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Grevillea_robusta
É a maior planta do gênero Grevillea. É nativa da costa leste da Austrália. É uma árvore de crescimento rápido, de folha perene, que atinge 18-35 m de altura e tem folhas verdes delicadamente denteadas e bipinuladas, semelhantes à folhagem dos fetos.

As folhas têm geralmente 15-30 cm de comprimento com o lado inferior branco acinzentado ou cor de ferrugem. Suas flores são de cor laranja-ouro com floração tipo Callistemon, com 8-15 cm de comprimento na primavera, num caule de 2-3 cm.

As sementes, maduras no final do inverno ou começo da primavera, frutificam em folículos marrom escuro, com cerca de 2 cm de comprimento, com uma ou duas sementes chatas, com asas.

Quanto jovem pode ser cultivada como uma planta de interior por tolerar a sombra, mas prefere lugares ensolarados, por isso cresce melhor em zonas quentes. Se plantada ao ar livre, as mudas jovens necessitam de proteção contra geada. Necessita água ocasionalmente, mas é tolerante à seca.

Não existem recomendações específicas nem informações publicadas sobre adubação de grevílea nas condições brasileiras. A espécie, entretanto tem maior desenvolvimento em solos de maior fertilidade, sendo ainda bastante sensível à competição por plantas daninhas na fase inicial de seu crescimento. Esta característica indica potencial de resposta favorável à adubação principalmente de base. Recomenda-se em solos muito pobres quimicamente a aplicação de pelo menos 100g por cova de superfosfato simples. A espécie possui sistema radicular bastante profundo, capaz de translocar nutrientes das partes mais profundas do solo para a superfície, através da deposição da serapilheira.

A grevílea é extremamente susceptível a formigas cortadeiras. Recomenda-se o controle rigoroso de formigas antes de seu plantio. Observa-se também ocorrência de uma broca nas raízes, provocando taxas elevadas de mortes de plantas logo após o plantio. Esta praga ainda não foi identificada. Há relatos da presença de uma lagarta desfolhadora, trazendo prejuízos acentuados ao crescimento pelo desfolhamento completo das árvores como sendo, Bombycades aspilaria Gueneé (Lepdoptera: Geometridae ennominae). Como medida de controle desta praga, deve-se monitorar a intensidade de seu ataque e adotar o controle biológico.

No Brasil a grevílea não tem apresentado problemas graves devido a doenças. Em outros países a mais importante é a Asterolecanium pustulans que praticamente a eliminou no Caribe. Esta doença também foi detectada na Índia e na África do Sul, mas não chegou a provocar sérios danos nestes países. Doenças fúngicas nas folhas, como Phyllostica sp., Cercospora sp. e Amphichaeta grevillea também chegaram a causar sérios problemas em canteiros de mudas na Índia e no Sirilanka.

plantas02

borboleta e flor

Elas embelezam os jardins e são fonte de grande admiração, as flores exibem na natureza uma grande diversidade de formas, cores e cheiros. Tanta beleza não é por acaso. Elas têm o papel crucial de atrair polinizadores. E para atraí-los utilizam diferentes mecanismos, desde a oferta do néctar, como alimento altamente energético; cores nas tonalidades melhor enxergadas por determinado animal; ao uso de cheiros fortes, tudo de acordo com o gosto do cliente, ou melhor, do polinizador. Tudo isso é possível porque elas evoluíram junto com seus polinizadores (co-evolução), assim, o ambiente selecionou aquelas flores que melhor atraem o polinizador, e este possui as melhores estruturas para usufruir dos recursos alimentares oferecidos e de quebra fazer a polinização.

Os polinizadores, que podem ser animais ou o vento, são responsáveis pelo transporte do pólen de uma flor para a outra. Após ser polinizada, a flor formará os frutos e as sementes que garantirão a perpetuação da espécie no ambiente. Dessa forma, muitas espécies que são polinizadas principalmente ou unicamente por besouros possuem flores tipicamente brancas ou com cores pouco vistosas, mas com odor forte. Isso porque os besouros não retiram seus alimentos exclusivamente das flores, mas principalmente, de outras fontes, tais como a seiva, os frutos, as fezes e a carniça. Por isso, eles possuem o olfato mais desenvolvido do que a visão, o que explica o fato das flores polinizadas por eles gastarem mais energia para produzir cheiros do que cores.

Estas podem ser grandes e solitárias, como nas magnólias, algumas espécies de lírios, papoulas e rosas selvagens; ou pequenas e agregadas em inflorescências, como nas Araceae e em alguns membros da família da cenoura e erva-doce (Apiaceae). A família das Anonáceas (graviola, araticum, pinha, fruta-do-conde) também são exemplos de espécies polinizadas por besouros. As moscas que se alimentam de matéria orgânica em decomposição, também são atraídas por flores mal cheirosas e frequentemente escuras, como por exemplo, a planta suculenta africana Stapelia gigantea e outras espécies da família Asclepiadaceae.

Aproveitando-se dessa atração por cheiro desagradável, plantas do gênero Arum têm flores que formam uma engenhosa armadilha natural. A flor abre à noite e libera substâncias com cheiro de fezes, que atraem moscas e besouros de esterco. Estes penetram na flor e não conseguem sair devido a secreções de óleo que os fazem escorregar. Isso para que em seus movimentos, transfiram pólen dos órgãos masculinos para os órgãos femininos da flor fazendo a autopolinização. Algum tempo depois, ocorrem mudanças anatômicas que provocam o enrugamento da flor, fornecendo como que uma “escadinha” para o inseto sair.

Além de ter autopolinizado a flor, o inseto ainda sai carregando o pólen que acabará levando para uma outra planta dessa espécie polinizando-a. As flores polinizadas por borboletas e mariposas ao contrário, possuem odores adocicados. Algumas espécies de borboleta enxergam o vermelho como uma cor bem distinta, por isso, algumas flores polinizadas por borboletas são vermelhas ou alaranjadas. Borboletas e mariposas possuem o aparelho bucal longo, como um tubo, que fica enrolado quando elas não estão se alimentando. Para se alimentar, elas esticam esse longo “tubo” e sugam o néctar (como pode ser observado na imagem acima).

Por isso, as flores polinizadas por estes insetos possuem estruturas longas, em forma de tubo, onde está guardado o néctar. Assim, apenas borboletas e mariposas, por possuírem aparelho bucal longo, conseguirão alcançar. São exemplos de flores polinizadas por borboletas e mariposas: As margaridas, Ixora (Ixora sp), Barba-de-barata, (Caesalpina pulcherrinia), Justícia (Justicia carnea), dentre outras. Um exemplo de como a relação planta e polinizador pode ser altamente especializada é o caso das mariposas fêmeas da espécie Tageticula yucasella.

Durante a noite, elas polinizam as flores de iúca (Agavaceae). Mas em troca da realização deste trabalho, a mariposa põe seus ovos na flor. Isso para que quando desenvolver as sementes, suas larvas possam utilizá-las como alimento. Estima-se que apenas 20% das sementes produzidas sejam consumidas pelas larvas em desenvolvimento, demonstrado que esta estratégia é vantajosa tanto para as mariposas que garantem alimento para que suas larvas sobrevivam, como para a iúca que é polinizada garantindo a formação de suas sementes. borboletas azuis

cactos

Materiais necessários:
Faca, estilete ou gilete bem afiado;
Álcool para esterilização para evitar fungos;
Enxerto (para a base pode ser Matucana auranthiaca Hibrido, Opuntia , cereus ou outros;
Elástico (liga) ou fita para prender o cacto na base.

1º Passo
Fazer toda esterilização do material que vai ser usado (Faca, estilete ou gilete)

2º Passo
Cortar a base que vai ser feita a enxertia até onde se possa ver o tecido
vascular que é um ponto branco onde irá juntar os dois cactos. No caso
da Opuntia como base não precisa ter tanto cuidado quanto a isso, pois,
ela é bem vascularizada. Logo depois faça o corte no cacto que vai ser enxertado.

3º Passo
Juntar a base e o cacto que será enxertado e colocar o elástico para prender
bem os dois pedaços e não haver espaço ou bolha de ar entre eles, tendo o
cuidado de não apertar tanto, pois, pode machuca-los.

Aguarde em torno de seis dias para que as partes se juntem e só depois tire o elástico para que as duas partes fiquem bem fundidas. Depois aguarde mais uma semana antes de colocar na terra para que a base esteja cicatrizada de preferência colocando nessa base pó em canela, pois ajuda na cicatrização.
Assim as plantas terão um maior aceleramento no crescimento.
Alguns cuidados devem ser tomados. Por exemplo: alguns cactos são próprios de enxertos, ou seja, não sobrevivem caso percam a base. Caso não sejam esses cactos próprios de enxertos, quando se perde a base em caso de apodrecimento, se tira o cacto enxertado antes que a putrefação o alcance assim terá chances de salvar o cacto. Caso queira, depois de um tempo com o cacto já enraizado e forte refaça o enxerto, mas não faça isso logo após retirada do enxerto, pois, o cacto pode estar debilitado.

verão

cacto candelabro
Segundo o Feng Shui os cactos são considerados Guardiões, por serem purificadores de ambientes e, de acordo com os especialistas desta técnica milenar, os cactos agem como uma barreira para os raios gama emitidos por computadores e aparelhos de TV.

Você sabia que uma única planta é capaz de purificar o ar de uma sala de 9 m2 poluição, gerada por verniz, tintas, colas, fibras sintéticas e fumaça de cigarro? Pois é, um estudo recente, conduzido pelo cientista americano Bill Wolverton, da Nasa, comprovou que os poluentes são absorvidos porbactérias que vivem nas raízes e folhas das plantas como jibóia, comigo-ninguém-pode, espada-de-são-jorge.

Os cactos respiram pelo caule, é neles que se localizam os estômatos. A maioria dos cactos não tem folhas, somente espinhos. Embora os espinhos sejam considerados folhas modificadas (se transformaram para se adaptar às necessidades da planta).

Os cactos, vivem regiões áridas e isoladas, com isso, ajudam as pessoas a conhecer a sua força interna em momentos de solidão. Pelo fato de os cactos armazenarem água (elemento que simboliza sentimentos e emoções) o mesmo favorece aqueles que se defendem muito das próprias emoções.

Ter cactos por perto é um lembrete de vitalidade, persistência e integração com tudo o que esta a nossa volta.

Os cactos precisam de sol, ventilação e pouquíssima umidade. A exceção fica por conta dos mini-cactos (aqueles que encontramos até em supermercados em pequenos vasinhos) que, em geral tem menos de três anos. Como são bem jovens, os mini-cactos apresentam uma resistência menor a exposição ao sol. Assim sendo, é melhor colocá-los em áreas arejadas e devem tomar luz indireta (como pelos vitrais das janelas.

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