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Gérberas

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As gérberas formam um gênero com mais de 70 espécies, sendo que a mais conhecida é a Gerbera jamesonii. Para saber se você está cuidando dela direitinho, observe o seguinte:

Elas gostam de solo rico em matéria orgânica e bem drenado, ou seja, para melhorar as condições de drenagem, o ideal é que a mistura do solo contenha um pouco de areia.

As gérberas pedem solo sempre úmido, mas não encharcado. Folhas murchas geralmente indicam que está faltando água. Nos meses do outono e inverno, cuide para que não acumule água no pratinho que fica sob o vaso.

Em locais de clima ameno, a planta precisa de luz solar direta. Em regiões muito quentes, deve ficar à meia-sombra, pois a gérbera não suporta temperaturas muito altas. Por outro lado, em regiões muito frias e sujeitas a geadas, ela chega a perder as folhas no inverno.

Caso não ocorra nenhum problema, a planta rebrota espontaneamente assim que a temperatura volta a se elevar.
Se sua gérbera não está mais dando flores, não fique preocupe, ela vai florescer bem no período entre a primavera e o outono. Assim que acabar a floração, corte as hastes das flores murchas, bem na base da planta.

Em paisagismo, a gérbera pode ser usada como bordadura em canteiros, junto a um pátio ou em caminhos, desde que sob sol pleno. É recomendável plantá-la numa área de 1 ou 2 m2 no máximo, para facilitar os cuidados, como a retirada de ervas invasoras. Trata-se de uma planta perene, que dura até 4 ou 5 anos, mas é recomendável fazer periodicamente a divisão de touceiras e o replantio, sendo o início da primavera a época mais recomendada.


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Misho é o método de cultivo a partir de sementes
Consiste em escolher uma espécie que dela se queira adquirir um Bonsai, e conseguir algumas sementes desta planta (se a espécie escolhida não apresentar sementes o Misho não se emprega nesse caso), plantar e esperar o tempo dela brotar, que pode durar, a depender da espécie, de 1 a 3 meses (experimente sementes de espécies tradicionais ou use sementes de maçã, pitanga, ameixa, azeitona que são mais fáceis de se conseguir).

Passos:
Escolhida as sementes, ponha elas num vaso com água na noite anterior ao plantio, e deixe-as de um dia para o outro. As sementes férteis irão afundar e as mortas flutuarão, esse método é bastante eficaz.

Prepare o local onde irá plantar as sementes com um vaso ou caixa de madeira com aproximadamente 15 cm de profundidade, que tenha um orifício no fundo para drenagem, que deve ser coberto com uma tela de náilon para impedir a perda de terra.

Cubra 1/4 da profundidade do vaso com grânulos de cascalho.

Faça a camada seguinte com substrato (sem cascalho fino) até um pouco mais da metade do vaso não utilize nenhum tipo de adubo.

Coloque as sementes nessa camada de terra, separadas 4 cm uma das outras e cubra-as com uma camada de 2 cm de terra fina.

Regue bem a terra mas não tanto que encharque o vaso.

Depois de 3 meses de nascido, coloque pequena quantidade de adubo líquido, colza ou torta de mamona.

Dependendo da espécie, a época de se transplantar a muda para uma bandeja de Bonsai pode durar de 1 a 2 anos, assim sendo proceda com os passos do Yamadori.

Yamadori
Yamadori significa mudas colhidas na natureza, mas para conseguir as mudas, você pode muito bem comprá-las num horto. Este método pode ser aplicado como continuação do Misho, porém, com a economia de alguns meses (a idade da muda irá influir neste caso). A muda deve apresentar caule curto porque algumas espécies tendem ao crescimento vertical exagerado do caule, tornando-se inadequadas para se tornarem um Bonsai, por isso devem ser educadas desde muito cedo. Se optarem por colher a muda ao natural, cuidado para não danificarem as raízes na hora da retirada.

Dicas de como fazer um Bonsai atravéz desse método:

As mudas, quando compradas, geralmente virão em um saquinho de plástico preto que deverá ser removido no início do processo.

Lembre-se de que o Bonsai são plantados em uma bandeja, mas que as mudas não devem ser replantadas de imediato nesse tipo de recipiente pois ainda não são Bonsai e devem ser replantadas com procedimentos semelhantes aos do Misho, no que diz respeito ao preparo do solo.

Uma vez que a muda for retirada da terra, os galhos devem ser podados na proporção do volume das raízes. A poda deve ser feita com tesoura bem afiada e muito cuidadosamente, de modo a não prejudicar a forma que se deseja dar ao futuro Bonsai. Comece por podar as raízes secas ou danificadas, e faça o mesmo com os galhos em igual situação. Terminada a chamada poda de limpeza, observe a proporção do volume de raízes em relação aos galhos: se sobrarem muitas raízes, talvez seja necessário podar alguns galhos. Geralmente a proporção dos galhos em relação às raízes é de seis galhos pra quatro raízes.

Acomode as raízes da muda no vaso e acrescente terra gradualmente socando-a levemente com os dedos. Encha o vaso com terra suficiente para cobrir as raízes mas nunca ultrapasse a borda do vaso. Pressione a área aterrada com as mãos usando pouca força, e não utilize ferramentas.

Depois que a muda for plantada, talvez ela precise ser amarrada ao vaso com um barbante forte, fio ou apoiada de alguma forma para não mudar de posição ou cair, até que as raízes fiquem mais fortes. Esse apoio deve ser mantido por cinco meses.

As mudas recentemente plantadas devem ser colocadas a meia sombra, ao abrigo dos raios diretos do sol e do vento. Como este é o estágio de crescimento de raízes novas, regue a terra duas vezes por dia durante os três primeiros meses.

Existem também outros métodos de cultivo como o Sashiki, que é a preparação de mudas para Bonsai por estacas de galhos, e a Alporquia, que é a técnica aplicada com o objetivo de forçar o crescimento de raízes de um determinado local de um galho ou segmento de tronco de uma árvore natural.

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murta-de-crepe

Estas pequenas árvores têm qualidades ornamentais durante todo o ano e não apenas na época da floração de Julho a Setembro. No Inverno são particularmente interessantes a silhueta de ramos tortuosos, e as cores matizadas do tronco de superfície lisa, manchado de castanho, cinzento, rosa e cor de canela, devido a uma casca que, à semelhança do plátano, se fragmenta em placas.

Originária da China, já era cultivada na Coréia e na Índia antes de chegar à Europa em meados do século XVIII, graças ao botânico e colecionador de plantas, o sueco M. Von Lagerström (1696-1759), Diretor da Companhia sueca das Índias orientais.

O gênero foi batizado de Lagerstroemiae em homenagem ao botânico que enviava a um amigo esses exemplares da flora da Índia. Daí a designação “indica” da espécie muito cultivada em Portugal para fins ornamentais, a Lagerstroemia indica, apesar de ser realmente proveniente da China.

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O solo
É a parte superficial da crosta terrestre e tem sua origem na decomposição de rochas e minerais. Em relação às plantas, tem como função primordial fornecer nutrientes e servir de suporte às raízes.

Textura – Diz respeito à distribuição das partículas que formam um solo (areia, silte e argila). De acordo com os percentuais de cada uma delas, tem-se:
* Solo de textura arenosa: menos de 15% de argila,
* Solo de textura média: de 15 a 35% de argila,
* Solo de textura argilosa: mais de 35% de argila.

Como determinar a textura do solo:
- Solo argiloso: liso e pegajoso. O solo argiloso é formado de partículas minúsculas que absorvem umidade, tornando-o pesado e pegajoso. Embora difíceis de serem trabalhados, costumam ser bastante
férteis.
- Solo arenoso: seco e solto. O solo arenoso seca rapidamente e não retém bem os nutrientes. Precisa de maior manutenção do que o argiloso, mas, inicialmente, é mais fácil de ser trabalhado.

Nutrientes – São os elementos de que as plantas necessitam nos seus processos vitais. São divididos em macronutrientes e micronutrientes.

Macronutrientes – São aqueles requeridos em grandes quantidades: C – carbono, H – hidrogênio, O – oxigênio; N – nitrogênio; P – fósforo; K – potássio; Ca – cálcio; Mg – magnésio e S – enxofre.

Micronutrientes – São aqueles requeridos em pequenas quantidades: Cl – cloro; Fé – ferro; Cu – cobre; Zn – zinco; Mn – manganês; B – boro; Mo – molibdênio e Co – cobalto.

ph do solo – Está relacionado com o índice de acidez. Cada espécie vegetal tem uma faixa de pH do solo na qual seu desenvolvimento é ótimo. De maneira geral, pode-se dizer que a maioria das plantas prefere solos com pH na faixa de 4,0 a 7,5.

Calagem – É uma prática de manejo da fertilidade do solo que consiste na aplicação de calcário, com o objetivo de eliminar ou minimizar os efeitos prejudiciais da acidez e fornecer cálcio e magnésio para as plantas.

Tipos calcário:
* Calcíticos: possuem cálcio,
* Magnesianos: possuem magnésio,
* Dolomíticos: possuem cálcio e magnésio.

Época de calagem: A calagem deve ser feita de 60 a 90 dias antes do plantio. Esse período é necessário para que a acidez do solo seja corrigida, deixando o solo adequado para o desenvolvimento das plantas.
A dosagem a ser aplicada depende do tipo de solo e da análise química do mesmo, feitas em laboratório.

Aplicação de calcário: dependendo da área, pode-se fazer a aplicação do calcário manual ou mecânica. A distribuição manual é feita a lanço e deve-se procurar espalhar o mais uniformemente possível. A distribuição mecânica é feita por distribuidora centrífuga à tração mecânica.

Incorporação do calcário: o calcário deve ser incorporado a uma profundidade de 15 a 20 centímetros. A incorporação deve ser uniforme para permitir boa eficiência do calcário. A incorporação pode ser feita por gradagem ou manualmente utilizando enxadas.
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