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Assim como nós humanos cortamos os cabelos e as unhas; as árvores precisam de podas.

Tanto no campo, como principalmente nos perímetros urbanos, as árvores necessitam de podas de formação durante o período de crescimento e podas de contenção nos perímetros urbanos devido às limitações das áreas públicas (calçadas, fiação e iluminação urbana); e nas áreas particulares, devido ao tamanho da área e limitações de sombreamento…

Muitas vezes encontramos árvores que foram prejudicadas pela falta ou pelo excesso de podas. A época propícia para realizarmos as podas é o inverno quando os processos vegetais estão em dormência.

Para uma boa poda não é necessária grande técnica, basta uma observação cuidadosa dos galhos da árvore a ser podada, e dos entornos onde ela vive. É preciso observar a posição do sol em relação à árvore para saber o sombreamento que ela faz na residência. Se ela estiver tampando o sol no período da tarde, é necessário, mesmo nos lugares muito quentes deixar alguma abertura, pois o sol é profilático contra microorganismos.

Quando os galhos crescem desordenadamente dificultam a aeração, iluminação e a circulação da seiva; o que favorece a proliferação de pragas e moléstias e acaba por prejudicar a floração e a frutificação.

Muitas vezes se exagera na poda, mutilando a árvore.
Nos dois casos vai ser necessário fazer um tratamento intenso de reparação, quase uma cirurgia para recuperar a forma, a saúde e a produtividade da árvore…

Segue o passo a passo da poda de reparação:
Árvores que não foram podadas:
1- Remover toda a madeira morta, danificada ou doente. Retire os ramos que estão cruzados ou afetando a forma da copa. Desbaste os brotos que cresceram para dentro da copa. A armação da copa deve ter de 3 a 5 galhos.

2- Remova com cuidado os brotos laterais que estiverem em excesso ou mal posicionados. Nas próximas estações provavelmente surgirão brotos ladrões, como eles podem enfraquecer os ramos principais você deve retirá-los pela base de preferência no inverno.

3- Os instrumentos (serrote, tesoura, facão) devem estar limpos e afiados para não macerar a seiva. Depois da poda deve ser aplicado uma pasta de sulfato de cobre diluído em água, para evitar o surgimento de doenças.

Árvores que foram podadas exageradamente:
Como foram retirados muitos brotos, sua armação deve ser de galhos parecidos com cotos que produzem vários brotos a cada estação. É preciso fazer uma limpeza drástica para reduzir a um ou dois nódulos em sentidos opostos no final dos ramos. Os brotos maiores com pelo menos um ano devem ser podados a um terço da sua altura. Dessa forma, aos poucos a árvore vai voltando a sua forma natural.

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Para compor um jardim vertical, pode-se optar por vasos ou placas. A escolha dependerá das espécies. No caso de vasos, o procedimento de plantio em peça comuns, o procedimento de plantio em peças comuns e  naquelas adequadas para parede é o mesmo.

Basicamente, basta definir o substrato ideal.

No entanto,, a fixação de plantas em placas é um pouco diferenciada, apesar de simples.
Abaixo passo a passo de, como fazê-la usando uma muda de chifre-de-ceado, espécie adequada para ambientes internos.

Com uma faca ou canivete, corte a muda amadurecida (1), puxando delicadamente (2).

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E, então, retirando parte de substrato onde suas raízes cresceram (3). Importante lembrar que todas as ferramentas utilizadas devem ser esterilizadas.
No caso de chifre-de-veado, é possível identificar o amadurecimento observando uma quantidade mínima de quatro folhas, sendo que algumas apresentam esporos (pontos alaranjados) nas extremidades (4), garantindo a reprodução do novo exemplar.

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Em seguida, coloque a muda sobre uma placa um pouco maior do que ela (5).
Foi escolhida uma de fibra de coco, evitando o uso de xaxim, produto cuja comercialização é proibida . Prossiga amarrando-a na placa, utilizando um pedaço de fitilho (6) ou um outro material resistente.

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Ele deve passar em dois trechos da planta para fixá-la bem (7). Cuidado para não colocar o fitilho sobre as folhas novas.
Com o procedimento finalizado (8), o exemplar deve ser colocado em um local sombreado e adubado com produto foliar. Dessa forma enraizará em cerca de 45 dias, quando o fitilho poderá ser retirado, já que a planta estará fixada na placa por suas próprias raízes. No entanto, mesmo antes do enraizamento, ela já pode compor um jardim vertical, sozinha ou com outros exemplares.

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É possível ter um vaso com uma jabuticabeira e moranguinhos  pendentes como forração – e sem nenhum passe de mágica.

Embora não garanta floração e frutas o ano todo, os morangos esbanjam um charme meigo, e cultivá-los não é tão difícil assim. O ideal é que o vaso esteja em algum lugar que receba o sol da manhã ou mais à tarde.

A própria jabuticabeira garante certa sombra e sua rega diária já se encarrega de nutrir, também, a forração.

Sugere-se um replantio anual e adubações alternadas a cada dois meses, mesclando química (NPK 4-14-8) e orgânica (farinha de osso com torta de mamona ou húmus de minhoca), embora sejam desnecessárias nos meses mais frios.

Por fim o ideal é que o vaso seja bojudo (ao menos 30 cm de diâmetro para além da planta-mor) e alto, de maneira que os morangos fiquem pendentes – isso garante que eles sejam colhidos, por exemplo, por uma criança.

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Forrações

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As forrações são plantas que possuem seu crescimento horizontal maior que o vertical. Seguindo esta definição podemos considerar que os gramados são forrações, mas geralmente este termo é utilizado para descrever as plantas, que ao contrário dos gramados, não podem ser pisoteadas, e por isso são utilizadas em áreas onde não há circulação.

Usadas para revestir o solo, são muito importantes no paisagismo, sendo úteis para proteger a terra evitando erosão por chuva e vento; e a perda excessiva de umidade por evaporação, tornando o paisagismo mais bem acabado.

Trazendo texturas e cores para os jardins, as forrações possuem algumas vantagens em relação aos gramados: não necessitam de podas constantes e crescem onde não seria possível plantar grama, como terrenos rochosos, com sombra ou muito úmidos e em barrancos; aliás, algumas forrações, como o amendoim rasteiro (Arachis repens) são recomendadas para evitar deslizamentos de terra. O amendoim também é a forração mais recomendada para cobrir áreas muito extensas.

No geral para plantar forrações é preciso ter um solo rico em matéria orgânica e fofo, e também cuidar para que não falte água. As forrações podem ser multiplicadas pela divisão de touceiras (na primavera pegue uma planta maior, retire o excesso de terra e a divida com cuidado para não machucar as raízes, obtendo assim outras mudas).

Se você não tem um jardim onde plantar forrações, saiba que pode plantá-las para dar acabamento aos seus vasos de plantas, por exemplo, uma palmeira phoenix fica linda com evolvulus ou rabo de gato como moldura.

Uma observação importante em tempo de conscientização ambiental: Considerando que as cidades precisam cada vez mais de áreas permeáveis para absorver e devolver aos lençóis freáticos a água das chuvas para evitar alagamentos; as forrações são uma ótima opção onde não se quer a manutenção constante exigida pelos gramados. Se você gosta do verde, faça sua parte para melhorar o planeta.

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