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Cattleya Gaskeliana var. caerulea

A orquídea pertence a uma família do Reino Vegetal, subdividida em cerca de 1.800 gêneros e possui centenas de espécies. O número de espécie oscila entre 35.000, espalhadas entre os quatro cantos do mundo. Existem orquídeas extremamente pequenas (microorquídeas) e até plantas com mais de 3 metros de altura.

Na região do cerrado brasileiro são três espécies mais importantes e ornamentais orquídeas, todas do gênero das Cattleyas.

As orquídeas possuem 3 sépalas e 3 pétalas, uma delas diferenciada chamada de labelo, de onde exala o perfume para atrair seus polinizadores, como insetos e até alguns morcegos. Outra coisa que a caracteriza é a sua coluna – o conjunto formado pelos órgãos sexuais masculinos e femininos na mesma flor. Assim que a flor é polinizada ela murcha e logo começa a se formar uma cápsula. A cápsula tem aparência de uma carambola que, quando madura (seu amadurecimento pode variar de 6 meses a 1 ano) fica marrom e se abre espalhando as milhares sementes existentes em seu interior, através, dos agentes da natureza, como chuva, vento, pássaros etc.

De acordo com seu lugar de origem, as orquídeas são classificadas como epífitas (vivem em árvores, não são parasitas e estão presentes em maior número), terrestres (crescem no solo, raízes grossas e pilosas), rupícolas (grudam em pedras, vivem em pleno sol) e saprófitas – muito raras (desprovidas de clorofila e alimentam-se de restos vegetais ou animais em decomposição, exemplo: Rhizanthella gardneri).

A forma de crescimento das orquídeas também é importante conhecer. Ele pode ser monopodial (crescimento na direção de um eixo central) com ou sem nenhum substrato no vaso que é o caso da Phalaenopsis e a Vanda sucessivamente.

1 - Fatores que influenciam m seu desenvolvimento
Os principais fatores que devem ser observados para o sucesso da cultura são os seguintes:

- Luminosidade é Essencial!
Escolha uma ou mais janelas que recebam bastante sol, principalmente o da manhã. Essas janelas devem ser protegidas por telas (sombrite ou mosquiteiro), variando a graduação entre 50 e 70% de acordo com a luz ambiente, deste modo as orquídeas terão claridade suficiente para a realização da fotossíntese (“energia” para planta).

No geral, não e aconselhável a planta receber luz do sol direta, pois as folhas queimam com facilidade.

- Ventilação
Após as chuvas o vento, na natureza, sopra secando as raízes, por isso nos vasos deve se atentar para o substrato, não deixando-o encharcado por muito tempo. Assim o vaso deve ser bem ventilado evitando que a raiz apodreça.

- Regas
As regas devem ser feitas de modo que a planta seja bem molhada. Somente após seu substrato estar completamente seco é que ela deve ser regada novamente. As raízes que estão dentro do substrato devem receber oxigenação para viver e isso somente é possível se o substrato secar. É melhor errar molhando pouco do que demais!

Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar. Molhe pela manhã ou no fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte. Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente, então, borrife as folhas, pois as umedecer é extremamente benéfico.

O amarelecimento das folhas pode ser resultado da morte das raízes, sintoma mais característico das regas em excesso. Em dias de muito calor ou em locais muito quentes, é interessante deixar o solo do orquidário úmido; de um modo geral as orquídeas apreciam a umidade atmosférica.
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