensões da exina, como os grãos de pólen alados dos pinheiros, que lhes permitem ser transportados para flores de plantas que se encontram a maior distância da que os produziu, portanto com maior probabilidade de terem um genoma diferente;

    Polinização entomófila - realizada por insetos – as flores possuem características que atraem os insetos, tais como nectários, coloração ou cheiro especiais;

    Polinização hidrófila - realizada pela água – este tipo de polinização é mais frequente nas plantas aquáticas.

    Alergias ao pólen
    Alergia ao pólen é chamada febre do feno. Geralmente pólens que causam alergias são aqueles de plantas anemófilas, que produzem grãos leves de pólen em grande quantidade para serem dispersos pelo vento, e subsequentemente penetram as vias nasais humanas através da respiração. Plantas anemófilas geralmente tem flores imperceptíveis, ou seja, não são chamativas. Plantas entomófilas produzem pólens que são relativamente pesados e pegajosos, para dispersão através de insetos polinizadores.

    Frequentemente, nos Estados Unidos, pessoas falsamente culpam a flor entomófila “goldenrod” (Ambrosia trifida) pelas alergias.

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    O pólen dessa flor não é levado pelo ar, somente há um caminho para que ele alcance as vias nasais: seria retirá – lo da flor e colocá – lo nas cavidades nasais. No fim do verão e outono alergias causadas por poléns são geralmente por erva-de-Santiago, uma comum flor anemófila e não atrativa. O estado do Arizona foi considerado como um lugar seguro para pessoas alérgicas ao pólen, pois erva-de-Santiago não cresce no deserto.

    Pólen da Erva de Santiago
    Entretanto, com subúrbios crescendo e a população começando a cultivar gramados irrigados e jardins, a erva-de-Santiago estabeleceu – se com segurança e o Arizona perdeu seu status de isento da febre do feno. Exemplos de plantas anemófilas são o carvalho, a hicória (noz americana) e a noz-pecã; e no início do verão a grama também pode causar alergia. Flores cultivadas são frequentemente mais entomófilas e não causam alergia.

    A “doença do secamento do painel de sangria” (cessamento da extração do látex) da árvore da borracha também pode ser causada por vírus transmitido por grãos de pólens.” O Pólen é vendido como um suplemento nutricional, comercializado como “pólen de abelha” (embora seja de flores).

    abelinha